O Califa e o plantador octagenário – Latino Coelho

O Califa [1]) e o plantador octogenário Ia o Califa Harum-el-Raxid[2]) por um campo, aonde :i) an­dava a folgar à caça, quando sucedeu de passar[3]) por pé de um homem já mui velho, que estava a plantar uma noguerinha. Então disse o Califa aos de seu séquito [4]) : “Em verdade, bem [5]) louco deve … Ler mais

ZINADIM – História dos Portugueses no Malabar

Zinadim, Historiador muçulmano do século XVI.    PARTE PRIMEIRA DE ALGUNS PRECEITOS ACERCA DA GUERRA SANTA, SUA RECOMPENSA, E INCITAÇÃO A ELA É DE SABER que os infiéis podem dividir-se em duas categorias. A primeira é a daqueles que habitam os seus próprios países; neste caso a guerra santa é um preceito de delegação, isto é, … Ler mais

CAUSAS DA GRANDEZA E DA DECADÊNCIA DOS ÁRABES — SEU ESTADO ATUAL

Fig. 362 — Árabe vendedor ambulante de pães, em Jerusalém.

capítulo ii
CAUSAS DA GRANDEZA E DA DECADÊNCIA DOS ÁRABES. SITUAÇÃO ATUAI. DO ISLAMISMO.
T — CAUSAS DA GRANDEZA DOS ÁRABES. Influência do momento. As mesmas qualidades produzi m resultados diferentes, conforme as épocas. A raça. Importância do caráter na evolução de um povo. Variação aparente destes efeitos. Influência do ideal, que é o mais poderoso fator da evolução das sociedades humanas. Força do ideal criado por Maomé. A decadência de um povo começa quando êle não tem mais ideal para defender. Causas das conquistas dos árabes. Como elas foram facilitadas por uma extrema tolerância para com os vencidos. Porque suas crenças lhes sobreviveram. Fatores da civilização dos árabes. Influência de suas aptidões intelectuais. II — CAUSAS DA DECADÊNCIA DOS ÁRABES. Diversas causas de grandeza podem ser invocadas como causas de decadência. Influência do caráter. Influência das instituições políticas e sociais. Porque em determinado instante elas detiveram a evolução dos árabes. Influência das invasões estrangeiras. Influência da diversidade das raças submetidas ao islamismo. Impossibilidade de submeter durante muito tempo a um mesmo regime povos diferentes. Influência funesta dos cruzamentos. III — LUGAR DOS ÁRABES NA HISTÓRIA. Dificuldade de encontrar uma escala para medir o valor dos indivíduos e dos povos. Essa escala varia em cada época. Importância do caráter, o qual determina os êxitos muito mais seguramente que a inteligência. O que constitui a superioridade de um povo. Comparação dos árabes com os gregos, os romanos e as populações européis de diversas épocas. Comparação entre as camadas médias dos orientais e as camadas européias correspondentes. IV — ESTADO ATUAL DO ISLAMISMO. Progressos constantes do islamismo. Povos submetidos às suas leis. Ação benéfica por êle exercida onde quer que penetra. Conclusão .

COMÉRCIO DOS ÁRABES — RELAÇÕES ÁRABES COM EUROPA, CHINA E ÁFRICA

Fig. 326 - Vaso de bronze sino-ãrabe (coleção Schefer)

COMÉRCIO DOS ÁRABES. SUAS RELAÇÕES COM DIVERSOS POVOS
I — RELAÇÕES DOS ÁRABES COM A ÍNDIA. Antiguidade dessas relações. Rotas terrestres e marítimas. Importância das relações comerciais dos árabes com a índia. O Egito era o entreposto comercial e servia de traço de união entre o Ocidente e o Oriente. II — RELAÇÕES DOS ÁRABES COM A CHINA. Rotas terrestres e marítimas. Viagens dos ára bes pela China no século IX. Objetivo de seu trá- • fico. III — RELAÇÕES DOS ÁRABES COM A AFRICA. Importância das explorações dos árabes na África. Elas já se estendiam a regiões que hoje mal começamos a explorar. IV — RELAÇÕES DOS ÁRABES COM A EUROPA. Relações com as regiões limítrofes do Mediterrâneo. Relações com a Rússia, a Dinamarca e a Noruega. Rotas que conduziam ao norte da Europa …………………………

ARQUITETURA DOS ÁRABES – Dr. Gustave Le Bon

Fig. 310 — Torre árabe da igreja de Santiago, em Toledo, segundo fotograjia.

I — ESTADO ATUAL DOS NOSSOS CONHECIMENTOS RELATIVOS À ARQUITETURA DOS ÁRABES. Extrema insuficiência desses conhecimentos. Ausência completa de trabalho de conjunto sôbrc a arquitetura árabe. Importância de um estudo
comparado das artes árabes nos diversos países. 17$ — ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS DA ARTE ÁRABE. Materiais de construção. Colunas e capitéis. Arcadas. Minaretes, Cúpulas. Pingentes. Arabescos e pormenores de ornamentação. Decoração polícroma. III — ESTUDO COMPARADO DOS DIVERSOS MONUMENTOS DA ARQUITETURA ARABE. Classificação e descrição dos monumentos da Síria, Egito, África setentrional, Espanha, índia e Pérsia em diferentes épocas. Analogias e diferenças desses monumentos. Nova classificação dos monumentos árabes ………………………
capítulo viii de A civlização árabe

AS ARTES ÁRABES, PINTURA, ESCULTURA, ARTES INDUSTRIAIS

Fig_ 286 — Broche árabe (Síria); fotografia do autor.

AS ARTES ÁRABES Pintura, escultura e artes industriais
I — IMPORTÂNCIA DAS OBRAS DE ARTE PARA A RECONSTITUIÇÃO DE UMA ÉPOCA. A obras de arte exprimem os sentimentos, crenças e necessidades de uma época, e transformam-se com ela. Devemos colocá-las entre os documentos históricos mais importantes. A arte de um povo transforma S6 logo que é adotada por outro povo. Exemplo fornecido pela arte muçulmana. Fatores que determinam a evolução das obras de arte. Condições necessárias para que as obras de arte constituam uma língua de leitura fácil. II — AS ORIGENS DA ARTE ÁRABE. As artes de todos os povos derivam sempre daqueles que os antecederam. Exemplos fornecidos pelos gregos c pelas diversas nações européias. O que constitui a originalidade de um povo na arte. Criação de uma arte nova com elementos anteriores. Os elementos tomados de empréstimo pelos árabes aos bizantinos e persas em breve formaram uma arte completamente original. Porque certos povos nunca puderam elevar-se à originalidade na arte. Exemplos fornecidos pelos turcos e os mongóis. Os elementos das artes anteriores estão sobrepostos entre estes últimos, mas não combinados. III — VALOR ESTÉTICO DAS ARTES ÁRABES. Impossibilidade de achar uma escala absoluta para determinar o valor de uma obra de arte. Valor relativo da beleza e da feiura. Origem dos nossos sentimentos estéticos. Origem das nossas ilusões sobre o valor absoluto das obras de arte. A arte não tem por fim reproduzir fielmente a natureza. Características das artes árabes. IV — AS ARTES ÁRABES. Pintura e escultura. Trabalho dos metais e das pedras preciosas. Ourivesaria, joalheria, marchetaria, cinzeladura. Trabalho da madeira e do marfim. Mosaicos, vidraria e cerâmica. Estofos, tapetes e colgaduras …………………….. 611

LÍNGUA ÁRABE, FILOSOFIA ÁRABE, LITERATURA ÁRABE

Fig. 219 — Inscrição ornamental' formada pela combinação de caracteres cúficos.

LÍNGUA, FILOSOFIA, LITERATURA E HISTÓRIA
– A LÍNGUA ÁRABE. Parentesco do árabe com as línguas semíticas. A escrita árabe. O idioma adotado para a redação do Corão fixou a língua. O árabe tornou-se a língua universal de todos os povos que professaram o islamismo. Vestígios deixados pelos árabes no espanhol e no francês. II — FILOSOFIA DOS ÁRABES. Ela deriva da filosofia grega. Cultura da filosofia nas universidades muçulmanas. Ceticismo geral dos filósofos árabes. III — LITERATURA DOS ÁRABES. Poesia árabe antes de Maomé. Trechos de alguns poemas. Considerável influência dos poetas entre os árabes. Cultura da poesia durante toda a duração da civilização árabe. Invenção das rimas pelos árabes. Romances e novelas. As sessões de Hariri. As mil e unia noi tes. Indicações psicológicas fornecidas pelo estudo desta obra para a reconstituição de certos sen’, mentos entre os orientais. Fábulas e provérbios. Sua importância. Enumeração dos mais notáveis. História. Os historiadores árabes: Tabari, Almas-sudi, Abul-Faradj, Ibn Khaldun, Almakrisi, An-nuairi, etc. A retórica e a eloqüência entre os árabes …………………………………….

O CAMINHO DA CIÊNCIA DA ARTE – HISTÓRIA DA ARTE DE E. GROSSE (1893)

Galleiia Pilti Florença — Itália

HISTÓRIA DA ARTE DE ERNEST GROSSE (1893)

CAPÍTULO II – O CAMINHO DA CIÊNCIA DA ARTE

A missão da ciência da arte consiste em descrever e explicar os fenômenos englobados sob a denominação de "fenômenos de ordem estética". Essa tarefa encerra, porém, duas formas: uma individual e outra social.

Na primeira, trata-se de compreender uma obra de arte isolada, ou a obra completa do artista, descobrir as relações que há entre um artista e sua obra individual e explicar a obra de arte como produto de uma individualidade artística, trabalhando sob determinadas condições. A maioria dos homens julga os fenômenos de ordem individual muito mais interessantes que os de ordem social, principalmente em matéria de arte, em que a individualidade vale tanto. Assim, a maioria dos investigadores até agora entregou-se ao estudo dos problemas artísticos, do ponto de vista individual. Entretanto, deveriam ter compreendido que poucas probabilidades havia de encontrar uma solução. Com efeito, a forma individual do nosso problema não é viável, senão em pequeno número de casos, pertencentes todos aos últimos séculos. Ademais, sempre o trabalho mais paciente e a mais aguda perspicácia malograram diante da ausência quase absoluta de materiais.

A LENDA DE KALANG – Ilha de Java

Ilha de Java

Na Ilha de Java não faltam os relatos heróicos, ou as histórias de metamorfoses miraculosas, que o povo repete de geração em geração, tanto mais fiel a esse culto do maravilhoso quanto ainda as crendices e superstições não foram totalmente desarraigadas pelo islamismo, que ali se instalou. A Lenda de Kalang, com seu conteúdo simbólico, é uma das mais expressivas entre as que formam o patrimônio do conto popular entre aquele povo. E não se notará nela um certo sabor edipiano?

A LENDA DE KALANG

FIGURAM nesta narrativa:

Prabu Mundingkawati, príncipe de Galuh.

Tyelenggumalung, javalina, na qual foi engendrada Devi Sepirasa.

Devi Sepirasa, filha da anterior, dama da corte e depois esposa do cão Blangwayungyang. Blangwayungyang.

AS MAIORES RELIGIÕES DO MUNDO – Resumo Completo

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

AS MAIORES RELIGIÕES DO MUNDO

Curiosas crenças e costumes dos budistas

HÁ uma árvore sagrada na Índia que, segundo di zem, nasceu da mais estranha semente do mundo: um palito. Um dia, o grande Buda, conta a lenda, deixou seu palito de dentes cair no chão e eis que dele brota uma árvore!

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Uma vez, relatam as sagradas crônicas da Índia, Buda foi atacado por um elefante. Imediatamente, matou o animal com as flechas de seu amor e prosseguiu, ileso, o seu caminho.

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QUEM TEM OUVIDOS

maravilhas das antigas civizações

RESUMO do livro
QUEM TEM OUVIDOS de João Batista Mezzomo.
O presente livro é a exposição de uma idéia. A idéia exposta nos diz, entre outras coisas, que a Europa Ocidental é um ser orgânico, que se assenta e se nutre a partir de uma raiz dupla: por um lado ela é racional, pela raiz grega; por outro, ela é fundamentalista, pela raiz que se afunda em um passado envolto em névoas, mas cujo caminho até nós denominamos “tradição judaico-cristã”.

Grandes Navegações

Resumo escolar sobre o contexto das Grandes Navegações que levaram ao descobrimento da América e do Brasil no século XVI e XVI, viagem de Colombo, Vasco da Gama e Cabral. Questões inclusas.

Nietzsche e o cristianismo

maravilhas das antigas civizações

Nietzsche e o CristianismoMiguel Duclós Trabalho apresentado no CFH/UFSC 2008, disciplina Filosofia da Religião ministrada pelo Prof. Dr. Luiz Hebeche          O objetivo deste trabalho é o de investigar alguns aspectos conhecidos e característicos da vida e obra de Nietzsche e sua relação com alguns outros autores, para que possamos identificar questões que nos permitam visualizar … Ler mais

NIETZSCHE, O IMORALISTA, E A FÉ CRISTÃ

NIETZSCHE, O IMORALISTA, E A FÉ CRISTÃ por Antonio Lucieudo Lourenço da Silva Para começarmos a falar sobre Nietzsche, há que se fazer algumas considerações relevantes a seu respeito. Em momento algum, o filósofo quis que seu pensamento ou suas idéias fossem profanadas, ou que tivessem adeptos. Ainda assim, sua filosofia é para o porvir, … Ler mais