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ZMembro
Ler pensamentos não é ler consciência, mas ler todos os seus resultados.Você pensa determinada coisa, sua consciência faz você julgar seu próprio pensamento, e só depois você fixa um pensamento. Com uma tecnologia que interprete os impulsos eléctricos, facilmente se descobriria os pensamentos humanos.Não é um futuro tão distante assim do ponto de vista tecnológico. Hoje muitas pessoas têm capacidade de descobrir os pensamentos de outros em determinadas áreas do pensamento. Fazem-no atrás do reconhecimento de reflexos humanos, tiques e reacções do corpo. Pela asimilação de todos os sinais que a pessoa transmite é possível formular qual o pensamento a ser desenrrolado. Agora imagine que se consegue interpretar os sinais eléctricos do cérebro.jgsa falou também dos processos químicos que ocorrem originando emoções. Ora o pensamento não são emoções, mas é resultado delas, as emoções filtram e direcçionam o pensamento. Ler o pensamento não é ler emoções mas os resultados, assim volto ao início do meu comentário. Pois a consciência e as emoções estão correlacionadas.De qualquer modo, ainda que as trocas químicas sejam importantes na interpretação dos pensamentos, há que notar que havendo um processo químico no nosso cérebro/corpo, nossos impulsos eléctricos se alteram em conformidade. Logo, se soubermos interpretar sinais eléctricos, vamos descobrir também as reacções químicas, e por consequentemente, as emoções expostas.É talvez um futuro a 10 ou a 200 anos, mas não é tão impossível assim que não nos devamos preocupar com isso.Mesmo que não seja um fenómeno tecnológico, o existir 10 pessoas em todo o mundo capaz de ler os pensamentos só pela simples observação tem poder suficiente para fabricar guerras... :S E após uma descoberta deste calibre, quem teria moral para a usar? A falta de moral tanto existe em descobrir pensamentos de um terrorista como numa menina em início de puberdade, tanto é desumano expor pensamentos de um homem de família como de um traficante.Para mim, leitura de pensamentos é simplesmente assombrador...
ZMembroEste tópico discute a essência segundo o campo lexical. Podemos discutir e procurar a mais correcta hierarquia de ente, ser, essência e existência, mas todos estes termos estão ligados pelas causas que precedem à criação do objecto e pelas consequências que advêm do seu surgimento. A permanência é coisa que não existe, um objecto, independentemente de ser um ente, um ser, uma ideia ou um conceito, está sempre em mutação, sempre a recriar-se, deixando para trás a marca do que era e impondo a marca do que é. Tudo é diferente consoante a "visão", a interpretação e os factores que o tentarem explorar. Assim, nada é o que é, tudo é nada e apenas existe o historial que fará sempre parte da constante génese universal.Vislumbro neste momento a visão d eum buraco negro, dois cones unidos pelo vértice, em que a união representa o significado destes 4 termos; um cone representa as causas, as origens, as relações anteriores à existência, e o outro cone representa as consequências e as relações à posteriori da criação própria. O segundo cone representa parte de um outro primeiro cone e por aí adiante. Cada conjunto, interligado com todos os outros, representa uma mera marca no espaço temporal, que se julga infinito...Este princípio de que a questão da essência é a convergência das causas e consequências na criação, reduz a importância do significado para o presente, e aumenta o valor histórico do "surgimento".cumps ;)
ZMembroÉ igual falarmos de uma agência tipo NSA que regista os nossos movimentos, ou de um hacker que acede a questionários pessoais que realizei…Ninguém se preocupa realmente com o estar exposto em registo, neste caso, com a NSA ter registo. O que preocupa todos é a pessoa que acede ao registo, pois é uma incógnita as suas intenções para com o acesso à nossa privacidade.Não receio que haja um diário meu feito por outros, mas receio se alguem o for ler.Tendo como exemplo simples, a vigilãncia de cidades com câmaras, todos concordam ser benéfico a gravação dos dados e a vigilância... mas no fundo existe sempre aquele bichino que se questiona "será que os caras que toda a hora estão observando meu prédio me gozam?" :o hehe...Outro aspecto para vocês reflectirem:Privacidade é aquilo que transparecemos, logo pode sempre ser forjado e fingido. Mas e se houvesse a possibilidade, a tecnologia que permitisse a leitura fácil de pensamentos?Que acham da nossa maior privacidade, a do pensamento, ser invadida?
ZMembroÉ de facto, uma evolução inreversível, em que o maior problema irá ser a conversão da privacidade actual em liberdade pessoal.O problema da importância da privacidade não é da ideia receosa de quem é exposto, mas da ideia julgadora de quem assiste.Eu importo-me que outros saibam determinadas coisas sobre a minha vida privada, mas porque não me sinto bem em ser julgado pelos outros (independetemente de isso não me influenciar nada).Mas num dia em que seja possível qualquer pessoa aceder a uma filmagem, a qualquer pessoa saber a localização de outra, saber o que está a fazer, eu não me vou importar em que os outros saibam que estou no banho me ensaboando. Não vou importar porque o facto de ter acesso à privacidade dos outros, por ser uma banalidade impede que se levante julgamentos dispensáveis em relação ao conhecimento que esse acesso permite.Quando se atingir um elevado nível de exposição, as questões morais limitar-se-ão às religiosas. O problema é a forma de chegar a esse ponto. Mas isso não é uma questão da privacidade em si, mas uma questão de justiça social.;)
ZMembroNão acredito que os artistas sejam à partida seres mais “livres” por não estarem tão limitados às padronizações da sociedade. mas também não sei se aquele que tem uma grande liberdade de pensameno para com sua própria consciência se será mais livre do que o maior dos ignorantes…O conceito de liberdade, seja ela contra-senso ou correlacionada ao livre-arbítrio, dependerá sempre da definição de essencia e existência.Sartre disse que a existência precede a essência, contra isso insurge-se as posições, estas sim baratas, que publicitam a barbaridade de sartre. No entanto, pergunta-se, o que é a essência? Para haver uma essência de um conceito, de uma ideia, terá de estar pré-determinada a existência da ideia. Deste ponto, sou confrontado com a obviedade simples de sartre. O problema com a posição de Sartre, é que da mesma forma que expus a sua lógica, se pode expor a sua falta de senso. Pois para existir uma ideia, ela contém logo que surge, a sua essência. Este contexto descreve aqui que o folcro da questão da hierarquia da existência&essência não se supõe à sua predeterminação, mas sim à origem da ideia. Já sabemos que se existe ideia, é óbvia a sua existência e também a sua essência. Para onde apontar-mos nossas interrogações? Para a sua origem, para ao seu contexto. Esta minha posição simples e ao mesmo tempo radical, vai, num curto espaço de raciocínio alcançar o estado de abolição do QUÊ na importância filosófica. Aí, o que é não interessa, a sua essência foi criada na sua criação, então quem criou, onde e quando? Porquê e para quê?Estes pensamento é o reflexo da condição humana, o Homem não questina o que é, mas sempre procurou saber de onde é.. e o seu sentido...Cumps
ZMembroOs professores são responsáveis pela cativação do interesse do aluno. Mas o professor obedece ao programa estabelecido. No fim do ano há provas a prestar, e se as provas contemplam história da filosofia e obras da vida de determinadas individualidades do ramo filosófico, então o professor não pode alienar o programa.Eu não acho errado ensinar as origens dos pensamentos filosóficos que ainda hoje interessam ao mundo. Também não acho errado mostrar como se chegou aos níveis de hoje, que voltas deram os famosos dilemas da condição humana, do existencialismo etc. etc.Agora atenção! Eu não estou de acordo com o facto de as escolas se preocuparem em que os alunos saibam textos dos livros aprovados para leccionar um programa, ignorando os verdadeiros valores da filosofia.Apenas estou dizendo, que apesar de existir professores muito interessados em cativar os alunos, e em lhes incutir o sentido filosófico, estes professores estão aprisionados aos programa para o qual são contratados para leccionar.Claro que tem que existir um programa, mas esse programa deve focar mais a capacidade de raciocínio, de argumentação e refutação; o sentido crítico; o sentido universal e o dogmático. A batalha do professor consistiria em ensinar os alunos a compreenderem por eles próprios o que os conceituados filósofos nos legaram.Na verdade, o que acontece hoje em dia é que os alunos são encaminhados a digerir um raciocínio pre-determinado, a decorar o método de exposição do seu autor e conseguir reproduzi-lo. Só! O aluno não precisa compreender nada de filosofia, se souber explicar uma doutrina tal como está explicada em determinados livros, terá nota máxima.Esta forma de leccionar filosofia levanta questões a alunos e a pais "Para que serve isto?" e o perigoso é que a filosofia pode voltar a desaparecer do ensino médio por se considerar inútil. Ora todos sabemos que a filosofia é importante. Tudo bem que deveria estar presente na consciência de todos e que não se aprende com uma aula. Mas á que caminhar no sentido de promover o sentido filosófico e interessar os alunos em se preocuparem com sua consciência e seus sentidos críticos.Eu acredito na boa fé dos professores, mas independentemente do seu maior ou menor interesse na cativação dos verdadeiros valores da filosofia, é como jgsa diz, a filosofia é tratada como uma matéria e não como uma forma de viver.cumps.
ZMembroConcordo em pleno com a comentário de cissa. Muito bem.Conhecimento é poder. E o poder traz grande responsabilidade. Responsabilidade é não julgar os ignorantes, mas julgar nós próprios!lvrf, cada vez há mais pessoas de todo o tipo, mais preguiçosos, mais gatunos, mais lutadores. O avanço da mídia faz a diferença ressaltando os que mais sobressaiem. Eu, ao contrário de todo o mundo que eu considero "normal" não glorifico à partida um lutador, nem menosprezo precipitadamente um preguiçoso. Nós não conhecemos as pessoas, nós não sabemos a vida deles. Tudo tem um motivo e cada um é como é. Não existem consciências melhores que outras, apenas consciências mais adaptadas ou menos adapadas à sociedade mundana. O homem nobre luta pela consciência mais humana, o homem egoísta luta pela sua própria consciência.Pensem nisto...cumps.
22/07/2006 às 12:46 em resposta a: Os "enimigos" dos EUA, enimigos públicos ou resistência à globalização? #83067ZMembrohttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=237115Um pequeno artigo que ilustra muito bem a situação actual no líbano.Comentem...
ZMembroZ,Inutilidade? Por que? Tem certeza?
Mencionei inutilidade no âmbito da sociedade utópica não necessitar de sistema judicial, quando a consciência for soberana em cada mente, cada mente fará o devido julgamento e condenação, e estará semrpe certo por mais dinâmico que seja.Com sistema judicial, o crme é padronizado, mas todos sabemos que matar uma pessoa pode ter milhares de circunstâncias diferentes, mas para o sistema judicial, ou é voluntário ou involuntário. ;)Os legisladores nunca poderão resolver o problema da injustiça da justiça, mas podem fazer muito por um maior equilíbrio entre os crimes e sua classificação, e tornar o sistema muito mais credível a nível de princípio. Para não falar na desburocratização.
ZMembroa penalização é só uma vertente, a maior itnenção da justiça é compensar das formas possíveis os lesados.Se uma pessoa morre, a justiça n se preocupa só em arranjar um culpado mas em compensar a família da vítima.Na prática, a justiça é injusta mas necessária. Na teoria, o sistema judicial é uma inutilidade. :X
ZMembroUma coisa que o promoveu bastante foi o facto de einstein, numa altura em que os cientistas eram famosos por trabalharem em teses e descobertas previamente aplaudidas pela comunidade cientifica, não ligar puto a essa vertente corrompida e trabalhava naquilo que acreditava. Quando os outros desacreditavam o seu trabalho, Einstein empenhava-se mais e mais pelas suas convicções, e quando finalmente triunfou e "obrigou" várias vezes a comunidade a se render às suas descobertas, estas tiveram um mérito acrescido.Esta é uma noção que que tenho da sua obra. E espero não estar errado ;)
ZMembroA minha primeira impressão relativamente a uma resposta adequada é não.Sociedade não é filosofia, é convivência. Filosofia não é mãe, é espírito.Não se pode dizer que sem filosofia não haveria ciência, mas pode-se dizer que filosofia sempre acompanhou a ciência.Agora noutro sentido, se a sociedade faria sentido sem filosofia, aí sim eu digo que não faria sentido algum. Socializar sem filosofar é apenas viver com os instintos naturais, sobrevivendo. A filosofia não ajuda a sobrevivência mas promove a vivência.. e o desenvolvimento humano.
ZMembroEu não tenho dúvidas que o principal instinto humano é o da reprodução. Muito acima da curiosidade e da ambição de querer sempre mais e sempre saber mais. O ser humano quer mesmo é VIVER!Todas as vontades têm origem nisto.E a beleza feminina não foge à regra.Se repararmos, a apreciação da arte material abstrata já não é assim, não existe padronização, é uma questão de gostos muito mais diversificados e igualmente respeitados.
20/07/2006 às 11:41 em resposta a: O incentivo das autoridades e da mídia à prostituição e à marginalidade. #81379ZMembroÉ impressionante o desserviço prestado por alguns. Quem se prestaria a manter um site na Web que disponibiliza um dicionário de "vocabulário popular das favelas do Rio de Janeiro"?Qual a UTILIDADE disso?Quem mantém um site desses no ar? Como?
Brasil,As pessoas mais cultas ou menos cultas também têm direito a procurar informação sobre a linguagem usada nas favelas no mínimo para os poder interpretar e compreender. Você não acha?E se eu viver num sítio rodeado de gente que fala horrivelmente mal, eu vou sempre precisar de perceber o que eles querem dizer.Eu defendo que as pessoas falem correctamente, pois este é o cmainho da universalização da linguagem humana, mas quando determinados factores levam a uma incorrecta divergência do indioma, o que importa é a mensagem transmitida e não a forma de envio.De qualquer modo esse site poderia ser uma ferramenta para encaminhar o vocábulo próprio das favelas para o vocábulo correcto e eu sei que não passa apenas de um site sensancionalista que procura atenção através desse assunto. :-
ZMembroEstará a humanidade condenada?Um problema insolucionável?Eu volto a referir que a minha previsão mais optimista é a de a humanidade continuar atravessando uma fase de burocratização confiando cegamente nos princípios da democracia, onde isto, aliado à importância dada à economia, leva ao continuado esquecimento dos valores humanos.Passos improtantes na evolução pela valorização humana:-Abolição da escravatura.-Consagração dos direitos humanos internacionais.E mais?!?!Ficámos por aí. O mundo evolui tecnológicamente e em gestão dos recursos, mas em termos conscientes a evolução não é significativa. Estamos estagnados e aprisionados em nossos próprios princípios que antes foram considerados princípios salvadores, e que agora se trata de princípios fundamentais a seguir mas que na prática consciente, não resultam.IMPORTANTE:Na minha previsão mais optimista, o mundo passará pela consciencialização só depois de se constatar o falhanço da política actual. A política, sendo uma ciência de gestão da humanidade defende dogmaticamente determinadas liberdades. A nossa consciência defende-se automaticamente da hipócrisia dos valores políticos legisladores fazendo com que eles não resultem.Exemplo simples da hipócrisia política, defende-se a liberdade de pensamento mas se uma pessoa for anti-semita é condenada legalmente; defende-se a liberdade de expressão mas se um jornal inventa que o presidente é pedófilo praticante, esse jornal é condenado legalmente. Esta política de leis materiais simplesmente não resulta como gestão da humanidade a longo prazo. Inevitavelmente a política terá o seu colapso. E só então aí haverá maior lugar à consciência. E a política será um exercício de consciência gestora. Nesta sociedade algo utópica, as pessoas que ameaçarem a liberdade dos outros, serão condenados principalmente não por leis, mas por sua própria consciência. Decerto haverá princípios que afastem os cancros da sociedade, e será pelos critérios de julgamente definidos que esta nova forma de gestão humana falhará. Contudo esta sociedade utópica mas imperfeita será muito mais aceitável pela nossa própria consciência do que a realidade em que vivemos na sociedade actual.Digam o que pensam desta minha visão, quero ser desiludido! ;Dkeep going!
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