AS MAIORES RELIGIÕES DO MUNDO
Henry Thomas
Curiosas crenças e costumes dos budistas
HÁ uma árvore sagrada na Índia que, segundo di zem, nasceu da mais estranha semente do mundo: um palito. Um dia, o grande Buda, conta a lenda, deixou seu palito de dentes cair no chão e eis que dele brota uma árvore!
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Uma vez, relatam as sagradas crônicas da Índia, Buda foi atacado por um elefante. Imediatamente, matou o animal com as flechas de seu amor e prosseguiu, ileso, o seu caminho.
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Ser um sacerdote budista implicava õ abandono de muitos dos prazeres da vida. Esses sacerdotes, ou Bhi-khus, como eles mesmos se denominavam, eram obrigados a abandonar tudo quanto é música e dansa. Não lhes era permitido ir ao teatro, jogar, ou presenciar qualquer jogo. Nunca podiam entregar-se aos prazeres das discussões ou dos gracejos. Não podiam comprar ou vender qualquer coisa e ter dinheiro em seu poder. E não podiam jamais casar-se, ou mesmo conversar com uma mulher, ou para ela olhar.
No decorrer dos séculos houve conversões bastante estranhas ao budismo. A mais estranha, talvez, foi a do rei Asoka. Este rei, de acordo com a lenda, era um tirano cruel. Mantinha uma prisão chamada o "Inferno de Asoka". Promulgou um édito determinando que, quem quer que entrasse naquela prisão, dela jamais sairia vivo. Um dia, um santo budista, que tinha sido encerrado na prisão de Asoka, foi lançado numa caldeira de água quente. Mas recusou-se a ficar cozinhado. Imediatamente o carcereiro mandou chamar o rei Asoka e mostrou-lhe o milagre. Quando o rei se voltou para ir embora, o carcereiro, por brinquedo, lembrou-lhe que a ninguém era permitido sair da prisão com vida.
— "Muito bem, — disse Asoka. — Admito que mereço a pena de morte. Você morrerá, porém, em meu lugar."
E ordenou que o carcereiro fosse mergulhado dentro da caldeira.
Quando regressou ao palácio, o rei Asoka começou a pensar naquele estranho milagre do santo budista, que saíra ileso da caldeira. Sentiu o horror de sua própria vida e a beleza da religião budista. E logo imediatamente se converteu ao budismo. Abandonou suas práticas cruéis, e daquele dia em diante viveu uma vida tão santa quanto a do próprio Buda. Conta-se que edificou nada menos de 84.000 templos budistas.
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À religião cristã nos fala de um só inferno. Os budistas japoneses, porém, acreditam em 128 infernos. E o demônio dos infernos budistas é uma criatura pouco simpática. Tem dois chifres, nariz chato, dentes enormes e garras nas mãos e nos pés. Fica de tocaia às moças, para seduzi-las e aos rapazes, para chupar-lhes a medula.
Um templo é um bom lugar para um budista rezar. Mas lugar melhor ainda é uma cachoeira, no inverno. O devoto budista deve colocar-se debaixo duma cachoeira e ali ficar rezando durante quinze minutos. Depois sai de lá, de pele enregelada e de dentes matraqueando, mas com a alma completamente purificada.
Curiosidades do confucionismo
O VERDADEIRO confucionista é filósofo diante da vida e indiferente diante da morte. O discípulo japonês de Confúcio, Hayashim, estava lendo um livro, quando irrompeu um incêndio na cidade. Seus amigos avisaram-no para que escapasse, mas êle apenas sorriu e voltou à leitura de seu livro. A morte não o aterrorizava. "Por que seria eu salvo, dizia êle, quando tantos outros estão morrendo nas chamas?" Foi um dos cem mil que pereceram naquela catástrofe.
De acordo com Cunfúcio, as estrelas dos céus estão presas em seus lugares pelas boas ações. Se cometerdes uma má ação, deslocareis uma estrela e vê-la-eis projetar-se no espaço. Se os homens se tornarem demasiado maus, todas as estrelas virão esbarrar de encontro à terra, queimando-a e reduzindo-a a cinzas.
É um caso muito sério, portanto, ser mau na China.
O confucionista piedoso deve familiarizar-se com 300 cerimônias diferentes e aprender 3.000 regras de conduta. Gostaríeis de ser um confucionista piedoso?
Confúcio foi ateu. Agora é cultuado como deus. Mais de 60.000 animais lhe são sacrificados todos os anos.
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O cofuncionismo é hoje a religião dos aristocratas chineses e dos sábios. Se um homem deseja arranjar nomeação para emprego público, deve submeter-se a um exame sobre os Nove Livros Sagrados de Confúcio.
O chinês comum é não somente confucionista, mas budista, taoísta e animista, tudo ao mesmo tempo. Para estar a salvo, pratica os ritos de todas as religiões chinesas. Não gosta de arriscar-se. Nas suas orações pede, não a felicidade no céu, mas a prosperidade na terra. E se seu Deus não lhe responde às preces, lança-o dentro do rio.
Judaísmo
O JUDAÍSMO pode ser comparado a um arco supor tado por dois pilares. Um dos pilares sustenta os Dez Mandamentos e o outro tem inscritos os ensinamentos dos profetas. Os Dez Mandamentos afirmam o princípio da Justiça. Os livros dos profetas ensinam o ideal da misericórdia.
Os profetas eram uma gente muito típica. Andavam mal vestidos, mal alimentados e mal abrigados. Eram na maior parte camponeses, pastores e lenhadores, homens que se ocultavam nas montanhas da Judéia, comendo raízes e mel e, às vezes, até mesmo capim e flores, e que andavam proclamando a cólera de Deus contra as iniquidades dos homens. Esses profetas não só expressavam as mais estranhas idéias, mas usavam os mais estranhos meios de exprimi-las. Um deles andou nu pelas ruas de Jerusalém, afim de mostrar que a cidade seria desnudada por causa de seus pecados. Outro sujava seu pão antes de comê-lo, como sinal de que Deus mancharia também sua nação. Um terceiro andava, dia e noite, com uma canga no pescoço, como lembrando que seria melhor para Jerusalém suportar o jugo do Egito do que revoltar-se e encarar as consequências. Afinal, eram objeto de ridículo para muitos de seus contemporâneos.
Consumia-os porém, uma ânsia de justiça e uma paixão de misericórdia. Tomavam sempre o partido do pobre contra o opressor. Possuíam uma coragem sublime. Ousavam penetrar no palácio do rei e denunciar-lhe, face a face, a tirania. Um deles, Jeremias, foi lançado numa fossa, por causa de suas atrevidas expressões. Ali ficou, quase morto de fome e de sufocação. Quando o rei, depois de vários meses, concluiu que a escuridão da fossa havia ensinado a Jeremias a prudência de conter a língua, mandcu trazê-lo a seu palácio.
— Aprendeste a sabedoria na escuridão?
— Sim, majestade.
— Saberás então conter a língua dagora em diante?
— Não, majestade. Porque a sabedoria que aprendi no escuro é esta: ainda mesmo que me mateis, devo proclamar perante o mundo que sois um tirano.
Eram desse calibre aqueles profetas "embriagados de Deus", que ensinaram seu povo a fazer justiça, a amar a misericórdia e a caminhar, humilde, nos rastros do Senhor,
Maometismo
MAOMÉ, quando muito, é um eco de Isaías e de Je-sús. "Sejamos, escreve êle, como árvores que dão seus frutos àqueles que lhes lançam pedras." Noutra ocasião, adverte-nos: "Uma hora de justiça vale muito mais que setenta anos de oração."
Muito da beleza dos primitivos ensinamentos de Maomé foi obscurecido pela asperidão de suas posteriores invectivas. Suas preces se mudaram em pragas e seu amor pela paz numa concupiscência da guerra. O maometismo está hoje dividido em setenta e duas seitas diferentes. Contudo essa religião tem desempenhado o papel de um grande princípio unificador. As seitas podem divergir em opinião, mas não lutam por causa de suas diferenças. Estritamente falando, todos os maometanos pertencem a uma só raça, adoram um só Deus e olham para uma cidade como a meta sagrada de sua peregrinação. Todos os anos 200.000 maometanos de todas as partes do mundo fazem uma visita a Meca, afim de prestar culto diante do seu profeta, Maomé.
Cristianismo
O CRISTIANISMO marcou-se tão profundamente na imaginação do homem, porque é a religião da democracia. Prega o Evangelho da igualdade. E’ o campeão do oprimido. "Bem-aventurados os humildes; os mansos herdarão a terra". E’ o delicado árbitro entre homens e nações que perderam a calma. "Ama o teu próximo como a ti mesmo"; ie "Bem-aventurados os pacíficos." E’ a divina voz da experiência. Contém a tua cólera, ensina êle, porque a cólera nada traz senão destruição. Se desejas viver bem com teus companheiros, deves aprender a olhá-los como a irmãos. Porque nós somos irmãos, uns dos outros, Deus é o pai amoroso de todos nós.
Quando Jesus principiou a pregar sua doutrina revolucionária, somente pequeno grupo o seguiu. Quando êle morreu, seus discípulos reuniram-se num grupo de caráter comunal. Dividiam entre si todos os bens da terra e todas as suas aspirações celestiais. Seu ideal era um nobre coração e mãos prestadias. A vida do cristianismo primitivo era uma vida de boas palavras e — o que é mais importante — de boas ações. Fé, esperança e caridade, eram as três pedras fundamentais do primitivo cristianismo. "E a maior de todas é a caridade".
Os cristãos, naqueles dias de fervoroso culto e amargas perseguições, morriam de bom grado pela sua fé. Mas não desejavam matar por causa de sua fé. Marchavam cantando para a morte. Perdoavam a seus assassinos e rogavam por eles. E foi por isso que muitos pagãos se converteram ao cristianismo. Devia haver, raciocinavam eles, algo de extraordinário, algo de miraculoso, algo de verdadeiramente divino numa religião que faz as pessoas sofrerem e morrerem sem ódio em seus corações.
Os imperadores romanos fizeram o melhor, ou antes o pior que puderam, para exterminar essa religião. Mataram milhares de cristãos. Em 303, fizeram os romanos a tentativa final para dar um golpe mortal no cristianismo. Destruíram todas as igrejas, queimaram todas as Bíblias e mataram todos os cristãos que lhes caíram nas mãos. "O cristianismo, exultavam eles, é agora coisa do passado."
Mas isto estava muito longe da verdade. O cristianismo tinha apenas começado. Vinte anos somente depois de sua total "destruição", às mãos dos romanos, o cristianismo, foi adotado eomo religião do estado, em Roma.
O manso Galileu havia conquistado os conquistadores do mundo. Esse, talvez, foi o maior de seus milagres.
Outras religiões
Mormonismo
O CRISTIANISMO tem sido o pai de muitas e estranhas seitas. Dessa árvore de fé viva têm repontado brotos tão estranhos como a "Casa de Davi", com seus membros patriarcais e seu team de baseball de barbados Babe Ruths (campeão mundial de baseball); os Quáqueres, que se têm curvado ao serviço dos pobres e recusado tirar os chapéus diante do rei; os discípulos do moderno Elias, João Alexandre Dowie e sua Cidade de Sião do século XX; e os Casfierites da Califórnia, que têm tentado facilitar os partos, executando uma dansa sagrada no quarto das parturientes.
Algumas dessas seitas, especialmente a dos Quáqueres, são dignas, umas poucas são grotescas e todas elas extremamente interessantes. Uma das mais interessantes dessas estranhas seitas é o mormonismo.
O fundador desse culto foi José Smith (1805-1844). Aos dezoito anos, revelou extraordinário sonho que, afirmava êle, lhe havia acontecido. Nesse sonho via um anjo que lhe disse que uma nova Bíblia estava enterrada no morro de Cumorah (mais tarde chamado Mórmon), no estado de Nova York.
Foi procurar a Bíblia e, diz êle, encontrou-a mesmo. Essa Bíblia estava escrita cm folhas de ouro, numa língua exótica. Mas Smith foi capaz de decifrá-la porque — continuando sua espantosa história .— descobriu junto da Bíblia um par de óculos mágicos.
Smith traduziu essa Bíblia para o inglês, e depois o anjo retomou o original em ouro.
De acordo com essa Bíblia, Smith era um profeta do Senhor. A religião que fora encarregado de pregar era o Mormonismo. Essa palavra, dizia êle, vinha do egípcio mon, que significa bom e do inglês more (mais). Mormonismo, portanto, é a religião "mais boa".
Smith foi assassinado numa rixa contra os membros dissidentes de sua seita e novo chefe surgiu. Chamava-se esse novo chefe do mormonismo Brigham Young. Advogou, entre outras coisas a prática da poligamia. Conduziu os fiéis aderentes da nova religião ao estado de Utah. Ali estabeleceram eles prósperas indústrias, escolas e tabernáculos. A poligamia foi suspensa, como parte da religião mormônica, pouco depois da morte de Young, em 1877.
Ciência Cristã
Para usar as próprias palavras de Maria Baker Eddy, Ciência Cristã é "o sistema científico de cura divina." A senhora Eddy descobriu esse princípio da "cura divina", em 1866, quando milagrosamente se restabeleceu de grave doença, em consequência da leitura de um capítulo do Evangelho, segundo S. Mateus (IX, 1-38). A expressão "a tua fé te há de curar", tornou-se, daquele dia em diante, a estrela guiadora da vida da senhora Eddy e a pedra fundamental de uma nova religião.
A princípio não havia de parte da senhora Eddy a intenção de fundar uma religião nova. Esperava que a Igreja Cristã lhe fizesse amável acolhida à revolucionária doutrina. Foi, no entanto, tristemente desiludida em suas esperanças. Em consequência, estabeleceu na cidade de Boston a Primeira Igreja Científica Cristã. Essa igreja é hoje um dos monumentos arquitetônicos da Nova Inglaterra. Deu origem a milhares de igrejas, eretas pelos Cientistas Cristãos em todo o mundo.
Diferentemente dos fundadores da maior parte das religiões, a senhora Eddy não foi mártir de sua fé. Sua doutrina espalhou-se fácil e rapidamente e ao tempo de sua morte, em 1910, foi aclamada, por toda a parte, como uma das mulheres verdadeiramente grandes da história. Porque ensinou uma fé que atraiu milhões de homens e mulheres infelizes. Deu ao doente e ao defeituoso uma fórmula mágica que, segundo insistia ela, os tornaria sãos. Deus, dizia ela, é o Pensamento Universal. Afinai vosso pensamento com o pensamento de Deus e todas as vossas dores serão aliviadas. Sentimos conforme pensamos. Se não pensardes no mal, não haverá mal. Se vos concentrardes somente na saúde, nada mais gozareis senão saúde. Há duas espécies de mundo — explicava ela — o real e o irreal. A vida e a saúde são reais; a doença e a morte irreais. A doença é uma miragem e a morte um sonho. Podeis dissipar vossas miragens e vossos sonhos focalizando vosso pensamento sobre a realidade do amor de Deus por todas as Suas criaturas. Esta é a única verdade.
Se aceitardes essa verdade, dizia a senhora Eddy, estareis prontos para entrar no círculo dos eleitos, daqueles que mantêm perfeita saúde por meio de perfeita compreensão. E que é a perfeita compreensão? Pode ser reduzida a uma simples regra: Goza melhor a vida quem pensa os mais puros pensamentos. Alimento puro, ar puro, pensamentos puros, são os três requisitos duma mente sã num corpo saudável. Como os antigos relógios de sol, os modernos Cientistas Cristãos devem dizer a si mesmos: Horas non numero nisi serenas (Marco somente as horas ensolaradas da vida).
Hoje há milhões de Cientistas Cristãos no mundo.
Bahaísmo
Em 1850, o governo persa executou um rapaz que a si mesmo se chamava Bah (A porta). Os soldados tiveram ordem de atirar para seu rosto. Mas, milagre extraordinário, relatam seus discípulos, todas as balas se
alojaram em seu corpo. Seu rosto, não atingido por um ferimento sequer, ergueu-se exultantemente para o sol Esse homem se havia, êle mesmo, proclamado "a porta de um novo Evangelho." Dizia que era um simples precursor. O verdadeiro fundador da nova religião viria depois dele.
Esse homem veio, como fora profetizado. Seu renome era Abdul Baha. Quando rapaz, fora lançado na prisão "por perturbar o governo com suas pregações an-tiortodoxas." Quando entrou na prisão, 3ra ignorante e analfabeto. Ao sair dela, era "o mais educado homem do mundo." Como se realizou esse milagre? Assaz simplesmente, seus discípulos vos dirão. Um anjo apareceu no cárcere e lhe ensinou tudo.
Qual a essência desse ensino, conhecido como Bahaísmo? Simplesmente isto: que o mundo precisa duma nova fé. Cada mil anos, mais ou menos, ensinava Abdul Baha, Deus envia um profeta para ensinar a humanidade Suas velhas verdades de maneira nova. Moisés foi um desses profetas; Jesus, o segundo; Maomé, o terceiro. Êle próprio, dizia Abdul Baha, era o profeta moderno. Deus lhe tinha ordenado que ensinasse ao mundo.
A religião de Abdul Baha é instrutiva e não destrutiva. Toda religião, dizia êle, é verdadeira. Todo homem, de qualquer raça, credo ou côr, é um filho imortal de Deus. O de que necessitamos hoje é dum acordo, um reconhecimento da beleza de todas as religiões, uma mútua tolerância entre igreja, sinagoga e mesquita, uma Irmandade de Fés, afinal. Essa Irmandade de Fés, definida em seus termos mais simples, é o Bahaísmo.
Para se tornar um Bahai, não é necessário abandonar sua própria religião. Efetivamente, podeis ser perfeito Bahai quando aderis o mais piedosamente possível aos princípios de vossa própria igreja, especialmente aos princípios de justiça, misericórdia e amor. Cada bom cristão, cada bom maometano e cada bom judeu, quer o saiba, quer não, é um bom Bahai.
Abduh Baha viajou pelo mundo inteiro para difundir seu evangelho da tolerância mútua. Fundou seitas em quase todos os países, inclusive nos Estados-Unidos. A seita Bahai da América tem uma colônia de verão em Green Acre, no Maine. Nessa colônia há um pinhal abençoado por Abdul Baha em pessoa. Dizem que se ficardes debaixo das árvores desse pinhal, de manhã cedo, "pensamentos sagrados descerão sobre vós e inundarão vossos espírito de amor."
Teosofia
A palavra teosofia significa a sabedoria de Deus. Os teosofistas alegam que somente eles compreendem a verdadeira natureza de Deus.
O fundador dessa religião foi a senhora H. P. Blavatsky. Era uma aristocrata russa que viajou longamente pelo Tibé e que veio aos Estados Unidos para organizar a Sociedade Teosófica, em 1875.
Quatro anos mais tarde seguiu para a índia com um tríplice propósito: 1) estabelecer a universal fraternidade humana; 2) estudar religião e filosofia; e 3) investigar os mistérios da natureza e a desconhecida alma do homem. Durante sua estada na índia, dizem, maravilhou muitos milhares de testemunhas oculares com seus poderes "ocultos". Sustentava que podia comunicar-se com os espíritos invisíveis dos vivos e dos mortos. Havia homens sábios, contava ela, no Tibé, herdeiros diretos da sabedoria oculta do passado e que constantemente lhe comunicavam essa sabedoria, através dos espaços (por meio da telepatia).
Madame Blavatsky ensinou a doutrina da reencarnação como a principal característica de seu credo teosó-fico. Renascemos continuamente para o mundo, dizia ela, e cada uma de nossas vidas depende diretamente da espécie de vida que vivemos no passado. Nossos sofrimentos nos sobrevêm por causa de nossos pecados. "O que semeardes numa vida, amadurecerá na outra", Este é o princípio do Karma, a crença de que cada uma de nossas ações produz sua própria recompensa ou seu castigo. Ou no dizer de Madame Blavatsky: "Um homem nasce para o mundo tal como êle mesmo se fez."
Ao tempo de sua morte, 8 de maio de 1891, Madame Blavatsky tinha 100.000 adeptos.
Fonte: Maravilhas do Conhecimento Humano, 1949. Trad. e Adap.de Oscar Mendes.
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