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  • em resposta a: O Livramento de deus #82754
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    Você nunca viu um avião? Não estás diante de tamanha tecnologia?

    Tecnologia e fé são conceitos antagônicos.Sem fé a tecnologia faz o avião...Sem tecnologia a fé não faz o avião.

    em resposta a: O Livramento de deus #82751
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    Quanto a andar sobre as águas, estava faando das embarcações marítimas; Quanto a voar pelas nuvens, estava falando do avião; Quanto a transpor barreiras, estava falando da Internet. Bobinhos estes meninos!!! Aterrisem.

    Então, neste contexto a fé seria apenas uma piada?

    em resposta a: O Livramento de deus #82749
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    A fé nos faz transpor barreiras, andar sobre as águas

    Sim, aqui está a prova:caminhando-sobre-c3a1gua.jpg

    em resposta a: A DECADENCIA DO IMPERIO AMERICANO #88084
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    Se fosse em um tribunal seu cliente seria condenado.  :biggrin_mini: ;D

    Só se fosse sob a sentença de um juiz corrupto! Pois, para não reconhecer um relatório da ONU - que é famosa por fazer vista grossa para os desmandos estadunidenses -, numa declaração oficial de dados negativos à política externa daquele país,  como um documento fidedigno, tem que ser muito corrupto mesmo!

    em resposta a: A DECADENCIA DO IMPERIO AMERICANO #88083
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    Se o império americano vai cair um dia? Bom, por si só os EUA não tem realmente um poder, o que eles tem é dinheiro. São todos os outros que invejam o dinheiro deles é que dão poder aos EUA.

    Meu querido, eu não quero contrariar as tuas palavras apenas para contrariar, mas você incorre num grave engano ! O poder dos EUA não é financeiro, e sim fundamentado na intimidação através de seu poderio bélico. Quem deve MAIS DE 400 TRILHÕES não tem dinheiro não! É assim que funciona:Um país endividado está sujeito a interferências diretas de seus credores. Eles, os credores, mandam e desmandam no infeliz país sob a ameaça de não arrolar a dívida. Entende isso ?Há muito tempo os EUA estão sob o comando direto de banqueiros nacionais e internacionais.Além do mercado financeiro mundial, esses banqueiros também atuam com seus investimentos em outros mercados como o do petróleo, o automobilístico e indústrias em geral, inclusive de armas e tecnologias de guerra, tecnologia espacial, laboratórios, alimentos, mídia geral, jornalismo, etc.  Não preciso ir muito longe para relacionar a interferência de quem arrola uma dívida impagável, sobre as diretrizes políticas e governamentais de seus devedores, enquanto governos transitórios que são.No Brasil brada-se aos quatro cantos que “pagamos a dívida externa!!!”  Oh que beleza!! Somos credores do FMI!!  Que maravilha!! A Dívida  INterna brasileira já entrou na casa dos trilhões e ainda assim tem gente que pensa que nos livramos dos credores internacionais e consequentemente das interferências políticas destes manipuladores sociais bebedores de  champanhe francesa. A “independência  financeira” do Brasil, bem como dos EUA, assim como também de muitos outros países espalhados pelo mundo, não passa de uma “peça  teatral exibida ao mundo”.  Os credores da divida interna brasileira, bem como da dívida interna e externa dos EUA são banqueiros internacionais. E pra não ficar só nas minhas palavras, eu coloco um trecho desta dissertação muito esclarecedora:"Dívida Interna": A nova face do endividamento externoRodrigo Vieira de ÁvilaAuditoria Cidadã da Dívida - Brasil[email protected]Setembro de 2006SínteseEsta dissertação demonstrará a relação íntima e direta entre a Dívida Externa e a DívidaInterna, duas modalidades do mesmo mecanismo de dominação e concentração derenda. Abordará o processo de substituição de dívida externa por interna, a partir dosanos 90, quando a liberalização financeira permitiu que o capital internacional investisseem diversos papéis do Terceiro Mundo, dentre eles, os títulos da dívida interna. Osbancos estrangeiros emprestam aos bancos brasileiros, para estes emprestarem aogoverno nacional, enquanto o setor financeiro internacional se instala no país paracomprar títulos da dívida interna e usufruir dos juros mais altos do planeta, remetendoseus grandes lucros ao exterior. A dissertação procurará mostrar, portanto, como esta"dívida interna" - que no Brasil já supera a dívida externa - representa uma reciclagemdo velho modelo de dominação exercido pelo endividamento externo.O impacto da dívida no orçamento públicoA Dívida pública é a principal despesa do orçamento federal brasileiro. De janeiro ajulho de 2006, os governos federal, estaduais e municipais geraram um superávitprimário (isto é, a economia de recursos para o pagamento da dívida) equivalente a5,39% do PIB (Produto Interno Bruto, ou seja, tudo que o país produziu durante estes 7meses). Porém, este superávit não foi suficiente para pagar os juros da dívida, queatingiram 8,16% do PIB no período. Isto significa que, de cada R$ 100 de toda a riquezaproduzida pelo país nestes 7 meses, R$ 8,16 foram destinados para os juros da dívida.É como no Brasil-Colônia, quando Portugal se considerava credor do Brasil, eexigia o pagamento de um tributo de 20% sobre a produção de ouro (o chamado“quinto”). Embora o “quinto” dos dias de hoje esteja, portanto, em 8,16%, ele incidesobre toda a economia, e não apenas sobre a produção de ouro.Analisando-se a execução do orçamento federal no primeiro semestre de 2006,podemos ver a distribuição de recursos (que somaram, no total, R$ 347 bilhões)apresentada no gráfico da página seguinte. É impressionante como as despesas com oserviço da dívida (juros mais amortizações) foram muitas vezes superiores aos gastoscom áreas sociais fundamentais, como saúde, educação e assistência social. Isto paranão falar de despesas quase nulas, como Organização Agrária (com apenas 0,19% dosgastos), Transporte (0,16%), Ciência e Tecnologia (0,26%), Habitação e Saneamento(0,00%).A Origem da “Dívida Interna”Nos anos 90, a abertura financeira ocorrida no Brasil e em muitos países emdesenvolvimento permitiu uma mudança no perfil dos investimentos estrangeiros. Se atéos anos 80 as dívidas externas eram a principal forma de dominação e de extração dasriquezas dos países do Terceiro Mundo, a partir dos anos 90 foram criadas novas formasde ingresso dos capitais estrangeiros, com destaque para as aplicações em bolsa devalores e títulos das “dívidas internas”.A definição de “dívida interna” é o empréstimo em moeda brasileira (real). Porém,os investidores estrangeiros podem trazer seus dólares ao Brasil, que são trocados porreais pelo Banco Central. Com reais, estes investidores podem fazer investimentos nopaís (principalmente comprar títulos da “dívida interna”). Após ganharem os juros eserem reembolsados pelo governo brasileiro, trocam livremente seus reais por dólares eenviam seus lucros para o exterior.Esta entrada de capitais financeiros permitiu o financiamento da política de aberturacomercial no Brasil, a partir da segunda metade dos anos 90. As altas taxas de jurosestabelecidas internamente estimulavam as empresas – especialmente os bancos –nacionais a tomarem empréstimos no exterior (que possuíam juros mais baixos), paracomprar os títulos da dívida interna. Ao mesmo tempo, investidores estrangeirostraziam seus dólares ao país para emprestar reais (moeda brasileira) ao governo.Vemos pelo gráfico abaixo que, a partir de 1995, as taxas reais de juros brasileirasestiveram acima dos 10% ao ano em quase todos os anos. Em alguns anos, estas taxaschegaram a mais de 20%. Sempre que ocorria uma crise financeira internacional(México em 1995, Ásia em 1997, Rússia em 1998, Brasil em 1999, Argentina em 2001,Brasil em 2002), o governo aumentava as taxas de juros (na tentativa de manter osinvestimentos estrangeiros no país), que chegaram a mais de 40% em alguns momentos.O texto se encontra na íntegra em:http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:DxXFRnZ9uXIJ:www.oid-ido.org/IMG/pdf/Vieira_de_Avila_Rodrigo_Divida_Interna_A_nova_face_do_endividamento_externo_.pdf+credores+da+d%C3%ADvida+interna&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESj64jRl51XXLsimJrR2vLOmK_K-tRGnuNoMXQFuz0NcGY9OypIQHp_uIQqgwsP1d1RY4K0scmUgUrMSH_hMmYLUUAlpdoX7J9hzgEm3yBjeUEp6BRznL6DI2IKKd35eRYFGXhji&sig=AHIEtbQ0YtPBD_UZ0GlU93UOVuLDMekdvA

    em resposta a: A DECADENCIA DO IMPERIO AMERICANO #88079
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    BRASIL,Pelo que ví você trouxe como primeira fonte um artigo da Wikipedia, que por sinal é um tanto quanto duvidoso quanto sua imparcialidade, aliás, na sua própria página há um aviso bem grande: Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade.Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial. Logo, esta fonte não vale muito.Já as fonte 2 e 3 são do Michel Chossudovsky, autor do livro A Globalização da Pobreza e a Nova Ordem Mundial , que também não é nada imparcial.

    Meu caro, OS DADOS SÃO DA ONU!!Leia isto direito!!:“O Gabinete de Drogas e Crime das Nações Unidas (UNODC), com sede em Viena, calcula que a colheita de 2006 seja da ordem das 6 100 toneladas, 33 vezes superior ao nível de produção de 2001, com o governo talibã (3200% de aumento em 5 anos).”http://en.wikipedia.org/wiki/United_Nations_International_Drug_Control_Programmehttp://www.unodc.org/Os comentários sim, são do referido jornalista que VOCÊ  taxa de “parcial”.E eu não esperava encontrar algum dado negativo quanto a política internacional dos EUA, num site apologista desta doutrina de guerra, sangue e exploração da própria espécie.Alias, os apologistas parecem ser cegos mesmo...Ademais, a referida advertência que você viu em Wikipedia se encontra em praticamente TODOS  os verbetes desta enciclopédia, que possam ter mais de um conceito ou concepção a respeito. Isto se dá porque é um site colaborativo. Ou seja; absolutamente nada nos garante que se a enciclopédia fosse escrita por uma só pessoa, ela não seria passível de parcialidade neste ou naquele conceito ou concepção.  Portanto, a sua acusação sobre uma possível imparcialidade de Wikipédia em relação a este assunto específico, CAI POR TERRA, uma vez que qualquer conceito ou concepção NÃO está imune a parcialidades e tendências, seja ele divulgado num veículo colaborativo, seja ele divulgado num veículo comercial.Por acaso a enciclopédia Barsa está imune a concepções tendenciosas nos verbetes ali disponíveis?Penso que por ser um site colaborativo, Wikipédia está mais FISCALIZADA do que a Barsa! Concorda ou não? Contudo, para questionar o que está ali escrito eu não aceito como “argumento”  difamações e acusações sem sentido. Você terá que colocar DADOS também!! Entendeu?  Por que eu tenho que colocar fontes e dados e você só coloca sua opinião?

    em resposta a: A DECADENCIA DO IMPERIO AMERICANO #88076
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    "Sim, também é difícil de aceitar a ideia de que o Afeganistão passou a ser o maior exportador de ópio do planeta, depois da invasão estadunidense àquele país." BRASILSeria interessante apresentar os números e fontes, e ainda, relacionando um fator a outro. Não é mesmo?

    Sim, é verdade, aqui está:Fonte 1 - “Apesar do regime taliban ter banido o cultivo de papoulas de ópio em fins de 1997, estima-se que o seu cultivo tenha crescido e que, em 2000, fosse responsável por 72% da produção mundial. A maior parte do ópio afegane é vendida na Europa. O cultivo de papoulas cresceu com a queda do regime taliban.”http://pt.wikipedia.org/wiki/TalibanFonte 2 – “As Nações Unidas anunciaram que o cultivo da papoula do ópio no Afeganistão cresceu brutalmente e pensa-se que vá aumentar 59% em 2006. Calcula-se que o aumento da produção do ópio tenha aumentado 49% em relação a 2005. Os media ocidentais em coro culpam os talibãs e as chefias militares. Dizem que a administração Bush está empenhada em reduzir o tráfico afegão de drogas: "Os EUA são o principal apoiante de uma grande iniciativa para livrar o Afeganistão do ópio..." Mas, ironicamente, a presença militar dos EUA tem servido para restabelecer o tráfico da droga ao invés de o erradicar. O que falta no relatório é reconhecer que o governo talibã foi útil na implementação de um bem sucedido programa de erradicação de drogas, com o apoio e a colaboração das Nações Unidas. Implementado em 2000-2001, o programa dos talibãs de erradicação de drogas levou a um declínio de 94 por cento no cultivo do ópio. Em 2001, segundo os números da ONU, a produção do ópio caiu para 185 toneladas. Imediatamente depois da invasão liderada pelos EUA em Outubro de 2001, a produção aumentou dramaticamente, voltando aos seus níveis históricos. O Gabinete de Drogas e Crime das Nações Unidas (UNODC), com sede em Viena, calcula que a colheita de 2006 seja da ordem das 6 100 toneladas, 33 vezes superior ao nível de produção de 2001, com o governo talibã (3200% de aumento em 5 anos). Em 2006 o cultivo atingiu um recorde de 165 000 hectares comparados com 104 000 em 2005, e 7 606 em 2001 no tempo dos talibãs. (ver tabela abaixo).”Tabela 1- Cultivo da papoila do ópio no Afeganistão Ano Área cultivada (hectares) Produção (t) 1994 71 470                                     3 400 1995 53 759                                     2 300 1996 56 824                                     2 200 1997 58 416                                     2 800 1998 63 674                                     2 700 1999 90 983                                     4 600 2000 82 172                                     3 300 2001 7 606                                       185 2002 74 000                                     3 400 2003 80 000                                     3 600 2004      131 000                                     4 200 2005      104 000                                     3 800 2006 (estimativa) 165 000 (estimativa) 6 100http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=6335Fonte 3 - “A única vitória no Afeganistão é a do ópio. A democracia revela-se uma droga menos poderosa. por Michel Chossudovsky : Desde a invasão do Afeganistão comandada pelos americanos, em Outubro de 2001, o tráfico de ópio no “Crescente Dourado” disparou. Segundo os meios de comunicação americanos, este contrabando, muito rendoso, é protegido por Osama ben Laden, pelos Talibãs e, evidentemente, pelos senhores da guerra, que desafiam a comunidade internacional. Dá-se a entender que o comércio de heroína “enche os cofres dos Talibãs”. Segundo o Departamento de Estado Americano, “o ópio constitui uma fonte de rendimento de vários milhares de milhões de dólares para grupos extremistas e criminosos. A eliminação da produção de ópio é fundamental para o estabelecimento de uma democracia segura e estável e para a vitória da guerra contra o terrorismo”. afeganistao_opio_ha.jpgDe acordo com o United Nations Office on Drugs and Crime (ONUDC) , a produção de ópio no Afeganistão é estimada, para 2003, em 3 600 toneladas, com uma superfície cultivada da ordem dos 80 000 hectares. Para 2004, prevê-se uma colheita ainda maior. afeganistao_opio_t.gif Como reacção à subida da produção de ópio pós-Talibã, a administração Bush aumentou as suas actividades antiterroristas, atribuíndo montantes substanciais de dinheiro dos contribuintes às operações da Drug Enforcement Administration (DEA), na Ásia ocidental. afeganistao_opio_valor.jpg Todos em coro, os meios de comunicação americanos acusam o defunto regime islâmico, sem mencionar sequer que os Talibãs, em colaboração com as Nações Unidas, tinham imposto com êxito a interdição da cultura da papoila, em 2000. A produção de ópio baixou para 90%, logo a seguir, em 2001. Na realidade, o aumento da cultura de ópio coincidiu com o desencadeamento das operações militares sob comando americano e a queda do regime talibã. Entre os meses de Outubro e Dezembro de 2001, os camponeses recomeçaram a plantar papoila em grande escala. O êxito do programa de erradicação da droga no Afeganistão, no ano de 2000, sob os Talibãs, foi sublinhado na sessão de Outubro de 2001 da Assembleia Geral das Nações Unidas. Nenhum outro país-membro da ONUDC havia posto em prática um programa semelhante. A seguir aos bombardeamentos americanos do Afeganistão, em 2001, o governo britânico de Tony Blair foi encarregado, pelos países membros do G-8, de executar um programa de erradicação da droga no Afeganistão que, em teoria, devia permitir aos camponeses afegãos passar da produção do ópio para culturas alternativas. Os britânicos trabalhavam a partir de Kabul, em relação estreita com a DEA americana. Mas o programa britânico de erradicação das culturas é uma cortina de fumo. Desde Outubro de 2001, a cultura da papoila aumentou em flecha. A presença das forças de ocupação no Afeganistão não teve como resultado a eliminação da cultura da papoila. Pelo contrário. Sob os Talibãs, a proibição tinha, de facto, provocado “o começo de uma penúria de heroína na Europa, em finais de 2001”, como admite a ONUDC. A heroína é um comércio de vários milhares de milhões de dólares, mantido por poderosos interesses, que requer um fluxo regular e seguro de mercadoria. Um dos objectivos “ocultos” da guerra era precisamente o de repor o tráfico da droga, apadrinhado pela CIA, nos seus níveis históricos e exercer um controle directo sobre as rotas da droga. Em 2001, com os Talibãs, a produção de opiáceos elevava-se a 185 toneladas, para seguidamente subir a 3 400 toneladas em 2002, sob o regime do presidente Hamid Karzai, títere dos Estados Unidos. Sublinhando sempre a patriótica luta de Karzai contra os Talibãs, os meios de comunicação esquecem-se de mencionar que ele já colaborou com estes últimos. Também já tinha estado empregado numa petrolífera dos Estados Unidos, a UNOCAL. De facto, desde meados dos anos de 1990, Hamid Karzai agia como consultor e elemento de pressão da UNOCAL nas negociações com os Talibãs. Segundo o jornal saudita Al-Watan , “Karzai era agente secreto da Central Intelligence Agency, a partir dos anos de 1980. Ele colaborava com a CIA, encaminhando a ajuda americana aos Talibãs, desde 1994, quando os americanos, secretamente e através dos paquistaneses, apoiavam as ambições de poder dos Talibãs”. É útil recordar que a história do tráfico de droga no Crescente Dourado está intimamente ligada às operações clandestinas da CIA na região. Antes da guerra soviético-afegã (1979-1989), a produção de ópio no Afeganistão e no Paquistão era praticamente inexistente. Segundo Alfred McCoy, não havia nenhuma produção local de heroína. A economia afegã da droga foi um projecto minuciosamente concebido pela CIA, com a assistência da política externa americana. Tal como foi revelado pelos escândalos do Irão-Contras e do Banco de Comércio e de Crédito Internacional (BCCI), as operações clandestinas da CIA de apoio aos mujaidines tinham sido financiadas através do branqueamento do dinheiro da droga. O semanário Time revelava, em 1991, que, “pelo facto de quererem fornecer aos rebeldes mujaidines do Afeganistão mísseis Stinger e outros equipamentos militares, os Estados Unidos tinham necessidade da total cooperação do Paquistão”. A partir de meados dos anos de 1980, a presença da CIA em Islamabad era uma das mais importantes do mundo. Um oficial do serviço de informações americano havia confiado ao Time que, então, os Estados Unidos fechavam voluntariamente os olhos ao tráfico de heroína no Afeganistão. O estudo de Alfred MacCoy confirma que, no espaço de dois anos, após o desencadeamento das operações clandestinas no Afeganistão, em 1979, “as regiões fronteiriças entre o Paquistão e o Afeganistão tornaram-se a primeira fonte mundial de heroína, fornecendo 60% da procura americana”. De acordo com MacCoy, este tráfico de droga era secretamente controlado pela CIA. À medida que ganhavam terreno no Afeganistão, os mujaidines ordenavam aos camponeses que plantassem ópio, como taxa revolucionária. Nessa época, as autoridades americanas recusaram-se a investigar vários casos de tráfico de droga dos seus aliados afegãos. Em 1995, o antigo director das operações da CIA no Afeganistão, Charles Cogan, admitiu que a CIA tinha efectivamente sacrificado a guerra à droga pela Guerra Fria. A reciclagem do dinheiro da droga pela CIA era utilizada para financiar as insurreições pós-Guerra Fria na Ásia Central e nos Balcãs, incluindo a Al Qaeda. Os rendimentos gerados pelo tráfico da droga afegã patrocinado pela CIA são consideráveis. O comércio afegão dos opiáceos constitui, à escala mundial, uma grande parte dos rendimentos anuais dos narcóticos, avaliados pelas Nações Unidas num montante da ordem dos 400 ou 500 mil milhões. Na altura em que estes números da ONU foram tornados públicos (1994), calculava-se que o comércio mundial da droga era da mesma ordem de grandeza que o do petróleo. Segundo os números de 2003, publicados por The Independent , o tráfico de droga constitui o terceiro comércio mais importante em dinheiro, depois do petróleo e da venda de armas. Existem poderosos interesses comerciais e financeiros por detrás da droga. Deste ponto de vista, o controle geopolítico e militar das rotas da droga é tão estratégico como o do petróleo e o dos oleodutos. Contudo, o que distingue a droga dos comércios legais é que os narcóticos constituem uma importantíssima fonte de riqueza, não só para o crime organizado mas também para os serviços americanos de informação, que, cada vez mais, são um poderoso actor nas esferas bancárias e financeiras. Por outras palavras, as agências de informação e os poderosos grupos de negócios aliados ao crime organizado estão em concorrência pelo controle estratégico das rotas da heroína. Os rendimentos de várias dezenas de milhares de milhões de dólares provenientes do comércio da droga são depositados no sistema bancário ocidental. Este comércio só pode prosperar se os principais actores implicados na droga tiverem “amigos políticos nos mais altos níveis”. As empresas legais e ilegais estão cada vez mais imbricadas e a linha de demarcação entre “homens de negócio” e criminosos é cada vez mais ténue. Consequentemente, as relações entre criminosos, políticos e agentes dos serviços de informação minaram as estruturas do Estado e o papel das suas instituições. A economia da droga no Afeganistão é “protegida”. O comércio da heroína fazia parte dos planos de guerra. O que essa guerra terá conseguido foi o restabelecimento de um narco-regime, dirigido por um governo fantoche apoiado pelos Estados Unidos.” 18/Jun/2004 http://resistir.info/chossudovsky/afeganistao_opio.htmlSó não sabe, quem não quer saber. ;)(Depois comento mais)

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86735
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    Edir Macedo é um hábil deturpador das palavras de seu profeta!Frases de Edir Macedo:“O dinheiro é uma necessidade do homem. Na Bíblia, ele aparece como uma ferramenta (...) Achar que o dinheiro é um mal não faz sentido.”“Quem não paga dízimo, está roubando de Deus.”“Nós vamos lá, bota para quebrar, faz cambalhota e o povo fica louco.”“O povo quer ver o seu pastor com coragem, quer ver o pastor brigando com demônio.”“Tem que ser no peito e na raça.”“Se tiver alguém que não dê, tem um montão de gente que vai dar.”“Você nunca pode ter vergonha. Peça, peça, peça. Quem quiser dá, quem não quiser não dá.”“Tem aqueles que são tradicionais e dizem ‘esse aí vai ser um falso profeta’. Tem outros que dizem ‘há quanto tempo eu queria isso’. Esse vai ficar do nosso lado, esse vai dizer ‘é isso mesmo e põe tudo lá’. Então ele vai ser abençoado.”“Você tem que ser um super-herói. Isso chama a atenção e o povo diz: ôpa, esse aí é um líder de Deus mesmo.”“O povo tem que ter confiança. Se se mostrar chocho o povo não vai confiar em você.”http://www.frasesfamosas.com.br/de/edir-macedo.html

    em resposta a: O Livramento de deus #82746
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    Mas estas "respostas às perguntas perenes" nao estariam relacionadas com a propria Razao divina? No caso da questao proposta pelo Alano, qual de fato é o motivo dessa necessidade de sentir-se protegido?

    O que ele entende por “sentir-se protegido” eu entendo como “explicar as tais questões perenes”...

    nao encontro em Deus proteçao,  entretanto parece a unica justificativa para a existencia dos cosmos, ou seja, "necessito" Dele para crer nessa vida.

    Sim, explicar a vida...  Os ateus não sentem essa necessidade, mas eles são movidos pela crença reforçada pela fé na não existência de Deus.Entendem também que o conceito “Deus” deve estar necessariamente relacionado com alguma religião, doutrina ou outras interpretações místicas.  Eu não concordo com isso.

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86733
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    Essa questão que eu levantei sobre o que disse Jesus quando usou as figuras do camelo e da agulha, é uma questão muito importante! Todos dizem muitas coisas, mas o fato é que praticamente ninguém saberá explicar este paradoxo.  Ou seja;  Jesus deixou ensinamentos dos quais seus seguidores DETURPAM.  Se esforçam ao máximo para negar o sentido de palavras tão claras e tentam desvirtuar o entendimento daquilo que está explícito. Não é pra menos!  Trata-se de um conflito de ordem moral da maior importância.Nesse mesmo site onde o colega SE7MUS colheu o referido texto podemos observar alguns comentários que mostram nitidamente essa alta incidência de pessoas tentando negar ou desvirtuar o sentido das palavras de Cristo neste caso específico do camelo e da agulha.Veja este: “camelo era uma espécie de linha feita do pelo do camelo. quando foram traduzir a bíblia não acharam uma palavra ideal para a tradução e deixaram a mesma.por isso ficou: É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha....não tem nada a ver com o rico, porque ele também entrará no reino do céu.”Taí um cara decidido!  :biggrin_mini2: :good_mini:

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86727
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    as lições não faladas que meu pai me ensinou me acompanham ate hoje.

    Um exemplo serve mais ao gênero humano do que 10.000 palavras poderiam servir...

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86725
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    Dizem que no Oriente Antigo, as caravanas com seus camelos viajavam por dias, e muitas vezes chegavam de noite com suas cargas até as cidades onde seriam comercializadas suas cargas. Eram proibidos de entrar nas cidades, que eram muradas, mas tinham passagens estreitas por onde os camelos poderiam passar, mas de tão estreitas, não permitiam que os camelos entrassem com suas cargas. Isso para que eles pudessem beber água, pois muitas vezes andavam dias e dias pelos desertos sem verem uma gota de água, e até os camelos sentem sede.Então seus donos retiravam as cargas de suas costas para que eles pudessem passar pelo "buraco da agulha", uma passagem própria para camelos, nas muradas das cidades.O comércio precisava ser à luz do dia, pois a fiscalização teria que verificar a natureza da mercadoria e arrecadar os impostos, sendo proibida assim, a venda durante a noite.Em analogia a isso, a pessoa poderia ter os bens que fosse, que para entrar no céu, teria que se despir de toda a sua riqueza

    Até aonde chega a criatividade humana!!? Tudo isso pra desdizer Cristo sem ter que menosprezar o que ele disse?O que você colou aí não faz o menor sentido!  Cristo não disse que “é mais fácil um camelo passar COM A CARGA pelo buraco da agulha”...Ele simplesmente se refere ao fato de um camelo não conseguir EM HIPÓTESE ALGUMA passar pelo buraco de uma agulha!!  Outra coisa: Cristo diz “FUNDO de UMA agulha”  e não  “Buraco DA Agulha”, que como está escrito aí nesse texto que você copiou na internet  e colou, refere-se a um determinado local por onde PASSAVAM os camelos e as pessoas.Ainda:  Se ele estivesse se referindo a este local, então o NOME  PRÓPRIO  “Buraco da Agulha” deveria iniciar-se com letras maiúsculas! Concorda ou não?Aqui está literalmente o que diz a Bíbia:Marcos 10,24: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.Mateus 19,24:Eu vos repito: É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus. Lucas 18,25:É mais fácil passar o camelo pelo fundo duma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus. Obs.: Caro 7, ao colar textos alheios é uma boa prática incluir a referência da fonte e do autor. Como você não o fez, aqui está:http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080418112856AAQ3NsC

    em resposta a: Paralelo Nazismo-Marxismo #77407
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    Em primeiro lugar não há qualquer paralelo:1 - luta de raças X luta de classes -  A luta de raças objetiva  a supremacia de uma raça sobre outras.  A luta de classes objetiva  a eliminação das classes: Igualdade entre as pessoas em lugar de supremacia de um sobre outrem.2- Volk alemão X Proletariado – O Volk Alemão é uma exaltação à “superioridade” do povo alemão, portanto, se presta utilitariamente a esta particular linhagem étnica.  Visa incutir na concepção geral dos alemães uma improvável e pretensa “superioridade” daquele povo sobre as demais etnias. A teoria do proletariado é uma proposta social que contempla e se presta a qualquer nação sem qualquer discriminação de etnia. É dirigido à humanidade e não especificamente a uma etnia. Prega a igualdade de direitos entre os povos e não uma suposta  superioridade de uma etnia sobre as outras.3- pureza racial X pureza cultural – A pureza racial apregoada pelo nazismo é referente à hereditariedade das raças (etnias) isentas de hibridismo (mestiçagem). Pureza cultural ?? Desconheço... Marx pregou alguma “pureza cultural”? Não sei...4- judeu X burguês – Na concepção nazista “judeu” é uma qualificação étnica histórica à qual se atribui diversos “vícios” ou “defeitos”, dentro desta concepção, é uma condição totalmente irreversível. Na concepção marxista “burguês” é uma condição social alcançada ou herdada, a qual se atribui o monopólio do poder local, algo reversível.Em segundo lugar, a proposta de um paralelo entre tão diferentes ideologias apenas denota a necessidade do autor da proposta, de colocar uma teoria racial bizarra, unanimemente reconhecida como nociva à humanidade, como é o nazismo, no mesmo saco pejorativo em que coloca uma teoria social elaborada despida de vaidades, de prepotências sem fundamentos e nacionalismos, como é o marxismo: Torcida pelo oposto ao marxismo; capitalismo.Para uma boa reflexão, nada pior do que torcidas e parcialidades em geral.

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86720
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    Quanto ao que está escrito nos Evangelhos, "É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no reino dos Céus", eu imaginei o "buraco de uma agulha" como sendo a "porta estreita" que pode se expandir pela fé(...)

    Minha querida, Jesus usou esta metáfora para ENFATIZAR o que ele estava querendo dizer!!  Não era pra nenhum espertinho alargar o buraco da agulha ou alargar a porta estreita, antes sim,  era pra fazer entender muito bem o que ele disse! Entender!! E não desvirtuar o que ele disse, com essa fantasia toda!Você enrolou, enrolou e não disse se conhece algum rico que “se esvaziou” de suas riquezas para poder entrar no reino dos céus. Se não conhece, então é porque os cristãos não seguem os ensinamentos de Jesus, apenas enrolam e enrolam com fantasias e ladainhas.  Acham importante dizer que ele é o salvador, mas NÃO SEGUEM o que ele ensinou.Eu não acho que ele era o salvador e,  por assim o ver, posso perceber este paradoxo que surge entre o que ele disse e o que fazem os seus seguidores.

    em resposta a: A DECADENCIA DO IMPERIO AMERICANO #88071
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    a discriminação racial por lá, assim como por aqui, perdurou e ainda permanece, entretanto, por lá, se não houvesse o tal "princípio de liberdade", os negros discriminados talvez não levantassem a voz contra as injustiças, não buscassem seus direitos a tal ponto de elegerem um presidente negro.

    Em primeiro lugar, para os negros exigirem os seus direitos, neste caso específico dos ônibus naquele país, eles não se valeram desse “princípio de liberdade” tão propalado nos nos filmes de Hollywood e nos discursos dos políticos daquelas terras. Eles tiverem que sair às ruas quebrando tudo, tiveram que matar e morrer!! O “princípio de liberdade” eles tiverem que fazer com as próprias mãos! Em segundo lugar, não vejo qual a diferença em ter um presidente negro, ou branco, se todos eles estão a serviço de bilionários que os elegem e os conduzem.Tanto faz ter um fantoche negro ou branco ou semi-analfabeto ou sociólogo. Fantoche sempre será fantoche!

    Por lá não se esconde, ou se cochicha pelos cantos, ou finge que não existe, por lá o racismo é tratado como algo real e presente.

    Por lá existe a Ku Klus Klan e, ela está infiltrada na política daquele país há muuuito tempo.Alias, as “liberdades” devem ter limites!Aqui no Brasil você não vai encontrar páginas racistas como estas que ficam lá no “país da liberdade”: http://www.kkklan.com/ http://www.kkkk.net/ http://www.unskkkk.com/

    Já pelas bandas de cá, nem na Bahia, um Estado de maioria negra ou mestiça, nunca houve um governador negro, quanto mais um presidente, aliás, que besteira a minha, no Brasil não existe racismo, isto é coisa de norte americanos.

    Isso não se deve ao racismo, meu querido! Isso se deve à segregação social e econômica! Pois, você mesmo reconhece que é de um Estado de MAIORIA negra ou mestiça... A maioria negra não vota nos negros porque estão alienados à propaganda.  Não são os brancos que impedem a eleição de negros e sim os próprios negros, posto que, são maioria. Se a cor do candidato estivesse fazendo diferença para eles, eles já teriam elegido um candidato negro!O racismo é um sentimento. Não se muda sentimentos com leis! O que se pode fazer é punir as atitudes de discriminação para assim poder tentar garantir dignidade aos negros, aos pobres, aos deficientes, às pessoas de naturalidade diferente, às mulheres etc.Sou totalmente contra esses movimentos que exaltam a “raça negra”! Se este é um país miscigenado, então deve portar-se como tal.  Devemos exaltar a miscigenação, pois ESTA SIM representa algum tipo de união entre os brasileiros! Se algum idiota resolver usar uma camisa escrito 100% branco ele será imediatamente preso...  Acho que deveria acontecer o mesmo com quem usa camisa escrito 100% negro.

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