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  • em resposta a: Por que Marx errou? #73841
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    Olá, caros amigos!

    Você acha que se o Sr. Korey Rowe, não tivesse provas documentais, ele afirmaria publicamente, por exemplo, que TODOS os sequestradores envolvidos diretamente nos sequestros dos aviões em 11/9 estavam nas folhas de pagamento do Governo dos EUA?

    Eu preciso fazer uma correção: A afirmação de que todos os sequestradores envolvidos diretamente nos sequestros dos aviões em 11/9 estavam nas folhas de pagamento do Governo dos EUA, não foi feita no filme Loose Change 2 e sim no filme Zeitgeist: The Movie, que também é, a exemplo de Loose Change,  um documentário devidamente responsável pelas suas afirmações, visto que é uma produção totalmente legalizada, em que os seus criadores assinam embaixo. http://www.zeitgeistmovie.com/O Google Video disponibiliza a versão em português:http://video.google.com/videosearch?hl=pt-BR&ei=AOGWSeTJLqH4NNv3zf4L&resnum=1&q=zeitgeist&um=1&ie=UTF-8&ei=A-GWSYyIHZzgM6jv1fYL&sa=X&oi=video_result_group&resnum=4&ct=title#Quando o poder do amor se sobrepuser ao amor ao poder, o mundo conhecerá a paz. (Jimi Hendrix)

    em resposta a: Iniciando no estudo de Filosofia #86110
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    Olá Ariadne

    Marx acho que se identifica mais com Ideologia...

    Sim, e ideologia não é necessariamente bom nem ruim. Também não deixa de ser filosófica, apenas ganha o nome de "ideologia" quando propõe ideais ou é  doutrinária.Achei que você pegou pesado com Marx, chamando-o de espírito de porco e dizendo que ele não tinha o que fazer...  A acusação de que ele desconstruiu idéias alheias não procede, ou melhor, ele desconstruiu idéias alheias, o que não procede é isto ser passível de uma "acusação", pois é algo natural, principalmente em se tratando de filosofias político-sociais. Para se construir um ideário político-social é necessário desconstruir outras idéias...Não entendi o "destruir por destruir...",  que você mencionou...

    em resposta a: Schopenhauer sessão filósofos #86231
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    e aí, será que rola?  :)

    Deve rolar...  ;D  Aqule tópico do "belo e sublime" é interessante... Crie um ou mais tópicos lá e coloque suas quetões ou obesvações sobre o Schopenhauer ... Qualquer dúvida pra criar o tópico é só perguntar.Abs  :)

    em resposta a: Iniciando no estudo de Filosofia #86108
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    “Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo diferentemente, cabe transformá-lo”O que eu entendo disto é que Marx tinha uma filosofia social com uma proposta muito clara. Uma doutrina exemplificando como deveria ser. Então ele tinha uma idéia própria, desvinculada dos demais filósofos, com exceção evidentemente dos filósofos que seguiram seus passos.Se ele reconhece que os filósofos interpretaram o mundo de maneiras DIFERENTES e, “cabe” transformá-lo, entende-se obviamente que esta transformação  se dá de acordo e dentro dos parâmetros DA SUA filosofia social e, não respeitando ou "limitando-se" ao que os grandes sábios a duras penas lá atrás construíram de melhor, a fim de promover a evolução da humanidade.Pra quem é seguidor da doutrina marxista, isto está perfeito. Pra quem não é, não está!  É o que penso...

    em resposta a: Iniciando no estudo de Filosofia #86105
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    “Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo diferentemente, cabe transformá-lo” (MARX, 1978, p.53)

    Resta saber,  transformar em quê.

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    Já pensou em salario máximo?

    haha, boa piada, amigo! :D

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    Olá Ariadne

    A correlação entre pobreza e crime, tendo em vista justificá-lo, pode ter se tornado um discurso tão hegemônico que, me parece, nem sempre se lança mão dele de forma imprópria com segundas intenções.

    Eu penso que é uma questão importante discutir a confusão que se pode fazer generalizando uma premissa, porém esta questão em certos casos, como este,  por exemplo,  é infinitamente menor que a questão que gerou a premissa.  Discutir o senso comum que abarca e contamina uma premissa verdadeira  e desfigura o seu real grau de veracidade é importante, porém, neste caso específico, se preocupar com isso é uma atitude de importância secundária.  É irrelevante  em minha opinião, discutir a banal generalização que se pode fazer com esta premissa,  diante do fato de que nada está sendo discutido para sanar o problema que gera a premissa que todos nós já consideramos verdadeira.A pobreza já é convenientemente considerada um mal necessário, ou seja, considera-se que os crimes provêm do não atendimento às necessidades do cidadão  e,  com esta premissa verdadeira  e o problema que a gerou ainda insolúvel,  começa-se a procurar os casos em que está havendo  uma generalização inconsciente ou oportunista...     Bem, como eu disse,  isso tem a sua importância, mas dentro de uma escala de importância isso está lá atrás.  O que é importante na verdade é sanar o problema efetivamente e não encontrar onde está havendo generalização da premissa que o explica.  Relegando esta questão para segundo plano e colocando a generalização desta questão em primeiro plano,  estamos fazendo algo sadio? E a questão primeira? Já é considerada insolúvel? Será que é mesmo insolúvel? Será que não estamos engolindo algo ainda não devidamente esclarecido através da lógica, como uma questão já entendida ou decretada insolúvel?  Assim como a propalada e “iminente” escassez  de água doce, ou o “risco de terrorismo” islâmico... Coisas que eu questiono  veementemente. Considero-as idéias fomentadas,  patrocinadas,  sem qualquer fundo de verdade,  só de interesses.

    em resposta a: Jesus era Budista #79404
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    Olá Alikael

    Suas questões são bastante inquietantes porque, é claro, não tenho todas as respostas, não há ninguém que as tenha, e também porque me pegaram num momento de aprofundamento de certas questões pessoais com relação à pratica cristã no meio da eklesia.

    Espero ter sido algo influenciador ou “disparador” desta sua reflexão... Em todo caso, eu te parabenizo pela tenacidade, atenção e paciência... Sei que não sou facilmente digerível...  Às vezes causo indigestão... Por isso te valorizo como um ótimo e nobre debatedor,  apesar de discordar de você em muitos aspectos.  Parabéns pelo seu empenho em afirmar suas posições  e pelo espírito democrático diante das opiniões contrárias!

    Inicialmente, quero afirmar peremptoriamente, que creio ,sim, que participar da igreja, o Corpo de Cristo na Terra, não é só importante, mas ESSENCIAL ao cristão. Mas qual igreja, vc perguntará, não?, já que só enxerga igreja como um prédio em que as pessoas vão uma vez por semana cumprir um ritual.

    Não,  Alikael! Muito pelo contrário! Acho que a Igreja acaba sendo, segundo as palavras da Bíblia e segundo a própria Igreja, algo único; representante, guardiã e propagadora da palavra de Jesus, no caso da religião católica. E é por isso que eu a questiono como UM TODO e não fragmentada como você nos apresentou.Não acho admissível, segundo as palavras da Bíblia e segundo as palavras da própria Igreja,  que as igrejas sejam divergentes, errantes, muitas picaretas e, continuem se proclamando portadoras e representantes da palavra de Jesus.  Jesus fundou uma ÚNICA Igreja! Não um prédio! Qual delas é a legítima? Qualquer uma serve?

    O evangelista holandês Irmão André, fundador da Missão Portas Abertas, foi feliz ao afirmar que “O cristianismo foi transformado numa religião cristã, mas o cristianismo não é uma religião. Cristianismo é seguir a JESUS Cristo”

    É... Mas a leitura da Bíblia nunca foi desaconselhada e, as igrejas, TODAS elas se dizem  representantes da palavra de Jesus. Não há como crer em Jesus sem ter a Bíblia como algo verossímil e, a Bíblia diz que Jesus deixou (fundou) uma Igreja para propagar sua palavra. Com isso está formado o “círculo dos enganos”.

    Logicamente, sua questões se centralizam na fraqueza do testemunho cristão da Igreja como um todo na Historia, o que não posso deixar de concordar, pelo menos em parte.

    Sim, por isso julguei ter sido eu, algo inspirador para a sua reflexão. 

    Aí me dou conta de q o argumento da passividade q vc usou em relação a DEUS é muito débil se o usamos com relação a um Ser Supremo, pois se eu julgo como DEUS deveria agir, então eu devo necessariamente saber como É SER UM DEUS E COMO ELE DEVERIA AGIR EM CADA SITUAÇÃO, não?

    Veja, é verdade que muitas vezes nos pegamos imaginando “como Deus deveria agir” e isso é um erro grave.  Mas as minhas premissas do que “Deus deveria fazer”,  ou o que ele “não deveria permitir”,  são baseadas nas pregações da Igreja e nas palavras da Bíblia! Quem diz o que Deus quer, faz e fará são os livros “sagrados” e as religiões. Eu apenas busco a coerência com os escritos.

    Minha justiça me diz que um SER como Ele deveria intervir onde quer que houvesse algo que o contrariasse, consertando tudo num passe de mágica e desfazendo minhas cacas instantaneamente, afinal, Ele é ou não Todo-Poderoso? Nesse caso, onde ficaria a responsabilidade objetiva do homem em realizar a escolha certa?

    Ela vai pra “cucuia”  quando aceitamos o preceito cristão de que: “assim que eu estiver arrependido estarei perdoado”.  Isso nos dá “amplas” possibilidades.  Aí é que está uma das contradições da doutrina cristã: Para ser perdoado é preciso errar.

    Porque o SENHOR não impediu o primeiro crime, um hediondo fratricidiol?

    Você se refere a Caim e Abel? Desculpe,  mas essa é uma das passagens mais inverossímeis dos livros “sagrados”.

    Porque sua justiça, visto que é Santo, não exigiu a imediata reparação do erro com a morte do assassino, conforme todas as leis da Antiguidade para tal crime?Não seria porque Seu metodo não é igual ao nosso e Seu juízo foge a nossa compreeensão?  Logicamente, há na Terra homens tão bons que certamente fariam um trabalho muito melhor, porque sabem onde DEUS errou, não é mesmo?

    Acho que o Homem está se desviando de seus propósitos mais lógicos e  sensatos e,  PARTE da culpa disso são das religiões que fazem questão de manter os homens nesses padrões de rebanho,  na vulgar e infame “vida de gado”.

    JESUS buscou relacionamentos reais com pessoas reais e passsou mais tempo ao redor de uma fogueira ou em reuniões informais em casas conversando com seus discípulos sobre o Reino do que dentro do Templo ou na sinagoga. Tenho conversado com alguns irmãos que também desejam isso, infelizmente, nenhum é daqui, e vejo que a maioria acha que o modelo adotado na maioria das denominações é insuficiente para levar o cristão a amadurecer espiritualmente.

    O que seriam “denominações”? 

    Muito provavelmente, vc dirá: “Então, vc não considera mais aquela igreja da qual participava verdadeira, e só viu agora. Logo, foi enganado durante esses anos todos”.Eu respondo dizendo que não sai afirmando que renego aquilo que vivi ali, nem rompi com as pessoas as quais continuo amando. Rompi com um modelo, um modo de ver o todo que não é o único nem o melhor, uma descrição que prevalece hoje mas que pode vir a mudar amanhã.

    Nunca é tarde para mudar de opinião.

    Já que não tenho “igreja”, será que não pertenço mais a “Eklesia”? Será que abandonei a “Ortodoxia”? Não, mas sigo, como peregrino que sou, sedento por viver a simplicidade dos primeiros dias do Evangelho, cada vez mais rumo a ela, sem medo de ser ousado e reconsiderar o odre e repraticar a Igreja.

    Repraticar a Igreja? Bem, eu não lhe aconselho a fazer isto. A Igreja Católica errou por demais ao longo desses 2.000 anos. A pretexto de querer  fazer valer as palavras de Jesus, e com todo o “direito” que se confere a tão “importante” instituição,  a seu modo, e segundo os interesses de seus representantes ao longo dos séculos,  ela barbarizou, usou, abusou e menosprezou as próprias palavras de seu profeta.

    sua prontidão em responder meus posts me leva a questionar se realmente teve tempo para refletir se os ensinamentos de Jesus são assim tão sem relevância para o mundo moderno e ocidental no qual vivemos.

    Eu venho refletindo isso há tempos... Os ensinamentos de Jesus até que são muito lógicos, apesar de não “ter os pés no chão” em algumas passagens como a que aconselha a dar a outra face ao ser esbofeteado. Isso colocado em prática no nosso mundo contemporâneo significa simplesmente o suicídio.  Quem fizer isso corre o risco de apanhar até morrer.  Outra coisa que ao meu ver os religiosos se esforçam para explicar e não conseguem são estas palavras que segundo a Bíblia foram pronunciadas por Jesus:"Não julgueis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. Porque vim separar o filho de seu pai, e a filha de sua mãe, e a nora de sua sogra. E os inimigos do homem serão os seus próprios domésticos"http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=doutrina&artigo=20040820232151&lang=braNão julgueis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada; porque vim separar o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e os inimigos do homem serão os seus mesmos domésticos. (Mateus, X: 34-36).http://www.centroespirita.com.br/literatura/oevangeliosegundooespiritismo/pagina025_04.aspComo podemos ver nas palavras acima, o entendimento das palavras de Jesus pode ser facilmente manipulado de maneira perigosa.

    Haveria Hoje um Obama sem o sacrifício de toda uma geração toda inspirada por um pastor negro a apanhar sem revidar a viloencia? King foi o catalisador, mas houveram pessoas que foram tocadas pela sua pregação e se tornaram mártires da causa muito antes dele e seus nomes não são tão conhecidos.

    Você acha que o Obama vai resolver alguma coisa? Desculpe... Você é mesmo um otimista.Não se iluda, Alikael! As pessoas são passivas e mansas porque não têm escapatória, não têm alternativa! Não têm com quem reclamar e nunca serão ouvidas muito menos atendidas. Por isso é um “cada um pra si e Deus pra todos”, é um “salve-se quem puder”.  E assim vamos cada um de nós nos preocupando com nossas necessidades e confortos mais imediatos e a sociedade que se espera fica só no ideal religioso, aquele estado de espírito “sagrado” e inatingível, aquele que nunca alcançaremos, aquele que pertence ao mundo dos mortos, ou dos “salvos”.

    Você, na cadencia de seus pensamentos, pode até vir a considerar a fé em Cristo a responsável pelas piores atrocidades já realizadas pelo homem e, talvez, ache mesmo a religião um mal a ser extinto e restringido num futuro próximo, coisa que filósofos como Daniel Dennet e Cristopher Hitchens já pregam abertamente, como se o humanismo e a ciencia por si só pudessem tornar o homem melhor.

    Não gosto das teorias e fanatismos ateus que atribuem às religiões todos os males da Humanidade. Considero-os cegos, fanáticos e ingênuos.Critico as religiões enquanto partícipe de manobras evidentemente interesseiras e despropositadas quanto ao que pregam. Apenas isso.

    (...)coisa que filósofos como Daniel Dennet e Cristopher Hitchens já pregam abertamente, como se o humanismo e a ciencia por si só pudessem tornar o homem melhor. Isso já foi tentado varias vezes e desembocou em “coisas” como a fase do Terror da Revolução Francesa, duas guerras mundiais(...)

    Você realmente acha que as guerras mundiais foram tentativas humanistas para melhorar o Homem?  Você realmente faz um bom juízo ou avaliação da Humanidade!  Veja, sobre as guerras mundiais eu simplesmente não sei o que poderia ensejar melhoras na Humanidade o morticínio genocida, senão para os Negócios.  A Revolução Francesa, assim como o comunismo foram manifestações que pretendiam mudanças, pretendiam o fim das injustiças, elas foram, como é comum em qualquer movimento político, devido aos nossos ridículos expedientes  políticos e econômicos*  baseados no ganho de dinheiro, manipuladas e dirigidas por interesses oportunistas. Não foram tentativas ou experiências científicas sociais válidas.  *(economia não diz respeito só ao dinheiro)

    A resposta para a degradação ocidental só poderia vir na forma de um radicalismo islâmico contra nosso modo de viver.

    Os islâmicos não se preocupam com o nosso modo de vida, eles são politicamente manipulados pelos seus líderes religiosos, assim como nós aqui também somos, pela mídia. Nos mostram neles um bando de fanáticos ignorantes e,  mostram-nos a eles como um bando de pervertidos homossexuais. Coisas do petróleo e do dinheiro que ele vale. As hostilidades se fazem “necessárias” neste contexto geopolítico.  Enquanto a indústria automobilística estiver voltada para os propulsores movidos a derivados de petróleo,  os islâmicos serão pra nós uns loucos suicidas e nós seremos para eles uns depravados perseguidores de muçulmanos.

    A resposta para a degradação ocidental só poderia vir na forma de um radicalismo islâmico contra nosso modo de viver. Eles perceberam mais do que a maioria percebe, que aceitar o modo de viver ocidental é deixar-se corromper pelo secularismo e aumentaram ao maximo do suportável o rigorismo da Lei de Moises e quem pode dizer que DEUS  permitiu q se engrandecessem e os ordenou para isso mesmo: para ser um contraponto, um sinal de resistência à onda humanista desse século?

    Eu sinceramente não consigo assimilar que tenha a “mão de Deus” nisso...Também não consigo assimilar que um cristão tenha esta opinião.Então é possível que Deus tenha permitido que a religião que acredita que Jesus não tem santidade nenhuma, que acredita que ele  era um simples homem como qualquer outro, se engrandecesse como uma resistência ao humanismo? Eu fico muito confuso com tudo isso! Segundo os cristãos Deus é onipotente e onipresente. As escrituras sagradas trazem histórias desde milhares de anos antes de Cristo. Historias de um tempo em que os homens viviam 500, 600, até 900 anos. Deus, um Ser que tudo pode, coloca um casal de humanos na Terra e já os deixa logo pecarem e se corromperem condenado TODOS os demais humanos que viriam depois... Aí ele começa a interferir aqui e ali para “salvar” os homens... Falava com as pessoas, dava-lhes poder de abrir oceanos, andar sobre as águas, interferia de maneira arbitral e milagrosa em muitos casos,  mandou chuva de enxofre quente, destruiu cidades pecadoras, mandou o dilúvio, mandou João Batista, mandou Jesus e, nada, nada de salvar os homens...  Até a época de Jesus Deus falava com as pessoas, dava ordens diretas, enviava anjos, etc. Depois, o silêncio e a inércia... Deus nunca mais falou com ninguém, a Igreja deixada por Jesus é uma caixinha de surpresas... Em cada época ela inventa uma proeza diferente; perseguir judeus, queimar hereges,  colaborar com os nazistas, atacar muçulmanos, molestar crianças(extra-oficialmente), etc.,  está mais presa ao dinheiro que os banqueiros americanos...  O Vaticano é um “depósito de ouro”...  E está lá, ostentando a cruz e se dizendo representante de Jesus... Permite a existência das outras religiões que  também se dizem representantes de Deus e, brigam entre si como na peleja xiita/sunita  e, com as demais, como é o  caso da manipulação política cristã/muçulmana.  Entre as próprias religiões cristãs há uma rivalidade feroz na disputa pelos fiéis, ou por suas doações,  como no caso dos evangélicos e católicos.Deus não se manifesta mais com milagres e ordens diretas? Porque ele  era tão ativo e presente e agora ele não se manifesta? Os homens pré-cristãos,  segundo os escritos bíblicos, viviam por séculos. A Ciência diz que na Idade Média os homens viviam cerca de 35 anos em média, hoje com o avanço das ciências a média de tempo  de vida das pessoas está aumentando,  já ultrapassou em muitos os 60 anos...  Deus quer que vivamos mais? Então por que em determinada época,  segundo os escritos “sagrados”,  se vivia 600, 700 anos e depois, comprovadamente , só se vivia 35 anos?Em sua opinião, está acontecendo uma degradação ocidental... Mas ao mesmo tempo constatamos que a média de vida dos homens está aumentando...  Agora os homens ganharam direito a viver mais? Por quê?  Deus está contente com os homens?  Eu não quero que você responda, sei que você não é adivinho,  apenas reflita.

    De onde você acha que saíram iniciativas como a Cruz Vermelha, a Anistia Internacional e os Direitos Humanos, os Médicos Sem Fronteiras, o Exercito da Salvação?

    Sim, as pessoas têm um sentimento natural, universal, de compaixão e fraternidade, muito prejudicados pelos padrões de vida e de convívio adotados... Mas, têm...Agora, vamos criticar um pouquinho estas instituições? A Anistia Internacional até agora só se prestou para as manipulações políticas mais flagrantes. Os Direitos Humanos só estão servindo para as asas dos bandidos crescerem, os Médicos sem Fronteiras, o que fazem?  Agem de maneira paliativa onde a ganância e a nociva práxis econômica exclui as pessoas da Saúde,  e a Cruz Vermelha age atenuando as conseqüências onde a barbárie humana rola solta e cheia de “razões e justificativas” mentirosas, que sempre escondem o interesse econômico... “Graças a Deus que existem estas pessoas”!  Sempre consertando as coisas para manter o establishment.Na época do furacão Katrina ouvi uma notícia dando conta de que alguns médicos brasileiros estavam protestando, muito bravos, contra o nosso governo por causa de uma dificuldade burocrática criada para que os médicos brasileiros prestassem ajuda humanitária por intermédio dos Médicos sem Fronteiras, nas cidades estadunidenses atingidas...Pensei; que bravos médicos! Mas, não deu cinco minutos para minha velha cachola  começar  a funcionar e eu me perguntei: Será que esses médicos não têm onde prestar ajuda humanitária aqui mesmo?  Tem que ser em New Orleans ? Senão, não é ajuda humanitária?  Será que eles já foram ver como está a saúde do NOSSO POVO no interior do Ceará ou de Pernambuco?  Ou mesmo na periferia de São Paulo, Rio ou BH?  New Orleans deve ser mais emocionante... Lá as pessoas não pedem socorro de maneira deprimente como aqui, lá elas dizem help, com todo o charme americano...

    não precisa se apressar em responder...Pense um pouco antes, sabe como é...Só pra não parecer que tem todas as repostas!

    Na verdade eu sinto que tenho pouquíssimas respostas e muitas delas devem estar erradas, mas de uma coisa eu tenho certeza; eu tenho todas as perguntas.Desculpe se estiver muito indigesto... Sei que você não merece, mas eu vou fundo nas questões.Abraços

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    O crime surge porque o homem é um ser apenas parcialmente social.

    E a(as) outra(s)  parte(s), explica(m) os crimes?A parte humana que reprova os crimes é a social e, a parte que comete os crimes, qual é?  Não estariam os crimes, também relacionados à parte social?

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    Antes de mais nada, observo que não só concordo com essa estatística como deixei claro, em meu post que o levou a fazer as considerações acima, que a noção de que a criminalidade pode ser, em parte, também consequência de carências econômicas vem da constatação de um fato, empiricamente observado, embora, neste caso, a meu ver, também ideológica e culturalmente construído, com todas as consequências que isso tem sobre a psicologia humana, reforçando o fato a ser empiricamente constatado.O problema é que, a partir da constatação de um fato e de sua difusão logo vem a vulgarização, com todas as consequências negativas. E, neste caso, uma delas me parece ser a extrapolação de noções que derivam da constatação do fato para outras situações em que não se aplica.

    Então o que é conversa mole e ladainha de moleque NÃO é a idéia ou premissa empiricamente constatada de que os crimes provêm do não atendimento das necessidades do cidadão E SIM O USO OPORTUNISTA desta premissa, nos casos de exceção.  Ah bom! Agora tá explicado... Concordo.  O uso oportunista e inoportuno de QUALQUER  premissa é algo abominável.Acho que não divergimos em nada neste assunto.

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    Havia uma língua com 100.000 vocábulos, falada por dois povos distintos — o Povo Velho e o Povo Novo. Cada um dos povos tinha seu vocabulário ortográfico, independente. Em cada um dos 100.000 vocábulos aparecia ou a letra “K” ou a letra “Q”, nunca as duas numa mesma palavra.

    100.000 vocábulos e em cada um dos vocábulos aparecia a letra “K” ou a letra “Q”… Que idioma era esse?  Kaquequistanês?  :DDesculpe,  mas continuo não entendendo nada.  :-[

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    Pera lá, a frase foi usada, sim, no contexto da discussão, mas é uma frase a qual foi atribuída sabedoria por ela em si e não de forma restrita à questão sobre a autonomia de um professr expulsar um aluno.

    Nenhuma frase pode ser considerada sábia em todos os contextos! Sempre haverá um ou mais contextos que a tornarão absurda. Quando se diz que são “sábias palavras”, obviamente que se está referindo ao contexto em que elas foram ditas. Não sei qual a finalidade de colocá-las em outro contexto. Só faz confundir as coisas.

    E eu não disse que ninguém estava se referindo a segmentos específicos da sociedade caracterizados pelas condições que descrevi. Eu disse simplesmente que a ideia embutida na frase "não bastará a retirada de algo mau, sem que sejam surpridas as necessidades que lhe conferem propósito" me parece se inspirar na noção de que o mal, no caso de um aluno delinquente, assim como no de um indvíduo criminoso, deriva exclusivamente do não suprimento das necessidades básicas deste...

    Mas não houve qualquer motivo pra você  entender isso! Como eu já disse e acho que você não discordou, o que Lesko disse era em relação à autonomia de um professor poder ou não expulsar um aluno. O “mau” referido era a própria autonomia de se fazer isso. O que te levou a pensar que o “mau” referia-se ou pudesse estar se referindo a um aluno delinquente ou um indivíduo criminoso?  Por isso que eu disse que você não fez uma leitura atenta...E com este entendimento equivocado neste ponto,  você fez as outras críticas quanto a ser um ponto de vista desinformado e infantil, etc....  Que ponto de vista é desinformado e infantil,  aquele que você PENSOU que era o meu ponto de vista? Pois eu acho que ficou claro que você não entendeu o meu ponto de vista e nem do que estávamos falando eu e Lesko. 

    Essa idéia me pareceu ter sido adaptada à questão sobre se os professores devem ter autonomia de expulsar um aluno, não o contrário, tendo sido atribuída uma suposta sabedoria da frase em seu sentido genérico, embora utilizada em contexto específico. [/QUOTE]Eu não sei por que te pareceu isso...  Todas as frases são utilizadas em contexto específico. 

    E eu continuo achando meras palavras e acreditando que foram usadas por simples condicionamento neste contexto

    Tudo o que se discute é condicionado a algum contexto.  Se você pega uma frase dita sob um determinado contexto e a coloca em outro contexto... Desculpe-me, mas analise bem esta ação!  Faz algum sentido?

    minha acusação vem da constatação de que a idéia, onipresente e adaptada às mais diferentes situações, de que o mal praticado por um cidadão é motivado pelo não atendimento de suas necessidades é conversa mole, ladainha surrada de moleque!

    Sua opinião é válida, apenas está, NÃO SEI PORQUE fora do contexto, pois estamos falando de outra coisa e não sobre o que você entendeu e tenta agora colocar como algo “onipresente” e “adaptada às mais diferentes situações”. Claro que é adaptável às mais diferentes situações, mas qual o sentido de adaptá-la a outra situação que não a que estamos discutindo?Sua opinião sobre a alegação de que o crime provém do não atendimento das necessidades do cidadão é válida! Apenas está FORA DE CONTEXTO!Não caberia nem eu dar a minha opinião sobre isto, pois iria confundir as cabeças das pessoas! Pode ser colocado em outro tópico... Só não pode mais continuar NESTE contexto: Eu falando de uma coisa e você falando de outra.

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    Olá Lesko

    Ao meu ver, assimilar uma nova regra (criada), ainda que ela faça com que se alterem 50% dos vocábulos, pode ser muito mais fácil que se habituar a novas grafias de 5% delas, caso a alteração não siga um critério objetivo simples. Utilizar um critério como o da hereditariedade (ou o da maioria) pode parecer simples à primeira vista, mas seria, afinal, muito mais complexo, já que a nova "regra" incluiria todo um vocabulário como anexo.

    Desculpe, mas não entendi nada disto.   A alteração não tem valor verbal...  Só na grafia...  A pronuncia não se altera... Não sei se seu comentário  estava se referindo à pronuncia, mas de qualquer forma eu não entendi nada.  Como assim "se habituar às novas grafias de 5% delas"? Todos terão que se habituar às novas grafias! As "novas grafias" é exatamente o que está sendo convencionado e todos terão de aprender em vez de apenas 35%, como eu expliquei. O resto do vocabulário permanece igual para todos!

    em resposta a: Schopenhauer sessão filósofos #86228
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    Ok! Acho que o Miguel já vai ver a sua mensagem e abrir um tópico pro  Schopenhauer . (eu não sei fazer isso)Até mais e boas postagens!  ;)

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    (…)como vc mesmo observou, quem determina tais regras são as pessoas que conhecem bem o idioma, são especialistas, logo têm tal atribuição.(...) Em se tratando de regras linguísticas, acho que é evidente que, se a maioria não sabe escrever não seria esta que deveria definir as regras da escrita.

    Mas você não acabou de concordar que quem determina as regras ortográficas são os especialistas? Em todo e qualquer lugar do mundo uma maioria é ignorante e uma minoria é culta... Até aí, sem novidades...  Sendo as regras ortográficas feitas pelos especialistas,  não há porque especular sobre a maioria ignorante que é comum em qualquer lugar!  Às vezes você perde o “fio condutor” da questão...Essa “maioria” é referente à maioria de pessoas sob “aqueles” padrões gráficos de escrita! Não tem nada a ver com a maioria ignorante que é  verificada em qualquer lugar.

    Concordo, exceto com a afirmação segundo a qual eu teria dito que as populações ignorantes regulamentam o padrão do idioma. O que eu disse é que não deveriam regulamenar, daí minha atitude preventiva em relação ao critério da maioria que vc apresentou, embora, no caso, desnecessária, como mostram seus esclarecimentos. O que encerra nossa discussão, me parece.

    Sim, foi desnecessária essa sua preocupação,  pois eu não poderia estar me referindo à essa maioria que você imaginou...  Não teria lógica...  A maioria importa, e como importa! Mas quem faz as regras e evidentemente deve fazer os acordos ortográficos são os especialistas do idioma e não o “costume” da maioria como você entendeu. 

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