Colonização do Brasil

Colonização do Brasil O reinado de Dom João III marcou nova era ao Brasil. Mais sagaz do que seu pai, compreendeu a importância da possessão americana: viu a cubiça das nações estrangeiras, tentando esta­belecer-se nas suas férteis plagas, e tratou de assegurar o seu do­mínio à coroa portuguesa. Dividiu-a em capitanias hereditárias e, como recompensa … Ler mais

A colônia e o reino absoluto | História do Brasil

Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)

História do Brasil

Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.

TOMO II

 

CAPÍTULO XIII

A colônia e o reino absoluto

Ficaram concluídas as duas primeiras seções de nossa narração histórica; descreveu a primeira a luta de um século e meio, na qual a nacionalidade portuguesa conservou a posse do Brasil contra os mais diversos ataques (1500-1660); a segunda narrou como, pouco a pouco, se espalhou geograficamente a colonização brasileira, até cerca de 1750, e como, nos cem anos daí em diante, ela se foi desenvolvendo interiormente.

O governo-geral da Bahia (vice-reino) – História do Brasil Colonial

Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891) História do Brasil Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931. SEGUNDA SEÇÃO – A colonização do Brasil –   CAPÍTULO IX O governo-geral da Bahia (VICE-REINO) O terceiro grupo de Estados brasileiros, o governo-geral da Bahia, temporariamente decorado com o título … Ler mais

A colonização do Brasil – PRELIMINAR

A colonização do Brasil PRELIMINAR

"Um país de vastíssima extensão como o nosso, onde a população se acha disseminada em grupos, em muitos pontos separados uns dos outros por grandes distâncias e péssimas estradas; — onde, portanto, é difícil levar a instrução necessária para convencer os habitantes dos seus verdadeiros interesses a muitos respeitos; — onde também dificilmente pode chegar a ação da autoridade, a toda parte, seja para levar socorro rápido a todos os habitantes, quando eles o necessitam, seja para aplicar medidas coercitivas contra aqueles que não se querem submeter às ordens do governo, para o bem geral…" (Luís Pedreira do Couto Ferraz, ministro do Interior, no seu relatório oficial ao Parlamento Brasileiro, 11 de maio de 1855).

A coroa de Portugal e a primeira guerra francesa

As eloqüentes representações de Luís de Góis, além dos anteriores conselhos do donatário Duarte Coelho, e, talvez, mais do que tudo, a notícia do lutuoso destino do donatário da Bahia, incitaram afinal o rei d. João III a interessar-se seriamente pela colonização do Brasil.

A princípio, cogitou, de fato, apenas de pequenos auxílios: mandaria alguns navios com provisões e novos colonos; cederia a uma companhia de negociantes o monopólio e a proteção do Brasil. Felizmente, porém, a conselho do experimentado donatário Pero de Góis, estes mesquinhos projetos foram abandonados e, em seu lugar, lançou-se mão, mais uma vez, de uma providência de vulto, como se fazia mister. Foi resolvido que a própria coroa se interessaria na colonização brasileira e fundaria neste país uma capitania real, que deveria ser bastante forte para proporcionar às demais auxílio e proteção, toda vez que disso precisassem.

Para sede de tal estabelecimento foi escolhida a antiga capitania da Bahia, preferida por estar situada como que no ponto geográfico central da então América portuguesa; e os herdeiros do donatário Francisco Pereira Coutinho, completamente empobrecidos, não podendo pensar em tomar posse da sua capitania, concordaram do melhor grado em cedê-la de novo à coroa, mediante uma renda anual hereditária de 400$000.

O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO CONTEXTO DA INDUSTRIALIZAÇÃO NA PARAÍBA: ENGENHOS, CURTUMES E TECELAGENS.

maravilhas das antigas civizações

Resumo: Em que consiste a industrialização na Paraíba? O que
são os Engenhos[2]?
O que são Curtumes[3]?
O que são tecelagens[4]?
Muitas perguntas, muitas respostas… Este artigo relata a partir dos meados do
século XIX, sobre a manufatura agroindustrial, ancorada especialmente na
cana-de-açúcar e no algodão, era a “pedra de toque” da economia paraibana. Essa
análise visa resgatar o período de seu reinado do açúcar, enquanto o
“embaixador” Brasileiro, da colônia portuguesa recém desvelada e sem maior
exposição da expressão, ou seja, a mesma importância econômica, na Europa dos
séculos XVI a XIX.

 

Palavras-Chave: Industrialização na Paraíba – Engenhos – Curtumes –
Tecelagens.

OCUPAÇÃO DO LITORAL. A CONQUISTA DO NORTE E A PENETRAÇÃO DA AMAZÔNIA – História

Marechal deodoro da fonseca

OCUPAÇÃO DO LITORAL. A CONQUISTA DO NORTE E A PENETRAÇÃO DA AMAZÔNIA. Professor Brasil Bandecchi. Garantidos os direitos portugueses pelo Tratado de Tordesilhas, que fixou fronteiras na América, ficou a Portugal a preocupação, inicialmente, de defender o litoral que ia da Uha de Marajó (na parte mais próxima do Estado do Maranhão) até Laguna e … Ler mais

Cronologia da História do Brasil

Material Didático de História do Brasil

Professor Pedro Bandecchi, 1970

1453 — Queda de Constantinopla; fim da Idade Média e começo da Idade Moderna.

1487 — Bartolomeu Dias dobra o Cabo das Tormentas que passa a chamar-se Cabo da Boa Esperança.

1492 — Cristóvão Colombo, a serviço da Coroa Espanhola, descobre a América.

1493 — O Papa Alexandre VI assina a Bula Inter Cetera, que fixava que: o domínio espanhol começava 100 léguas a oeste das Ilha dos Açores e Madeira, numa linha traçada longitudinalmente de Norte a Sul. Com a Bula Inter Cetera parte alguma do Brasil ficou pertencendo a Portugal.

1494 — Espanha e Portugal assinam o Tratado de Tordesilhas, mais tarde referendado pelo Vaticano, modificando a linha divisória da Bula Inter Cetera, a qual passaria a 370 léguas das ilhas referidas. Com isto um terço do atual território brasileiro ficou pertencendo a Portugal. 1498 — Vasco da Gama chega à Índia, contornando a África.

O PAU-BRASIL. PRIMEIROS NÚCLEOS de POVOAMENTO. O REGIME DAS CAPITANIAS E DO GOVÊRNO-GERAL. História do Brasil

PRIMÓRDIOS DO POVOAMENTO. O PAU-BRASIL. PRIMEIROS NÚCLEOS. O REGIME DAS CAPITANIAS E DO GOVÊRNO-GERAL.

Professor Pedro Bandecchi, 1970 Material Didático de História do Brasil

Carta de Pero Vaz de Caminha

A Carta de Caminha a D. Manuel nenhuma esperança dava à coroa quanto a produtos de fácil comércio e grandes lucros e muito menos quanto a existência de ouro ou outros minerais preciosos.

Dava a entender, perfeitamente, que a terra precisava ser trabalhada para produzir, o que não acontecia na Índia em que a questão não era produzir, mas comerciar.

"Até agora — escreve Pêro Vaz de Caminha — não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo dagora assim os achávamos como os de lá.

As águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas tem!"

É de se admitir que notícia desta natureza, embora bastante poética, não era de entusiasmar um rei embalado pelos sucessos de Vasco da Gama e pelas possibilidades, que, depois, se veria serem mais ilusórias, que o Oriente oferecia.

DEFESA DO TERRITÓRIO – Os Franceses no Brasil

Resumo didático escolar de História do Brasil sobre as invasões francesas na costa brasileira, Rio de Janeiro (França Antártida) e Nordeste (São Luís, Sergipe), durante o período colonial.

Povoados, vilas e cidades do Brasil Colonial – Resumo

Marechal deodoro da fonseca

Resumo didático de História do Brasil por Borges Hermida sobre os primeiros povoados, vilas e cidades na colonização do Brasil. Questões inclusas.

Resumo sobre as capitanias hereditárias

Material didático escolar (antigo ginasial) de História do Brasil dos anos 1960 de Borges Hermida, capítulo com resumo e questões sobre as capitanias hereditárias.

OS CAMINHOS ANTIGOS E O POVOAMENTO DO BRASIL – Capistrano de Abreu

  OS   CAMINHOS   ANTIGOS E   O   POVOAMENTO   DO   BRASIL* Capistrano de Abreu Na era de 1 530 o território entre o Maranhão e Santa Catarina foi dividido em 12 capitanias hereditárias, desiguais em superfície, limitadas toda a Este pelo Atlântico, o Oeste pela linha fantástica de Tordesilhas. Até então o Brasil estivera entregue a degredados, … Ler mais

ATRIBULAÇÕES DE UM DONATÁRIO – Capistrano de Abreu

Os caminhos Antigos e o Povoamento do Brasil – Capistrano de Abreu ATRIBULAÇÕES    DE    UM    DONATÁRIO * Com a exaltação de D. João III ao trono de Portugal se tornou claro o decréscimo nos rendimentos provindos do Brasil. Os primeiros contratos para o aproveitamento exclusivo de certos gêneros, depois a navegação facultada a quem satisfizesse … Ler mais