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    Ignorando a possibilidade de ilusão, tentando ser tão prático como Brasil para dar resposta ao tópico.. continuo sem achar possível calcular se é  benéfico ou não o progresso científico.Nós sabemos que a ciência nos ajuda a evoluir, mas o Homem não sabe se a evolução é o melhor para ele próprio.Ninguém pode afirmar conhecer o que é bom ou mau para a humanidade, nem sei se mesmo Deus se ele fosse de forma humana saberia dizer tal coisa.Se ainda está em eterna discussão o que é de facto a essência Humana, como saber o que é benéfica ou maléfica para ela? :-

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    Se ciência é ferramenta, ela não pode ser nem benéfica nem maléfica, ela não tem ética (tenho dito sito em todos meus comentários e Brasil não entendeu) Logo, eu não vou dizer que acho ciência benéfica. Brasil acha que se tirarmos as más intenções dos homens a ciência passa a ser só benéfica, eu não penso assim, ciência é ferramente e será sempre ferramenta, logo nunca terá ética independentemente do mundo virar todo justo e fraterno.Agora, se o progresso, as coisas que a ciência nos permitiu são benéficas ou não aí é outra coisa. Isso já têm ética. Mas nem eu nem ninguém possui capacidade para medir todos os pesos.. e porquê?Porque se Hoje a maioria achar que a cura da malária é bom e a bomba atómica é mau, amanhã podemos achar rigorosamente o contrário, ninguém pode prever o futuro nem considerar uma opinião ética intemporal.Um exemplo da flexibilidade da ética é o de no tempo das cruzadas matar muçulmanos era visto pela maioria como bom, hoje é visto mais como mau; outro exemplo é o dos transplantes, quando na idade média já se fazia transplantes (quase todos falhados), pensava-se ser apenas coisas de gente sem escrúpulos (e muitas vezes o era), que era um atentado ao respeito pelo corpo humano, agora abenoamos a possibilidade de transplantar; daoutro exemplo plausível é a própria televisão, quando foi iventada muitos julgavam que se tratava de uma mecanismo de aprisionamento da mente, agora é o que é. Imagine então o que no futuro iremos pensar da ivenção do simples telemóvel, do microondas etc...Todas as ferramentas podem ser usadas para o bem ou para o mal, mas as ferramentas em si não são nem boas nem más.Temos agora a clonagem humana que é vista mundialmente como algo éticamente incorrecto. Mas daqui a 20 anos podemos simplesmente achar que foi o melhor que podiamos ter alcançado. A ética é flexível!Brasil acha que abolindo o valor monetário todas as ciências viram ecológicas e pacificas, mas ele esqueçe que também têm petencial para destruir e matar. O que pode acontecer é a mentalidade geral ficar mais nobre, mas nada garante que se perca totalmente a vontade de matar, de fazer mal.Se Brasil acha ciência uma ferramenta, como pode ele achar que ciência pode ser benéfica?Sempre foi esta a minha posição que repetidamente friso, Ciência, como ferramenta não têm nem terá ética.O seu progresso, é incálculável pois o futuro existirá sempre. Imagine-se que só se considera apenas o espaço temporal até à data, e fazemos uma avaliação do progresso dado pela ciência, provavelmente ela dará resultado positivo, mas podemos estar apenas iludidos. Imagine que estamos numa espécie de Matrix, aprisionados por seres criados através da ciência, que se defendem de nós e nos maltratam usando a ciência. E nós neste Matrix achamos iludidamente que a ciência só possibiitou o bem....Ora se relerem meus comentários anteriores verão que sempre tentei evitar opiniões supérfulas, indo ao cerne do problema.Afirmar que o progresso científico é benéfico é afirmar-mos que a própria humanidade é benéfica. Nós somos ciência. A própria filosofia é uma ciência.Brasil diz que quando ciência é ruim é porque existe intenções humanas maliciosas por detrás disso. Tudo bem, eu concordo, mas e quando ela nos é benéfica? Não é porque existe intenções benéficas por detrás dela???É ferramenta, não tem ética, as intenções por detrás dela é que têm. O progresso também tem mas é inclaculável por nós nem sequer sabermos o que é bom para a humanidade. Daí eu continuar achando opinião de anderson mais sensata até que a de Brasil. Eu gostava de ter tanta esperança na ciência como Brasil tem, mas não me parece tão óbvio que a humanidade se irá livrar de seus podres graças à ciência nas próximas décadas...De qualquer modo... apesar da ciência não ser nem boa nem má, a humanidade não se pode abstrair dela. Ela faz parte da essência humana. Nem mesmo no tempo neolítico os humanos se abstraíam de investigar, de criar, de progredir...Os cumps de sempre.

    em resposta a: As Cruzadas #83026
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    Egypcyo… e depois?Governos teocráticos têm visões que os levam a cometer barbaridades.. mas não é isso que tira dignidade ao cristianismo em si.Governos democráticos agem como os teocráticos, Bush realizando suas investidas contra outros países age em nome da democracia (diz ele)! Hoje há muitos governos democráticos que executam as maiores barbaridades em sua defesa. O teocrático na sua maior horripilidade ao promover cruzadas conseguia no entanto ser mais altruísta do que os actuais governos democráticos que exploram outros povos meramente por egoísmo económico.Matar pessoas por uma igreja é idiota! Matar pessoas por dinheiro é ainda mais!cumps.

    em resposta a: Simplesmente Che! #83144
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    Não vou falar de Che nem de Cuba mas em relação ao comentário de Unvolt..Eu acho útil reflectir sobre o futuro dos modelos gerenciadores da humanidade nos próximos tempos, mas será sempre difícil de prever qual será o caminho mais correcto. O que sabemos hoje é que existem caminhos mais correctos dos de hoje.Imagem a actual democracia, o actual capitalismo, vivendo com subidas de uns e descidas de outros, subir juros e descer juros para que a economia esteja em constante mudança... tudo bem..Agora imaginem que exist euma política de igualdade económica ao invés de uma mera política de solidariedade hipócrita. Em que os ricos dispenderão mais de sua economia para ajudar mais pobres.Isso sim seria uma globalização aceitável. Teríamos sempre governos injustos e uns mais gananciosos que outros, teríamos até governos a se fazerem de pobrezinhos para receber mais um pouco, mas isso já acontece nos nossos dias.A diferença da política de igualdade económica seria que um rico não descansaria enquanto houvesse alguém passando fome.Há de facto um perigo nesta política, que é o da preguiça, "se se eu for rico tenho que gastar em ajuda aos outros, para quê ser rico? mais vale ser pobre e ser ajudado". É aí que entra a questão de consciência. A mentalidade social terá de se adaptar para que as pessoas e as nações se sintam mais afortunadas por mais ajudarem e não por mais terem.Assim estaríamos a falar de um riqueza mais espiritual, em que a riqueza e a nobreza seria medida não pelo dinheiro que se tinham mas pelo quanto se ajudou os povos mais carênciados.Carênciados não significa apenas povos que precisam de vacinas ou de comida, significa também povos que ainda não estivessem tão mentalizados com esta consciência fraterna.Isto parece um pouco sonhador, mas não é tão difícil vivermos nesta realidade, a dificuldade é não haver mais pessoas desejando esta realidade. Basta pegar no mundo que temos, e dedicarmos mais à natureza e ajudarmos os pobres sem pensar no egoísmo do tipo "eu já ajudei bastante, agora os outros que ajudem também".Em termos teóricos é facílimo alcançarmos esta sociedade, mas a nível prático temos mais uma vez o problema da mentalidade como problema principal. Eu próprio não consigo abandonar de todo minha ambição em ter mais. Não consigo dar tudo o que tenho apenas em nome da MINHA consciência, eu daria o que tenho se todos dessem, mas enquanto todos pensarmos assim ninguém dará mais do que "lhe compete".Esta política de sociedade iria de encontro a uma requalificação do que significa felicidade, em que felicidade não se basearia no quanto se tem mas no valor próprio que se dá.É de facto responsabilidade de todos nós, incluíndo ricos e pobres, a situação em que vivemos. Claro é que viver lutando por um mundo melhor é mais consolador do que viver acomodado mas é muito ténue a linha que separa o lutador do ganancioso...Cumps.

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    Repito:

    Ciência não rebaixa o Homem, nem o Homem rebaixa a ciência...O Homem só se rebaixa a si mesmo, as ferramentas não têm ética, os utilizadores sim.

    Pelo o que eu compreendi talvez será a ganância do Homem menosprezar a utilidade da ciência, ou seja, tornar a ciência numa ferramenta maléfica, o que no meu ponto de vista não é.

    Pode ter certeza que É! E o ponto em questão aqui, não é se a ciência faz ou não faz bem ou mal e sim, o que ESTÃO fazendo com as ciências. Desde o inicio estou chamando a atenção para esse aspecto que está diante de nossos olhos e não está sendo enxergado

    Brasil, me desculpe mas suas opiniões me confudem, afinal você acha que ciência é ou não é uma ferramenta para o progresso? É que se acha, então ela não é maléfica. Uma bomba atómica, sendo considerada também uma ferramenta para fins diversos não é maléfica. Maléfica pode ser a itenção de quem a usar para matar inocentes, tal como pode ser benéfica  aintenção de a usar contra um meteoro ameaçador. Brasil, agora peço eu para que seja claro, você acha ciência uma ferramenta? Já percebi que acha que ciência trouxe melhoras para a humanidade. Ness ponto a minha opinião continua a mesma e bem clara "Não tenho capacidade para calcular todas as suas consequências, nem superioridade para definir sua ética". Brasil tem opinião que sim e deposita nela muita esperança. Ele acha que através da ciência o homem "crescerá" e aprenderá a agir de modo mais justo e "puro". Eu também tenho esperança nisso.No entanto Brasil ora diz que os malefícios da ciência são responsabilidadde do Homem (tudo bem) ora diz que ciência é benéfica. Do meu ponto de vista, se é ferramente é ferramenta! Logo não é inocente nem culpada. Ferramentas não têm ética!

    Como pode o Sr Anderson NÃO afirmar que a ciência trouxe melhoras para a sociedade, se tudo que a ciência cria ou inventa de ruim, se dá por força e desejo dos homens que exercem a ciências em conjunto e muitas vezes comandados supervisionados e/ou financiados pelos interesses do capital que invariavelmente estão par e passo com os governos. Metidos nos governos.Existe ciência especializada somente em remédios e existe ciência especializada  somente em armas. Iremos aproveitar só o que é útil e não destruidor.

    Quem tem capacidade de julgar o que é útil e o que é destruidor? Para Brasil é claro que armas são destruidoras e curas são úteis. Eu não acho tão claro assim. Tudo depende do Homem e não da descoberta em si. Um homem com uma cura pode fazer mais mal do que um homem com uma arma, isto é, as curas podem ser armas, e as armas podem ser curas.Não chamo opinião de Brasil ingénua nem inocente, mas do meu ponto de vista, as opiniões dele são muito superficiais, agarradas à primeira impressão que as palavras dão. Nem tudo o que parece é. O que é bom para uns pode ser mau para outros. E avaliar os pesos para classificar a ética face a toda a humanidade para mim não é ainda possível. Daí que não afirmar que ciência é benéfica é talvez das opiniões mais sensatas... Podemos sempre nos basear no óbvio e no tempo presente para formular uma opinião generalizada de uma ética. Que é o que Brasil está fazendo.Até aí tudo bem, o problema é Brasil ter tanta certeza de que está certo ao ponto de achar opinião de Anderson uma tolice. Eu acho errado achar sua opinião uma tolice. Felizmente neste fórum poucas são as opiniões tolas. Umas serão certamente mais viáveis que outras mas para ser tola é preciso muito. No máximo existem aqui opiniões dogmáticas e teimosas, mas opinião de anderson é até subjectiva demais para ser considerada teimosia.. ao contrário de opinião de Brasil que ataca quem não tem certezas sobre os valores da ciência...Brasil, não desista deste tópico, é por você que eu continuo comentando aqui, tentando demonstrar que você está certo em muitos aspectos mas que os outros não estão necessariamente errados...Cumps...

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    Ciência não rebaixa o Homem, nem o Homem rebaixa a ciência…O Homem só se rebaixa a si mesmo, as ferramentas não têm ética, os utilizadores sim.

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    Sim, agora sem dogmas, se filosofa!Brasil, gostei de seu último comentário, você não perdeu nenhuma de sua convicção mas foi muito mais consciente ao introspectar o assunto ao invés de somente expressar seu reconhecimento prático.De facto o nosso progresso é devido às ferramentas que utilizamos e com que intenções. A própria intenção é uma ferramenta que nos pode motivar para vários caminhos. E o Homem pode moldar suas ferramentas para tomar um rumo cada vez mais justo e fraterno para a nossa sociedade.E sim, provavelmente será a própria ciência, em seus pontos críticos evolutivos, que nos fará olharmos para nós próprios com outros olhos, e aí nos consciêncializarmos....Espero que seja, porque ou é isso, ou então uma consciencialização será resultado da tragédia planetária de uma 3ª Grande Guerra, de um desastre apocalíptico ou de uma simples "invasão alienigena"...É preciso continuar tendo "fé" que a humanidade irá progredir, ainda que à custa de experiências penosas. Se perdemos essa fé, não haverá motivação, nem qualquer possibilidade de ultrapassarmos os nossos grandes problemas...Hoje é cada vez mais fácil criticar a humanidade em si, colocar em cima da mesa a hipótese de um suicídio da raça por sermos tão perigosos... Hoje é fácil perder a esperança e perguntar "para quê tudo isto se continuam a morrer inocentes, se guerras sem sentido continuam impunes e aceites...para quê??" Hoje é fácil perder a motivação e criticar quem a tem classificando esses indivíduos como ILUDIDOS. É mesmo fácil... Difícil é viver acreditando nessa ilusão esperando torná-la realidade!Para tudo é necessário acreditar...Aquele abraço...

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    É bom ver evoluir este tópico :)Brasil, quanto à sua aspiração a que nós outros opinemos em vez de apenas ponderar...Brasil, nem todos têm que ter opinião SIM ou NÃO sobre a pergunta do tópico. Um valor tão universal e abragente como o progresso humano tem que ser visto a diversos níveis. É por isso que neste assunto se fala de "saldos" ou "sim e não" ou "não sei"Quando você pergunta a alguém se acredita em Deus, só existe duas opiniões? Ou deísta ou ateu? E o agnosticismo? Entende?Responder à pergunta do tópico com respostas do tipo "depende do aspecto e do contexto" é uma opinião tão válida como dizer incontestávelmente "SIM CLARO!" É igualmente opinar, não é fugir à clareza como você manifesta. Se acha que respostas claras é dizer Sim ou Não, então deve fazer perguntas diferentes da do tópico.No entanto se você me perguntar apenas se a cura para o cancro é benéfica para a humanidade, eu surpreendentemente respondo o mesmo "não me sinto com capacidade para avaliar os pesos nem os prever a todos".Se me perguntar se eu ficaria contente com isso, se isso iria ser bom para nossa sociedade, aí eu digo "claramente" SIM.A "melhoria da humanidade" não deve ser analisada apenas no tempo presente, nós não conseguimos calcular as repercussões ou efeitos colaterais de uma simples descoberta por mais simples e boazinha que nos pareça.Além disso, "melhoria" envolve conceitos de ética, do correcto e do errado. Por mais que se evolua na facilidade e segurança de um aborto, haverá sempre opiniões éticas diferentes sobre se será certo ou errado, assim, haverá sempre opiniões básica do tipo "Viva o progresso da ciência que nos permitiu abortar em segurança para todos" ta como "A ciência facilitou tanto isto que querem tornar um aborto uma banalidade"Por favor que ninguém começe a discutir aqui a ética do aborto, o que quero exemplificar é que o que para Brasil é respostas claras, para mim são respostas superficiais. Válidas, mas superficiais. Talvez eu esteja escavando demais a questão, mas faz parte de mim questionar as próprias questões...À  muitos anos atrás se fosse responder a esta questão diria "claramente": "Claro! poxa, agora até há videogame e microondas!". Uma resposta inocente mas também muito acertada.Outra situação, acidente com o vaivém espacial.Calma que não vou dizer era melhor que não o tivessem iventado.. Mas, se pudessemos perguntar a um dos tripulantes mortos no acidente se o progresso da exploração espacial foi benéfico pra ele, ele até diria que sim na mesma considerando-se um sacrifício suportável. Mas talvez um familiar começe pondo em causa se vale a pena ir até ao espaço... " para quê arriscar a vida de nossos filhos?"É óbvio que é uma posição muito emocional, mas é válida. E ninguém é detentor da verdade para dizer com toda a certeza de que ela "está errada" e que deve aceitar o progresso científico como uma coisa "boa".Portanto, se temos uma questão que envolve repercussões infinitas e imprevisíveis, e também questões de ética, não é justo estar a exigir respostas "claras" de simples "sim, justifica" e "Não, justifica" dizendo que todas as outras respostas são divagações...Cumps aliviantes.

    em resposta a: Porque é que damos tanto significado ao morto? #82943
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    eu não concordo com opinião de um naista, mas concordo com seu direito a tê-la.

    em resposta a: O PODER DA MENTE #83209
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    Concordo com Brasil.Quero só deixar um acrescento à parte da citação que fala que as curas são possibilitadas pelo "acreditar" do efermo. No caso de muitos curandeiros, cujos "poderes" lhe forma trasmitidos de geração para geração, muitos deles acreditam mesmo ter poder de curar, e esse acreditar decerto também ajudará na própria cura. Um médico que vai realizar uma operação convencido que vai falhar, falha mesmo, enquanto que um médico totalmente esperançoso de conseguir um pekeno "milagre" pode muito bem consegui-lo.Cumps

    em resposta a: Entregue de bandeija? #82913
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    Penso que o maior foco de lvrf é o de vivermos numa sociedade algo comodista.Contudo, não penso estarmos muito diferentes do que antes. Hoje, existem menos ditaduras. Já alcançámos muitos direitos mundiais relativamente a igualdades das mulheres, à não discriminação etc., e isso era tudo assuntos de união, em que o povo se unia para manifestar a uma só voz uma intenção. Agora isso é mais raro, praticamente só se vê movimentos sindicias a reivindicar um salário melhor... ou uma associação ambiental protestando contra determinada actividade, e coisas do género.No comentário anterior referi que a mídia faz muito pela percepção que temos da sociedade de hoje. A informação faz com que saibamos mais atrocidades, mais injustiças etc.. Antes vivíamos mais na ignorância, e não nos podiamos preocupar com determinada pessoa, ou determinada nação que estava sendo injustiçada. Agora tudo o que é alvo de injustiça, ou injustiça aparente está nos jornais, e faz com que milhões de pessoas se sintam indignadas, no entanto passivas.Outra questão é o número de problemas. Se na nossa sociedade só houvesse um problema-mãe objectivo, todo o mundo se uniria em torno dele (Brasil pode dizer que dinheiro é ele, e eu não discordo totalmente, mas dinheiro é um problema forte mas subjetivo, nunca unirá as pessoas devido à ambição e ganância de cada um nem que seja em ter uma vida um pouco melhor).Assim, com tanto e tanto problema por esse mundo fora, "ninguém" se sente com capacidade ou motivação suficiente para fazer algo.Restam então os movimentos e mentalidades activistas existentes, compostos em grande parte por pessoas jovens, com mentalidades frescas e sonhadoras por um mundo melhor. Porém, na generalidade das pessoas adultas que têm algo para preservar, seja bens, seja mulher, seja filhos, perde um pouco essa frescura e motivação para continuar sua "luta" dedicando-se ao "real".É sempre mais poderoso, mais dedicado à causa e mais disponível o lutador que nada tem e nada tem a perder, do que o que tem algo e o estima. E a verdade é que apesar de continuar havendo pobreza e miséria, as pessoas "têm mais" do que antes, sobretudo a nível material.Cumps.

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    Para Brasil, não parece ser ridículo… parece ser óbvio que é asism que deve ser.Se ele acha que odiar xenófobos é mais moralmente correcto do que um xenófobo que odeia negros, então sua mente está totalmente viciada e não conseguirá facilmente abandonar os seus dogmas muito materiais... O sentido prático de Brasil o leva a manter uma opinião determinada de ética. Logo, qualquer pessoa que admita que a ética é um valor não fixo, que pode mudar consuante a mentalidade mundial, es´tará contra Brasil.Brasil, não contrarie só por contrariar, não é descredibilizando opinião dos outros que torna a sua mais correcta. Justifique, com argumentos universais em vez de opções pessoais.Cumps.

    em resposta a: O PALCO DOS HORRORES #83197
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    Eu não vou para já comentar o conteúdo, mas sim a mensagem.Se existe tantas atrocidades "cometidas por Deus", porque é que viana continua precisando manipular seus argumentos?Porque é que viana continua responsabilizando Deus poro actos de homens? Se foi javé que castigou 70 homens, porque diz que foi Deus?Enfim.. uma luta assim é sempre muito solitária, é uma luta, cujo esforço em jeito de desespero retira a razão.Viana, próxima vez que quiser transmitir sua mensagem de que  Deus é mau, ou é incoerente, seja o mais imparcial possível para que se possa analisar os factos por si expostos de maneira imparcial, e aí então se chegar à conclusão de que os factos suportam a opinião.Cumps.

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    Peço-lhes que exponham os MOTIVOS que os levam a manter uma posição contrária a algo que a mim parece claro.Contribuiu, mas não contribuiu, tá. É isso, mas valeu a pena ou não? e, devemos continuar ou não? caso sim, o que fazer? Caso não, o que fazer? Por favor Srs.!!!

    Brasil, você está pedindo simples, mas demais heheDizer que o progresso que alcançámos através da ciência não valeu a pena é um suicídio intelectual. Pois é o mesmo que dizer que nós não éramos suposto existir como civilização avançada.De qualquer forma eu continuo dizendo que não sei se valeu a pena, mas espero que sim! Não sei se a imnunização à malária compensa a criação do poder de destruir milhões com um simples carregar de botão. Isso eu não sei, porque não tenho moral nem capacidade para avaliar o que pesa mais...Você ainda não provou que o progresso foi benéfico, você apenas exemplificou descobertas que permitem beneficiar a curto prazo a sobrevivência da humanidade. Se você se sente com moral e com capacidade para medir todos os pesos dados pelo que a ciência nos proporcionou, então trabalhe nisso e nos faça apreender suas lógicas. Agradeço que seus comentários às minhas afirmações tenham significado, para que eu possa perceber sua posição e poder refutar. Dizer "francamente" não significa nada, nem me fez vacilar no que escrevi :S...Agora quanto ao seu post que especifica o país Brasil, Eu acho demasiado "nacionalista" o que você argumenta. Você acredita mesmo que Europa é mais passível de tolerar xenofobismo do que na américa latina ou áfrica?? Não se iluda. Há 10 vezes mais racismo em África do que na Europa, e não necessáriamente dos brancos...(não interessa discutir os motivos que levaram a isto senão nunca mais saímos daqui).Brasil, xenofobia não foi defendida aí nem em nenhum lugar a não ser por ditadores fascistas. Não é por ser Europa que tem mais inclinação para tolerar xenofobia. Você afirma que Brasil é um país pluriétnico e é. Mas europa não é uma cidade de branco. Existe mais culturas diferentes na Europa do que qualquer outro continente, Na europa você encontra pessoas de outros lugares do mundo em igual proporção.Penso que você está olhando demasiado de baixo ao colocar o problema ao nível da experiência de comunidades. E discordo totalmente quando você diz que o facto de eu ser português não mestiço, ao invés de ser brasileiro me torna mais tolerante para com pensamentos xenófobos. Nunca concordarei com tais preconceitos nem que me prove com todos os estudos de estatística.Brasil, eu adoro seu país e respeito-o por demais, mas não o vou colocar o povo brasileiro éticamente acima de nenhum outro seja por que motivo for. humano é humano, se num sítio é louro, no outro é moreno, se num sítio é xato, no outro é xoramingão, se no outro é maldoso, no outro é traidor.. somos todos diferentes, mas todos moralmente iguais, porque a consciência felizmente não depende das nações onde se vive.Curiosamente, li hoje que apesar de tantas etnias humanas em nosso planeta, as estruturas moleculares e genéticas de dois humanos, por mais diferentes que sejam, são mais parecidas do que as de entre dois chimpazés... Não sei o que isto possa significar mas é só uma curiosidade engraçada ;)Continuando para concluir, Xenófobo na nossa sociedade não tem a liberdade de se expressar, apenas a liberdade de o ser. Eu acho que justiça deve ser igual para todos, mas a opinião de Brasil (opinião generalizada e socialmente aceite como a mais "humana") é uma simples prova de que a sociedade mundial não está preparada para se auto incutir tamanha liberdade. E se não está, então que continue sendo crime um xenófobo difundir suas ideias até que a sociedade possa estar preparada para acolher estas ideias sem se auto mutilar. No dia em que a sociedade estiver preparada, ser xenófobo não irá ser mais do que um adepto de um clube diferente, será encarado com o mesmo respeito, criticado naturalmente por seus pensamentos mas do mesmo modo como se critica pensamentos a favor de touradas, de experiências com animas etc...Um dia, poderá ser de facto igualmente livre odiar um parente por ser mau, um ex amigo por ter, ou uma nação inteira por não me ter acolhido. Mas neste momento só se pode odiar devido a preconceitos aceites como moralmente correctos. Eu não acredito que a humanidade está preparada para assumir definições de ética enquanto houver a hipocrisia de se querer a liberdade, restringindo outras liberdades... Mas eu sou só um sonhador...Cumps indiscriminados.

    em resposta a: Porque é que damos tanto significado ao morto? #82941
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    Muito bem flag, vejo que percebeu minha posição.Mas eu não disse que Eu não posso achar nada absurdo. Eu defendo a liberdade de opinião, mas não abdico da minha.Eu defendo que você é livre de criticar as manifestações de sentimento, mas eu também sou livre de criticar sua opinião crítica. Valeu?Respeitar a opinião dos outros não é ficar indiferente, é considerá-la tão válida quanto a nossa. Não é por ter opinião contra opiniões que estou ignorando meus princípios defensores da liberdade de pensamento...Certo?cumps.

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