Respostas no Fórum
-
AutorPosts
-
gallagherMembro
Caro David Duke (Sr. Fernando),
Mais uma vez, o senhor exibe com indisfarçável altivez, o seu pedigree de idiota. Eu não iria responder à sua mensagem, que francamente, parece ter sido redigida por um jornalzinho de gremio estudantil, mas já que o senhor faz claras alusões depreciativas à minha pessoa, me sinto no dever.
Dito isso, vamos ao que interessa:
“Os liberais, alegam que o importante é a parte social, coisa que eles nunca lembravam antes.”
Pelo amor de Deus, com essa mentalidadezinha de professor ginasial não dá! Só um exemplo: Quando Deng Xiaoping assumiu o poder na China, e fez a “perestroika” chinesa, conseguiu tirar mais de 300 milhões de chineses da linha da miséria. Enquanto isso, o seu antecessor, que tentou dar seus “pulinhos pra frente”, obteve como resultado algumas dezenas de milhões de mortos. Portanto, princípios econômicos liberais funcionam socialmente sim, o senhor querendo ou não.“os facistóides liberais não têm jeito, pois são contra tudo que seja mudança”
Muito pelo contrário, meu nobre amigo, somos nós – liberais-, os únicos que realmente queremos mudar esse país. Estamos tentando expurgar essa cultura mercantilista-patrimonialista-esquerdista que impede esse país de andar pra frente. Enquanto isso, vocês, neoconservadores, querem preservar todos os dinossauros existentes (Estado-Babá, estatais, universidades públicas, etc)“Pensem nisso, apóiem as ações afirmativas,não fiquem como os facistóides liberais.”
Fascistóide, sr. Duke, é aquele que quer privilegiar um grupo em detrimento dos outros. Fascistóide e idiota é aquele que acha que o governo tem o poder tem promulgar o fim do racismo, do dia pra noite. Fascitóide é quem quer institucionalizar o racismo.Ah! E além disso, acho sua obsessão masturbatória por mim, preocupante! Procure um médico.
gallagherMembroCaro Sr. Fernando,
Gostaria de fazer alguns esclarecimentos quanto às suas mensagens:
“Ha 60 anos, mais ou menos, os liberais, estavam em baixa, superados pelos marxistas ou keynesianos.”
Os liberais nunca foram superados pelos marxistas. Agora, pelos keynesianos (dirigistas) sim, e estes ainda são regra. Hoje em dia, são chamados de neokeynesianos. Na verdade, o próprio Lord Keynes era liberal e chegou a trabalhar junto com o genial Von Hayek, antes é claro de se tornar um dirigista.
“Hayek e Mises, ficaram meio esquecidos, mesmo enraivecidos. Talvez não soubessem que depois da crise do estado de bem-estar da social democracia, das décadas de inflação e débito público sem controle e por fim da queda da URSS, eles iriam voltar ao cenário, aí representados por Milton Friedman e outros.”
Hayek e Von Mises não ficaram esquecidos e voltaram, como o senhor afirma. Eles continuam no limbo, sejamos honestos, quantas pessoas sabem quem foram Hayek e Von Mises? Agora se perguntarmos a qualquer pessoa semi-alfabetizada quem foi Marx, ela certamente saberá. Em qualquer padaria ou banca de jornal, conseguimos comprar “O Capital” ou “Manifesto Comunista”, mas eu duvido que se consiga achar “O Caminho da Servidão” ou “Ação Humana” em uma livraria, mesmo que esta seja grande.
Outra coisa, Milton Friedman é contemporâneo de Hayek e Von Mises, e nào um sujeito que apareceu depois sob influência dos dois, como o senhor afirma. Os três foram membros da “ Mont Pélerin Society”, junto com outros notáveis como Popper e Lippman.
Outra confusão muito comum, é achar que as primeiras tentativas de implementação de políticas neoliberais foram feitas no Chile, com base nas idéias de Friedman. Na verdade, o Brasil já tinha feito reformas estruturais durante o governo Castello Branco de natureza liberal, isso permitiu que o país tivesse o maior crescimento de sua história, entre os anos de 68-73. Mesmo na Ásia, já estava-se utilizando políticas com tendências liberais. É claro que, os “Chigago Boys” fizeram uma intervenção neoliberal (na época) muito mais radical no Chile, do que no Brasil ou nos países asiáticos.
“Acho que podemos concluir que, da fato, nunca existiu ou poderá existir como querem os neo-liberais, uma desregulamentação total do capitalismo, caso contrário ele se destruirá, antes arruinando grande parte da humanidade.”
Os liberais não pregam, nem nunca pregaram a desregulamentação total do capitalismo. O aspecto basilar do liberalismo é a livre concorrência. Porém, em um mundo globalizado e com tantos oligopólios, isso se torna difícil. E é aí que o Estado deve intervir, protegendo a livre concorrência, e conseqüentemente os consumidores e a economia de uma forma geral.
gallagherMembroCaro Dick,
Obsessões fálicas a parte, gostaria de discordar de você. Não creio que exista uma crise das teorias liberais.
Popularmente, idéias liberais nunca fizeram qualquer sucesso, portanto se não há zênite, não há nadir.
Já na economia, aumentaram bastante o número de liberais nas últimas duas décadas. E não vejo sinais de deterioração entre os economistas, pelo contrário.
Os empresários, por sua vez, sentem mais ódio pelo neoliberalismo do que os comunistas. Isso ocorre, pois grande parte do empresariado é vagabunda e não quer competir globalmente, deseja aquela mamata da reserva de mercado, bem típica de países subdesenvolvidos.
Entretanto, no quadro político, concordo com você, ocorre uma crise. Existia um político liberal chamado Roberto Campos, que em 98 perdeu as eleições pra Deputado e em 2001 veio a falecer. Pronto, narrei o declínio e queda do império liberal brasileiro.
Agora, você veja, um sujeito assumidamente fascista como o Dr. Enéas Carneiro teve mais de 1 milhão de votos. Eu sei que boa parte da população é idiota mesmo, e num regime democrático, essa gente precisa estar bem representada, e quem melhor do que o Enéas? Mas a partir daí, podemos chegar à seguinte conclusão: no brasil, o fascismo é mais popular do que o liberalismo.
Vivemos 8 anos sob um regime esquerdista do FHC e agora, possivelmente, viveremos mais 8 anos. E nesse momento, em que não existe mais nenhuma oposição (ou seja, um político liberal), esse país está correndo um risco muito pequeno de dar certo.
gallagherMembroCaro sr. Fernando,
Venho por meio dessa mensagem, lhe agradecer por ser tão engraçado! Vamos dar uma olhadinha no que o senhor escreveu…
“As pessoas que lêm as postagens aqui, sabem quando as coisas estão fora de contexto, mesmo que alguns em seu cinismo, pretendam dizer o contrário, assim a menção aos pobres, pretos e feiosos , é claramente para mostrar como os liberais ou neo-liberais, pensam, mas não têm coragem de revelar. “
Pelo amor de Deus!!! Sr. Fernando, cretinice tem limite. Quer dizer que além de um especialista no setor elétrico o senhor também é capaz de ler as mentes dos liberais? Essa foi hilária: “Ei pessoal, eu só tava mostrando como os neoliberais pensam.” Eu acho que nem o político mais asqueroso teria a cara-de-pau de dizer isso.Essa também é sensacional:
“Só um complemento. Não era minha intenção,mas tornei-me extremamente popular por aqui. As pessoas vão atrás de textos, garimpando, procurando citações minhas.”
Essa foi boa, eu simplesmente tomei conhecimento desse debate (paralelo entre nazismo e marxismo) nesse fim de semana, achei interessante e li o tópico. Pude observar a surra que o senhor levou desse tal ‘pacifista’. E, posso dizer, que constatei inúmeras boçalidades ditas pelo senhor, entre elas, as suas citações xenófobas e racistas que eu demonstrei na minha última mensagem. Depois que li toda a discussão, resolvi contribuir, fazendo a citação de Hitler. O senhor – não sei por que motivo – disse que eu fazia parte dos ‘racistas dissimulados’, o que obviamente não tinha nada a ver com a frase de Hitler, e muito menos com a discussão. Dessa forma, achei por bem mostrar a sua singela homenagem aos negros, nordestinos e alemães. Então, infelizmente, não sai ‘garimpando’ ou ‘investigando’, como o senhor sugeriu, simplesmente copie e colei algo que tinha lido a pouco tempo. Afinal de contas, se eu soubesse antes que o senhor havia dito isso, já teria usado contra o senhor a muito mais tempo. Portanto, da próxima vez que um certo rapazinho travesso apontar o dedo inquisidor aos outros e gritar: “racista, racista!!!”, usarei novamente suas brilhantes palavras.Quanto ao link da sua mensagem, que o senhor polidamente me solicitou, lhe darei: Pegue o cursor do mouse vá para o lado superior direito do monitor e clique no quadradinho que tem um triângulo preto apontando pra cima. Repita esse procedimento até chegar na fatídica mensagem. (Qualquer dificuldade maior, basta entrar em contato como o administrador do site).
Por fim, devo confessar que também estou escrevendo um livro, na verdade, é uma peça de treato chamada ‘Pequenos Socialistas’ sobre um russo, cujo nome é sr. Odnanref. O personagem é baseado em um frequentador assíduo aqui do fórum, mas eu prefiro não dizer quem é.
Um grande abraço!!!
gallagherMembroCaro Sr. Fernando,
O senhor realmente mostrou uma citação minha, que não deixa dúvidas sobre a minha natureza racista. Agora, vejam só o que eu encontrei nesse mesmo tópico, ditas pelo senhor no dia 28 de outubro de 2002:
“Os alemães, foram, são e irão continuar racistas.”
“O Brasil…pobre aqui é lixo.., fácil promover matanças entre eles,até porque boa parte dos pobres são pretos , nordestinos…gente feia, diferente dos pertencentes a elite. Claro que volta e meia temos um vitória de um operário nordestino, feioso..enfim a sociedade brasileira parece estar melhorando.”
Sem comentários quanto às declarações. Sugiro que todos leiam essa mensagem na íntegra, para que ninguém ouse insinuar que tirei do contexto. Dito isso, gostaria de fazer uma pergunta: quem é o racista?Eu gostaria de agradecer ao senhor, por ser uma prova viva de que existe um paralelo inegável entre extrema-esquerda e extrema-direita. O senhor quer que eu lhe chame de nazista ou de comunista?(no fundo dá no mesmo, o senhor provou isso).
Ainda pra reforçar a idéia de que a marxismo e a extrema-direita andam de mãos dadas, quero lembrar que Mussolini, Laval e Quisling foram socialistas, antes de se tornarem fascistas.
Esse último comentário seu, foi o melhor de todos:
“Mas vcs , liberais, sempre tentam tergiversar desta forma, mas não tem jeito, vão cada vez mostrando, mais, o que venho denunciando. Vcs são a nova direita, chamada de neo-liberal. “
Bastante interessante o seu conceito de “denuncia”. Eu, em quase 80% das minhas mensagens, me auto-denomino neoliberal, e o senhor diz algo como se fosse uma grande descoberta! Uma denúncia! Seguindo a sua linha de raciocínio, também farei uma denúncia: Depois de meses de investigações, e deduções lógicas, tenho fortes indícios para crer que o senhor, na verdade, é um marxista!gallagherMembroOra, ora, ora, se não é o sr. Fernando, e pasmem, me criticando. Acredito que todos aqui do fórum já perceberam que o senhor quer ser o Beria quando crescer.
Se o senhor lesse com mais atenção a minha lacônica mensagem, veria que simplesmente citei uma frase de alguém que está muito mais interessado em fazer paralelos entre o nazismo e o socialismo, do que um mero liberal como eu.
Agora, em relação à sua tentativa de me associar com os “racistas dissimulados”, sugiro que mostre algo que eu tenha dito que possa ser interpretado desse forma, caso contrário, sobre o que não se pode falar, deve-se calar.
gallagherMembroHitler disse uma frase interessante: “Basicamente, nacional-socialismo e marxismo são a mesma coisa.”
gallagherMembroCaro Sr. Fernando,
Eu não sei, honestamente, de onde o senhor tirou a idéia de que fiz um “cursinho de filosofia”, pra falar a verdade a minha área também é outra (pensei que isso fosse óbvio, pela forma como me expresso). Entretanto, o senhor muito se vangloria por ser engenheiro. Espero que saiba que existe uma grande diferença, entre se ter um papel dizendo que se é engenheiro, e sê-lo (Isso não é uma crítica direta à sua capacidade profissional, até porque não o conheço, mas fica como advertência).
Outra dedução errônea, ou pelo menos precipitada é pensar que todos, nessa discussão, que discordam do senhor, possam ser rotulados como neoliberais. Acho que esse epíteto só serve para mim.
Outro equívoco que comete é esse: “Diz o Observador(talvez o mesmo Ghallager disfarçado):” Eu sempre uso o mesmo nick. Agora, concordo inteiramente com o ‘observador’, quando este diz que o senhor alega estar defendendo uma esquerda nova e diferente, mas nos apresenta as velhas fórmulas fracassadas da mesma.
Dito isso, vamos ao que importa: o senhor alega que o livre mercado nos levará a um regime fascista. Ora, se alguém me convencesse disso, provavelmente eu pensaria assim: “Precisamos enraizar os valores democráticos no povo, de forma que quaisquer idéias ou movimentos anti-democráticos, provenientes do mercado, sejam desmoralizados nos seus nascedouros.” O senhor segue uma lógica peculiar e pensa assim: “Se o mercado financeirao quer implantar um regime fascista, nós (a sua minoria) devemos, antes que eles o façam, estabelecer um regime anti-democrático.” Mais uma vez, eu digo que não consigo entender como se combate o fascismo com o próprio fascismo.
É mais ou menos, a forma como a affirmative action procura enfrentar o racismo. Esse pessoal faz vários estudos estatístico de forma a tentar imputar uma seriedade quase científica às suas revindicações, mas esquecem de se fazer a pergunta primordial: “Será que é justo o que estamos propondo?”. O meu senso de justiça me diz o seguinte: ”Ora, se eu quero que todos tenham os mesmos direitos, não posso concordar que se legisle a favor de um segmento da população. Seja qual for a alegação.” Como será possível que todos sejam tratados da mesma forma, tratando alguns de forma diferente? Me parece um paradoxo. Não consigo ver, como chegaremos à igualdade através da desigualdade. Portanto, segundo o meu ponto de vista, o antídoto do racismo não é, nem nunca será, o próprio racismo.
“Colegas, progressistas das ciências sociais, da filosofia, é hora de vcs se manifestarem!”
Gostei desse final: “Progressistas de todo o mundo, uni-vos!!!!”Cara Gisele,
É gisele, não se deve aceitar bombons de estranhos, mas na realidade, o que o sr. Fernando está lhe oferecendo está mais pra jiló.
“acha possível um partido de esquerda, minoria no país, governar a sua maneira sem fazer concessões?”,
Só existe uma resposta possível para essa pergunta, e ela é NÃO. Em um regime democrático, sempre se terá que fazer concessões, e o sr. Fernando sabe muito bem disso.gallagherMembroCaro Sr. Fernando,
Foram tantas pequenas grandes bobagens que foram ditas nas últimas mensagens, mas me contentarei em criticar apenas a parte fascista do seu discuro:
“A forte seria: A própria revolução, onde uma minoria toma o poder, e impõe sua vontade, que deve ser a vontade vinda do povo. Mas alternativas revolucionárias não se discutem em fóruns pela internet.”
Pelo amor de Deus, o senhor perdeu o senso do ridículo? Querer impingir o fascismo a uma garota inexperiente é algo totalmente execrável. Todos os tiranos sempre usaram a desculpa de estar protegendo o povo, para realizarem as maiores barbaridades da história humana. Será o que senhor não aprendeu nada nos livros de história?Eu não acredito que Hitler ou Stalin quisessem fazer o mau ao seus povos, mas o fato é que fizeram. Acharam que sempre os fins justificam os meios. Mas, será que, muitas vezes, a própria natureza dos meios já não demonstra que tipo de fim se persegue?
Um comunista sempre vai pensar num indivíduo como um meio e nunca como um fim em si mesmo. Não existe nada mais pornográfico do que reduzir uma pessoa a uma classe social.
A Igualdade e a Fraternidade jamais virão, se a sociedade não estiver alirceçada na Liberdade individual.
gallagherMembroOutra canção inspirada em Camus é “Killing an Arab” do The Cure. A música é uma referência direta ao livro “O Estrangeiro”, obra mais importante do escritor. Eu, particularmente, acho a música chata, mas quem tiver interesse em Camus, não custa dar uma escutada.
O Rock Progressivo é cheio de referências ao existencialismo. A música “Wish You Were Here” do Pink Floyd é uma ode a esse movimento e uma das mais belas canções já escrita pelo Rock britânico, com certeza, merece ser ouvida com atenção.
gallagherMembroCara Gisele,
Eu não ia me manifestar, mas diante do seu e-mail me sinto obrigado. O sr. Fernando demonstrou toda a sua civilidade e seu ímpeto democrático. Agora, vejamos o que ele diz:
“ Isso deveria ser feito de maneira democrática, ou seja, tenta-se convencer, ao menos uma minoria, e então vai-se a implementação.”
Que beleza de definição de democracia, basta convencer uma minoria e sair implementando (por ‘implementando’, entenda-se, matando todos que forem contra essa minoria). Se isso não é a própria definição do fascismo, eu já não sei o que é. Eu peço até pro moderador ficar atento, pra esse tipo de pregação aqui no fórum.O que eu escrevi na minha mensagem foi o seguinte: tentei definir o que eu chamei de paternalismo e dei dois exemplos, do Fome Zero e da CLT, e depois sugeri que se baixassem os impostos. O sr. fernando achou que eu postulei 3 premissas inatacáveis das minhas idéias, olha só o que ele escreveu:
“Então é burro quem coloca em dúvida as tuas 3 premissas( que são o senso comum). Repetindo: 1) o Estado é mau empreendedor( Sempre???, mesmo a Petrobás, A Tenesse Valey Authority., a Eletricité de France, etc, etc????); 2) Baixos impostos: Para quem ? Para os grandes banqueiros, empresários, isto já ocorre. Vc quer saber como são taxados os bancos, como são taxadas as S.A, já parou para fazer uma comparação com a taxação do IR. Da classe média ( eu, por exemplo, e o maior banqueiro brasileiro, pertencemos a mesma faixa de 27,5% , de taxação de pessoa física).3) Por último facilitemos a vida para os pobres empresários , eles são os indutores da riqueza, sem eles ficaremos acéfalos sem saber como produzir.”
Pelo amor de Deus, ou o sujeito não entendeu nada do que escrevi, ou então deturpou tudo por pura malícia!!!! Eu não disse que o Estado é mau empreendedor, eu nem ao menos mencionei o empreendedorismo estatal. Ele confundiu o Estado, com empresas estatais, isso sim, é o senso comum. Depois, começou a despejar a sua verborragia sobre empresas estatais, e ainda se vangloria disso, quem mencionou esse assunto, senão ele próprio? Além disso, Gisesle, o sr. Fernando nos diz que tem provas cabais que a flexibilização da CLT não funciona, mas que não as mostrará porque nós somos incapazes de entender os seus dados e informações. É possível que ele até nos mostre alguma bobagem distorcida, feita por algum comunistas, mas honestamente, o tanto que essa gente gosta de falsificar informações, não se pode dar muito crédito. Os comunistas matam os amigos, e depois dizem que nunca tinham conhecido o sujeito, quem conhece o Stalinismo, sabe do que estou falando.Depois de tudo isso, vem um outro participante e diz pro sr. Fernando: “Ei cara, vê se manera, você tá agindo feito um fanático.” É interessante ressaltar, que em momento nenhum, ele se mostrou a favor de algo que eu disse, foi totalmente imparcial em relação à discussão. Eu até imagino que as suas idéias sejam bastante diferentes das minhas. E o que faz o sr. Fernando? Se toca? Não, claro que não, sai dando patada pra todos os lados. Gisele, o sr. Fernando chega ao cúmulo de debochar dos nossos nicks, sorte sua o seu ser normal, senào ele teria sacaneado também. Ora gisele, isso é impressionante, que tipo de pessoa é o sr. Fernando? Eu aposto que ele deve ser daquele tipo de gente, que ri da cara das outras pessoas, por elas serem gordinhas, baixinhas, usarem óculos, falarem engraçado, etc. Eu agia dessa forma, quando eu tinha 8 anos de idade.
Por fim, gisele, o nosso amigo Fernando diz que eu represento o ‘senso comum’. Quantas pessoas você conhece que defendem o neoliberalismo, o livre comércio e a diminuição do Estado (principalmente do Estado Assistencialista)? Quantos intelectuais de direita você conhece? O último deles foi o Roberto Campos e morreu fazem dois anos. É Gisele, o ‘senso-comum’ esta enterrado já a dois anos. Agora, eu te pergunto, honestamente, o discurso dos seus professores são mais parecidos com o meu, ou com o do sr. Fernando? 90% das mensagens desse fórum, são mais parecidas com as minhas ou com as do nosso amigo? Esse fórum abre espaço pra pensadores como Sartre, Camus, Marx, Merleau-Ponty – todos de esquerda – e onde estão Hayek, Popper, Roberto Campos? Mais uma vez eu te pergunto, quem é o ‘senso comum’?
gallagherMembroCaros colegas,
Muito já foi debatido sobre a minha inépcia intelectual, mas se não for muito incômodo, pediria para os senhores lerem as boçalidades que escrevi a seguir. Desde de já, peço desculpas pela minha debilidade mental e minha ultra-ignorância.
Dito isso, agora vamos ao que interessa: o Fernando pede para que eu explique melhor o que eu denominei de “paternalismo”. Pois bem, partindo do pressuposto de que o Estado existe, não para criar riquezas, e sim distribuí-las, chegamos a uma conclusão simples, porém, pouco evidente: O governo não pode dar nada ao povo, sem antes já ter tirado dele. Por exemplo: o programa Fome Zero, o principal problema nele é que, não se pode dar um saco de feijão a um sujeito pobre, sem que antes o Estado já tenha tirado 10 sacos de feijões da sociedade, que é essencialmente constituida de pobres. E é sabido que as pessoas mais carentes pagam, relativamente, mais impostos do que os abastados. Portanto, qual é a minha linha de raciocínio: Devemos cobrar menos impostos, ao invés de tentar resolver o problema da fome de forma tão demagógica e assistencialista. O assistencialismo é o tipo de política que beneficia mais o assistente do que o assistido. Para se informarem mais sobre esse método, basta analisarem a gestão de Garotinho e de sua consorte, no Rio de Janeiro.
Outro exemplo de paternalismo é a CLT, que procurou proteger tanto o empregado que acabou protegendo-o do trabalho. Toda a mentalidade das leis trabalhistas foi invertida, ao invés de facilitarmos a contratação de mão-de-obra, estamos dificultando a demissão da mesma. Criamos enormes barreiras para que o funcionário seja demitido, elevando enormemente o custo de mandá-lo embora. O que acaba de gerar uma aversão por parte dos empresários, em se contratar pessoal.
““Temos que parar de nos lamentar e rever os nossos 500 anos de burrice”, seria essa a sua opinião sr. Gallagher?”
Gisele, é basicamente isso mesmo.gallagherMembroCaro Fernando,
“As pessoas não têm o menor cuidado em ” emitir pérolas”. “
Será que você está realmente preocupado com as “pérolas” que as pessoas escrevem, ou será que isso é um tipo de censura ideológica travestida? Não vejo você reclamando do que os outros escrevem. De qualquer forma, acho que me expressei mal, portanto, peço desculpas.“O cara vem e diz que é hora de mudarmos! Poderia , ao menos, definir o que seria mudarmos? “
Vou descrever com as palavras da minha mensagem anterior: “Chega de paternalismo.”; “É preciso ter corragem de assumir e enfretar nossas fraquezas e burrices ao longo dos últimos 500 anos.”.“Antes há que se fazer uma profunda avaliação de toda conjuntura. “
Interessante essa frase, achei que o importante não era compreender o mundo, e sim modificá-lo…“Este é o problema , nem sequer se consegue iniciar, de fato, uma discussão para que consigamos mudar.”
Engraçado, a pouco tempo atrás, você disse que não queria discutir nada comigo, porque eu não entendia nada de nada. Ou isso é pura encenação, ou você realmente não sabe o que quer. De qualquer forma, aceito debater com você, quando você quiser. Mas, devo alertá-lo que não aceitarei agressões pessoais.gallagherMembroOra, é lógico que a atual situação brasileira não tem nada a ver com a hegemonia dos EUA.
Não existe maior covardia na vida, do que inculpar os outros pelos seus fracassos. Chega desse pensamento de ‘pequeno-socialista’ frustrado e derrotado, tão comum nos dias de hoje. O que vocês querem construir? Uma nação ou um ninho de ratos? É preciso ter corragem de assumir e enfretar nossas fraquezas e burrices ao longo dos últimos 500 anos. Já sabemos qual é o caminho certo, agora basta trilhá-lo.
O problema do Brasil, é que temos 170 milhões de órfãos. Nós não buscamos alguém pra nos governar, nós buscamos um pai, um novo “pai dos pobres”, pra nos proteger de todo e qualquer perigo. Pra nos proteger do lobo mau americano, senão, nós choramos e fazemos xixi nas calças.
Chega de paternalismo. Acho que já passamos da hora de parar com as lamentações, e mudarmos.
gallagherMembroCaro Onofre,
“É como o terreno da Volks, invadido em São Paulo. A Volks recebeu vários terrenos públicos de graça em iniciativas” do governo para a instalação das multionacionais no brasil, além de outros incetivos. “
Na verdade, esse tipo de iniciativa é comum em países desenvolvidos também, e não há nada de estranho nisso. Por exemplo: O estado da Flórida cedeu, recentemente, um terreno para construção de uma fábrica da Embraer. Não acredito que os americanos sejam ingênuos, em relação a se fazer bons negócios.“que lei é essa?”
Essa é a lei elaborada pelos representantes eleitos pelo povo. Portanto, dentro de um regime democrático, acredito que ela tenha respaldo sim. É ponto pacífico que existem inúmeras leis injustas. Porém, uma coisa é criticá-las, outra coisa é rasgá-las. Podemos modificar as leis por meios democráticos. Em outras ocasiões, já critiquei bastante a constituição de 88. Posso não concordar com uma só linha que esteja escrita nela, mas defenderei até o fim que ela seja respeitada.Caro Acordado,
Eu acho que me expressei mau, em momento nenhum eu quis justificar a injustiça, ou quis dizer que não me importo com o sofrimento do próximo ou ainda que todos os católicos são hipócritas. Vou tentar esclarecer o meu ponto de vista, procurando não ser prolixo.
Eu não acho que o fato de um sujeito ser pobre, que isso lhe dê o direito de se expressar violentamente. Acredito que a pobreza não seja um inibidor de bom senso. Volto a colocar: não é justo que alguns pobres ganhem terras e outros não. O governo deveria procurar dar condições a TODOS, de financiarem a aquisição de propriedades rurais, e não distribuir pedaços de terras a grupos organizados que têm muito mais interesses políticos do que sociais. Não creio que seja através da injustiça que você consiga acabar com a injustiça, como também não é possível, na minha opinião, acabar com o racismo, criando-se cotas para negros nas universidades (o camarada Fernando vai me chamar de racista, mas paciência).
“(2) Esforçar-se para tentar diminuir o sofrimento do próximo, e em especial dos pobres, que sao os que passam maiores dificuldades, FELIZMENTE, nao é ideal somente de cristãos. Posso até discordar das teorias que alguns desses grupos defendem, mas nessa meta eu concordo com cristãos, marxistas, budistas, etc. Se isso for hipocrisia, entao sou hipócrita convícto. Já quanto aos métodos, ainda estou aberto a discutir a questão.”
Diminuir o sofrimento do próximo é o que todos nós queremos. Não acredito que ninguém pratique o mau voluntariamente. É claro, que eu não concordo com praticamente nada que o camarada Fernando colocou, mas não acredito que suas intenções sejam ruins. Entretanto, é exatamente o modo de se buscar a justiça social é que devemos discutir.“Ora! Contextualize! Se dependesse disso para terminar com o sofrimento (fome) de sua mãe, filho, mulher…? Todas essas questões sao, de fato, muito simples quando “esterilizadas”. A vida, contudo, insiste em nos apresentar situaçoes “sujas” e “contaminadas”.”
Honestamente, não sei como esse tipo de questão possa ajudar a discussão, mas em todo caso vamos lá: Não acho que qualquer resposta minha, ou de qualquer outra pessoa que esteja lendo essa mensagem aqui, tenha grande validade, pois nem eu nem vocês passamos por esse tipo de adversidade. Eu poderia sim, roubar pra dar de comer ao meu filho, mas jamais acharia que isso é certo, e não gostaria de passar esse tipo de valor ao meu filho. “Roubar é correto em algumas situações, filho.” Uma coisa é você cometer um erro conscientemente, outra coisa é você errar e buscar justificativas circuntanciais para a falha. -
AutorPosts