A colonização do Brasil – PRELIMINAR

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Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)

História do Brasil

Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.

SEGUNDA SEÇÃO – A colonização do Brasil – PRELIMINAR

"Um país de vastíssima extensão como o nosso, onde a população se acha disseminada em grupos, em muitos pontos separados uns dos outros por grandes distâncias e péssimas estradas; — onde, portanto, é difícil levar a instrução necessária para convencer os habitantes dos seus verdadeiros interesses a muitos respeitos; — onde também dificilmente pode chegar a ação da autoridade, a toda parte, seja para levar socorro rápido a todos os habitantes, quando eles o necessitam, seja para aplicar medidas coercitivas contra aqueles que não se querem submeter às ordens do governo, para o bem geral…" (Luís Pedreira do Couto Ferraz, ministro do Interior, no seu relatório oficial ao Parlamento Brasileiro, 11 de maio de 1855).

O segundo período da história do Brasil obriga-nos, por suas condições internas, a escolher outro modo de narração.

No primeiro período, de um lado, a organização interior e a influência que o governo de Lisboa e o governo-geral da Bahia exercem sobre a colonização e a manutenção das diversas capitanias, de outro lado, as relações exteriores, os ataques dos ingleses, franceses e holandeses, que sempre abrangem sob seu domínio, ao mesmo tempo, uma grande parte do continente brasileiro e o obrigam a esforços em conjunto, como que conservam à força a unidade na marcha histórica dos acontecimentos.

E, onde se torna necessário registrar particularidades históricas, acrescentamo-las como complementos nas sinopses gerais de 1550 e de 1600; contudo, tivemos que deixar quase inteiramente de parte a história das províncias do Sul, desde Rio de Janeiro, durante a primeira metade do século XVII, pois elas ficaram de todo alheias ao fato histórico mundial do momento — a guerra holandesa.

Idênticas dificuldades repetir-se-iam, ainda em muito maior escala, no segundo período; pois por uma parte limitam-se agora as relações exteriores, quando não inteiramente resolvidas na Europa, a divergências e hostilidades de fronteiras, e formam assunto de uma província ou de algumas; por outra parte, também cessa daí em diante a unidade orgânica. O "Principado do Brasil" é agora separado em dois Estados independentes, o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão, que possui cada um o seu próprio governo-geral, um na Bahia, outro em São Luís; sob o governo destes e a seu lado, tomam os governadores das grandes capitanias, Pará, Pernambuco e Rio de Janeiro, posição cada vez mais independente, e também as restantes, menos significantes, capitanias, ou sucumbem inteiramente e são incorporadas ao vizinho mais poderoso, ou procuram igualmente a autonomia provincial — portanto, uma contínua mudança das relações do direito público, que se tornam ainda menos claras, pelo fato de que os governadores das diversas capitanias, conforme a sua personalidade, conforme a extensão de seus plenos

poderes e conforme o estado das coisas no momento, tomam, ora em maior ora em menor consideração, o governador-geral, a quem são, de direito, subordinados.

Ê impossível apresentar, numa narração histórica sem descontinuidade, esta diversidade de formação histórica, o desenvolvimento das várias províncias, a processar-se paralelo ou divergente; quem o tentar, sempre se verá obrigado, a todo instante, a interromper o fio, entremear uma interpolação após a outra, e afinal resultará a falta absoluta de um aspecto de conjunto.

Por este motivo, tomamos por um outro caminho; ao passo que em toda parte retomamos o fio no ponto onde o interrompemos na primeira seção (assim quanto às províncias do Norte e do meio, em meados do século XVII, quanto às do Sul, nos princípios do mesmo), vamos numa série de capítulos monográficos, paralelos, tratar da história individual das diferentes partes do Brasil, cada uma de per si. Assim possamos tornar inteligível como no curso de 200 anos se constituíram das 15 velhas capitanias de então as 20 províncias atuais do Império Brasileiro.

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