A primazia do uso consciente da tecnologia
Prof. Adriano de
Araujo
Ao declararmos a primazia
do uso consciente da tecnologia, é comum perceber entre a maioria das pessoas,
a ausência de um despertar do sentido real intrínseco em tal declaração; e
quando surge qualquer sinal de despertamento, manifesta-se um sentido equívoco
de conceitos, ou seja, um sentido eivado de concepção mitológica do que seja
“consciência” e “tecnologia”.
Dizer “concepção
mitológica” não deve causar nenhum estranhamento, afinal, não é difícil
constatarmos que o ser humano é, e sempre foi, “um grande fabricante de mitos” [1];
pois, espontaneamente, é inclinado à elaboração de construções fabulosas acerca
da realidade objetiva e dos conceitos que a representam; assim como, em
atribuir valores absolutos às entidades relativas.
Em outras palavras,
significa que ao deparar-se com qualquer realidade objetiva, o ser humano é
muitas vezes inclinado a permanecer fora dela por força de sua imaginação, ou
então, em tomar uma parte da realidade compreendida como sendo toda a realidade
existente.
No intento de evitarmos
tamanha desproporcionalidade mitológica no entendimento, convém, examinarmos
qual o sentido real da referida declaração; ou seja; do modo pelo qual devemos
assimilar a expressão conceitual “uso consciente” e “tecnologia” em uma
dimensão filosófica realista ou perene.
Da consciência moral
O conceito “consciente” tal
como é empregado na declaração acima é totalmente distinto da concepção de
“consciência psicológica”, a qual lida apenas com a simples apreensão dos fatos
internos do sujeito, “função pela qual um indivíduo conhece seus próprios
estados”[2] (cognitivos e
afetivos), e não os seus deveres.
Na verdade, o conceito
empregado diz respeito à “consciência moral”, trata-se daquele “juízo que
formulamos sobre a moralidade dos nossos atos, e pelo que decidimos, em última
instância, o que se deve fazer ou não fazer”[3]. “A consciência moral,
consiste toda ela na apreciação da nossa própria conduta; e testemunha que nós
agimos, temos agido ou pretendemos agir bem ou mal em tal circunstancia
determinada; obriga-nos ou nos desobriga; escusa-nos ou nos acusa”[4].
Contudo, também não
devemos confundir consciência moral com o primeiro princípio de ordem prática,
o “senso moral” (sinderese), que é o alicerce da “lei natural” no ser
humano, o qual se define essencialmente e adequadamente pelo “princípio de que
é preciso fazer o bem e evitar o mal”[5]; pois ainda que
sirva-lhe de base, a função da consciência moral é “enunciar juízos prudenciais
relativos aos meios que hão de empregar para conformar a ação às regras da
moralidade”[6] Significa que, o
senso moral lida com juízos que enunciam os princípios universais do bem
(infalíveis), e quanto mais se reportarem aos casos secundários ou concretos,
como ocorre com a consciência moral, maior será sua possibilidade de erro.
Sendo assim, “a consciência não pode ter a relativa segurança do senso moral,
visto que se aplica aos casos concretos e singulares, que muitas vezes exigem
um discernimento difícil”[7].
Todavia, a consciência
moral constitui-se como um tipo de bússola de conduta em nós; afinal,
ela nos dá a direção, o caminho a seguir na realidade concreta e singular, dá o
norte da nossa vida; no entanto, para que percebamos com lucidez o acerto e
retidão do nosso agir, isto é, o uso adequado da consciência, é fundamental
considerarmos duas perspectivas reais: a de ordem intrínseca (harmonia
interior) e a de ordem extrínseca (pressão do meio externo: social, cultural
etc.).
Com relação à ordem
intrínseca, basta lembrarmos que o ser humano possui razão e vontade, pois é
capaz de contemplar sua própria existência, de compreender e compreender-se no
mundo, como também, de querer ou amar o que lhe apetece; visto que, ao
contrário dos animais irracionais, ele pode descobrir seu interior, aquele
“dentro”, que designamos por intimidade; e no seu mundo íntimo visualizar a luz
de seu pólo (senso moral), de tal maneira que, conscientemente, venha perseguir
(ou querer) fins e promover realizações efetivamente boas ou morais.
A partir de tal
perspectiva, é que jamais devemos descuidar que a moral constitui-se pelo
emprego que o ser humano faz da sua liberdade para atingir um fim ou bem maior;
como também, que por repetidas vezes, a consciência moral ou moralidade
subjetiva pode manifestar-se nessa busca por um bem maior, de maneira errônea,
ou seja, estar em desacordo com a razão humana objetiva e universal; ou então,
manifestar-se de maneira duvidosa, fundamentando seus juízos em motivos
incertos. Logo, a eminência da harmonia interior “depende mais das experiências
pessoais, da atenção, da vigilância, do zelo em torno das reações e dos
indícios que cada um vai colhendo ao longo da vida”[8].
Já no que diz respeito à
ordem extrínseca, não há dúvidas que a pressão do meio social, da cultura, do
patrimônio encontrado dentro de uma determinada condição coletiva promoverá
forte impacto na vida consciente e na conduta de qualquer ser humano.
Decerto, não é possível
deixar de constatar a sociabilidade humana; afinal, “não é a sociedade que,
especialmente pela linguagem, nos ensina a pensar?… Não é ela que forma pouco
a pouco nossa consciência moral pelas proibições e tabus que nos impõe?…”[9] Com
efeito, a pressão do meio externo é notável na formação da consciência moral;
entretanto, julgar que os movimentos do agir humano são absolutamente comandados
por tal pressão é um disparate, pura tolice.
Diferentemente do que
dizem muitos sociólogos, antropólogos, psicólogos, entre outros estudiosos, o
homem não é totalmente determinado pela ordem extrínseca; é bem verdade que as
influências existem, mas não de modo necessário, pois o homem sempre pode
reagir contra o meio no qual está inserido. Fato que só reforça a prioridade e
autodeterminação da consciência moral em nós.
Mesmo que pelo conformismo
o meio externo condicione a vida humana, ainda assim, não basta para
explicá-la; o homem pensa e quer livremente, ele possui inteligência e vontade
própria. Portanto, toda vez que, “abandonamos algo que realmente amamos; cada
vez que nos elevamos acima de tudo o que o mundo faz e pensa, a fim de tomarmos
uma decisão que julgamos verdadeiramente boa, a experiência moral coloca-nos em
face de uma realidade que é essencialmente nossa…”[10].
Por mais que exista pressão do meio, ainda assim, é o ser humano que faz seu
caminho, ou seja, suas escolhas.
Diante de tais
perspectivas, não é difícil percebermos a maneira pela qual se torna possível
ao ser humano dirigir-se com acerto e retidão; embora, fazer o uso adequado da
consciência requer muita disposição ou ânimo de autonomia; pois é preciso que
estejamos verdadeiramente abertos à totalidade do real, às forças exteriores,
mas sempre com um empenho intensivo de harmonia interior.
Infelizmente, na maioria das
vezes o automatismo ou o conformismo entre as pessoas é proeminente, o que
entorpece a penetração ou boa dinâmica da consciência moral; contudo, não
aniquila sua base mais íntima, o senso moral. Daí, devemos assentir a inegável
importância do empenho pedagógico, do patrimônio cultural, do ambiente social,
como condições auxiliares no sentido de evitar os vícios gigantescos desta
bússola vital.
Do “uso consciente”
Depois dos esclarecimentos
acerca da consciência moral ou moralidade subjetiva, ainda que rudimentares,
fica mais fácil evitarmos construções mitológicas sobre tal conceito; como
também, favorecermos o emprego adequado no próprio ato de declaramos o “uso
consciente” ou o uso com consciência de qualquer realidade apresentada.
Para que seja explícita a
primazia do uso consciente, de qualquer realidade apresentada, com eficiência e
autenticidade, é fundamental, ainda, distinguirmos com atenção o domínio de
duas ordens das atividades humanas, a do agir e a do fazer.
A ordem do agir é a
própria manifestação da moralidade subjetiva ou consciência moral; e está
sempre voltada ao próprio bem do ser humano, à sua plenitude, isto é, segundo
as exigências da sua natureza integral. E a ordem do fazer envolve os domínios
da técnica e da arte; os quais estão sempre voltados para a plenitude ou
perfeição de coisas exteriores ao ser humano, embora, apenas acidentalmente,
possam servir ao bem ou mal do ser humano.
Desse modo, quando nos
reportamos à ordem do agir, estamos voltados ao “bem honesto”; ao bem que é por
si e em si. Ora, “o bem honesto é o aspecto absolutamente primeiro, primordial,
a primeira apreensão de bem na ordem moral; é o primeiro significado analógico
de bem ontológico: aquilo que é substancialmente bom, e não bom como meio para
atingir um fim, não bom como repercussão de um bem já possuído, senão bom em si
e por si, substancialmente…”[11]. Porém, quando nos
reportamos à ordem do fazer, estamos voltados ao “bem útil”, um meio para um
fim necessário; ou então, ao “bem deleitável”, um meio para o prazer ou
realização afetiva[12].
No voltar-se para qualquer
bem, seja deleitável, útil ou honesto, o ser humano, passa das suas
potencialidades (ordenadas pela força da inteligência e da vontade) às suas
operações; daí, é preciso considerar um intermediário nesta passagem, trata-se
de uma disposição estável, que é o habitus. Significa que, da
potencialidade de jogar xadrez, de degustar vinhos, de exercício de amor e de
prudência, à sua realização, indubitavelmente, terá de existir um treinamento,
uma habilitação de cada uma dessas potencialidades; pois, é isso que designamos
por hábito propriamente dito.
Tais hábitos são
conhecidos como virtudes, forças prontas para a operação; porém, podem ser
negativos, isto é, contrários ao bem-fazer ou ao bem-agir,
conseqüentemente, passam a ser conhecidos como vícios. Assim, por exemplo, se
um jogador de xadrez executa movimentos precipitados ou desordenados no que diz
respeito ao sistema do jogo, então, dizemos que possui vícios no exercício de
jogar ou de fazer jogadas. Do mesmo modo, se o ser humano, cuja
finalidade é o exercício do amor, promove mais danos a si e aos outros do que
atos de amor, então, dizemos que possui vícios no agir (peccatum),
na atuação de sua vida moral.
Tanto a virtude como o vício
são inatas às duas ordens das atividades humanas, a do fazer
(instrumental, mecânica…) e a do agir (moral). Porém, como é na ordem
do agir que se estabelece o bem do ser humano, sua perfeição, é nela que
encontramos a mãe de todas as virtudes, a “prudência”. A prudência é a virtude
intelectual que dirige todas as virtudes morais (temperança, fortaleza e
justiça) ordenadas ao bem-agir; logo, é por meio dela que o ser humano torna-se
gradativamente mais integro ou pleno em sua natureza.
Todavia, como já aludimos,
é possível ao ser humano dirigir-se com prudência sem dissociar absolutamente
as duas ordens da atividade humana. Ora, mesmo que a ordem do fazer tenha seu
domínio na expressão de virtudes próprias, não é destacada ou estranha à vida
moral, já que é possível bem-fazer agindo bem ou bem-agir fazendo
bem. E é neste sentido que declaramos “a primazia do uso consciente da
tecnologia”.
Da Tecnologia
A tecnologia, em sentido
estrito, “é o estudo dos procedimentos técnicos, naquilo que eles têm de geral
e nas suas relações com o desenvolvimento da civilização”;[13]
porém, em sentido lato, o conceito é tomado como sendo a própria manifestação
do conjunto relativamente complexo de técnicas que possibilitam a transformação
ou produção dentro da realidade natural.
Em outras palavras, quando
se trata de tecnologia, sempre estamos diante da ordem do fazer, no
domínio dos processos ou procedimentos que possibilitam ou facilitam a produção
e transformação das coisas; ou seja, no domínio da técnica e da arte que tem
por fim o bem útil e o bem deleitável.
No entanto, devemos
destacar que em nosso tempo, a ordem do fazer se constituiu como imperativa;
pois, o ser humano gradativamente e com toda impetuosidade foi tomando o bem
útil e o bem deleitável como fim último da vida; isto é, foi tomando a ordem do
fazer sem distinguir ou dar a devida atenção à ordem do agir. Conseqüentemente,
acabou alavancando a terrível dissociação de ordens e rompendo com a
subordinação à realidade moral; como se a “consciência moral” e o bem viver
fossem um tipo de epifenômeno do mundo mecanizado ou instrumental das técnicas
e das artes.
Fato é que o ser humano
pela força atuante da evolução tecnológica passou a ver-se pelo instrumental e
mecânico; é a concepção que tão brilhantemente foi apontada pelo filósofo
Eduardo Prado de Mendonça, que dizia: “o homem moderno de tanto se servir da
máquina, passou a refletir o humano pelo mecânico. E assim se criou certa
mentalidade, mecanicista, pragmática, ativista, que colocou de quarentena o
contemplativo. Podemos mesmo dizer que ele perdeu o sentido de contemplação. De
tal modo se deixou empolgar pelo fazer, que perdeu a perspectiva do ser. E de
tal forma deixou-se apaixonar pela idéia de produção, que perdeu o senso de
perfeição. Na perspectiva do mais, esqueceu a perspectiva do melhor. Não sabe
mesmo o que possa vir a significar vida contemplativa.”[14]
A “vida contemplativa”, de
que falava nosso ilustre filósofo, é a vida voltada para o bem honesto,
para a perfeição do sujeito da ação; decerto, é em tal sentido, que constatamos
aquele dinamismo da ação imanente resultante do referido empenho intensivo de harmonia
interior.
Sendo assim, destacada da
vida que incessantemente busca a perfeição do e no sujeito da ação, isto é, da
vida contemplativa, na qual se estabelece a força da consciência moral; é que
cada vez mais a tecnologia pelo seu caráter amoral, foi tornando a realidade
cruel e desumana. Em última analise, o homem obrigou-se a perder-se de si
próprio, pois apreendeu a deixar ou abandonar sua alma (anima) para
viver num mundo de pura técnica, de puro bem fazer; num mundo em que se
tornou mais parte de uma totalidade (um autômato) do que uma totalidade â parte
(um autônomo). Eis aí, o que tornou manifesto o legítimo estado de
tecnocracia!…
Da Tecnologia à Tecnocracia
Portanto, a tecnologia
dissociada da realidade moral, ou seja, sem o dinamismo da consciência moral,
que é nossa bússola de conduta, faz do conjunto complexo de técnicas a força
dominadora da realidade; é o que resulta naquilo que designamos por estado
de tecnocracia (governo dos técnicos). Em outras palavras, “a
tecnocracia é um funcionamento autônomo do plexo de instrumentos que não
reconhece a pessoa singular. Além disso, é o uso excessivo da técnica por parte
da vontade de poder, a qual usa a hegemonia da ação, esquecendo-se das atitudes
de respeito, ajuda ou amor”[15].
Em tal estado, toda a
realidade humana no que diz respeito ao empenho pedagógico, ao patrimônio
cultural, ao ambiente social, que deveriam ser as condições auxiliares da
formação moral, infelizmente, acaba sendo concebida, direcionada e estruturada
pela ordem do bem-fazer, ou seja, pelas forças de produção e
transformação do real. Trata-se do explícito desrespeito à totalidade que é o
homem, um tipo de supressão de sua natureza pessoal (unidade, integridade,
identidade…).
É importante salientar que
a tecnocracia tem sua identidade estabelecida a partir do amoralismo
tecnológico; pois, na mesma medida que toda condição humana (habilidades,
comportamentos, ocupações etc.) é determinada pelo bem-fazer; na mesma
medida passa a existir um totalitarismo tecnológico, a tecnocracia.
Na verdade, tal identidade
só é realmente possível pelo modo como o ser humano procura se educar, pois uma
das condições auxiliares de maior impacto na sua formação, sem dúvida alguma,
está num empenho pedagógico tecnicista. Trata-se de submeter o homem a uma
finalidade deficiente e unilateral da educação, ao tecnicismo.
Uma pedagogia eivada do
tecnicismo sempre insistirá “na importância real da educação técnica,
exagera-lhe de tal modo a importância que toda educação que não for
imediatamente prática, será combatida como parasitária e vã…”[16];
de tal maneira, que haverá tanto distanciamento do contemplativo, que o ser
humano sempre estará reduzido ao instrumental, a uma simples força produtiva.
Daí, o homem é educado,
preparado ou adestrado apenas para as virtudes próprias do bem-fazer; e
assim, a verdade se torna a simples manifestação da utilidade ou do deleite. A
dimensão do contemplativo é aniquilada; e falar em atualizar as potencialidades
do ser humano para o bem-agir, para a virtude da prudência, torna-se uma
atitude disparatada já que, em tal concepção, jamais há um sentido de “bem
honesto”.
Logo, pela força do
empenho pedagógico tecnicista o homem se afasta de sua humanidade, perde sua
integridade. Na verdade, não pode haver totalitarismo tecnológico ou
tecnocracia, pois quanto mais autonomia se dá às técnicas ou aos técnicos,
menos autonomia se dá ao ser humano; isto é, na sua autêntica condição de ser para
o bem-agir no mundo.
Considerações Finais
Diante daquilo que foi
tratado acreditamos ter oferecido alguns esclarecimentos ou sinais valiosos,
onde o único propósito foi evitar a ausência de um despertar do sentido real
acerca da primazia do uso consciente da tecnologia.
Sendo assim, na intenção
de eliminar qualquer construção mitológica ou o emprego equivocado de
conceitos, é que foram examinadas algumas noções, seja a da consciência moral
como bússola de conduta que nos dá a direção na realidade concreta e singular,
e também, suas perspectivas na ordem intrínseca e na ordem extrínseca; seja do
domínio das duas ordens das atividades humanas, a do agir e a do fazer; seja da
aquisição dos bons ou maus hábitos na ordem do fazer e do agir; seja da
prudência como mãe das virtudes; seja da tecnologia como o conjunto complexo de
técnicas que possibilitam a transformação e produção das coisas na ordem do bem
fazer e o seu amoralismo; seja da vida contemplativa em que se estabelece a
força da consciência moral; seja da tecnocracia como a própria expressão do
totalitarismo tecnológico; seja da educação tecnicista como origem ou
sustentação da tecnocracia.
Portanto, é a partir de
tais considerações que insistimos num despertamento à realidade objetiva e
clamamos repetidas vezes, para a primazia do uso consciente da tecnologia.
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