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  • em resposta a: Determinismo-Verdade #77618
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    Não encontrei tópico sobre o existêncialismo de sartre “condenados à liberdade”. Encontrei livre-arbítrio mas a questão que quero colocar é diferente do dilema da liberdade.Então coloco esta questão aqui para quem se interessa por este assunto.Se Sartre tem razão e estamos condenados a ser livres, então podemos somos livres de abdicar da liberdade? São permissas algo contraditórias, mas a itnenção é ir até ao fundo da questão, à verdade sobre o como estamos presentes na realidade...

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    Fazer um up aqui ao filme show…Conhecia grande parte das particularidades encunciadas, mais a mais itneressante é a anomaliaO filme, a obra é de facto impressionante é é impressionante como facilmente se econtra sentidos em todos os aspectos e pormenores...cumps.

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    No assunto de liberdade do pensamento, também acho bem abrir novo tópico (só não sei onde :P)..

    ...é tão legítimo haver aversão a xenófobos como haver aversão a raças diferentes (xenófobo). São ambas aversões a pessoas.

    É legitimo haver aversão a raças diferentes??

    Brasil, porque você pressupõe sempre para o lado negativo? Eu disse que´tanto há legitimidade para uma coisa como para a outra, neste caso, aversão a pessoas com opiniões diferentes é "errado" SEMPRE!!

    ZEu gostava de te perguntar directamente tendo uma resposta clara e objectiva, porque é que defende tanto que devemos ter essa  liberdade de pensamento que voçê enuncia?Eu quando comparei nazismo a assassinos não era para ter bem essa interpretação, a minha intenção era de lhe perguntar, se voçê se sente indiferente a pessoas que neste momento estão a planear esquartejar, por exemplo umas crianças inocentes.Eu faço esta pergunta, Z, voçê não abomina a possibilidade de haver estes tipos de pensamentos?Eu simplesmente não consigo estar indiferente, ou aplaudir este tipo de liberdade de pensamentos, deve ser pela cultura em que estou inserido.

    Respondendo às questões..Eu defendo a liberdade de pensamento porque penso ser a única liberdade capaz de ser defendida intemporalmente. Todas as outras liberdades são meras utopias ou ilusões que apenas se sente como real com a vigência de regras da sociedade (leis).Pessoas a planear esquartejar crianças inocentes.. é preciso responder se me sinto indiferente?? Mais uma vez, volto a repetir, eu defendo liberdade de pensamento e não liberdade para fazer mal a pessoas. Se as pessoas pensam em fazer mal (planear) então é muito mais que o campo da opinião. Planear não é opinião. Condeno quem planeio fazer mal. Até condeno quem tenha opinião que de fazer mal, mas respeito como opinião que é. Se uma pessoa ter a opinião de que todas as crianças devem ser esquartejadas, eu condeno essa opinião, mas tenho que respeitar essa liberdade de opinião pessoal. Flag, eu também discordo qualquer acção OU PENSAMENTO que se baseie em sofrimento humano, mas ainda assim defendo a liberdade ao pensamento, à opinião seja ela qual for. Declarar como inválida uma opinião, por mais chocante que seja é ser igual a qualquer outro ditador no que conserne ao respeito pela liberdade à opinião...Brasil, quanto à criminalização do racismo, ela não existe. É crime promover o racismo, mas ter ideias racistas não o é. Parece terrível uma legislação deixar que pessoas tenham ideias racistas, mas eu acho que mesmo a promoção e difusão destas ideas deveria ser legal. Tão legal como condenar na opinião pública essas mesmas pessoas!Amigos, eu não tenho estado a demonstrar indiferença face aos pensamentos considerados "desumanos" mas tenho afirmado que eles têm tanto direito ao pensamento quanto nós... Embora a realidade da opinião de quase todo o mundo seja a de que eles estão errados e quem está contra eles está certo. Eu não reconheco ideias detentoras da Verdade, logo não reconheço pessoas ou movimentos verdadeiramente errados ou certos. Mas minha opinião pessoa ainda existe, influenciada pelos acontecimentos e opiniões mundiais, de que racismo é errado. Eu condeno racistas e pessoas de qualquer outro tipo de preconceito, mas o facto de me sentir mais confortável com pessoas como brasil que abominam estas pessoas do que pessoas com preconceitos instituídos, faz de mim preconceituoso (não me importo de o ser.. desde que respeitem a minha liberdade de o ser  ;))Unvolt parece compreender minha posição sem partir logo para a presunção de que sou indiferente ou até apologista.

    Aproveitando para voltar assim ao tópico, o progresso das ciências e das artes pode não ter influência para a melhoria da humanidade.

    É? Por que? hehehe

    Não sei caro Brasil, mas quero ver alguém provar que é benéfico hehehe.É uma questão de ética, quem é superior para afirmar o que é de facto benéfico apra a sociedade??Você sente-se mais feliz se descobrirem a cura para o AIDS? Certamente que sim, e certamente que também eu me sentirei se essa cura não influenciar danos colaterais na humanidade. Mas quem me garante, e aidna tomando o mesmo exemplo, que a cura da aids não vai fazer com que os pobres africanos continuem morrendo, que os Norte-Americanos fiquem impunes tal como qualquer outros povos ricos? Eu tenho esperança que a humanidade seja justa o suficiente para não ser ganancioso com curas. Mas a verdade é que não há garantias!Talvez eu seja pouco prático ao formular opiniões... talvez eu tente colocar a consciência acima da razão, ou talvez eu até ponha em causa a própria razão... mas estamos todos aqui para discutir isso mesmo. Se fosse só para falar mal do que está mal, estariamos escrevendo artigos para jornais baratos.  ;DCumps.

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    Eu valorizo o valor humano, eu valorizo o direito à vida e o direito à liberdade. Condenar quem condena é hipocrisia.Deste jeito sou muitas vezes hipócrita, pois defensor da liberdade de pensamento como sou, acabo me vendo julgando opiniões pessoais, gostos pessoais etc.Não se trata de eu colocar o Homem num pedestal, mas de que serve todas as questões, de que serve falar de paz, de que serve falar da justiça, se não respeitarmos os valores humanos e suas liberdades?Infelizmente, verdadeira liberdade de pensamento é também uma falácia. Nossos pensamentos são influenciados por todo o conhecimento apreendido por nossos sentidos, e não existe uma só consciência imaculada neste sentido. Nem mesmo Jesus (caso tenha existido em toda sua glória divina) se admitiu como verdadeiramente puro de mente...Aproveitando para voltar assim ao tópico, o progresso das ciências e das artes pode não ter influência para a melhoria da humanidade.Nos estamos todos de acordo quando falamo que estamos mais evoluídos, em muitos aspectos... Mas não todos! Ou pelo menos não compreendemos se estamos evoluídos em determinados aspectos.  Eu não sei se o Homem hoje em dia se respeita a si próprio mais do que à séculos ou milénios atrás. Mais uma vez, não considero que seja por haver novas formas de comunicar que os valores humanos serão mais exaltados e dignificados. Também não sei se a evolução tecnológica não estará aproximando a extinção de nossa raça. Ninguém sabe, mas todos esperam que trabalhe no sentido de tornar nossa vida melhor... Mas será que torna?Como podemos avaliar a felicidade de um escravo do antigo egipto. Aliás, como podemos avalia a felicidade de qualquer pessoa no mundo de hoje? Podemos tentar, e podemos supor, mas para chegar a essa "desoberta" ainda vamos ter que evoluir muito... e admitir muitas "verdades" pelo caminho.... :-* :-X...

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    Brasil, não está em causa o meio onde eu vivo, se me considero mais puro ou menos puro. Nem eu acredito nisso.Todo o meu contexto se baseia em respeitar os outros e a opinião dos outros. Qual é mais errado, o xenófobo que tem um preconceito contra por xemplo, aborígenes, ou o activista que que faz propaganda promovendo a opinião anti-xenófoba?Eu continuo achando nenhum errado. Errado não é julgar, errado é fazer valer o julgamento como se se tratasse da verdade.Se ninguém é detentor da verdade, como se pode considerar um pensamento diferente errado?Na minha opinião, acredito que a sociedade mundial seria mais justa e fraterna se não houvesse qualquer forma de xenofobismo ou qualquer outro tipo de preconceitos... mas a realidade não é nem nunca será essa.. Não digo que é por ser inevitável que tem que se aceitar anda disso. Mas é tão legítimo haver aversão a xenófobos como haver aversão a raças diferentes (xenófobo). São ambas aversões a pessoas.Da mesma forma é tanto cruel e criminoso zelar pela erradicação/controle de outras raças como de pessoas com pensamentos diferentes (mesmo que não aceites pela sociedade geral). Reconhecer à priori um xenófobo como sendo criminoso é tão desumano como o xenófobo que de facto o será.ATENÇÃO: Eu tenho-me referido a xenofobia como opção de pensamento, e só nesse sentido se pode considerar livre ou abominável. Mas xenofobia em si é algo diferente, é uma fobia, e como tal é um síndrome, uma perturbação com causas e tratamentos.cumps

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    Em nada meu caro ;)Brasil, voçê respondeu como eu previ. ;)Eu sei que você não presumiria tanto, mas eu tinha que dobrar você na questão do dilema 8/80.Se o usar a palavra desprezar inviabiliza a presunção da uma presunção sua, então meu caro, eu retiro já a palavra e substituo por "ser contra". Não seja por isso.EU NÃO SOU A FAVOR DO NAZISMO MAS TAMBÉM NÃO SOU CONTRA. Isto não é falácia ao contrario do que possa parecer para brasil ou outras pessoas...Continuando o comentário mas orientado em resposta ao amigo Flag...

    Bem se eu disser que não me importo que existam os nazis, seria o mesmo que dizer que eu não me importo que existam assassinos, seria o mesmo que dizer que eu não me importo que exista a máfia.Z voçê ao mostrar-se indiferente ao nazismo, no meu ver seria o mesmo de mostrar-se indiferente a assassinos, voçê concorda com esta afirmação?

    Em relação à sua primeira frase, você está confundido o significado de nazismo com crime. Primeiro que tudo, nazismo não é fascismo e nazismo não implica qualquer tipo de violência.Por isso, eu achar que uma pessoa deve ser livre de adoptar a política pessoal que desejar, não tem nada a ver com violência nem achar que uma pessoa deva ser livre de cometer violências.  Eu defendo liberdade de pensamento e não liberdade de actos. Eu pensar mal de outra pessoa não retalha a liberdade da outra pessoa em ser bem vista, apenas a condiciona. Mas eu fazer mal a outra pessoa já determina o fim da liberdade da outra em estar imculada.Flag, o que eu exprimo é que eu não apoio nenhuma ideia "anti". Não concordo que haja movimentos anti determinado tipo de pessoas, mas isto inclui não concordar que haja pessoas anti movimentos anti. Condenar a liberdade de um nazi em colocar a sua raça acima das outras é condenar o próprio acto de condenar outros pensamentos.Para concluir e refrisar, Nazismo não é crime. Actos violentos ou que corroam as liberdades intituídas sim.Eu não posso considerar uma forma de pensar como desumana, não existem pensamentos inválidos. No meu sentido filosófico e de consciência livre, não posso concordar com a abominação por determinada doutrina, corrente ou política pessoal.Tanto que não menosprezo quem não me compreenda ou quem não concorde comigo, ser a favor do pensamento livre é não considerar pensamentos bons nem maus. Tal como disse em comentário anterior, também o pensamento é descaracterizado de bem ou mal, e não deve ser julgado nesse sentido. Contudo, as ideias resultantes do pensamento e as intenções nela utilizadas sim!Cumps utópicos :-*

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    Invenções passadas não podem ser julgadas assim. A invenção do martelo permitiu que chegássemos a este ponto, a sua não invenção poderia fazer com que neste momento ainda estivéssemos numa época feudal, como também poderia permitir que hoje o homem conseguisse voar e respirar água… Ninguém pode prever! Isto é muito teoria do caos eu sei, mas não seixa de ter mérito.

    Você tem tanta certeza assim que só existe 8 ou 80?  Se eu dizer que não sou contra o nazismo, sou nazi???

    É o que então?

    OK, vamos por aí...Para falar verdade, eu não sou contra o nazismo, nem sequer contra o antisemitismo, nem contra o xenofobísmo.E daí? Brasil acha então que eu sou nazi, antisemita e xenófobo. Mas eu não concordo com isso.Eu sou um defensor da liberdade de pensamento. E espero um dia que o homem seja livre de pensar, de ter gostos de fazer julgamentos na sua consciência como bem entender... Fora do campo da consciência, desde que a nossa liberdade não interfira na liberdade dos outros, seremos possuidores de uma liberdade viável. Isto ainda não é realidade. Todo o mundo condena xenófobos por terem um pensamento diferente.Para quem não sabe, é possível não gostar de uma pessoa por determinado preconceito, e no entanto respeitá-lo e tratá-lo como igual. Todos nós sabemos que que o KKK assassinava negros, e isso sempre foi crime. Mas desgostar de uma pessoa pela cor da pele é tanto preconceito como desgostar de uma pessoa porque me disseram que roubou uma merceeria.Eu não acho que uma pessoa possa ir para cadeira eléctrica por não gostar de outras raças, mas se essa pessoa, em nome desse pensamento realizar algum crime, deve ser julgado em conformidade.Isto talvez seja um pensamento um nível acima para ser aqui colocado, mas eu prefiro ser criticado e ser livre...Brasil acha que o facto de eu não dezprezar quem odeie Judeus implica que eu odeie. Eu simplesmente não concordo. Acho mesmo que não implica nada, e por acaso eu até conheço minha consciência... ;DNão existe lei que proíba o pensamento, apenas lei que proíbam a falta de respeito ou actos ilícitos.Se quem ler isto achar que eu sou xenófobo, então não percebeu nada do que disse.Se quem ler isto achar que sou indiferente a que as pessoas sejam xenófobas, já percebeu qualquer coisa.Se acharem que o pensamento não pode ser livre, então estarão lutando para nada...cumps.

    em resposta a: Fim da Raça Humana: Solução? #77285
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    Seria uma forma de devolver a saúde ao Planeta Terra se a raça humana deixar de procriar até que o último exemplar da raça não exista mais? Quem possui este tipo de pensamento é chamado de radical, louco...Mas se avaliarmos as circunstâncias, não seria melhor viver muito para depois desaparecer, do que viver, sofrer muito, continuamente,  e roubar a chance que a natureza tem de se recompor? A raça humana tem este "direito"- o de levar também a Terra para a sepultura -?

    É isso, é radical...Fim da raça humana era uma solução à primeira vista viável para a natureza. Mas não era para o Homem. Diminuir a população também não é solução, um homem corrompe-se tanto como 6 biliões. Será a culpa da natureza humana? Não sei, mas sei que a natureza de muitos humanos de cabeça oca tem muita culpa! ;DO desaparecimento da raça humana podia até acabar com o planeta mais rapidamente, é impossível calcular o impacto do desaparecimento dos humanos no planeta. Mas uma coisa é certa, se o Homem reduzisse a poluição ao estritamente necessário, e se o Homem respeita-se o habitat dos outros seres, por certo a mãe natureza se gabaria dos humanos tal como qualquer outro ser. ::)

    Z
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    Brasil, não percebeu minha consideração.Martelo não é benéfico nem maléfico, nenhuma ferramenta é benéfica ou maléfica.Sim, o que estou dizendo é que não existem invenções boas nem invenções más, e que o homem é que as utiliza para o "bem" e para o "mal". Se você insiste em responsabilizar as invenções em vez das intenções dos inventores, então este meu assunto encerra aqui, pois tudo o resto é vão.Não percebo sua perseguição à falta de clareza de anderson. Você tem tanta certeza assim que só existe 8 ou 80?  Se eu dizer que não sou contra o nazismo, sou nazi??? Se eu não disser que ciência beneficia a humanidade, estou dizendo que prejudica?? O que eu tenho tentado explicar nos ultimos posts e que Brasil insiste em presumir por falsa dictomia uma opinião de anderson, é que ciência não beneficia nem prejudica nada! ciência é ferramenta.Será que o acto de pensar ajuda a humanidade? ou será que prejudica? Não. Mas as ideias SIM!O tópico não fala disto, mais uma vez repito que só estava contestando sua presunção de argumento de anderson.O tópico pergunta se O PROGRESSO DAS CIÊNCIAS contribuiu para a melhoria... Eu tenho esperança que sim, mas não digo que sim. Serei um nabo? Será estúpido pensar que as pessoas de hoje NÃO são mais felizes por terem TV ou aspirador? Será idiotice pensar que por exemplo em plena idade média, com a peste, com inquisição, e com a servidão, as pessoas se sentiam melhor do que agora?Tudo bem, sou idiota, mas prefiro ser considerado idiota do que ser um iludido pensando que é por viver mais tempo ou por ter melhores máquinas fazendo meu trabalho que vou ser mais feliz...Brasil, o meu tom deste comentário adequa-se ao usado em seu último. Não pretendo discutir definições de felicidade nem impingir o que é de facto bem ou mal, mas se você insiste na falácia de falso dilema e se você insiste que falácia é os argumentos que eu tenho usado para trazer um pouco mais de luz a esta questão, então não existe mais tom que permita uma argumentação mais "correcta".Cumps.

    em resposta a: Privacidade em público #82371
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    jgsa, só um exercício de imaginação.Imagina-te que vives numa sala com câmaras, que não interessa a roupa que tenc pois têm scanners que tê vêm sem roupa, uma sala em que te conseguem ler todo o pensamento todas as tuas dúvidas, com scanners que detectam todas as alterações no teu corpo, incluíndo reacções químicas. A única privacidade que terias seria certos sentimentos para com outros ou outras coisas que não seriam detectados pelos scanners.Este exemplo pode ser distante em termos evolutivos, mas não impossível, e uma situação semelhante mas não tão drástica (sem leitura de pensamento) é bem provável existir em tempos próximos.Enfim, arrepiante n?!Mas será impossível?

    em resposta a: O que é o AMOR #80430
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    Amor mesmo, entre homem e mulher, só surge  depois de anos de convívio e se reconhecidos o respeito e a dedicação, antes disso é uma coisa carnal, muitas vezes até tão forte quanto o amor, porém sem resistência, dura pouco.

    O amor pode nem ser o mais poderoso, mas é sem dúvida o sentimento mais "espiritual" que conhecemos. É também o maior orgulho que o Homem pode ter.Não concordo com o que brasil disse (Brasil não estou perseguindo você :P).Eu percebo que só um adolescente ou quem não tenha tido bastante tempo de convívio e reconhecido respeito e dedicação, pensará que o amor é um sentimento acessível.Neste caso, Brasil se referiu ao "amor verdadeiro" aquele que homem e mulher sentem e que os completa. Esse tipo de amor eu sei que tanto existe com 10 anos como com 10 segundos, sei que tanto se constrói e consolida, como surge do nada. É uma questão de acreditar no sentimento...Em relação ao "amor verdadeiro", Para dar a conhecer minha "fé" no amor, eu tenho certeza na minha consciência (admitindo opiniões diferentes) que não só existe a possibilidade de amar à primeira vista como acredito que SÓ EXISTE "AMOR À PRIMEIRA VISTA". Não estou dizendo que amor tenha algo a ver com a visão, mas existe algo transcendental que permite identificar e apreender este sentimento, ainda que seja um sentimento jovem.Quando amo uma pessoa, reconheço que a amei desde que soube da sua existência. Na altura da "primeira vista" pode ser apenas um brilho nos olhos ou uma memória que fica sem passar disso. Mas quando o amor chega, eu sei que aquele brilho já o era!Agora deixando o meu coração para trás.. Amor é sempre amor, mas como todos os sentimentos, tem as suas fases de juventude, amadurecimento e desgaste. A fase em que o amor é mais reconhecido na sua essência, é quando está maduro, e geralmente é quando duas pessoas se ocnhecem bem e assumem sem qualquer condicionante o que sentem (nada de amor cego). Amor cego turva o raciocínio, amor verdadeiro é o significado de tudo. Contudo são duas faces da mesma moeda.Para além do "amor verdadeiro" entre homem e mulher, temos outros amores, muitas vezes mais marcantes. Amor de pai e filho é uma ligação que ultrapassa todas as barreiras, aqui não há amor cego, apenas afecto e desejo de que ele tenha oportunidade de amar também (no caso dos pais) e de que eles estejam sempre lá para serem amados (no caso dos filhos).Também há amor a amigos, o qual não se compara aos dois anteriores e facilmente se confude com companheirismo. Amor entre amigos é amizade. Companheirismo é uma característica da amizade, mas sozinho não representa qualquer amor.Também há amor a objectos e animais. Com seu significado diferente. Trata-se da existência de uma ligação, em que o objecto pode representar algo especial e querido ou não. É uma ligação em que o animal é uma espécie de amigo, ou memso uma espécie de filho (aqui já cruza o limiar da obcessão).Ha finalmente o amor a entes, ou mesmo a deuses, que é talvez o exemplo prático do que é o amor platónico. Podemos não ser retribuídos, mas sentimos bem estar por amar assim...A procura intemporal do que é o amor resume-se às características que unem todos estes tipos de amor. Não se trata de reacções químicas que essas são ferramentas do instinto para controlar paixão. Paixão que sobrevive também utilizando o amor disponível, paixão é garra! É demanda! Não é prazer mas é o próprio desejo de prazer...Amor não se resume a reacções morfológicas, quer químicas quer neurais, é algo que nos transcende, que ultrapassa os instintos. Ele nunca terá definição mais específica do que a deste comentário ou de todos os outros que já foram expressos por pessoas que amam todos os dias...Amor não deve ser substimado, não deve ser dezprezado, nem deve ser receado. Todos nós sabemos que o amor pode ser incompatível com outro por prejudicar nossa vida tando material como emocionalmente, mas sempre que se decidir fugir de um amor, para que um outro amor se salve, há que respeitá-lo como símbolo do mais puro que há... tudo o resto é condicionável...Caras, não vos amo, mas termino meu post por vocês ;DCumps.

    em resposta a: Porque é que damos tanto significado ao morto? #82939
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    Eu acho absurdo criticar as demonstrações de sentimento, sejam quais forem, incluindo com a morte de um familiar.Não traz benefícios económicos alguns realizar um enterro dispendioso, mas pode trazer redenção.Eu não me chateio se for enterrado numa vala comum ou cremado e depositado em jarra de ouro. Mas pode fazer diferença para quem o faz.Um pobre demonstra a mesma homenagem que um rico, simplesmente não se expressa com riqueza. É claro que não é por se edificar um maosoleu para os restos mortais de um familiar que significa maior respeito do que um pobre que enterra seu amigo num cemitério, de qualquer jeito. A homenagem está na consciência de cada um.Mas eu não critico a forma como cada um se sente melhor em demonstrar respeito pelo falecido. Condeno sim as mesquinhiçes das pessoas sempre que pensam coisas do tipo "ah vou fazer grande funeral para todo o mundo perceber que eu amava o falecido" ou "eu respeito mais porque comprei um caixão de ouro e você apenas comprou um de latão"  Idiotices destas são de fraca personalidade. O valor está dentro da pessoa e do que ela sente. Os preconceitos, isso sim eu critco, mas se um pobre se sente bem em gastar toda sua fortuna (que dava para comer bem) no enterro da mulher, porquê criticá-lo??? Há que respeitar as pessoas, e o modo como decidem prestar sua homenagem.Eu sei que Brasil e Flag não estão desrespeitando ninguém, mas estão comentando a questão de um ponto de vista material, como se fosse possível cada pessoa sentir o mesmo sentimento com uma morte e actuar de modo "padrão".Eu posso vir a enterrar meus pais em caixão de madeira prensada, e enterrar um filho numa igreja reputada que não é isso que vai dizer que eu gostava mais de meu filho do que meus pais. Mas se for esse o modo de me sentir mais tranquilo, é o que farei.Cumps.

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    Brasil, Compreendo sua posição e estamos em acordo quanto ao valor que a ciência representa.Mas eu estava só defendendo que anderson não diz que ciência não beneficia a humanidade.Brasil, seu raciocínio de "se não afirma que beneficiar, afirma que não beneficia" é uma falacia muito curta...Bifurcação (Falsa dicotomia): Também conhecida como "falácia do branco e preto". Ocorre quando alguém apresenta uma situação com apenas duas alternativas, quando de fato outras alternativas existem ou podem existir.Ex: "Se você não está a favor de de mim então está contra mim"Anderson, ao não afirmar que ciência beneficia a humanidade, demonstra suas reservas quanto ao assunto. Não diz que ciência é inútil, nem diz que prejudica. Mas também não diz que beneficia.Se você considerar ciência como eu, como sendo uma ferramenta, ela não é responsável por nada. Quem a usa sim.No meu comentário anterior eu julguei ter expressado isso mesmo. Eu posso usar um martelo para bater na cabeça das pessoas, ou para construir casas, mas não é isso que me permite concluir que o martelo é benéfico ou é assassino... Não concorda? As ferramentas são apenas meios para fins. Em termos práticos, a ciência não descobre nada, mas permite descobrir. Quando, através da ciência se descobre uma cura, elogia-se a ferramenta, quem a utilizou e quem intencionou. Mas quando, através da ciência se descobre armas de destruição massiça, também se condena de igual modo.Ciência em si pode actuar tanto para o bem como para o mal, ela não tem intenção, ela não compreende o bem e o mal, está na intenção humana (intenções não instintivas) o poder de usar a ciência beneficiando ou de usar a ciência prejudicando. E, mesmo que a intenção seja boa, o resultado pode não ser. Um cientista pode pesquisar por energia grátis, abundante e não poluente, e pode acabar destrúíndo o planeta.´Ele não teve culpa, pois sua intenção não era essa. Mas a sua itnenção inicial continua sendo responsável pelo fim a que chegou.Eu acho que não devem ser colocadas barreiras à ciência, ela é inevitável "se eu não descobrir, outro alguém o fará...". O problema é que a sociedade deve adaptar-se em sintonia com os avanços que a ciência permite.Cumps.

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    Brasil, cuidado, anderson não disse que ciência era inútil, ele apenas diz não afirmar que ciências e artes por si só trazem benefícios…A meu ver, ciência é nada mais que uma ferramenta, tal como o conhecimento. Ora, as ferramentas por si só não beneficiam ninguém, apenas beneficiam o uso para que elas podem ser usadas.No caso das artes, não tenho dúvids que contribui para uma humanidade melhor. Pensem comigo, modas novas, correntes artísticas novas estimulam novos intelectos. Se a arte deixasse de evoluir, ficasse aprisionada em determinado estilo ou se fosse somente algo paralelo à evolução humana, a arte deixaria de ter influência no pensamento, passaria a ser somente um adereço e assim se perdia o grande estímulo à criatividade.Arte dá-nos isso. Criatividade. E criatividade sempre evolutiva e progresista. Quando a arte se esprime num determinado estilo dominante, muito é criado com sua influência, essas criações originam novos estilos que por sua vez estimulam nova criação.Arte, na perspectiva evolutiva é que nem ciência, se auto promove, evoluindo.Voltando ao tema "ferramenta", ciência é menos inocente que a arte. Arte é livre dentro da mentalidade mundana, mas a ciência está presa a objectivos estabelecidos, ambições intemporais, e interesses vários que não o prazer.Ciência cura doenças, mas provoca outras, ciência dá vida e dá morte, dá remédios e dá armas, dá esperança mas também dá solidão...Ciência por si só, não é nada mais do que o papel de um livro, em que são as intenções e as consciênias que dando o devido uso às descobertas, escrevem seus capítulos.

    em resposta a: Privacidade em público #82368
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    Nunca o terá certamente. O conhecimento das intenções conscientes dos outros é dos maiores graals da humanidade.Talvez seja uma ideia que só se verá aplicações daki a muitos séculos, mas especular que será um objecto grande não tem qualquer lógica, hoje um chip de 5mm substituiu uma sala de máquinas num espaço de 40 anos.Não compreendi o "forçá-lo a pensar"; quando é que um ser humano não está a pensar? Mesmo que a "vítima" esteja em elevado estado de clareza de mente, abstraíndo-se de raciocínios, haverá leitura de mente à mesma, a desvantagem é que simplesmente não haverá resultados.Guerras? Sim, deter tal poder é controlar a diplomacia, e ganhar as guerras. Mas calma, retrocedamos um pouco. Se uma nação souber que o enimigo está em vias de possuir tal tecnologia, não será motivo para uma intenção bélica?Pois é.. nem precisa existir esta tecnologia, basta a ameaça da proximidade da descoberta para relançar um caos diplomático entre as nações envolvidas.Bom, há que voltar ao tópico e abandonar as dissertações "apocalípticas" sobre a leitura da mente.Que me têm a dizer se no actual contexto social, um governo decidir expor por exemplo, a localização de todos os telefones móveis e respectivos proprietários/números?Decerto haverá problemas de privacidade. Haverá questões de segurança beneficiadas mas também facilitará o crime, pois se eu souber que determinado casal está longe de casa, posso assaltá-la sem problema...?

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