Última carta de Thomas More

Texto no original ÚLTIMA CARTA DE THOMAS MORE Tradução de Miguel Duclós Nosso Deus te abençoe, querida filha, e o teu bom esposo, e teu pequeno filho, e todos os teus, e todos os meus filhos, e todos os meus enteados e todos os teus amigos. Quando puderes mande minhas lembranças para minha boa filha … Ler mais

LETTRE DE M. J-J. ROUSSEAU, A M. DE VOLTAIRE.

[Texto em Português] LETTRE DE M. J-J. ROUSSEAU, A M. DE VOLTAIRE. 10 septembre 1755. (6)C’est à moi, monsieur, de vous remercier à tous égards. En vous offrant l’ébauche de mes tristes rêveries, je n ai point cru vous faire un présent digne de vous, mais m’acquitter d’un devoir, et vous rendre un hommage que … Ler mais

Rousseau – Carta a Voltaire – 10/09/1755

Rousseau Carta de 10.08.1755 Francês Carta de Voltaire Tradução de Miguel Duclós Sou eu, senhor, quem tenho de vos agradecer por tanta consideração. Em resposta à generosa oferta que fizestes aos esboços de meus devaneios, eu não creio que tenha uma colocação digna, mas me desembaraço de um dever, e vos presto uma homenagem, que … Ler mais

Rousseau Lettre à David Hume

Versão em Português À M. David Hume Strasbourg, le 4 décembre 1765 Vos bontés, Monsieur, me pénètrent autant qu’elles m’honorent. La plus digne réponse que je puisse faire à vos offres est de les accepter, et je les accepte. je partirai dans cinq ou six jours pour aller me jeter entre vos bras ; c’est … Ler mais

Rousseau – Carta a David Hume

[Original em francês] Para Mr. David Hume Tradução de Miguel Duclós Strasburgo, 04 de dezembro de 1765 Vossa bondade, senhor, me atingiu de tal forma que me honrou. A resposta mais digna que posso dar a esta oferta é a de aceitar, e eu a aceito. Partirei dentro de cinco ou seis dias para receber … Ler mais

Rousseau – A tout François aimant encore la justice et la vérité.

[Texto em português] ROUSSEAU JUGE DE JEAN JACQUES COPIE DU BILLET CIRCULAIRE DONT IL EST PARLÉ DANS L’ECRIT PRÉCÉDENT. A tout François aimant encore la justice et la vérité. FRANCOIS ! Nation jadis aimable et douce, qu’ètes- vous devenus ? Que vous étes changés pour un étranger infortuné, seul, à votre merci, sans appui, sans defenseur, mais … Ler mais

Rousseau – A todo francês que ainda ama a justiça e a verdade

Texto no original] Jean-Jacques Rousseau – A todo francês Que ainda ama a justiça e a verdade Tradução de Miguel Duclós Francos! (1) Nação (2) outrora amável e doce, em que seres vos transformastes? Vós mudastes para um estrangeiro desafortunado, sozinho, à vossa mercê, sem apoio, sem defensor, mas que nada deve para um povo … Ler mais

Hume – Minha própria vida (autobiografia)

Original em inglês Minha Própria Vida, David Hume, 1776 Tradução de Miguel Duclós especial para este site. É difícil para um homem falar longamente acerca de si próprio sem ser vaidoso, portanto devo ser breve. Pode-se pensar que o simples fato de escrever minha vida é um caso de vaidade, mas esta narrativa deve conter … Ler mais

Hegel: Unificação de Ontologia e Lógica

Hegel: Unificação de Ontologia e Lógica Miguel Duclós Trabalho originalmente apresentado para o CFH-UFSC (2007) 1.     Kant e o “fim” da metafísica. Como é sabido, o sistema de Kant deixou uma tarefa intrincada para a posteridade ao reconceituar a metafísica na dissecação detalhada da razão humana que empreendeu, gerando uma revolução divisora de águas na … Ler mais

Breve comentário sobre a teoria de Thomas Hobbes

thomas hobbes filósofo inglês

Thomas Hobbes tem importância pela sua teoricidade, vindo sua influência
de seus pensamentos. Era um autor inglês cuja obra “Leviatã”, de 1651,
é fundamental para o entendimento de seus pensamentos. Hobbes foi o primeiro
teórico a adiantar o modelo racionalista – e não o método da autoridade, no interior do estudo do pensamento político.

O Leviatã é considerado uma das obras primas do pensamento político
inglês e define o pensamento político moderno, desde o século XVII até os
princípios do século XX.

Discurso da Servidão Voluntária – La Boétie

Discurso da Servidão Voluntária Etienne de La Boétie     Homero conta que um dia, falando em público, Ulisses disse aos gregos: “Não é bom ter vários senhores, tenhamos um só”.     Se tivesse dito apenas: não é bom ter vários senhores, teria sido tão bom que nada poderia ser melhor. Mas em vez disso, e … Ler mais

O Homem perante a natureza, por Pascal

O HOMEM PERANTE A NATUREZA por Blaise Pascal Extraído do volume “Pensadores Franceses” da coleção Clássicos Jackson, volume XII. Tradução de J. Brito Broca e Wilson Lousada.Trecho da parte dois do livro póstumo “Pensamentos” Veja aqui um texto sobre Pascal    A primeira coisa que se oferece ao homem ao contemplar-se a si próprio, é seu … Ler mais

Rousseau – Sobre a Natureza e Depravação no Discurso sobre a Origem da Desigualdade

maravilhas das antigas civizações

Natureza e Depravação: Doutrina da Sociedade e Teoria da história no Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Miguel Lobato Duclós Originalmente apresentado na FFLCH/USP A questão proposta pela Academia de Dijon engloba ao mesmo tempo História e Teoria Social. Perguntar qual é a origem da desigualdade é admitir que ela existe no tempo presente, nas … Ler mais

Montesquieu: Das Leis em geral

maravilhas das antigas civizações

Montesquieu: Das Leis em geral[1] Jéferson dos Santos Mendes[2] […] porque é mais fácil estudar o organismo, como um todo, do que suas células.[3] Montesquieu acredita que todos os seres possuem suas leis,[4] pois essas “[…] são as relações necessárias que derivam da natureza das coisas; […]” (MONTESQUIEU, 1996, p. 11). Nessa natureza se enquadra … Ler mais

O Pensamento Vivo de Michel de Montaigne, por André Gide

MONTAIGNEPor André   Gide. Tradução de Sérgio MillietFonte: Biblioteca do Pensamento Vivo Montaigne é autor de um só livro: Ensaios. Mas nesse livro único, escrito sem estrutura preestabelecida, sem método, ao acaso dos acontecimentos e das leituras, procura entregar-se por inteiro aos seus leitores. Publica quatro edições sucessivas dos Ensaios. Ia dizer quatro moagens: a primeira, … Ler mais

Resumo sobre a Utopia de Thomas Morus

maravilhas das antigas civizações

Breve relato sobre a Utopia de Thomas Morus Jéferson dos Santos Mendes1 Thomas Morus Thomas Morus ou Thomas More (1478- 1535), nasceu em Londres em 7 de fevereiro de 1478, ou talvez 1477. Filho de John More, queria que o filho seguisse o caminho da jurisprudência. Morus passou alguns anos na St Anthoy’s School, aprendendo … Ler mais

A ditadura militar argentina (1976-83): O caso das Malvinas e o estado despótico de Montesquieu

maravilhas das antigas civizações

A ditadura militar argentina (1976-83): O caso das Malvinas e o estado despótico de Montesquieu Jéferson dos Santos Mendes[1]     Lembre-se que nenhum golpe de Estado, nenhuma eleição fraudulenta, nenhum atropelo à constituição é assumido por seus executores (militares, empresários, líderes de direita) como um ato ditatorial, aplicado em nome de princípios autoritários. O … Ler mais

Denis Diderot – Cartas a Sofia Volland

Denis Diderot – Cartas a Sofia Volland Tradução de J. Brito Broca e Wilson Lousada Fonte: Clássicos Jackson D I D E R O T Filho de um artesão de Langres, Denis Diderot ali nasceu em 1713. Pez os primeiros estudos com os jesuítas, na cidade natal, vindo terminá-los em Paris. Não tendo seguido a … Ler mais

Montaigne – Dos Canibais

DOS CANIBAISMichel de Montaigne (1533-1592) Capítulo XXXI do Livro 1 dos Ensaios Tradução de J. Brito Broca e Wilson LousadaFonte: Clássicos Jackson Quando o rei Pirro passou à Itália depois de ter reconhecido a organização do exército com que os Romanos iam defrontar o seu: “Não sei, disse, que género de bárbaros são estes (pois … Ler mais

Da corrupção do governo: uma leitura em Montesquieu

[download id=”3″] Da corrupção do governo: uma leitura em Montesquieu[1] Jéferson dos Santos Mendes[2] A vida é melhor do quer a morte. A saúde é melhor do que a doença. A liberdade é melhor do que a escravidão. A prosperidade é melhor do que a pobreza. A educação é melhor do que a ignorância. A … Ler mais

Interpretação da Ciência de todos os princípios da sensibilidade a priori na Crítica da razão pura de Immanuel Kant

Interpretação da “Ciência de todos os princípios da sensibilidade a priori” na Crítica da razão pura de Immanuel Kant[1] Roberto S. Kahlmeyer-Mertens [2] Resumo: O texto pretende apresentar e esclarecer os conceitos elementares da Crítica da razão pura (1781) de Kant.[3] Nesta obra, o tópico Estética transcendental é tratado como a Ciência de todos os … Ler mais

Resumo e Explicação das duas primeiras Meditações Metafísicas de Descartes

Do corpo em face da dúvida: explicação das duas primeiras Meditações Metafísicas Roberto S. Kahlmeyer-Mertens [1] Resumo: O artigo pretende uma apresentação didática das duas primeiras Meditações Metafísicas de René Descartes. Enfoca nos argumentos do filósofo a questão do corpo, considerando a especificidade de sua temática no interior dessa obra. Utiliza-se do comentário de alguns … Ler mais

A mudança de Paradigma

maravilhas das antigas civizações

A mudança de Paradigma     Manoelito Antonio Soares Filho   São Paulo 2007 Sumário Introdução————————————————————————-03 O que é um Paradigma———————————————————-04 A Revolução Cientifica———————————————————04 Lutero e a Reforma Protestante————————————————05 O Idealismo Antigo————————————————————–06 Descartes e sua “Dúvida Metódica”——————————————-07 Descartes “O Cogito”————————————————————07 Conseqüências do Cogito—————————————————08 e 09 Conclusão————————————————————————–10 Bibliografia————————————————————————11 Introdução Desde a antiguidade preocupa-se o homem em desvendar o … Ler mais

Montesquieu: sua visão sobre a Poligamia

maravilhas das antigas civizações

Montesquieu: sua visão sobre a Poligamia Jéferson dos Santos Mendes[1] Montesquieu   Em 1689, nasce no Castelo de La Brède, Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu, que depois de formar-se em Direito pela Universidade de Bordéus, parte para Paris para completar a sua instrução jurídica. Teórico conhecido por ter influenciado o pensamento jurídico, sociológico[2] e … Ler mais

Método e verdade nas Regras para a direção do espírito de Descartes

rené descartes

O propósito do artigo é apresentar um estudo sobre as Regras para direção do espírito de René Descartes.[2] Esse exercício limita-se a interpretar as nove primeiras regras da obra, opção que se justifica por estas já explicarem o que está em questão em sua primeira parte; permitindo uma tematização adequada à extensão do nosso pequeno trabalho. Procuraremos esclarecer alguns conceitos elementares do texto cartesiano, buscando apresentá-los de maneira suficiente, dando ênfase, sobretudo, à implicação existente entre método e verdade, à luz dos conceitos de matemática universal (e a ordenação que esta torna possível) e ciência moderna.

O pensamento vivo de Spinoza apresentado por Arnold Zweig

Spinoza – Por Arnold Zweig Tradução e Notas de Gastão Pereira da SilvaFonte: Livraria Martins Editora O AMBIENTE 1) PIONEIRO DA HOLANDA O menino Baruch Spinoza nasceu em Amsterdã numa época em que o pensamento livre se desenvolvia, arrojadamente, conquistando o mundo. Reinava ainda, na Inglaterra, Carlos I Stuart, mas já batia às suas portas, … Ler mais

A POSSIBILIDADE DE UMA SOCIEDADE ISENTA DE CAPITALISMO

maravilhas das antigas civizações

A POSSIBILIDADE DE UMA SOCIEDADE ISENTA DE CAPITALISMO   Naidion Concencio Brovedan*   RESUMO: Thomas Morus ao escrever sua obra, tinha como objetivo denunciar fatos e explorações que estavam sendo realizadas contra o povo inglês. Por isso, nela encontramos um perfeito retrato de uma anti-Inglaterra, ou seja, anti-capitalista, baseada na igualdade e na justiça, e … Ler mais

John Locke: bases de seu Individualismo possessivo e reflexos na atual menção constitucional à propriedade no brasil.

maravilhas das antigas civizações

John Locke: bases de seu Individualismo possessivo e reflexos na atual menção constitucional à propriedade no brasil. Ac. Pedro H. S. Pereira (COFIL-UFSJ). Prof. Ms. José Luiz de Oliveira- orientador (doutorando-UFMG). Prof. Welinton Augusto Ribeiro– co-orientador (IPTAN)   Resumo: Uma das garantias fundamentais resguardadas pela atual Constituição Federal, a propriedade teve como um de seus … Ler mais

Resenha crítica e resumo do Segundo Tratado sobre o Governo Civil de John Locke

A leitura deste texto jamais suprirá a importância da análise integral dos originais. – Pedro H. S. Pereira. Resenha Crítica da obra de John Locke “Segundo Tratado Sobre o Governo Civil” Por: Pedro H. S. Pereira (Ac. Filosofia da UFSJ e Direito do IPTAN) A leitura deste texto jamais suprirá a importância da análise integral … Ler mais