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  • em resposta a: Paz é a mesma coisa que felicidade? #85257
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    nesse exemplo, acho que um invejoso nunca estará em paz enquanto invejar :PSatisfazer a inveja só é um martíriu para os outros, se os outros forem ciumentos ou egoístas (excepto knd a satizfação de inveja implica ficar com algo desse outro, claro).Quanto àquilo que você realmente quer ver comentado, a paz é satizfação...e não só.Eu posso estar satizfeito com tudo o que tenho. Assim não teria mais ambições, sonhos, necessidades ou vontades.Isto por si só não é paz mas sim um alhear de nós próprios.Paz pode precisar de satizfação no sentido de concretização pessoal, mas então não será possível viver em paz tendo sonhos?!?Claro que pode, porque a paz é acima de tudo, fruto do sentimento de harmonia com a vida, e com o mundo.;)

    em resposta a: Se for capaz, prove-me que Deus não existe. #84848
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    “O reino de Deus está em ti…”

    em resposta a: Paz é a mesma coisa que felicidade? #85255
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    Estranho, julgo que não se acabou por dar resposta concreta à pergunta.O brasil falou que uma precisa da outra mas n explicou o porque é que acha que são coisas diferentes.De facto, ninguém se sente feliz se não tiver paz.E ninguém sente plena paz e não sente felicidade.A meu ver, a diferença é mesmo o emprego das palavras. Podemos designar paz para uma harmonia e para a ausência de conflito, (e não me refiro a nada bélico), e podemos designar felicidade para alegria e estabilidade. Nestes termos não podemos inverter os conceitos.A mesma questão e semelhante resposta se daria se fosse referido o sentimento amor, ou mesmo o amor incondicional.São conceitos parecidos e interligados, mas são conceitos diferentes porque um consegue exprimir ideias que o outro não.;)

    em resposta a: O que é o respeito a opinião alheia #85280
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    Sua constatação é deveras importante e filosoficamente interessante, sendo muitas vezes substimada.De facto não é fácil expor uma opinião sem "ofender" a de outrém.Julgo que o crucial está não na forma como exprimimos, mas sim na forma como ouvimos as opiniões dos outros.Pense assim, se alguém me dizer que Deus não existe porque o mundo é cruel, eu não vou pensar que ele é otário ou que ele não sabe argumentar.  Eu vou sim sorrir e tentar acreditar que esse alguém disse aquilo motivado por factores que não a maldade.Deste modo deparamo-nos com o facto do respeitar a opinião dos outros é acreditar que elas têm razão de ser, mesmo quando nos contradizem a nossa escandalosamente.Fora disto, aí temos então a mera escolha de palavras, a eficiência da argumentação e a capacidade de catalogar os fundamentos pelo crédito que mereçem.;)

    em resposta a: Filosofia Clínica #85229
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    Mas o discurso filosófico como um todo está sempre voltado para a autonomia de pensamento. Quer dizer, não conheço linha de pensamento que oriente o "aconselhamento".É como um professor de física dando aula de matemática.São professores de Filosofia querendo ser psicólogos.

    De certo modo sim, na medida em que uma orientação filosófica ajuda a pessoa a superar algumas limitações de pensamento e até coisas mais fúteis como um preconceito ou um complexo.Por outro lado temos os psicólogos usando de filosofia à sua própria imagem para ajudar seus pacientes.Os psicólogos referem conceitos universais, ideias filosóficas e espirituais para desanuviar a mente do paciente numa tentativa de iluminação que o ajude a tornar-se um ser mais completo.Neste prisma, filosofia clínica e psicologia se harmonizam.O problema é que temos por todo o lado psicólogos fazendo e tudo, enquanto que os filósofo practicamente só dão aulas. A necessidade de emprego gera ainda mais confusão quando se fala em novas actividades que podem concorrer a outras.cumps.

    em resposta a: Existência da vontade e do livre-arbítrio. #85282
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    o livre arbítrio respeita à acção do presente apenas.Depois de escolhido, não adianta pensar se poderia ter escolhido outra coisa.Vc quer provar que não há modo de saber que uma decisão tomada poderia ser outra, tudo bem, mas também não há modo de provar que não poderia. Eis o dilema do livre arbítrio.Quem acredita na predestinação acredita que o livre arbítrio existe numa dimensão em que ESCOLHEMOS o que nos estava destinado a escolher, ou seja, não é o resultado que estava destinado mas sim a própria escolha (não deixa de ser escolha).Quem abomina a predestinação, acredita na lógica das probabilidades, pelo que voltando atrás no tempo... poderia ter-se escolhido o leite.Quanto a divagar pelas estruturas do livre arbítrio... já temos N tópicos sobre isso ;)

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #79049
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    joaquim celestino, quanto à questão dano oriente existem deus com nomes diferentes… tal como existe no ocidente. Mas por haver fés diferentes, não significa que Deus seja inconcebível. seria como duas pessoas amarem de modo diferente e por isso o amor ser uma fantasia..."Z., de fato o agnosticismo parece ser mais sensato, pois est[a aberto `a todas as possibilidades."De harmonia como referi em último post, nem é de facto nem é sequer plausível.O agnóstico é como numa sondagem, os "Sem opinião", o facto de não ter "opinião" que neste caso é mais a 'fé', por permitir qualquer ideia, não lhes confere mais sensatez.O agnóstico não crê, o agnóstico de certa forma é indiferente à crença.Uns acham que existe, outros que não. Aqueles que não teem opinião são mais sensatos?... não encontro lógica nisso.Os que acreditam, sentem que o encontraram. Os que não acreditam, sentem que não o podem encontrar. Os agnósticos das três uma: ou são indiferentes ou procuram maior definição sobre a sua posição nesta matéria, ou, por não conseguir encontrar fundamento lógico para uma das posições, se abstém dela.cumps ;)

    em resposta a: O que é o nada? #85123
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    Ao contrario da posição cautelosa e curiosa de Heidegger, para mim o princípio é simples:O nada é tão importante e real como o tudo.O nada é tudo o que não existe O problema é que o nada existe, mesmo que apenas com conceito.Só sei que nada sei... e isso já não é saber pouco! ;)Para reflexão, e também para instruir os leigos deste pensamento, um artigo sucinto que exorta a ideia partilhada também por Heidegger:Fisicamente é preciso distinguir três coisas: o vácuo, o vazio e o nada. O vácuo é um espaço preenchido por matéria escura e [[energia escura]. A matéria escura não emite luz, por isso não pode ser vista diretamente, sua existência pode ser inferida indiretamente, observando sua interferência na matéria luminosa.O vazio já seria um espaço sem matéria e sem nenhuma outra coisa, nem campos, nem luz, nem ondas. Mas no vazio ainda haveria o espaço vazio, isto é, a capacidade de caber algo, só que não tem. No Universo não existe vazio completo, pois todo o espaço é preenchido por campo gravitacional e pela luz que o atravessa, além de neutrinos ou outras partículas e campos, mesmo que rarefeitos.No nada não existe nem o espaço, isto é, não há coisa alguma e nem um lugar vazio para caber algo. Além disso, o conceito de nada inclui a inexistência das próprias leis físicas que alguma coisa existente necessariamente tem que obedecer. De acordo com o modelo padrão da Cosmologia (o Big-bang), o Universo surgiu de uma singularidade primordial que, no instante zero, iniciou sua expansão, gerando tudo o que existe, inclusive o tempo e o espaço.Mas nesta singularidade estava contido todo o conteúdo de matéria-energia que sempre existiu e existirá. Antes dela, porém, havia o nada, isto é, não havia coisa alguma, nem vácuo, nem energia, nem leis físicas, nem espaço vazio para se poder ter alguma coisa e nem mesmo o tempo decorria. O nada não é um lugar. É algo que não é lugar, um não-lugar. É impossível estar-se no nada porque sempre tem-se que estar em algum lugar.Mesmo um ponto infinitesimal está em certo lugar do espaço (que é o conjunto dos pontos, isto é, das possibilidades de localização). Por definição quando se fala de existência se fala da existência de algo. E o nada não é coisa alguma. O nada é um signo, uma representação linguística do que se pensa ser o nada. Só se conhecem representações dele, mas essas representações têm origem mental, pois não existe o nada.A definição de "nada" se dá somente por meio da negação de tudo o que existe, portanto o nada não é definido ou conceituado positivamente (uma definição é se dizer o que a coisa é), mas apenas representado, fazendo-se a relação entre seu símbolo (a palavra "nada") e a idéia que se tem da não-existência de coisa alguma. O "nada" não existe, mas é concebido por operações de mente. Esta é a concepção de Bergson, oposta a de Hegel, modernamente reabilitada por Heidegger e Sartre de que o nada seria uma entidade de existência real, em oposição ao ser.Matematicamente o conceito é equivalente ao de "conjunto vazio", que é o conjunto que não possui elementos, mas que é um dos elementos do conjunto dos subconjuntos de um conjunto. Assim o "Nada" seria um dos elementos do "Tudo", ou do Universo. Esta concepção, aplicada à física, todavia, não possui base fenomenológica sustentável. - Fonte: Wikipediacumps ;)

    em resposta a: Filosofia Clínica #85224
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    Bem, eu acho que dependerá da pessoa que a promove, asim como do âmbito em que a promove.Filosofia tem muitas utilidades.Mas também existem interesses profissionais que levam a um receio à chamada filosofia clínica.Aposto mais numa ideia de "Desenvolvimento pessoal".cumps.

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #79034
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    Eu acho q a posição agnóstica é a posição mais sensata, pois não afirma nem que sim nem que não.

    Eu considero a posição agnóstica a mais sensata para quem não tem crenças.Alguns que se consideram agnósticos mas arrogantemente se julgam mais razoáveis que os crentes por n se deixarem iludir, apenas mantém uma posição filosoficamente pobre.Agnóstico não afirma, não crê.Se não crê, encontra-se fora do contexto divino e não pode se considerar mais sensato que o crente.Atenção, eu não critico o agnosticismo, apenas algumas interpretações de que o agnosticismo é mais iluminado que a crença ou descrênça.Cumps ;)

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #79027
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    Quanto à perfeição do planeta Terra, temos que ter em conta que ela só o é perfeita para nós.O planeta tem todas as condições ideais e únicas para a exímia sustentabilidade da nossa existência e do habitat em que vivemos.Vejamos, dentro do nosso planeta, nas condições mais hostis imaginárias (desertos implacáveis, glaciares petrificantes, leitos oceânicos inexploráveis...) encontramos formas de vida "perfeitamente" adaptadas para viver nesses locais.Não seria então lógico poder encontrar vida em planetas com condições diferentes da nossa? Claro que sim!Para nós, um planeta perto do Sol como mercúrio, com as diferenças enormes e abruptas de temperatura é um planeta que que não permite a vida.Sim. Mas só não permite a vida tal como nós a conhecemos (a biosfera que conhecemos no noso planeta).A ciência, por si só implicita que num outro planeta com as mesmas condições e historial que este, tenha que existir vida igual a este.Mas nada nos garante que num outro planeta com as mesmas condições que este, exista uma biosfera similar. A existir algo transcendental à nossa actual compreensão, essas condições não chegam!Isto porque a existir mais condicionantes que as físicas (as metafísicas, espirituais ou mesmo as divinas) então o número de variáveis aumentam, e assim não nos é possivel usar de tanto determinismo.Acreditando que o universo não vive só com a física universal, Deus será então não um ente logicamente necessário ao universo, mas parte dele ou algo superior a ele.Deus é lógico, mas Deus não é prova de apenas perfeições universais, é prova das perfeições e imperfeições. Melhor, será prova de tudo, se considerarmos que todo o universo tem que ser perfeito para existir.;)

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #79023
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    Talvez sejam os planetas semelhantes à Terra os que impedem a verdadeira vida.... Bastaria haver um conceito de vida diferente daquele que conhecemos para essa permissa se colocar.

    VIDA: estado de actividade de animais e plantas;Brasil, o que eu quis dizer foi que se o conceito daquilo que é "vida" significar algo diferente daquilo que nós humanos consideramos, OU pelo menos abrirmos a mente à hipótese de a vida como nós a conhecemos ser algo completamente diferente, ENTÃO podemos muito bem hipoteticamente estar numa realidade em que habitamos um mundo morto.hehehe, não se engasgem.Aqui não há matrixs nenhuns, basta um dedo de imaginação e mente destrancada.É como dizer que é possível nós estarmos mortos, num mundo em que tudo nos parece vivo.Se analisarmos bem a questão, os humanos só se consideram vivos porque se consideram activos e sabendo que irão morrer, consideram que perdem essa actividade logo, a vida. Mas e se os conceitos tivessem outros sinificados reais? E se o que é vivo para nós, é morto para outras inteligências?Num exemplo algo caricaturizado, tomemos uma pedra, a qual apesar de para nós ser não passar de um ser inanimado, morto, fosse na realidade de uma inteligência fenomenal que olhava para os animais "activos" como material morto.Isto não é confusão nenhuma nem trapalhada, é plausível, válido mas em última análise, perigosamente inútil ao nosso bem estar enquanto seres humanos com ambições.;)Para quem não percebeu, fiquem-se pelo einstein :PCump.

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #79018
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    Talvez sejam os planetas semelhantes à Terra os que impedem a verdadeira vida…. Bastaria haver um conceito de vida diferente daquele que conhecemos para essa permissa se colocar. Será impossível que haja entidades de tal forma diferentes dos humanos que nos ponha na condição de simples 'vírus' universais?Eu gostava de poder responder que sim com toda a convicção, mas em boa consciência não consigo.;)

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    O amigo hugo deconhece que a teologia é a ciência mais correlacionada com a filosofia. ;)E ninguém precisa de formação em nenhuma área para filosofar sobre ela.Uma pessoa pode não perceber nada de ciência nem do quotidiano e ainda assim saber reflectir na perfeição. ;)

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    Exacto Brasil, o comunismo ilusóriamente tentou se destacar assumindo um pseudo altruísmo mas que, apesar da radicalidade não podia promoter grandes resultados globais.Quando à questão das leis serem um entrave nesta reforma universal, é inegável que existe uma relação entre o poder económico e o poder legislativo, aliás os paísfazem leis de modo a obter mais lucro.Para mim, a erradicação continua sendo utopia e uma luta sem sucesso.Penso que é sempre mais proveitoso lutar por ponto a ponto, fazendo por diminuir o poder económico na sociedade. Penso que isto será mais prático e não uma acção "menor"."grão a grão enche a galinha o papo" meter meio kilo de grão no papo de repente... é complicado.Brasil, o problema de não haver mais pessoas não digo comigual consciência mas pelo menos com opiniões semelhantes na matéria da nocividade do poder económico reside sobretudo na incapacidade de dissociar poder económico de qualidade de vida.Infelizmente hoje é o poder económico que mais determina a qualidade de vida, quer para a sobrevivência quer para satizfazer caprichos e desejos.Para a população geral, um Mundo melhor será aquele em que todos tenham muito dinheiro, ao invés de pensarem que só sem dinheiro nem preocupações económicas, a vida seria muito melhor! ;)E vamos continuando nossa luta eterna, se cada afirmação contribuir para uma aproximação de um futuro melhor, então nada será em vão.Cumps.

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