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22/03/2007 às 14:48 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83384ZMembro
Quem disse que eu não perdi já alguém?Aparte do apoio,como você conforta alguém que perde alguém? Dizendo que Deus não existe? Que Deus é cruel? Que se vai vingar?Responda a isto faça favor.Eu n gosto de perder entes queridos, mas não vou desistir da felicidade assumindo que está tudo errado no universo, está tudo mal e não vale a pena viver.Só quem acredita na existência de um deus cruel pode pensar tão negativamente.Você pode pensar em um mundo melhor? E Deus não? poxa, você supera Bush.Também ele apregoa um mundo melhor, aquele que seja submisso a ele.Se você estivesse no comando do universo na altura em que o planeta irmão da Terra se fundiu com a Terra, milénios depois da formação do sistema Sola, você teria impedido tal colisão certo?. E então hoje não teríamos lua para vislumbrar.Primeira guerra mundial, um português é ferido em combate, perde um braço e a visão de um olho, UMA TRAGÉDIA sem dúvida.30 anos depois, nasce alguém que é neto desse Português e da mulher que só lhe foi possível conhecer na enfermaria que o tratou dos ferimentos da guerra. Esse nascimento é uma tragédia? Uma obra do acaso? Você imagina um mundo sem guerras? Sem evolução forçada? Sem doênças? Então você é mais sonhador do que os fundamentalistas das 30 virgens."Quem precisa perder alguém que ama para aprender a amar e saber o quanto o amor vale?"Você sabe o quanto o amor vale?, se um humano soubesse que sua esposa viveria para sempre dar-lhe ia tanto carinho e atenção como se soubesse que ela tinha 10 anos de vida? Não percebo como você vê a vida meu caro.Não há utilidade no mal, mas pode haver utilidade no que aconteçe de "mau", isto porque você não é omnisciente para saber o que é de facto mau ou bom, você só sabe o que é mau para você próprio."dizer que a Consciência é um projeto do "Criador" é piada, se considerarmos o tempo que demorou para ela nascer."Quanto tempo foi? Ninguém sabe, e como ninguém sabe à quanto tempo existe o universo ninguém sabe se o tempo da consciência é longo ou curto. Esse projecto do criador que você se refere é a consciência HUMANA, porque muito tempo antes.... jah existia a conscência universal.Para você é o debate que é pouco produtivo, para mim, é a sua arrogância de argumentos :-Me desculpe, eu respeito e adoro respeitar opiniões que divirjam da minha, mas haja humildade ou algum cuidado quando se inferioriza opiniões alheias com base em achismos utópicos que nem se enxergam que o são, sobretudo em matérias tão pessoais como é o domínio da Fé.Acreditar que Deus não existe tudo bem, perfeito. Se precisarem de ajuda para raciocinar sobre uma tese eu ajudo. Agora chamar de "absurdo" homenagear a sofrimento alheio, valorizar o sacrifício e a perda, ai isso não!Cumps.
ZMembroEgypcyo mas que salada de religiosidades,Você justifica o ateísmo com as falsas promessas de um céu imaginado?É assim, você pode:Acreditar em Deus ou não.Acreditar em Jesus ou não.Acreditar no céu da bíblia ou não.Acreditar que só sua fé é verdadeira ou não.E nenhuma destas permissas são indissociáveis. Fé é tão achismo quanto alguém achar que ama alguém. E você acha que isso não deve ser levado a sério?Me permita discordar, Fé é sentida, não é achada nem imaginada. A imaginação cria imagens do sentido, mas o sentido não é achado. Definições de um mundo imaginário sim é achismo. História LITERAL de adão e eva, jesus etc, é tudo historinhas não tenho dúvidas.Mas eu sinto fé, sinto amor e sinto muitas outras coisas que não consigo admitir que me menosprezem."Converse com um crente.Você provavelmente irá fazê-lo ficar sem resposta em algum momento." Quando você tenta explicar um sentimento, você é concreto e objectivo?Tudo bem, alguém que acredita que o catolicismo é o certo sobre tudo o resto errado, nós perguntamos se é correcto matar, eles dizem que Deus diz que não. E basta perguntar porque a igreja promovia cruzadas, inquisição etc...Mas isto não quer dizer que Deus não exista. Somente quer dizer que alguém se acha soberano onde na verdade é incoerente.Eu não dezprezo a Bíblia, mas não a entendo como HISTÓRIA no seu sentido literal.Egypcyo meu caro ateu deste fórum desde algum tempo, continue defendendo suas teses frustradas anti teísmo, mas faça-no com mais objectividade.
22/03/2007 às 13:57 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83382ZMembroSe meditares sinceramente nas provas que já venceste, nos problemas que já atravessaste, nas dores que já esqueceste e nos obstáculos que, muitas vezes já contornaste sem maior esforço de tua parte, reconhecerás que o amparo de Deus esteve e está contigo em todos os momentos, aprendendo a cooperar mais em favor da paz em ti mesmo, consolidando a fé na Providência Divina, que nunca nos desampara. (Emmanuel)
Compreeendo seu aditamento mas não é por aí que marco pontos na existência Dele. Isto porque tanto podemos dizer Deus nos ajudou em momentos difíceis, mas há que não esquecer que também foi Ele que nos colocou esses problemas atnes de mais.Será que ele é um brincalhão? Não. Ele ajuda-nos a nos formar como seres consciêntes e morais. ;)
ZMembroA justiça, enquanto baseada na vingança e não no perdão e educação, nunca funcionará.
É verdade.A justiça preocupa-se em punir, em vingar as ofensas à lei. Mas a justiça não abdica da educação. Há que não esquecer que a punição é uma forma de educação.Princípio básico: Quando se erra, verifica-se que erramos por averiguar uma consequência negativa. Sem essa consequência negativa nunca vamos considerar que é um erro.Ao punir um culpado, estamos a fazê-lo crer que o que fez foi errado independentemente dos motivos que o levaram e do tipo de pessoa que é, o seu historial etc.Agora, certo é que a justiça aidna tem um longo cmainho a percorrer apra se tornar muito mais eficaz na prevenção de novos crimes.A justiça neste momento trata de excluir da sociedade todas as ameaças. Mas um dia a pena é cumprida e o criminoso volta à sociedade.Criminoso é alguém que praticou um crime no passado. Não existem Ex-criminosos, só ex-condenados.A sociedade verá sempre os condenados omo marginais, porque sabe que eles não se reabilitam. Eles no máximo receiam voltar a cumprir pena e por isso não cometem mais crimes.Mas e se houvesse muito mais componente educativa?A sociedade agradeceria se lhe fosse proporcionada mais confiança baseada num tratamento de um acto criminoso.No entanto temos dois entrave à incorporação de uma grande componente educativa.Primeiro não é exequível pois o tratamento teria que ser personalidade e não existem meios nem capacidades para dar tal atenção aos que cometem crimes e foram julgados.Segundo, muitos dos crimes são praticados por pessoas honestas, que em momento de desespero, de frustração, de necessidade ou por ciúmes cometeram determinado crime.Depois de uma pessoa, honesta toda a vida, ter agredido alguém que atropelou em excesso de velocidade e de alcool o seu filho de 5 anos que estava sentado num lancil (exemplo), depois de averiguada como culpada, como condenar essa pessoa? A um tratamento psicológico e está feito?É complicado.A inserção de uma grande componente educativa para os culpados é algo utópico e algo fútil.A justiça deve tratar sim dos problemas da psicanaláise do culpado, de modo a eliminar possíveis desejos de cometer crime. Mas é só nos desejos que pode intervir. Uma pessoa que roubou por necessidade, pode levar os tratamentos que levar que caso volte a necessitar mesmo outravez, voltará a roubar.Os crimes são reflexos dos problemas da sociedade e é aí que nos devemos focar.Se um condenado for liberto para uma sociedade em que não precise roubar nem matar, certamente terá menos tendência a cometer crimes.Para mim, os problemas principais da justiça que podem e devem ser tratados são a corrupção, burocracia e o preconceito.De resto e não excluindo a vida dos aprisionados, é sobretudo problemas sociais.Cumps.
ZMembroThiedri você não compreendeu minha posição de que “felicidade é uma ilusão”.Peço-lhe que releia meu post anterior.Eu não invalido a existência de estados de espírito. Apenas digo que a ideia de felicidade é um meio, e não um fim.O fim é o contentamento, a realização pessoal e/ou espiritual. O conceito de felicidade é a ferramenta que nos impulsiona para esse cmainho.;)
ZMembroUm contributo:Uma das comunidades mais respeitadoras e que mais certeza tinha (e tem) dos espíritos dos animais, são comunidades nativas do Norte da América. Os índios abençoavam cada caça, rezavam após matar um veado, agradeciam as suas refeições etc.Eles matavam intencionalmente um ser vivo, eles eram "assassinos". Contudo, pensam que eles consideravam "errado" matar esses animais??? Nada disso!Eles se lamentavam por perder esse ser, mas consideravam uma honra dada pela natureza. Há que não associar desrespeito com a matança de animais.Certo é que 6 biliões de pessoas não respeitam os animais a 100%. Eu próprio admito que podia respeitá-los mais. Mas tornar-me vegetariano em nome da não matança de animais seria um desrespeito por eles tão ou maior do que comer a sua carne.Não pretendo atingir nenhum vegetariano por causas ambientalistas, os quais respeito integralmente. Contudo, quero evitar que alguns deles hipócritamente venham a este tópico afirmar-se mais respeitadores ou amigos dos animais do que aqueles cuja dieta engloba carne. Isso seria inadmissível e espero que não haja neste tópico.Eu crio alguns animais, adoro-os e custa-me matar uma ave para fazer uma refeição para a família. Custa-me não por achar errado matar um animal para comer mas por a minha consciência considerar desumano qualquer tirar de vida.Eu não sou um perfeito greenpeace, eu mato melgas que me incomodam, mas não me considero inferior a quem não come carne por preconceito. Ou será que essas pessoas olham apra cada passada esperando não pisar um insecto, desviam-se de qualquer folha de relva para não prejudicar o seu estado natural.Sejamos sensatos. Estamos todos neste mundo, temos que interagir com todos os seres.Se se considerar errado matar animais para consumir carne, então temos que exterminar todos os animais carnívoros do planeta pois esses não se tornam vegetarianos. E se assumirmos que os animais não têm opção e nós temos, não podemos esqueçer que os animais que servem de alimento aos outros também são "vítimas inocentes"A natureza tem os seus equilíbrios.Um vegetariano (ambientalista) que não coma carne porque não se sente bem com ele próprio ao comer carne de um animal que foi morto para tal, tudo bem, é de respeitar e aceitar sem qualquer questão. Mas se algum deles aponta o dedo achando-se mais correcto do que quem come carne, por amor... poucas são as hipócrisias piores.Peço que me desculpem o tom agressivo do post, mas a hipócrisia arrogante é algo que me atinge especialmente.Cumps e continuem ;)Ah, em relação ao tópico, garanto que as almas são inerentes aos seres consciêntes, agora o que é que é consciênte... é outra história :P
ZMembroCokk engana-se.A resolução dos problemas é inevitável.Deixará de haver qualquer problema para nós.... Quando sermos extintos ;DNão vou teorizar o apocalipcismo como solução para os problemas, mas a verdade é que os problemas só existem pra os seres consciêntes.Eu divido os problemas em duas grandes classes:Naturais (do meio, da sobrevivência) e Sociais (da interacção e compreensão)Não vou contrariar o tema do tópico, mas acho bem deixar claro o seguinte:Os problemas que considerarmos existir são só são problemas para nós!Somos nós que achamos que a poluição é um problema para a Natureza, no entanto só verificamos que é um problema para A Natureza que nós QUEREMOS que ela seja. Por todo o universo há manifestações da Natureza face a circunstâncias naturais (e provavelmente não só). A nossa própria criação só foi possível após explosões solares, crosta vulcanizada, colisão com planetas e cometas etc.E agora não podemos considerarmo-nos omnisciêntes para dizer que as alterações climáticas são um problema causado por nós à Natureza? Não! Nunca!, A poluição e os "problemas" que temos em nosso mundo, são nossos problemas e somente problemas para nós.Quem garante que a natureza não agradece que os humanos dêem cabo deste Planeta bem cedo?Quem garante que a destruição não é o ideal para o universo?Ninguém pode ser arrogante ao ponto de entender que o universo seria muito mais "feliz" se todos os planetazinhos "vivessem" em harmonia, sem colisões nem mortes. O Universo é memso assim, nós é que somos os afectados, e por cada problema encontrado relacionado com o meio, é um problema para a nossa adaptação a ele.Nós podemos exterminar uma espécie, mas quem nos garante que isso é um problema para eles? Para a espécie estinta acabaria os problemas, mas nós achariamos sempre que causára-mos esse "problema".Assim, antes mesmo de identificarmos os problemas, temos que ter em atenção a humildade de assumir que são problemas nossos. Um massacre de animais é um problema para a nossa consciência, porque nos sentimos mal vendo animais serem mortos sem justificação de necessidade, e não um problema para o mundo, pois nós não temos omnisciência para discernir o que de facto é melhor para nosso planeta.Ora tudo o que expliquei não contraria o tópico. O tópico é explícito: "Problemas Humanos"Para além dos problemas relacionados com a adaptação do Homem ao meio ou do meio ao Homem, temos problemas muito mais interessantes e verdadeiramente importantes. Os problemas sociais.Julgo que se não nos compreendermos a nós próprios, se não valorizarmos o que de facto deve ser valorizado, então não faz sentido estarmos a defender a nossa sobrevivência, imposta às custas do dezprezo pelo meio natural (são custas somente em nossa consciência).Enfim, para já me fico por aqui.Cumps.
ZMembroBoas,Muito bem SilasConcordo plenamente com sua abordagem de que "O medo da morde é essencial para se apreciar esta vida".O medo da morte surge com o desejo de viver. Raríssimas são as pessoas que acreditam piamente, que estão certas de que a existência delas enquanto ser consciênte autónomo acaba com a morte. O medo de deixar de ser deve ser considerado como perfeitamente natural a qualquer ser com consciência de si próprio.Os seres humanos são por natureza curiosos e sediosos de conhecimento. A idea de deixar de existir assombra por isso qualquer um.Penso que a "fuga inteligente" não é um disfarçe do medo da morte, é sim para as pessoas uma réstia de esperança para quem não quer deixar de existir.A crença da reencarnação não é uma fuga. É uma esperanança concebida para nosso conforto.A minha posição quanto à reencarnação ainda n está bem definida. O problema prende-se som a quantificação dos espíritos.Todos sabemos que antes éramos menos humanos do que agora, mas a teoria básica da reencarnação quase que defende uma bolsa de almas prontas a rescussitar num novo corpo.Esta teoria básica para mim não tem cabimento algum. Não acredito que deixemos de existir após a morte, mas não me parece razoável a idea de ficar num local à espera que abra uma "vaga" para renascer de novo.Até descobrir a verdade (se descobrir), terei sempre algum medo da morte, porque adoro a vida e confio mais (não é opção) na realidade em que me sinto, do que em outra que possa vir a pertencer mas que não conheço.Cumps.
22/03/2007 às 12:11 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83379ZMembroRespondi o seguinte em mensagem pessoal ao utilizador “Cientista”, e considerando útil expor neste tópico, aqui vai:
1- Que é Deus para ti; Como o defines? 2- É para ti algo objetivo, do mundo exterior, ou subjetivo da psique humana. 3- Caso te seja objetivo, como podes definí-lo tão bem se não é algo obervável sensorialmente? 4- Não seria 'Deus' uma palavra viciada pela religião, e portanto inadequada para s ser usada numa definição de ordem racional?
Começando pelo crucial, tenho a certeza de que Deus existe, tecnicamente nem preciso de acreditar nele só preciso de acreditar na visão que eu tenho do mundo e essa visão coloca-o como inerente à existência.Apresentar definições objectivas sobre a minha compreensão é complicado, recomendo uma ponderação sobre as seguintes 3 coisas:1 Panenteísmo,2 Teoria de Gaia,3 "a força" em StarwarsA primeira é a doutrina com conceito formado que talvez mais se aproxima à adoptada em mim.Em relação à segunda, é uma teoria em que para mim n faria sentido sequer o planeta não ter espírito (esse espírito é formado pelo ocnjunto de todos os outros espíritos "menores"). Se os espíritos existem, existem em todos os seres consciêntes, e eu acho que todos os seres vivos têem algo de consciênte. Para mim a Terra é obrigatoriamente um ser vivo como qualquer outro, por sua vez o universo também o será pelas mesmas razões. Gaia fala somente do nosso planeta, mas eu vou mais longe.Quanto à terceira, embora algo completamente dezprezado pelos pensantes, par amim desperta uma atenção fenomenal. É impressionante como um cineaste conseguio formar uma religião tão universal como aquela. A força, como que a essência de todas as coisas, incluindo todos os espíritos em todas as dimensões. Essa Força é algo similar ao que eu entendo como Deus. No entando esta definição não chega para "espalhar a minha fé" é algo pessoal que faz parte de mim e nunca mudará ao contrário das religiões mais "materialistas" que se baseiam em milagres e entes mitológicos, mas que podem ser convertidos substituíndo as suas crênças por outras.Eu acho que é inerente à psique humana na qualidade de que se trata de algo compreendido pela nossa consciência. É como nós valorizarmos a vida e a felicidade das pessoas. É algo que não é tangível, palpável, mas é etendido por nós e por isso faz parte da psique.Mas também me vejo obrigado a aceitar que pertence ao mundo exterior, porque se para mim o mundo exterior é associado e interdependente da existência Dele, então não posso ter certeza de um e por em causa o outro.Certo é que esta minha compreensão de Deus é bastante mais universal e envolvente quando comparado com as compreensões de cada religioso "comum". Mas eu acredito que cada pessoa que tenha plena fé em Deus acredita no "meu" Deus, contudo pode personificá-lo em Jesus ou num hipotético pai "biológico" que ninguém conhece.É mais fácil para as pssoas compreenderem, se personificarem algo que nos ultrapassa. Eu considero até que os grandes eclesiásticos, os verdadeiros espalhadores da fé que não conheciam ganância nem sede de poder, compreendiam Deus muito melhor do que o que apregoavam. De certo compreenderá que o que eu tou falando aqui não é fácil ser compreendido ao humano comum, seria muito mais fácil alguem aparecer com poderes milagrosos e dizer que era um enviado de um Deus super homem. :-Dado que expliquei que é para mim algo por seu lado objectivo, vamos à sua questão que aborda a sensoriedade.Eu tenho-o muito definido em minha consciência, mas isso não significa que consiga expor uma definição objectiva Dele. Para mim é Deus é algo bastante tangível sensorialmente, pois se para mim ele está em todo o lado, em todas as coisas e em mim, eu, vendo e sentindo tudo isso só através dos sentidos biológicos, sinto-o plenamente.Fora disso, eu sinto no meu âmago a sua presença, como que uma espécie de espírito do universo ou expírito da existência.Cumps ;)
21/03/2007 às 21:57 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83358ZMembroMas não é só isso. Deus é exatamente tudo o que existe. Mas é mais que a existência. É mais que o próprio "Ser".Compreendemos? Claro que não. A definição de Deus depende da "qualidade", uma das categorias de nosso pensamento limitado (Órganon, de Aristóteles).Não se pode afirmá-lo sem se contradizer.
Eu não gosto de entrar em definições pois isso é algo pessoal de cada um. Contudo é verdade que sempre que se discute a sua existênci, têm que se aceitar o seu conceito. O problema da ciência não é o se Deus existe ou não. A ciência não sabe o que Deus significa sequer. É como programar um computador para nos dar carinho.Quem não acredita em deus nunca o conseguirá definir. Não é possível. É como alguém querer compreender o universo sem acreditar que existe algo mais para além da Terra. ;)Definições de Deus? É tudo relativo. É tudo pessoal.Mas se dissermos que Deus é tudo o que existe e algo mais, então só nos falta saber esse algo mais para podermos defini-lo.Para mim, a título pessoal, Deus é todas as coisas, a harmonia entre elas, o seu destino, o seu passado e as suas possíveis relações e consciências.Tudo isso existe, então para eu fazer com que todos acreditassem em Deus, precisaria somente de fazê-los aprovar o meu conceito. ;) pensem nisso ...cumps.
21/03/2007 às 13:18 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83328ZMembroO mais famoso de todos. O deus como "causa primeira", "ser necessário", "idéia que vem a todos quando começam a pensar", "a única explicação racional do universo". O primeiro passo é que se afirmamos que Deus existe e criou o universo, a razão já vai perguntar: o que havia antes de Deus? Ah, mas esse é o ponto: se eu não tenho em mim a causa de existir, e se formos ir retrocedendo, deve existir algum ser que é causa de si mesmo. Este ponto é inválido porque ainda não é cientificamente provado que o universo não é eterno. No caso de ser eterno, é uma resposta que não compreendemos também. Mas continuemos. Então, um ser que é causa de si mesmo, e um ser eterno. Mas porque podemos dizer que Deus existiu sempre e não podemos dizer o mesmo da energia? Ora, um usuário do fórum disse que a energia não tem propriedades? Pergunte a um físico se a energia não tem propriedade.
Caro Junior, se tivesse lido o meu último post, talvez não tivesse dito isso. Eu pergunto, quem diz que a energia n existiu sempre? A própria lei da conservação da energia não admite outra possibilidade que não essa.
Qual é a propriedade básica da consciência? É a capacidade de negar e afirmar. É a capacidade de SER LIVRE. Ou seja, chegamos ao ponto em que Deus tinha escolha em criar este mundo ou não, e acima de tudo mundos diferentes. Se afirmamos que ele é onipotente, afirmamos que ele tinha capacidade de criar mundos melhores. Então porque não criou? Ele tem uma consciência parecida com a nossa? Tanto pior: se eu posso pensar em mundos melhores, porque ele não?Se Deus existe, ele não é bondoso. Não pode ser. Este mundo é tão bom quanto ruim. Tem suas alegrias, sem dúvida: mas o que dizer dos desastres naturais, das doenças, para não dizer da maldade no coração do homem? O câncer, os micróbios, a AIDS, os ciclones, terremetos...
Agora uma lição sobre a bondade ou não de Deus:Nós humanos discutimos a ética de uma acção tão simples somo uma ofensa verbal. Os argumentos são inúmeros, o atacante pode afirmar que a ofensa que lançou visou alertar o visado para aprender e não repetir determinado "erro".Agora imaginemos o que o uma entidade omnisciênte pode entender eticamente. Quem consegue imaginar?Você fala que câncer, micróbios, aids etc é tud horrível e uma cureldade iventada por Deus caso exista. Então desse modo, para Deus ser bondoso, ele deveria prevenir todas as mortes, machucamentos, e sendo generoso devia fornecer poderes eternos a todos????Não faz qualquer sentido essa controvérsia ética. Quem acredita em Deus acredita que as coisas aconteçem por um motivo.Mais tecnicamente, só pode existir felicidade se existir miséria. Só podemos dar valor à saúde se houver doença, e só damos valor à vida quando há morte!Será que as pessoas seriam verdadeiramente mais felizes num paraíso perfeito? (assumindo a sua possibilidade). Eu não tenho dúvidas de que não o seríamos. Valorizar as coisas é o que nos define enquanto seres espirituais e é o que define a nossa "felicidade".Eu lamento os infortúnios e saudo as felicidades... porque ambos existem. Não quero mundos perfeitos mas quero sociedades melhores e isso sim é possível.Assim, Deus ser omnisciênte implica uma compreensão total, e nós, humanos que aprendemos sempre mais a cada experiência, não podemos sequer nos comparar a um ser omniconsciênte. Isso seria ridícularmente arrogante.Em relação ao tópico:Congratulo-me por ver tanta actividade num tópico destes, mas verifico que a matéria de discussão pouco adiciona ao conteúdo real deste fórum. A tentativa de materializar algo tão espiritual como Deus é uma acção completamente fútil e sem qualquer desfecho possível.Falar que ateísmo é mais racional que um teísmo é uma afirmação, me perdoe o Junior, intelectualmente arrogante. Crer em algo, é tão racional como Saber algo.Contudo, nenhum ateu SABE, todos os ateus ACREDITAM que Deus não existe ou não é um conceito possível.Não sendo um conceito material, da razão, nunca poderá ser conhecimento científico. Conceitos espirituais não são do entendimento da ciência natural. Nunca nenhum cientista provará a existência de um milagre (ele apenas pode concluir que não consegui achar explicação para um fenómeno). Nenhuma ciência aceitará como dado a existência ou não de um ente que pertence ao domínio da fé. A ciência nunca conseguirá explicar o conceito de Deus, de alma, tal como nunca conseguir definir emoções ocmo amor. Ciência pode descobrir as reacções físicas face a sentimentos, mas nunca explicação para eles. Isto não é incompetência da ciência é simplesmente temas fora do campo da ciência.Uma coisa para ateístas e deístas terem em atenção:Deus só existirá para os que acreditam nele. Os que pensarem que provaram a sua existência, limitam-se a acreditar nas provas.Cumps.
20/03/2007 às 14:49 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83273ZMembroSendo verdade a Lei de Conservação (de matéria e energia) a existência de qualquer coisa é um absurdo lógico. A rigor, nada poderia existir pois, do nada, não poderia ser criado toda a energia e matéria que há. Acreditar que "sempre" existiu é duro de roer! O que é sempre? O que é infinito? Não seriam apenas grandezas volumosas demais para que possamos medí-las ou mesmo imaginá-las? Se o que há originou-se de outro "algo", quê criou este algo e assim por diante...
Do plano material até aos limites conceituais do plano energético, confia-se na certeza da lei da conservação da energia, assim, SE Deus fosse uma energia, ele sempre existira. Assim, SE Deus fosse uma energia, isso não significaria que Deus foi 'nada' antes de ser todo poderoso, isso só significaria que ele sempre fora tudo!...SE....(existe muito mais para além do plano energético, este é apenas um plano material menos palpável)Colega scientist, você consegue calcular valores numéricos para suas emoções e crenças? Eu não. Logo não coloco nunca em hipótese, o aceitar que a existência de algo relativo a fé seja posta em causa por uma lei química ou outra.
Não creio que este seja um espaço para sentimentos e intuições pessoais, especialmente religiosos, pois não me parece ser a proposta deste site. Entendo os sentimentos religiosos, conheço sua gênese e sua dinâmica, mas não estou aqui para discutir religiosidade, que algo muito pessoal e faz parte de outra esfera das humanidades. Faz parte do EMOCIONAL, do MITICO, DO IMAGINÁRIO, do DOGMA, do PENSAMENTO MÁGICO, etc. Estou aqui para discutir razão, verdade, conhecimento... Se vamos discutir religião, tou fora!
Você crê que filosofia não discute o plano emocional e imaginário?O emocional e o imaginário é a essência da consciência pensante. Aos cientistas, a razão, a verdade e o conhecimento são as suas bases de trabalho, contudo para a reflexão e o estudo da consciência humana, a filosofia não tem esses limites. Aliás, como se poderia discutir ética, moral e questões como o existencialismo se nos reduzíssemos somente ao plano do conhecido?Se a Filosofia não actuasse sobre intuições e pensamentos refutáveis, então filosofia deixaria de ser ciência humana e passaria a ser ciência da natureza (do natural, do factual)Não tenciono ferir susceptibilidades com este meu post, mas parece-me um grave limitador deste fórum afirmar-se que aqui só se deve discutir razão. Hà que não esquecer que antes de ser razão, os facto foram nada mais que visões, ilusões, ideias.Para discutirmos a existência e a interacção de algo no nosso mundo, é óbvio que qualquer pessoa opinará baseada na própria visão que tem do assunto, e não restringir-se-á somente a um conceito aceite temporariamente pela comunidade científica.Scientist, você não deve nada, mas notei alguma futilidade em seu comportamento e forma de aniquilar falaciosamente a posição de brasil, a qual, não tendo divagado por suas crênças pessoais, argumentou muito bem a meu ver.Cumps.
ZMembroAceitar é morrer, se você aceita, não precisa perguntar, não precisa lutar, e aí você se deixa "morrer" na futilidade.Eu aceito somente que não posso aceitar que pôr em causa o sentido da minha vida não faça sentido. ??? ;)
Quanto à referência ao destino, volto a dizer a todos que, se o Destino realmente existir, todas as escolhas feitas estarão contempladas nele. Dizer que escolher descredibiliza od estino é um contrasenso, embora compreensível.Eu aceito a minha vida, e acho que todos a deveria aceitar e sentirem-se gratos por ela, no entanto, aceitar não implica em nada, deixar de desejar, ou deixar de querer mais.Eua ceito a minha vida e dela estou grato. Mas quer muito mais dela! :PCumps ;)
ZMembroFalando de felicidade no sua representação mais absoluta, facilmente chego à conclusão de que felicidade não é mais que uma ilusão. Contudo trata-se de uma ilusão imprescindível ao nosso bem estar. É a ilusão de felicidade que nos tira de todos os comodismos que alimentam situações pouco confortantes. É a ilusão da felicidade que nos dá a ambição de nos querermos sentir melhor do que nos sentimos no momento e para tal lutar pela concretização de objectivos que a isso aspirem.Felicidade é o melhor conceito para nos dirigir à satizfação e realização pessoal. Por exemplo, as pessoas, na generalidade apenas admitem serem possuidoras de felicidade absoluta quando experienciam um amor intenso e repleto de alegria e bem estar, seja ele amor a um cônjuge, a um filho, a uma família ou a um estado social/profissional etc.Para chegarem a esse estado de espírito, existiram eventos que tranformaram o conforto desse estado num ideal atingido.Apesar disso, muitas das pessoas confortadas com a sua posição sentimental e com um grande à vontade com o mundo que as envolve, colocam a ideia de felicidade num patamar mais acima, isso pode levar à impossibilidade de se sentirem completamente realizadas mas não significa que as impeça de viverem a dita "felicidade". Refiro o famoso exemplo do alpinista: "O gozo de subir uma montanha não é o alcançar o topo, mas sim a escalada".Aspirem mais. Mas sejam felizes com o que têm, mais importante, sejam felizes com o que não têm! Desejar o imposível não é ambição, é miséria. Desejar o alcançável é viver a vida com todo o potencial que nos foi legado.Cumps.
ZMembroÉ por aqueles que não têm discernimento próprio capaz, que cabe à isntituições eclesiásticas ou não, a responsabilidade de serem justas nas suas propagandas orientando as pessoas no caminho da verdade. Se o correcto for as instituições serem credebelizadas e apoiadas, elas selo-ão por todos enquanto todos merecerem ser alvo de propagandas cívicas e responsáveis.Isto para dizer que apesar de cada um de nós ter o poder de discernir o falacioso e impingidor do raciocínio livre e idóneo, as propagandas vendidas para manipular multidões serão sempre condenáveis pelo senso comum.Cumps ;)
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