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PhiliponMembro
Desconhecido Miguel Duclós ;D Você colocou: "...não conheço sua pessoa, obrigado ( e nem sou seu "amigo")..." Vejo pela sua resposta ácida que não escondeu as garras... Vou a começar a analisar sua resposta pelo final. Você colocou... “E sinto muito se talvez não continuar respondendo. Ainda mais que aceito o convite de gentileza, mas não posso aceitar uma discussão que manda "fechar livros" e "pensar por conta própria"; é como se diz: corre-se o risco de escancarar portas já abertas, ou mesmo de fechá-las. Boa sorte, cara”. Eu tinha certeza absoluta que sua resposta seria essa, e isto devido a que todo seu Bla, Bla, Bla.... está fundamentado em pensamentos de outras pessoas. Você até agora não tem demonstrado nenhum pensamento próprio. Você é das pessoas que prefere aceitar a verdade da maioria ao invés de obter-la por si mesmo. Desconhecido Miguel, si nós fizéssemos uma pesquisa de 3 perguntas entre todas as pessoas nascidas no século XX, no mundo ocidental,as resposta seriam estas: 1) Pergunta: Qual é a pessoa mais inteligente deste século? Resposta mais provável (quase o 100%): Albert Einstein 2) Pergunta: Qual é o motivo? Resposta mais provável (quase o 100%): Teoria da Relatividade 3) Pergunta: Em que consiste? Resposta mais provável (quase o 95%): Não tenho idéia Conclusão final o 95% das pessoas acreditam que o homem mais inteligente do mundo é Albert Einstein devido a “algo” que não tem idéia. Esta é a realidade histórica do pensamento do mundo ocidental. O 5% do mundo pensa e o resto só faz masturbação mental. Atuam de forma alienada (sem pensamento próprio). Na parte espiritual as religiões pensam por eles; na parte social a mídia e os meios de comunicação pensam por eles; na parte laboral os donos do dinheiro pensam por eles e; na parte intelectual os livros e os endereços eletrônicos pensam por eles. Y você continua... “Você, como leitor autodidata e "livre pensador por conta própria", tem que apresentar suas fontes”. Sr. Desconhecido Miguel, você: Conhece algum “livre pensador” que não seja “por conta própria” :laugh_mini2: Se sou “livre pensador” que fonte quer que apresente :laugh_mini2: Se eu apresento fontes, seria “livre pensador”? :laugh_mini2: Desconhecido Miguel, Pense um pouco e seja coerente! Y você continua... “Essas definições tipo "verdades através do análise das realidades obtidas por meio de suas experiências vivenciais sensoriais." que você insiste em fazer, tem que pegar um dicionário de filosofia e ir indo, empirismo...” O que coloquei eu, foi a definição da base do pensamento de um filosofo. “O pensamento de um filosofo é empírico” só que para facilitar pra você, em vez de colocar a palavra “empírico”, coloquei a "definição dela". ?Empírico do Lat. empiricu < Gr. empirikós, experimental adj., ?relativo ao empirismo; que se guia, se fundamenta apenas na experiência; que é dado pela experiência, excluindo qualquer teoria própria para ligar os resultados das experiências; s. m., ?filósofo que deriva todas as idéias da experiência; Lhe falta compreensão!! Sr. Desconhecido :yahoo_mini: Y você continua... “Por exemplo, você fez toda sua brilhante cadeia de argumentos em cima da definição de filosofia vindas da escola pitagórica, chegando mesmo a citar frases de Pitágoras para justificar o seu "platão-não-era-filósofo"”. O que coloquei eu foi o seguinte: a) A história conta que uma vez se lhe perguntou a Pitágoras, qual é sua profissão? E ele contestou, Sou philosopho e minha atividade é a philosophia. b) Foi o filosofo que criou a denominação filosofia e não a filosofia que criou o nome filosofo. Meu pensamento colocado em (a) fica justificado com: “O que tratamos até agora refere-se à invenção da filosofia. Quanto a seu nome, foi Pitágoras o primeiro a usar o termo filosofia como também a chamar-se filósofo.” “Sosícrates em sua obra: A Sucessão dos Filósofos (fr. 17 Müller), diz que Pitágoras foi interpelado por Leonte, tirano de Fliunte: "Que és?" E a resposta de Pitágoras foi: "Filósofo!"”. Essas frases se encontram no link que você mesmo me deu :yahoo_mini: “Neste link tem um bom artigo sobre a questão -> http://www.hottopos.com/notand2/a_palavra.htm” Agora meu pensamento colocado em (b), queda justificado pelo que: Você Colocou! :yahoo_mini: “Esse negócio da etimologia de filosofia e filósofo é complicado. "Sofia" é o que emana do "sophos", e o que é o "sophos"? É o Sábio”. "Sofia" é o que emana de “sophos” => "Sophos" cria “Sofia” => "Filo-sopho" cria "Filo-Sophia" Pitágoras criou a palavra Filo-Sopho isso se chama “eufemismo” sua atividade a chamou Filo-Sophia (outro eufemismo) => Pitagoras cria FiloSophia Lógica elementar Sr. Desconhecido :yahoo_mini: Agora... Se Pitágoras cria a palavra Filosofo para definir sua forma de pensar empírica, como você vai chamar ao tagarela de Platão de “Filosofo” se sua forma de pensar era totalmente oposta à forma empírica. Foi Platão que transformou a dialética, método criado por Zenão para combater o pensamento pitagórico, como o método de ascensão do sensível para o inteligível e método de dedução racional das Formas. Idéias essas totalmente opostas ao pensamento de Pitágoras. Lógica elementar Sr. Desconhecido :yahoo_mini: Y você continua... "A dialética é considerado o método para se chegar à verdade: a verdade também é profundamente platônica". “O último credo filosófico de Einstein, que ele próprio referia à filosofia de Kant, disse Paty, é que o mundo real, exterior ao pensamento, existe, e o pensamento humano pode, por seu próprio exercício, a ele aceder, porque o mundo pode se tornar inteligível, mas sem a física e sem as ciências em geral isso não seria realizável”. http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=3761&bd=1&pg=4&lg= Você vai a comparar a Einstein com um pensador tagarela de mais de 2.400 anos atrás. ::) Y você continua... "Que o Bertrand Russel é considerado filósofo, é claro: isso é carne de vaca. Eu coloquei aqui uma opinião pessoal, já que na sua história da filosofia o Russel iconoclastamente ataca os luminares da filosofia ocidental, como Platão, com críticas levianas". Sr. Desconhecido é impressionante como você ainda faz alarde de sua ignorância. :wacko_mini2: :bomb_mini: “O fascínio que Russell exerceu sobre o público dependeu de numerosos fatores. Para além da sua longevidade, há muitas outras facetas que o tornam único. Grande matemático e filósofo, apóstolo da paz e discutida figura política, Bertrand Russel alcançou um enorme prestígio mundial. Era o nonagenário que cativava os mais novos e inspirava os mais velhos; o aristocrata que desprezava a Câmara dos Lordes e se arriscava a ser preso; o anarquista por temperamento que desafiava o poder constituído; o ateu que traçou armas contra o dogma religioso e a moral convencional; o matemático e lógico cujas equações destronaram Euclides; o filósofo que procurou tornar a filosofia acessível aos leigos; finalmente, o galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, cuja elegância de estilo, agudeza de ironia e destreza mental remontam a uma época em que se cultivava a arte de conversar e de escrever cartas.” http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/russell/ E você ainda, o compara com, o “tagarela” de Platão. :bomb_mini: :smile_mini2: E você continua... "Filósofo 'Philippon" disse: "Outro erro de interpretação. A filosofia não dialoga com outras ciências. A filosofia criou todas as ciências, começando por Pitágoras (matemáticas e astronomia) e continuando com Aristóteles (Biologia, zoologia, análise analítico...)" Aqui não foi novamente "erro de interpretação", foi justamente o que falei, “os modernos não são filósofos, os antigos talvez fossem”, já que a distinção entre filosofia X ciência começou justamente na época moderna. Erro de interpretação foi o seu ao não saber ler o que escrevi". Sr. Desconhecido Miguel se não acredita nos meus pensamentos, pode ser, que acredite neste outro: “O conhecimento científico não se reduz a seus conteúdos seguros, a suas proposições e seus efeitos; compreende em suas dimensões o próprio trabalho do pensamento que o estabelece. Sob este aspecto, o testemunho de criadores científicos excepcionais como Poincaré e Einstein é evidentemente insubstituível. É tanto mais significativo que ambos esses cientistas tenham sido verdadeiros filósofos, de modo que sua feição espiritual os levava a pôr filosoficamente para si próprios questões de natureza filosófica.” http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142001000100013&script=sci_arttext&tlng=en Sr. Desconhecido Miguel, não precisa continuar a demonstrar sua ignorância, já nos convenceu. :sad_mini: Para terminar, na mensagem postada:
Acredito que a filosofia hoje não serve para nada e olha que sou professor de filosofia, mas não entendo nada de filosofia e acho que não serve pra nada. Marcos
Sua resposta Sr. Desconhecido, foi:
Uma mensagem destas desanima, eu acho isso um caso sério e a julgar pelo post no Fórum, o Brasil vai mesmo muito mal. Que negócio é esse afinal? Um professor assim vai ensinar o quê para os alunos? Qual é o nível da formação que recebeu e passará adiante? Não quero criticar atividade profissional, mas é um questionamento perfeitamente válido para uma colocação deste teor.
Analisando sua resposta Sr. Desconhecido, eu encontrei que existem duas diferenças e duas coisas em comum bastante objetivas entre você e o professor: As duas diferenças são: A primeira é que, o professor pensa e você não. ::) A segunda é que o professor reconhece que não sabe filosofia e você acha que sabe filosofia ::) As duas coisas em comum são: A primeira é que os dois estudaram filosofia ;D A segunda é que Nenhum dos dois sabe filosofia. :yahoo_mini: Ninguém pode conceber tão bem uma coisa e fazê-la sua, quando a aprende de um outro, em vez de inventá-la ele próprio( RENÉ DESCARTES ) NOTA: Quero esclarecer que minha referência sobre a ignorância demonstrada pelo Sr. Desconhecido Miguel, referisse somente ao tema Filosofia. Eu tenho lido a participação do Sr. Desconhecido em outros tópicos, e sua postura, tem sido competente com os temas em debate.
PhiliponMembroOlá amigo Miguel, WAOW!! Você agora mandou “balas” para todo o mundo. O único problema é que são de festim, só metem barulho. ;D Eu demorei em contestar seu post porque estava analisando a “bíblia da filosofia” utilizada por você, a qual, é de autoria de Marilena Chauí. Agora já entendo de onde vêm os tantos problemas de interpretação que você apresenta. A sua mensagem contêm tantos erros de interpretação que não sei por onde começar. Começarei por contestar um ataque efetuado e minha pessoa de forma sutil. Você colocou: O fato da Academia ser dissidência do Liceu não autoriza de forma alguma uma conclusão dessas. Vamos analisar as origens de seus fundamentos: Você colocou no tópico “Iniciando no estudo da filosofia” o seguinte post: “Na História da Filosofia, são apontados algums momentos em que a filosofia emerge do seu "castelo de cristal" do pensamento e passa a dialogar vivamente com a sociedade o ensino exotérico de retórica no Liceu é um deles...”Como eu achei que a interpretação, além de estar errada era falsa, coloquei a seguinte resposta: “Amigo Miguel, não é que a filosofia emerge do seu “castelo de cristal”, o que ocorreu foi que na época a escola que existia era a Academia criada por Platão onde se ensinava que a realidade era produto da razão (retórica dialética). Aristóteles que era filosofo e era contrario a esta idéia, criou a escola denominada Liceo onde se ensinava: Meteorologia, Zoologia, Botânica, Psicologia, Moral,. Retórica e Poesia. Estas matérias eram consideradas representativas da verdadeira realidade por Aristóteles”. Se você não aceitou esta resposta, porque não a respondeu até agora? O será que não a encontra no livro de Marilena Chauí. Eu estou colocando isto, não para ofender-lo, o que ocorre é que o membro “jota erre”, a uma resposta minha colocada a um tópico postado por ele, respondeu-me que, ele, não sabia se minha resposta estava certa ou errada, porque se lhe tinha perdido o livro de Aristóteles. Outra interpretação sua: Mesmo que um filósofo tenha um fã-clube... Amigo você deveria ser mais direto nas suas acusações, assim, sua posição ficaria mais explicita. Esta sua interpretação também está errada. O apelido de “filosofo prático” me foi colocado pelo membro “Oliveira, D.” e foi dada num sentido pejorativo. O motivo do apelido foi por que eu tinha considerado a seu ídolo Karl Marx, um pensador medíocre. Lhe garanto que minha resposta foi bem fundamentada. Outra interpretação sua:...que faça com que menospreze os outros... Outra interpretação errada, eu não menosprezo a ninguém. A pessoa que a base de sua resposta é dar um endereço eletrônico, se está menosprezando a se mesma ao considerar se incapaz de emitir um pensamento próprio. Amigo Miguel, eu sou uma pessoa que se teve que acostumar a pensar e saber como pensam as demais pessoas, à idade de 8 anos e continuo pensando até agora passados 50 anos. Minha experiência laboral foi como Gerente de Métodos e Processos e agora trabalho como Consultor de Gestão Empresarial. O exposto demonstra que a função durante toda minha vida tem sido Pensar, Propor e fundamentar. Este é o motivo, pelo qual eu exijo que as pessoas que estão debatendo, defendam a sua opinião de forma fundamentada e não através do pensamento de outras pessoas. Amigo Miguel, eu não entrei ao fórum para demonstrar que sou melhor que outros partipantes. Esse comportamento é de criança e eu sou adulto. Eu gosto de dialogar e debater de forma sadia porque, eu estou ciente que através de um dialogo bem fundamentado, apreendem todos os participantes. Miguel num debate como este, no qual se esta falando sobre coisas abstratas, eu acredito que, o que se deve demonstrar são as falhas de interpretação. Por este motivo, eu lhe proponho que dialoguemos guardando as garras, fechando os livros e mantendo a consciência acordada. Em outras palavras usando somente nosso intelecto. Mensagem seu: Uma mensagem destas desanima, eu acho isso um caso sério e a julgar pelo post no Fórum, o Brasil vai mesmo muito mal. Que negócio é esse afinal? Um professor assim vai ensinar o quê para os alunos? Qual é o nível da formação que recebeu e passará adiante? Não quero criticar atividade profissional, mas é um questionamento perfeitamente válido para uma colocação deste teor. Amigo Miguel o problema está que ninguém entende o que é filosofia nem si quer sua professora Maria Chauí. O problema radica num erro de interpretação. A história conta que uma vez se lhe perguntou a Pitágoras, qual é sua profissão? E ele contestou, Sou philosopho e minha atividade é a philosophia. Pitágoras era um filósofo que dedicou sua vida a encontrar verdades através da análise das realidades obtidas por meio de suas experiências vivenciais sensoriais. Ele foi o propulsor das matemáticas e da astronomia. Agora tendo como base o exposto acima, fica mais fácil compreender o que é realmente filosofia. Filosofia é a atividade do filosofo. Foi o filosofo que criou a denominação filosofia e não a filosofia que criou o nome filosofo. E impossível encontrar o significado de filosofia fora deste contexto, já que, perde o sentido e se transforma num conceito abstrato (amor à sabedoria). Isto vai ficar mais esclarecido na próxima resposta. Você colocou em seu post: Frases como essa vem junto com outras como a de que "Platão não era filósofo". Minha nossa, se Platão não é filósofo, quem é? Aristóteles? Aqui novamente comete erros de interpretação, justamente Aristóteles era filosofo e Platão não. Aqui você comete o erro de interpretação que estou assinalando e que foi cometido por quase todos os pensadores modernos e também pela sua prof. Marilena Chuaí. O erro está em, considerar a Platão um filosofo, porque ele praticava philosophia (amor ao saber). Para compreender o erro, vou a traduzir a resposta do filosofo Pitágoras à pergunta sobre sua profissão: Eu encontro verdades através da análise das realidades obtidas por meio de minhas experiências vivenciais sensoriais e pratico “o amor ao saber”. O erro está em considerar que, porque Platão pratica “o amor ao saber” (philosophia), também exercia a atividade de Pitágoras (philosopho). O pensamento de Platão era totalmente oposto ao pensamento de um filosofo. Platão discípulo de Sócrates, desenvolve a teoria do método (ou dialética) e a teoria da reminiscência, segundo a qual o homem vive no mundo das idéias antes de sua encarnação e as contempla em seu estado puro. Se para um filosofo sua atividade era a filosofia, para Platão a sua atividade era a dialética. Para ele a dialética era uma técnica de pesquisa que se aplicava mediante a colaboração de duas ou mais pessoas, procedendo por perguntas e respostas. O conhecimento deveria nascer desse encontro. Para Aristóteles que era filosofo e a quem Marx chama de “o maior pensador da Antigüidade”, a dialética era apenas auxiliar da filosofia. Ele a reduzia à atividade crítica. Era apenas uma aparência da filosofia, uma ‘lógica do provável’. Para ele o método dialético não conduz ao conhecimento, mas à disputa, à probabilidade, à opinião. Mais realista do que o seu professor, Aristóteles percorre todos os caminhos do saber: da biologia à metafísica, da psicologia à retórica, da lógica à política, da ética à poesia. Impossível resumir a fecundidade do seu pensamento em todas as áreas. Apenas algumas ideias. Platão não aceitava que se pudesse falar num conhecimento baseado no mundo sensível, pois este apenas nos pode dar opiniões mutáveis e ilusórias. Defendeu por isso que o verdadeiro conhecimento estava em idéias eternas que existiam num mundo separado das coisas sensíveis. Sustentou ainda que todos os seres humanos, em graus variáveis, quando nascem já possuem muitas destas ideias. Neste sentido, conhecer ou aprender é recordar aquilo que está obscurecido na alma. Aristóteles opõe-se, frequentemente, a Platão e à sua teoria das Ideias. Para o filosofo Aristóteles não é possível pensar uma coisa sem lhe atribuir uma substância, uma quantidade, uma qualidade, uma actividade, uma passividade, uma posição no tempo e no espaço, etc. Você colocou que: Para mim quem não era filósofo era o Bertrand Russel, que difundiu colocações assim, fazendo crítica infantilizada de Platão, Hegel etc. Russel era apenas um matemático.Outro erro de interpretação. Bertrand Russell (nascido em 18 de maio de 1872, no País de Gales) foi um filósofo neo-empirista, lógico e matemático, dentre os maiores do século XX, Prêmio Nobel de Literatura em 1950. Você colocou que: A filosofia é multidisciplinar e dialoga com a matemática e outras ciências, mas os cientistas não são os "filósofos modernos". Outro erro de interpretação. A filosofia não dialoga com outras ciências. A filosofia criou todas as ciências, começando por Pitágoras (matemáticas e astronomia) e continuando com Aristóteles (Biologia, zoologia, análise analítico...) Um abraço...
PhiliponMembro:oAcredito que a filosofia hoje n]ão serve para nada e oolha que sou professor de filosofia, mas não entendo nada de filosofia e acho que não serve pra nada. Marcos
Amigo Markrenton, Além de não saber filosofia, tampouco sabe escrever ;D. É brincadeira amigo, cometer esses erros é muito comum quando um trata de escrever às pressa. Markrenton primeiramente o felicito pela sua honestidade e eu lhe garanto que seu problema se faz extensivo para todos os professores de filosofia. Eu duvido que exista um professor ou um estudante de filosofia que saiba o que é filosofia. O motivo é simples. “É impossível ensinar ou estudar filosofia” O que hoje se conhece por filosofia é uma alegoria da verdadeira filosofia. Por falta de compreensão de seu real significado, a filosofia se transformou num conceito ou que pode ser verificado comprovando as diferentes acepções encontradas no dicionário. Se nós analisamos e pensamos um pouco, veremos que filosofia e uma transposição da palavra grega, “philosophia”, que significa, “amor à sabedoria”,que era por sua vez, a denominação dada à atividade do “philosopho”. Philosopho (filosofo) era a denominação dada à pessoa que dedicava sua vida a encontrar verdades através do análise das realidades obtidas por meio de suas experiências vivenciais sensoriais. Por meio de uma simples análise do exposto, fica claro que a filosofia não se pode estudar e somente se pode praticar. Hoje em dia se considera filósofos, a todos os pensadores dialéticos da Antigüidade, isto é, pensadores como Sócrates e Platão, o que denota uma ignorância grave. A dialética foi criada para ser a oposição à filosofia. A definição da denominação, “filosofo”, dada acima, corresponde hoje em dia, à definição dada à denominação “cientifico”. Em outras palavras o “cientifico” é o “filosofo moderno”. As pessoas que pensam que estudando filosofia sairão transformados em filósofos estão cometendo um grande erro. A essência do que estudarão será a evolução do pensamento através das diferentes épocas, em outras palavras, somente obterão erudição, mais não conhecimento. Neste fórum, se reconhece as pessoas que possuem estudos de filosofia, por uma marcada alienação à hora de fazer sua defesa, nunca é feita com pensamentos próprios e sempre utilizam pensamentos de outros pensadores de notoriedade histórica. A tradução de “Para que filosofar” nos tempos de hoje seria “Para que ser cientifico”. Todos nós "filosofamos diariamente" quando analisamos um problema (realidade) em busca do motivo (verdade) que causou o resultado indesejável. A criança, quando desarma um brinquedo (realidade) para descobrir a “verdade” de seu funcionamento, está filosofando. Um abraço...
PhiliponMembro"Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo diferentemente, cabe transformá-lo" Esta frase de Marx é escrita no texto A Ideologia Alemã...
Ola amigo Miguel, Esta frase de Marx e incoerente com a verdade o que ele esta chamando de filosofia é uma alegoria do que é realmente a filosofia. A filosofia não é um conceito é uma denominação o que significa que possui uma definição especifica (Amor à Sabedoria). A filosofia é a atividade do filosofo. O significado real de filosofo também é uma denominação (Pessoa que procura a verdade através do estudo da realidade obtida por meio de experiências sensoriais). Esta definição é análoga à definição que damos hoje à atividade do cientista, em outras palavras, o cientista é o filosofo moderno. Tanto o filosofo como o cientista, não interpretam o mundo, eles o analisam para adquirir conhecimento que posteriormente lhes servirá de base para deduzir verdades.
“Na História da Filosofia, são apontados algums momentos em que a filosofia emerge do seu "castelo de cristal" do pensamento e passa a dialogar vivamente com a sociedade o ensino exotérico de retórica no Liceu é um deles...”
Amigo Miguel, não é que a filosofia emerge do seu “castelo de cristal”, o que ocorreu foi que na época a escola que existia era a Academia criada por Platão onde se ensinava que a realidade era produto da razão (retórica dialética). Aristóteles que era filosofo e era contrario a esta idéia, criou a escola denominada Liceo onde se ensinava: Meteorologia, Zoologia, Botânica, Psicologia, Moral,. Retórica e Poesia. Estas matérias eram consideradas representativas da verdadeira realidade por Aristóteles.
PhiliponMembroOlá Philipon, como sempre, as suas definições me impressionam muito! Parabéns! Eu fiquei com uma dúvida quanto a isto: “Violência é a qualificação de “experiências psicofísicas” que não devem ser catalogadas como realidades.” Neste caso, quando você diz “violência”, você está se referindo ao conceito de violência ou ao ato que o nosso conceito julga violento?
Olá amigo Brasil, Antes que nada peço desculpas por ter demorado na resposta a sua pergunta. O motivo que no dia que eu coloquei o post, viajei ao exterior e só voltei agora. Quando entrei ao tópico “O que é a violência” e comece a ler as respostas a meu post dadas pelo Sr. Oliveira, D e o Sr. Jota erre, caí fora de imediato do tópico. O motivo de não dar respostas a esses senhores é que a pesar de gostar do debate em si, eu não tenho a paciência que você possui para debater com pessoas ignorantes. Ambas duas pessoas possuem uma marcada alienação, não possuem pensamento próprio, suas defesas são feitas através de pensamentos de outros pensadores e o que é mais grave não concebem que outras pessoas posam ter pensamentos próprios o que denota que possuem uma baixíssima auto estima e um desconhecimento total da potencialidade ilimitada do ser humano. Estas pessoas devido a sua incapacidade de gerar um pensamento próprio, cultuam aos pensadores reconhecidos historicamente e tomando como base suas leituras acreditam que possuem conhecimento filosófico. Uma demonstração do que estou falando é verdade a encontraremos no tópico “Iniciando no estudo de filosofia” em que uma pessoa solicita ajuda para apreender filosofia e desta forma solucionar alguns problemas existenciais. Neste tópico as primeiras pessoas que se apresentaram foram os senhores Oliveira, D. e jota erre. O conselho do Sr. Oliveira foi ler livros e o conselho do Sr. Jota erre foi estudar a Platão. Estes senhores não logram compreender que o que chamam de filosofia é uma alegoria do que é realmente a filosofia. A filosofia não é um conceito é uma denominação, o que significa que, possui uma definição especifica (Amor à Sabedoria). O termo filosófico de “conceito” tem como significado “a representação de algo concreto de forma indefinida” A filosofia é a atividade do filosofo. O significado real de filosofo também é uma denominação (Pessoa que procura a verdade através do estudo da realidade obtida por meio de experiências sensoriais). Uma simples análises destas definições nós indica que a filosofia não se pode estudar, só se pode praticar. O que realmente se estuda são os pensamentos de filósofos e de pensadores dialéticos. O Sr.Oliveira se cree capacitado para falar sobre filosofia, por ter lido alguns livros e que com certeza sua compreensão sobre os mesmos deve ter sido mínima o que fica demonstrado ao ler as poucas participações de sua autoria, as quais estão acompanhadas de idéias abstratas, sem coerência entre elas, o que denota falta de inteligência, de juízo e de discernimento. O conselho do Sr. Jota erre, demonstra maior ignorância ainda, já que, Platão não era filosofo, era um pensador dialético. O pensamento de um pensador dialético é o oposto ao de um filosofo. Para Platão, a realidade se obtinha através de uma experiência interna por meio da razão, para o filosofo a realidade é obtida através de experiências externas obtidas por meio de nossos sentidos. Amigo Brasil agora revisando as besteiras escritas no tópico por esses senhores, eu encontrei seu post o qual não tinha visto a primeira vez que entrei. Primeiramente, agradeço sua crítica positiva. Eu também acostumo ler seus posts porque, além de você, demonstrar uma ampla cultura, demonstra ter compreensão dos temas tratados o que se comprova através de seus pensamentos postados de forma bem fundamentada. Quanto a sua pergunta: “Neste caso, quando você diz “violência”, você está se referindo ao conceito de violência ou ao ato que o nosso conceito julga violento?”. A “violência” é uma qualificação estipulada pela ética e a moral estabelecida num determinado lugar. Por exemplo o trato dado às mulheres nos países que praticam o islamismo para nós seria considerado como violência. Amigo Brasil outra vez peço desculpa pelo atraso da resposta.
PhiliponMembroNão há "em si". O que não significa que ela seja "ruim" - isso já é ver nela algo que está em nossas lentes; - ela apenas "é". Uma pedra cai, um homem vive, uma vaca caga. Os fenômenos ocorrem e é isso. Qualquer resposta é subjetiva, é pessoal, é "conceito"...
Amigo Filosofia USP, Pelo seu “nick” acredito que seja uma pessoa que guarda uma certa relação com a filosofia. Se é assim lhe aconselho que guarde coerência com a mesma. O nome de seu tópico é “Qual é o sentido da vida” e coloca como exemplo da mesma “Uma pedra cai, um homem vive, uma vaca caga” além de serem exemplo de mau gosto, não são representantes da vida, são simples experiências. Para responder a pergunta exposta, primeiramente se deve definir o que é vida. Vida é a denominação do resultado de um “processo” e sua causa é uma “energia vital”. Processo é um conjunto de atividades relacionadas entre si de forma a obter um resultado determinado. Todo processo se inicia com uma causa e termina com um efeito. Algumas das atividades relacionadas com o processo que determina a vida são: alimentação, metabolismo, crescimento, reprodução e outros... Como a causa que impulsiona qualquer atividade é chamada de energia, à causa que impulsiona as atividades que determinam à vida a podemos chamar de “energia vital”. Agora estamos em condições de obter uma resposta à pergunta acima citada, a qual, a encontraremos através de uma análise das atividades do processo. As atividades, alimentação e metabolismo, nos indicam que o sentido é a “sobrevivência” e a atividade reprodução nós indica o sentido de “geração”. Como resposta final nós podemos definir que o sentido da vida é “Gerar vida e Manter sua permanência”.
PhiliponMembro“Ora, o "perdura no tempo e pode ser medido” é, ao meu ver, justamente o que disse: a repetição dos fenômenos”. Amigo Miguel, a realidade não se repete, existe por se mesma. O que se repete é a experiência. Através das análises das experiências obtemos conhecimento, através da análise do conhecimento obtemos verdades. Se estas verdades são comprovadas por meio de fatos reais, então, são consideradas uma realidade. “Numa perspectiva idealista, se você considerar que o mundo se forma para o sujeito a cada vês, é necessário que o fenômeno ocorra de forma regular, ou seja, "perdure", para que possa ser medido de acordo com os experimentos científicos”. Você está tomando como base o pensamento de Platão ou a tese da física quântica? Platão era um pensador dialético não era um filosofo. Platão considerava que a realidade era um resultado intelectual. Para os filósofos a realidade é obtida através da experiência vivencial e é captada por meio dos sentidos. A tese da física quântica de que nós fazemos a realidade é muito fraca e muito difícil de sustentar. “O fenômeno em filosofia não é algo raro e surpreendente, falo do conceito filosófico, não no sentido do senso comum.” Você está empregando o conceito alegórico de filosofia. A filosofia realmente é a procura da verdade, a verdade é uma dedução a partir de um conhecimento e o conhecimento é o resultado da análise de uma realidade. O termo fenômeno não deve ser considerado como alegoria de uma realidade. ”Porém o desenvolvimento da matemática vai indo em direção à abstração” Amigo Miguel o que ocorre é o contrário. Para o filósofo a matemática é uma realidade, por isso, os pensamentos abstratos para serem considerados verdades devem ser comprovados através da linguagem matemática (fórmulas). ”Isso dá uma noção do que se tem tido sobre o conceito de verdade” Esse é o pensamento dos praticantes da dialética que consideram a verdade como uma realidade intelectual e pelo tanto subjetiva.
PhiliponMembroAmigo Miguel, "para a ciência é considerado realidade todo o que pode ser captado por nossos sentidos," Eu coloquei “Para a ciência é considerado realidade o que pode ser captado por nossos sentidos, perdura no tempo e pode ser medido”. Da colocação citada se pode deduzir que se a realidade perdura no tempo significa que é independente do observador, fator essencial de uma realidade. Um fenômeno é uma coisa rara e surpreendente que precisa de um observador, pelo tanto, não pode ser considerado uma realidade. “A ciência precisa da repetição de fenômenos para extrair suas leis e conceitos”. A ciência precisa da repetição de resultados não de fenômenos. Não se deve confundir experiência com realidade. A experiência é uma realidade que não perdura no tempo e ademais precisa de um observador. “O problema é que isso se contrapõe aos objetos clássicos da metafísica, que estuda o ser. Para a metafísica, o ser não é sensível, mas inteligível, e você conhece verdades de mundo-auto consistentes através do pensamento”. Os objetos clássicos da metafísica estão errados o ser está formado de um “organismo mais a psique” os sentidos pertencem ao organismo e a inteligência à psique e ambos são dependentes um do outro.
PhiliponMembroOla amigo Miguel, Concordo com você que o julgamento é subjetivo mais o que interessa é se o resultado do julgamento é subjetivo ou objetivo. Uma verdade isto é o resultado do julgamento, para ser considerada verdadeira deve ser demonstrada através de fatos reais, pelo tanto, uma verdade é objetiva. Por exemplo, se analisamos a água pura podemos obter dois conhecimentos, um relacionado com sua composição (hidrogênio e oxigênio) e outro relacionado com sua estrutura físico-quimica. Agora se tomando como base estes conhecimentos e fazemos uma dedução (julgamento) subjetiva que, com dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio formamos uma molécula de água, obtemos uma verdade objetiva. Amigo Miguel, para a ciência é considerado realidade todo o que pode ser captado por nossos sentidos, perdura no tempo e se pode medir.
PhiliponMembroOla amiga Ariadne, Eu penso que no, o objetivo da ciência é adquirir conhecimento a partir do estudo da uma realidade. A verdade é um julgamento uma dedução obtida do análise do conhecimento. Descartes deduz sua verdade “Penso logo existo” a partir do conhecimento que ele podia pensar.
PhiliponMembroAmigo jota erre, Analisando sua resposta para mim e sua explanação para o amigo Oliveira, penso que o que você gosta realmente é da dialética. Acredito que no amigo Oliveira encontrou sua alma gêmea. Desculpe-me se eu ainda não me faço entender, o motivo é que eu pensei que você possuía alguns conhecimentos de filosofia. Tratarei de explicar-me de outra forma. Como o homem é um ser inatamente sociável criou uma forma de comunicação chamada linguagem para poder expressar seus pensamentos. A linguagem está formada por códigos denominados palavras. Alguns destes códigos possuem significado, e outros, somente servem de nexo entre os códigos que possuem significado de forma a dar continuidade à linha do pensamento. O pensamento é o resultado de uma análise de uma experiência que pode ser externa ou interna. A experiência externa é captada por nossos sentidos (sensorial). A experiência interna é captada pela nossa psique (mental). A experiência externa está formada por realidades. Devemos considerar como realidade, um objeto definido cuja existência independe da existência de um observador. No exemplo proposto na minha resposta, “entrar na loja de móveis” é a experiência e “a cadeira de seus sonhos” é uma realidade. É muito importante compreender que uma realidade é considerada filosoficamente como algo concreto, sua existência não depende da existência de observadores. No exemplo, estando você ou não na loja de moveis, a cadeira de seus sonhos vai continuar existindo é uma realidade. Todo aquilo que precise de um observador para sua existência deve ser considerado como uma experiência. Toda descrição superficial de uma realidade passa a ter uma denominação em nossa mente e essa denominação é o que nos chamamos conceito. Violência não é um conceito, não é uma representação de uma realidade. Violência é a qualificação de “experiências psicofísicas” que não devem ser catalogadas como realidades. Todo conceito é abstrato na sua representação mas, ele, pode ser transformado ou comprovado através de fato reais. O pensamento que é criado não tendo como base uma realidade se chama idéia. Uma idéia é algo abstrato que não pode ser comprovado através de fatos reais. Exemplos de idéias abstratas são: a ética, a moral, a religião, a teologia, a política, a educação etc. Para discutir sobre idéias abstratas se utiliza a dialética. Para discutir sobre realidades se utiliza o conhecimento. O conhecimento é utilizado para deduzir a verdade. O conhecimento é adquirido através de uma análise de uma realidade. Através da dialética é impossível deduzir uma verdade real devido a que se discutem idéias abstratas não relacionadas com uma realidade. As verdades obtidas através da dialética são chamadas de verdades aceitáveis (crenças). A partir do século XVII se transformou a “filosofia” numa ciência sem considerar que a “filosofia” era a atividade do filósofo em outras palavras, era uma forma de vida que consistia na procura da verdade através da análise da realidade (conhecimento). Hoje, se consideram filósofos aqueles que discutem sobre idéias abstratas através da dialética, a maioria das vezes com base em pensamentos que não são próprios ou empregando como defesa pensamentos que tampouco são próprios e o que pior sem tomar consciência que isso é uma simples masturbação mental. Estas pessoas confundem erudição com sabedoria. A erudição é obtida através da leitura, em outras palavras só possuem informação. A sabedoria é obtida através da dedução da verdade, e esta, é obtida através da análise da realidade. Vou a dar um exemplo do que estou falando, você colocou um tópico para discutir. Substância Primeira e Substância Segunda « : Janeiro 19, 2009, 01:24:37 »
De acordo com as definições no organón, qual a diferença entre estes dois termos? Não coloco aqui as definições porque as interpretações sobre elas normalmente são controversas. Espero contribuições.
Minha resposta colocada no mesmo dia foi: Re: Substância Primeira e Substância Segunda« Responder #1 : Janeiro 19, 2009, 08:00:49 »
Amigo jota erre Para Aristóteles a substância primeira é concebida por "como aquilo que existe independentemente" e a substância segunda seria "aquela que depende da existência da substância primeira para existir". Isto pode ser mais bem esclarecido através de um exemplo filosófico. Tomemos como base um pensamento do filósofo francês Descartes “Penso logo Existo” agora podemos fazer sobre ele uma análise filosófica. Todos nós sabemos que esta foi a primeira verdade deduzida por Descartes. Para chegar a esta conclusão, Descartes, primeiramente teve que perceber sua existência. Em outras palavras, antes de pensar, ele teve que tomar consciência de sua existência. Posteriormente, ele, raciocinou e chegou à conclusão, que ele pensava, porque existia. Desta análise, podemos deduzir que antes de efetuar qualquer atividade intelectual, primeiramente devemos tomar consciência. Na análise do pensamento de Descartes temos que a consciência é a substância primeira e o homem é a substância segunda. Como conclusão final desta análise se tem que: O que define à substância segunda é a substância primeira. Em outras palavras o que define ao homem é sua consciência.Um abraço...
Sua resposta quatro dias depois foi:
Vou verificar, Logo respondo. Obrigado pela contribuição.
Que é de seu pensamento próprio? Amigo jota erre, se você só quer fazer consulta sem participar com pensamentos próprios sobre os temas propostos, lhe aconselho usar o Google. Um abraço
PhiliponMembroPara você a violência é um conceito, isto é, um pensamento abstrato. Sendo que na realidade a violência é uma qualificação, isto é, uma apreciação, um juízo feito sobre fatos reais que transgridam a ética moral estabelecida.
É possível você explicar melhor este conceito?
Amigo jota erre, Parece-me mais fácil explicar o significado de “conceito” através de um exemplo:Imagine que “você entra numa loja de móveis” e percebe a “cadeira de seus sonhos”. Uma vez em casa à hora de almoço você comenta, “encontrei a ‘cadeira’ que eu queria”. Aqui o objeto real “cadeira de seus sonhos” passou a ser um conceito, isto é, uma representação mental abstrata de um objeto concreto. È uma realidade não definida, falta o formato e a especificação da estrutura física e dimensional do objeto, em outras palavras um conceito é uma representação abstrata de um objeto. A violência não representa objetos, qualifica ações
Amigo, o que você define são os fatos reais e depois os qualifica como violentos ou não,
Não entendi o que você quis dizer com "o que você define são fatos reais". Responda-me, como você define "definição"?
Definir os fatos reais é descrever as respectivas características das ações para depois qualificá-las através das definições de violência (física, psicológica, sexual, domestica...). Amigo jota erre, “definição” e a capacidade de descrever (algo ou alguém), destacando suas características através de uma delimitação precisa e exata. Pelo exposto espero ter justificado minha resposta a seu tópico. Um abraço...
PhiliponMembroAmigo jota erre, A verdade é que você está meio confuso com seu tópico e o problema radica em que você não tem a idéia clara com respeito ao que é a violência. Para você a violência é um conceito, isto é, um pensamento abstrato. Sendo que na realidade a violência é uma qualificação, isto é, uma apreciação, um juízo feito sobre fatos reais que transgridam a ética moral estabelecida.
O intuito, como vocês já perceberam, é inicialmente definir a violência, para, a partir de sua definição, compreender suas causas, suas consequências e, principalmente, seu sentido.
Amigo, o que você define são os fatos reais e depois os qualifica como violentos ou não, Sendo assim, para mim suas perguntas enumeradas não teriam um significado lógico. Um abraço...
PhiliponMembroAmigo Oliveira, parece que está difícil pra você compreender o que está sendo solicitado no tópico. O amigo jota erre fiz questão de explicitar que ele já tinha lido outros tópicos sobre violência onde se colocavam as causas que você e eu colocamos o que agora ele deseja saber é sobre a definição de violência. O que nós deveríamos falar no tópico é que existem várias definições de violência. Existe a violência física que ocorre quando alguém causa ou tenta causar dano por meio de força física, de algum tipo de arma ou instrumento que possa causar lesões internas, externas ou ambas. Existe a violência psicológica que inclui toda ação ou omissão que causa ou visa a causar dano à auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Existe a negligência que é um ato de violência que consiste na omissão de responsabilidade com respeito a pessoas dependentes que precisam de ajuda por questões de idade ou alguma condição física, permanente ou temporária. Existe a violência sexual que é toda ação na qual uma pessoa, em situação de poder, obriga uma outra à realização de práticas sexuais, utilizando força física, influência psicológica ou uso de armas ou drogas. Finalmente e o mais comum, existe a violência doméstica contra a mulher. No qual o abuso pelo parceiro pode tomar várias formas, tais como: – Agressões físicas como golpes, tapas, chutes e surras, tentativas de estrangulamento e queimaduras, quebras de objetos favoritos, móveis, ameaças de ferir as crianças ou outros membros da família; – Abuso psicológico por menosprezo, intimidações e humilhação constantes; – Coerção sexual; – Comportamentos de controle tipo isolamento forçado da mulher em relação à sua família e amigos, vigilância constante de suas ações e restrição de acesso a recursos variados. Parece-me que isto é estar centrado no tema. Um abraço...
PhiliponMembroAmigo Oliveira, Desculpe-me se eu fui um pouco grosso na minha resposta para você. O problema radica que normalmente você se posiciona fora do foco do tópico e com isto, você deriva a conversa pra temas não relacionados com o debate em questão. Agora passo a fundamentar o que estou falando. O amigo jota erre, colocou o seguinte tópico:
Vi alguns tópicos aqui falando sobre violência e criminalidade. Mas ninguém (pelo menos não encontrei) conseguiu ainda definir a violência. Alguém pode?
Minha resposta ao tópico foi:
Amigo jota erre, A violência é o uso da força, a violação física ou psicológica, a transgressão de nossa integridade.
Além de apresentar a definição de violência, mencionei algumas possíveis causas entre centos delas. Também mencionei a excessiva violência no Brasil, devido a que em 2006 durante a guerra de Iraque, de acordo com a ONU, o número de civis mortos foi de 34 mil e no Brasil no mesmo ano, registrou quase 57 mil assassinatos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde o que equivale a 137 mortes diárias. Todo este anexo colocado por mim, não estava relacionado com a pergunta do tópico. Agora vou a mencionar o tópico colocado por o amigo jota erre. “Vi alguns tópicos aqui falando sobre violência e criminalidade. Mas ninguém (pelo menos não encontrei) conseguiu ainda definir a violência. Alguém pode?” Sua resposta ao tópico foi:
Talvez a violência tenha causas mais profundas do que as apontadas inicialmente pelo nobre companheiro Philipon. Mesmo porque as causas geradoras de violência como apresentada, ou seja,
como a competitividade sem ética, o ter sobrepondo-se ao ser, o culto ao sexo, a degradação das condições básicas de vida, o consumismo desenfreado, a corrupção, a impunidade e tantas outras, podemos concluir que os jovens acabam adquirindo e devolvendo essa mesma violência à sociedade
precisam ser ampliadas, trazendo uma perspectiva histórica ao debate.
Sua resposta deveria estar relacionada com o tópico e não sobre um anexo que não está relacionado com o tópico. Poderia ter falado por exemplo, a violência é: - O emprego abusivo da força ou da coação com o fim de se obter algo ou; - O temperamento tempestuoso de quem facilmente se torna agressivo ou; - Ação de constranger física ou moralmente uma pessoa para submetê-la aos desejos de outra etc. E desta forma estaria cooperando com a pesquisa do tópico sem desvirtuar o tópico. Amigo meu, é bom se lembrar que, através da dialética não se chega a uma verdade concreta e que erudição não significa conhecimento. Um abraço..
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