A BABA DO PASSARINHO – Contos de fada

Histórias da Carochinha

A BABA DO PASSARINHO

Há tempos atrás, num país longe daqui, existia um rei muito
sábio e bondoso. Seus súditos o amavam e respeitavam, pois no reino todos
viviam felizes.

Um dia, porém, correu pelo país uma no­tícia muito triste: o
rei estava doente, vítima de um mal terrível que o deixara cego dos dois olhos.
E os médicos da corte, por mais que se esforçassem, nada conseguiram fa­zer
para curá-lo. Vieram também outros mé­dicos, de todos os cantos do mundo, mas
ne­nhum deles, nem mesmo o mais sábio de to­dos, conseguiu encontrar a cura
para a es­tranha doença do rei.

O reino
inteiro mergulhou, então, numa profunda tristeza. O pobre rei, achando que só
um milagre poderia salvá-lo, passou a fi­car horas e horas rezando, pedindo a
Deus que o fizesse voltar a enxergar.

Até que uma noite, enquanto rezava, o rei ouviu uma voz
suave, que lhe disse:

"Longe, muito longe, no lugar onde o seu
reino termina, há uma fada, presa num cas­telo de ferro e guardada por um feroz
dragão. Na sala ao lado de onde ela fica trancada, também está prisioneiro um
passarinho, nu­ma gaiola de diamantes. Esta ave é encan­tada e, quando canta,
deixa escorrer pelo bico uma baba muito fina e perfumada.

Se alguém juntar essa baba e passá-la por três vezes nos
olhos de um cego, ele voltará a enxergar imediatamente.

Para se apoderar do pássaro encantado, é preciso
antes libertar a fada do encanta­mento. E o ousado jovem que realizar esse
feito terá como recompensa a mão da fada em casamento, ela que é na verdade uma
princesa muito rica e poderosa."

Depois de
dizer isso, a voz se calou tão misteriosamente quanto havia surgido. E o rei
não conseguiu dormir o resto da noite,
tamanha
era sua ansiedade.

No dia seguinte, mal o sol nasceu, man­dou anunciar a todo o
povo a revelação que lhe havia sido feita. Os jovens corajosos do reino foram
convocados para saírem em bus­ca do castelo de ferro e do prêmio destinado a
quem desencantasse a fada e o passarinho.

Não faltaram pretendentes para a em­preitada, e logo todos
os jovens do país come­çaram a se preparar para a viagem.

Em frente ao palácio real morava um viúvo que
tinha três filhos. O mais moço dos três, que se chamava Lúcio, era uma .cria­tura
muito bondosa. Os dois mais velhos eram maus e invejosos e viviam fazendo de
tudo para humilhar e aborrecer o irmão. Logo que ficaram sabendo da convocação
do rei, os dois iniciaram os preparativos para a viagem. E, quando Lúcio veio
dizer-lhes que pretendia ir também, os dois ficaram furio­sos e disseram:

— Seu
tolo!   Você pensa que uma aventura como essa é coisa para crianças? Vamos
enfrentar muitos perigos pelo caminho, e um boboca como você só iria nos dar
tra­balho!

Lúcio,
porém, era persistente. E insistiu tanto que o pai obrigou os irmãos a
levarem–no. Os dois malvados, entretanto, assim que saíram de casa, já
combinaram um jeito de se livrarem do irmão. E, na primeira noite que passaram
na mata, esperaram que Lúcio dormisse profundamente para lhe roubarem todo o
dinheiro. Depois partiram em silên­cio, deixando-lhe apenas o cavalo e um pouco
de comida.

Na manhã seguinte, ao acordar e ver que tinha
sido roubado e abandonado pelos ir­mãos, Lúcio ficou muito triste. Mas, como
era um rapaz corajoso e decidido, resolveu não voltar para casa e tentar
encontrar sozi­nho o castelo de ferro.

Seguiu cavalgando sem saber bem para onde, até chegar à
margem de um rio, onde viu sentado um velho
muito pobre, quase mor­
to de fome e com o corpo cheio de feridas.


Lúcio, que tinha bom coração, teve pena do velho. Desceu do
cavalo e, depois de divi­dir com o pobre
homem a pouca comida que
ainda possuía, lavou-o e tratou de suas feri­das.
Além disso, tirou da sacola a única mu­da de roupa que trazia e entregou-a ao
velho.

   Muito obrigado, meu bom
rapaz! — disse o homem, olhando-o agradecido. — Seu coração é muito bom e você vai ser recompen­sado. Sei que deixou
a cidade em busca do pássaro encantado, para curar o rei. Essa é uma tarefa
muito difícil e perigosa, mas eu vou ajudá-lo. Seus irmãos passaram por mim
antes de você, e não quiseram me socorrer. Eles são muito maus e, por isso,
jamais con­seguirão encontrar o castelo de ferro!

   Mas
quem é o senhor, meu bom velho?
— perguntou Lúcio, admirado.

      Sou o protetor dos bons,
meu filho. E agora vou guiá-lo, para que você seja feliz. Ouça com atenção:
perto daqui há uma fa­zenda, onde você deve dormir esta noite. Como está sem
dinheiro, logo que chegar venda o seu cavalo, pois ele de nada vai lhe servir.
Com parte do dinheiro, compre o cavalo mais magro, velho e doente que en­contrar
na fazenda. Escolha mesmo o pior de todos, aquele que já estiver cercado pelos
urubus. Não se importe com comentários. Monte nele e saia. Assim que deixar a
fa­zenda, ele se transformará num animal forte e bonito, que, em vez de correr, voa velozmen­te. Ele o levará ao
castelo de ferro. Logo na entrada do castelo, você vai encontrar o dra­gão alado,
que mantém prisioneiros a fada e o passarinho. A chave do castelo fica es­condida
na garganta desse monstro e, para consegui-la, você precisa esperar que ele es­teja
dormindo. Mas o dragão, para enga­nar quem se aproxima do castelo, dorme com os
olhos abertos. Por isso, se, quando você chegar, ele estiver com os olhos fecha­dos,
não se aproxime, pois ele estará acor­dado!   Ao contrário, se seus olhos
estiverem escancarados, tire a chave da garganta dele sem medo e abra a porta
do castelo. Logo na primeira sala, vai encontrar a fada, que você desencantará,
tirando a chave de ouro que ela carrega no pescoço. Esta chave abre a sala
seguinte, onde está preso o passarinho. Mas tome muito cuidado: não deixe que a
beleza da fada o seduza, porque senão você não conseguirá fazer nada e ainda
cairá prisioneiro do monstro. E não se preocupe com a fada, porque ela, depois
de desencan­tada, não correrá mais perigo. Preocupe-se apenas em fugir dali com
o pássaro o mais rápido possível. Pois o dragão logo acorda­rá para sair em sua
perseguição. Fuja mon­tado no cavalo alado e, quando o monstro es­tiver quase
para alcançá-lo, desmonte e, com esta espada que lhe entrego, abra a barriga do
cavalo e se esconda com o passarinho lá dentro, gritando: "A mim, bom
velho!". De­pois que o dragão for embora, saia da bar­riga do cavalo e
costure-a com esta agulha e esta linha que estou lhe dando, e verá que ele
voltará a viver e a voar tão bem quanto antes. O monstro voltará a persegui-lo
e, quando ele estiver bem perto de você, grite de novo por mim e lance ao ar
este punhado de alfinetes; mais adiante, este punhado de cinzas e, depois, este
monte de sal, sempre chamando por mim. De volta à fazenda, venda o cavalo,
porque não vai precisar mais dele. Com o dinheiro, compre de novo o seu e, sem
perder tempo, volte depressa ao reino. E não pare por nada no mundo, enquanto
não receber as bênçãos de seu pai, que está muito preocupado com você.

Lúcio beijou as mãos do velho e agrade­ceu-lhe.
Guardou bem a espada, a agulha, a linha, os alfinetes, as cinzas,
o sal e seguiu viagem.

Chegou à fazenda ao anoitecer, cansado e faminto. Vendeu o
cavalo e usou parte do dinheiro para pagar a hospedagem. Com o que sobrou,
comprou, no dia seguinte, o ca­valo mais velho e fraco que havia no lugar. Era
um animal tão magro e acabado, que o próprio Lúcio chegou a duvidar das
palavras do velho. Até o dono da fazenda não queria acreditar que alguém
quisesse mesmo comprar um animal em tal estado.

Mas Lúcio não se arrependeu de seguir fielmente
as recomendações do bom velho, pois, assim que saiu da fazenda montado no
cavalo, ele começou a engordar e a correr. Dali a pouco, criou asas e, logo em
seguida, Lúcio saía voando numa rapidez incrível.

No fim de algumas horas de viagem, che­gou ao castelo de
ferro. Bem na entrada, en­xergou o dragão, que por sorte estava com os olhos
arregalados e portanto dormia. A boca enorme do monstro estava escancara­da;
por isso não foi difícil tirar a chave de dentro da garganta e com ela abrir a
porta do castelo.

Logo
na primeira sala, Lúcio encontrou a fada. Ela era mesmo lindíssima e a sua
beleza seduziu tanto o jovem, que ele ficou ali parado, sem conseguir despregar
os olhos daquele belo rosto. Mas o cavalo alado, per­cebendo o perigo, bateu
três vezes com a pata no chão para avisar a Lúcio do perigo que corria.
Lembrando-se imediatamente das pa­lavras do velho, ele tirou logo a chave de
ouro do pescoço da fada, que se desencantou, voltando a ser uma princesa. Lúcio
nem olhou para trás. Correu até a sala seguinte, tirou dali a gaiola de
diamantes com o passa­rinho encantado e mal teve tempo de montar no cavalo e
sair voando. O dragão acordou e imediatamente se deu conta do que tinha
acontecido e, mais rápido do que o vento, saiu no encalço de Lúcio.

Seguindo as recomendações do velho, ele esperou
que o dragão chegasse bem perto para desmontar. Depois, abriu a barriga do
cavalo com a espada que o velho tinha dado e se escondeu lá dentro junto
com a gaiola do passarinho, gritando:

— A mim,
bom velho!

O monstro, desnorteado, parou. Farejou em volta
do cavalo e, vendo-o morto, pensou que havia perdido a pista dos fugitivos. De­sesperado,
saiu voando ao léu, à procura de nova pista.


Lúcio saiu então da barriga do cavalo,
costurou-a com a agulha e a linha que trazia e imediatamente o animal se
recuperou e se­guiram viagem voando a toda velocidade.

Mas não demorou para que o monstro reaparecesse, mais rápido
e mais furioso ainda, voando perto deles. Já quase alcan­çava o cavalo, quando
Lúcio jogou para o ar o punhado de alfinetes, gritando:

— A mim,
bom velho!

E viu, maravilhado, os alfinetes se trans­formarem num
espinheiro enorme e tão fe­chado que o dragão ficou preso, levando um bom tempo
para conseguir se soltar.

Lúcio aproveitou esse tempo para tomar fôlego e tentar
ganhar distância de seu perse­guidor. Mas o dragão era mesmo muito ve­loz, pois
logo os alcançava de novo. Quando já estava quase por apanhá-los, Lúcio atirou
o punhado de cinzas para o ar e gritou:

— A mim,
bom velho!

E as cinzas se transformaram, como por milagre,
numa neblina tão forte que o dragão não conseguia enxergar, ficando desnortea
do. Só com muita
dificuldade foi que conse­guiu passar e recomeçar a perseguição ao cavalo
alado, que já ia longe.

Logo depois, entretanto, lá estava ele de novo tentando
alcançá-los. Lúcio, então, pe­gou a última coisa que lhe restava, o punha­do de
sal, e o atirou ao ar, rezando para que isso o livrasse de uma vez do terrível
mons­tro. Enquanto o sal caía, gritou, como sem­pre:

— A mim,
bom velho!

E, olhando para trás, viu surgir um ocea­no imenso, que
engoliu o dragão com suas ondas gigantescas. O monstro ainda tentou escapar,
mas, como suas asas estavam mo­lhadas, não conseguiu. Ficou se debatendo nas
águas furiosamente, até desaparecer no fundo do mar.

Lúcio suspirou aliviado, e, seguindo as
recomendações do velho, não parou um ins­tante. Seguiu voando, o mais rápido
que po­dia, em direção à fazenda. Lá chegando, não perdeu tempo: vendeu o
cavalo, que agora já não tinha asas, mas que continuava forte e muito bonito, e
com o dinheiro comprou o seu do volta. E partiu, levando a gaiola com o
passarinho.

Já ia bem longe, em direção à casa do pai, quando viu dois
homens cavalgando. Reconheceu neles seus
irmãos e, esquecendo-
se das palavras do seu protetor, parou para
encontrá-los.

Os dois malvados estavam cansados e famintos,
pois haviam viajado horas seguidas, sem nada encontrar. Ao verem Lúcio, fin­giram
ficar felizes com o encontro, mas a ver­dade era bem outra. Eles não se
agüentavam de inveja e ciúme por Lúcio ter conseguido encontrar o pássaro
encantado. Arrancaram-lhe, então, a gaiola das mãos e depois, para que ele não
os denunciasse, bateram-lhe mui­to e lhe furaram os olhos, deixando-o quase
morto na beira da estrada.

Ao
chegarem em casa, mentiram ao pai, dizendo que Lúcio havia morrido no castelo
de ferro. E, sem se preocuparem com a tris­teza do velho, tiraram o passarinho
da gaiola
 de diamantes para
levá-lo ao palácio do rei.

A corte inteira recebeu os dois mentirosos com todas as
honras, e o rei, cheio de espe­rança, ordenou que levassem o passarinho para
perto de seu trono.

Na sala real, todos aguardaram em si­lêncio absoluto que a
ave encantada come­çasse a cantar. Mas, para decepção do rei e dos membros da
corte, o passarinho não só ficou mudo, como se recolheu a um cantinho da nova
gaiola que lhe deram, cada vez mais triste e recusando tudo que lhe ofereciam
para comer.

O rei, desesperado, vendo que o passari­nho se recusava a
cantar, achou que a voz que ouvira naquela noite não era mais que uma zombaria
que lhe haviam feito. E, muito triste, deixou-se ficar sentado no trono, sem
ânimo para nada.

Enquanto isso, ainda na beira da estrada, Lúcio
chorava de dor e de mágoa pelo que os irmãos lhe haviam feito. Não conseguia en­tender
o porquê de tanta maldade e, chorando
amargamente, esperava que a morte o le-
vasse, livrando-o de tanto
sofrimento. De repente, lembrou-se mais uma vez do seu velho protetor e de como
ele havia prometido sempre ajudá-lo. Assim, juntou as últi­mas
forças que lhe restavam e gritou o mais alto que pôde:

— A mim,
bom velho!

No mesmo instante, ouviu passos ao seu lado. E, com o
coração cheio de alegria, ou­viu a voz do velho dizer:

            —   Meu
filho, eu lhe disse que andava pelo mundo
escolhendo os bons, para protegê-
los. Você me socorreu quando eu
precisava de ajuda; por isso, estou aqui para ajudá-lo também.

E, depois de dizer isso, levou Lúcio para um rio perto dali,
curou-lhe as feridas e disse:

— Não fique triste por estar cego, por­ que você
logo voltará a enxergar. O passa­rinho está ao lado do rei, mas não cantará enquanto
seu verdadeiro salvador não che­gar ao palácio.  Eu levarei você até lá.

E, tomando a mão de
Lúcio, o velho o conduziu até o palácio. Na sala real, o rei continuava sentado
no trono, sem nenhuma esperança de se ver curado da sua doença. Entretanto,
assim que o rapaz entrou na sala, o passarinho encantado recuperou-se e saiu
voando em sua direção. E no palácio inteiro reinou o mais profundo silêncio,
enquanto ele cantava maravilhosamente, pousado na mão do seu salvador.

O velho recolheu, então, a baba encanta­da que
escorria do bico da ave e passou-a por três vezes nos olhos do rei e de Lúcio,
que voltaram imediatamente a enxergar. Pelo reino inteiro espalhou-se uma
enorme alegria e o rei, completamente curado, encarregou seus ministros de
prepararem a maior festa que o reino já havia tido até então.

Na madrugada seguinte, quando o povo todo se preparava para
iniciar os festejos, surgiu na cidade, sem que ninguém soubesse explicar como,
um magnífico palácio. De sua entrada partiam três luxuosas estradas: uma forrada de ouro, outra de prata e outra de veludo.

O
povo inteiro, tendo o rei à frente, olhava pasmado para o palácio, quando de
repente viram sair dele uma carruagem belíssima, toda feita de ouro e
cravejada de brilhantes, puxada por seis cavalos brancos. Dentro dela vinha a
princesa, ricamente vestida e mais linda do que nunca.

Todos a saudaram com muita alegria e o rei foi recebê-la
pessoalmente, dando-lhe as boas-vindas.

— Estou aqui — disse ela — para me casar com o
jovem corajoso que libertou a mim e ao passarinho encantado daquele dragão
terrível!

O rei lhe respondeu que teria muito pra­zer em
realizar aquele casamento, mas como saber a quem cabia o prêmio, se três jovens
tinham aparecido para reclamá-lo?

— Só um foi o meu salvador — disse a princesa. —
E, para saber qual deles diz a verdade, mande buscá-los, um de cada vez, em
minha carruagem, e diga-lhes para esco
lherem uma das três
estradas para chegar ao meu palácio. O mais humilde deles esco­lherá a estrada
mais pobre, e esse será sau­dado pelo passarinho, que o reconhecerá.

Assim fez o rei. Mandou buscar o irmão mais velho de Lúcio,
ordenando-lhe que indi­casse a estrada que levava ao palácio encan­tado. Quando
chegou no lugar onde começa­vam as três estradas, o rapaz gritou para o
cocheiro:

— Pela estrada de ouro!

E lá se foi a carruagem. Diante da fada, o irmão mais velho
ajoelhou-se e beijou-lhe as mãos. Mas o passarinho ficou mudo, sem dar sinais
de reconhecê-lo, e o rapaz teve de voltar para casa.

O rei mandou buscar, então, o segundo irmão, e
também o orientou para que esco­lhesse a estrada pela qual queria seguir.

— Pela estrada de prata! — respondeu
ele ao cocheiro.

Ao chegar ao palácio e
beijar as mãos da princesa, entretanto, novamente o passarinho se manteve mudo. E, furioso, o segundo ir­mão
também teve de voltar para casa.

Chegou a vez de Lúcio, e a carruagem parou no
início das estradas, para que ele escolhesse por qual delas queria ir.

Lúcio, sem pensar duas vezes, imediata­mente escolheu a
estrada de veludo.

Mal a carruagem partiu em direção ao palácio, o pássaro
encantado começou a can­tar e saiu voando ao encontro de seu salvador.

Sempre acompanhado pelo passarinho, Lúcio chegou ao palácio.
Aproximou-se da princesa, que o esperava sorrindo, e ajoe­lhou-se a seus pés.
E, enquanto lhe beijava as mãos, o pássaro encantado voou por sobre a cabeça da
jovem, transformando-se na coroa mais bonita e rica que já se viu no mundo.

No dia seguinte, Lúcio e a princesa se casaram em meio a
muita alegria e a grandes festas.

Quanto aos dois irmãos malvados, o rei os
condenou à morte, como castigo por todo o mal que haviam cometido.

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