Projeto de Declaração da Redação de Iskra e de Zariá – V. I. Lênin
Texto de Lênin sobre o jornal Iskra (Faísca) e da revista teórica Zariá (Abrente)
Texto de Lênin sobre o jornal Iskra (Faísca) e da revista teórica Zariá (Abrente)
Oliveira Lima A CRISE DO AÇÚCAR EM CUBA Bem se diz que quem tem padrinho não morre pagão. Cuba tem por padrinho os Estados Unidos, que não deixam perigar sua prosperidade, porque é quase ou pelo menos é metade, a sua própria. Os bancos americanos e o próprio governo americano, para o qual apelou o … Ler mais
Oliveira Lima DEPOIS DO PLEITO Sinto por Pernambuco que o resultado da eleição tenha sido contrário ao Sr. Barão de Suassuna. Aliás só por um milagre — e é artigo que já desaperecera muito do mercado antes da guerra — poderia êle vencer a situação que se lhe deparou no último momento, tendo contra si … Ler mais
Oliveira Lima O CONGRESSO DOS AMERICANISTAS EM LONDRES I O XVIII Congresso dos Americanistas, realizado em Londres, de 27 de maio a 4 de junho, foi o mais concorrido, o mais animado e o mais interessante dos que até aqui têm tido lugar. Numerosos governos europeus e todos os governos americanos fizeram-se representar oficialmente, foi … Ler mais
Oliveira Lima NOS ESTADOS UNIDOS * XI – POLÍTICA COLONIAL O mundo inteiro já está convencido de que os Estados Unidos vão tornar-se uma grande potencia colonial, e os recentes acontecimentos apenas confirmaram a observação histórica longamente explanada pelo Professor Seeley na sua clássica obra — Desenvolvimento da Política Britânica — a saber, que desde … Ler mais
Oliveira Lima UM SERÃO EM PALÁCIO Houve do século XV para o século XVI um rei de Portugal de nome D. Manuel. A história não é da carochinha: por sinal que esse rei ficou conhecido na História do seu país pelo cognome de Venturoso. Um cognome nem sempre exprime a verdade: Dom Afonso VI foi … Ler mais
Oliveira Lima O QUE DEVE SER UMA HISTÓRIA DO BRASIL O Sr. Angel César Rivas, distinto professor de Direito Internacional na Universidade de Caracas e consultor-jurídico do Ministério das Relações Exteriores de Venezuela, uma das maiores ilustrações e das melhores esperanças da sua formosa e nobre terra, acaba de pronunciar, por ocasião da sua recepção … Ler mais
OS ESTADOS UNIDOS E A EUROPA Oliveira Lima A conseqüência essencial da vitória republicana nas urnas é que os Estados Unidos readquirem o contrai da sua própria política e que o modo de exercê-la é deixado ao arbítrio c critério do seu governo e do seu povo, não se regulando por alianças, mormente militares. Tanto … Ler mais
O CASO DO HAITI Oliveira Lima O caso do Haiti parece-se com o de São Domingos, mas não e inteiramente semelhante. Em 1914 os governos britânico, francês e alemão tinham dado mostras evidentes de quererem proceder à cobrança dos seus empréstimos mediante a ocupação das alfândegas haitianas, uma solução em que os Estados Unidos não … Ler mais
Oliveira Lima O PLEITO PRESIDENCIAL DE NOVEMBRO Pela terceira vez chego aos Estados Unidos em plena campanha presidencial: em 1896 tratava-se do sucessor de Cleveland c a luta travada era entre o monometalismo defendido pelos republicanos e personificado por Mackinley, ao passo que os democratas radicais, com Bryan à frente, pregavam o bimetalismo. Em 1912 … Ler mais
Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3. LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) CAPÍTULO VI AS REGÊNCIAS (continuação) JOSÉ CARLOS PEREIRA DE ALMEIDA TORRES (Visconde de Macaé) Nasceu na Bahia, no ano de 179!). … Ler mais
Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3. LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) CAPÍTULO VI AS REGÊNCIAS (continuação) MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA Nasceu em Aracati, província do Ceará, a 25 de dezembro … Ler mais
Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3. LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) LUÍS JOSÉ DE CARVALHO MELO (1.° Visconde da Cachoeira) Nasceu na cidade da Bahia a 6 de maio de 1764 e … Ler mais
Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3. LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) CAPÍTULO IV (continuação) OUTROS FAUTORES DA INDEPENDÊNCIA FILIPE ALBERTO PATRONI MARTINS MACIEL PARENTE Nasceu na cidade de Belém (Pará), no ano … Ler mais
Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876) CURSO DE LITERATURA NACIONAL LIÇÃO XXIV DIÁLOGOS Corte na Aldeia. — No espólio literário de Francisco Rodrigues Lobo encontra-se esta obra do mais incontestável mérito, escrita à imitação do II Cortegiano de Baltasar Castiglione. Nenhum livro é mais idôneo para caracterizar o tempo em que vivera o autor; e … Ler mais
Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876)
CURSO DE LITERATURA NACIONAL
LIÇÃO XV
biografia
Todos sabem que pela palavra biografia se entende a história de um indivíduo, que por qualquer circunstância se tornou notável. É fora de dúvida que fornecem elas grande subsídio à história geral de um país por encerrarem grande número de fatos anedóticos, que nesta ficariam deslocados, senão impróprios. Estudando minuciosamente a vida dos protagonistas, conhecendo de perto o seu caráter, tendências, e quiçá aspirações, melhor compreenderemos o drama que ante nós se desdobra. Rejeita a gravidade da história grande número de pormenores que com proveito registra o biógrafo; assim pois, de muitos mistérios dos anais gregos e romanos faz-nos a revelação Plutarco, cuja leitura J. J. Rousseau preferia a todas as outras.
Entre os escritores do período manuelino apenas encontramos um a quem caiba propriamente a denominação de biógrafo, e ainda assim querem alguns que seja ele classificado entre os hagiógrafos, subdivisão criada para as vidas dos santos e varões apostólicos. Desejando porém, quanto nos for possível, simplificar este nosso tosco trabalho, afastar-nos-emos por vezes das rigorosas regras bibliográficas em bem da clareza e da fácil compreensão das matérias. É pois em virtude deste princípio que fugiremos sempre de multiplicar as divisões e subdivisões em que tanto se embaraça o espírito.
A DESVENTURA DO CEL. FAWCET A sonhada serra dos Martírios atraiu para o ignorado, em junho de 1925, o sempre lembrado Cel. Fawcet que, juntamente com o filho Jack e o companheiro Railegh Rimmel, saiu disposto e certo de localizá-la em rumo inédito, em direção diferente dos seguidos até então. Chegando a Cuiabá, onde se … Ler mais
O DRAMA DO ARROMBADO A tarde fora muito quente e ali por volta de cinco horas começou a escurecer. Alexandrina, que já preparava para ir à casa do tio ver passar a procissão, não pôde esconder o seu desgosto ao ver o tempo incerto, ameaçando chuva. Veio até a varanda, já calçada e de saia … Ler mais
Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)
História do Brasil
Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.
TOMO II
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Brasil e a imigração
Comparado aos três continentes do chamado Velho Mundo, inesgotável matriz de povos vibrantes de vitalidade, forma vivo contraste, como se sabe, o Novo Mundo, a América; a sua raça autóctone, a raça índia, em geral, mostra pequena capacidade vital, e já se vai extinguindo em muitos lugares; e, assim como no solo da América foi a imigração estrangeira que veio despertar a vida histórica, assim ela fica sendo contínua necessidade para os seus países, a fim de que a vida histórica e o desenvolvimento espiritual e material prossigam sempre, como até aqui.
Essa necessidade é comum a todos os países americanos; compreende-se, todavia, que, segundo as condições da população já existente e o estado de civilização atingido, ela se faz mais ou menos sentir em cada uma delas; porém entre os países, onde em maior escala essa necessidade existe e onde a todos os espíritos esclarecidos ela se faz mais profundamente sentir, o Brasil está atualmente em primeiro lugar.
Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)
História do Brasil
Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.
TOMO II
II — O período da regência
Se, nas páginas seguintes, incluímos também na órbita de nossas considerações o período da regência, período tão moderno da história brasileira, não pretendemos, nem nos é possível, fazer a respeito uma narração concatenada e acabada; o nosso propósito é, apenas, para tornar possível um golpe de vista histórico, apresentar em ligação as mais importantes datas.
Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)
História do Brasil
Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.
TOMO II
I — A queda do imperador
O império do Brasil não gozou muito tempo da paz inalterada, que o final ajuste com a mãe-pátria, Portugal, parecia prometer; ainda enquanto estavam pendentes as negociações nesse sentido, já em dois lados diferentes apareciam germes de outras complicações externas.
Primeiramente, no remoto Oeste; ali, o presidente da província de Mato Grosso, Manuel José Araújo e Silva, ao que parece, por sua própria conta, havia-se aproveitado da oportunidade que oferecia a continuação da guerra civil e de independência das vizinhas províncias do Alto-Peru (Bolívia), para estender os limites de seu governo. Convidado por alguns partidários dos espanhóis, que não se conformavam com a nova ordem republicana de coisas, Araújo deixou-se induzir a ocupar militarmente o território de fronteira, Chiquitos, ex-espanhol, nos princípios de 1825, e fez então, em fins de abril, ao general-chefe do exército libertador do Alto-Peru, general Sucre, a participação oficial de que Chiquitos, em seguida a uma convenção honrosa e de conformidade com a vontade do povo, ficava incorporado ao império do Brasil; qualquer ataque feito a essa província, doravante sob a proteção do cetro imperial, seria repelido pela força das armas e ele saberia vingá-lo com a completa destruição da cidade de Santa Cruz de la Sierra (a cidade boliviana mais próxima).
Não era o general Sucre homem para deixar-se atemorizar por semelhantes fanfarronadas altissonantes; do seu quartel-general, em Chiquisaqua (11 de maio), respondeu ele à "arrogante e desaforada" nota do presidente provincial, com uma mensagem escrita, na qual declarava traição a rendição efetuada de Chiquitos, e a sua tomada de posse pelo Brasil, ofensa escandalosa ao direito internacional; também pagava na mesma moeda as ameaças; ao mesmo tempo, recebeu o comandante boliviano de Santa Cruz de la Sierra reforços, com a ordem de retomar o território de Chiquitos, por bem ou por mal.
A colônia e o reino absoluto (continuação)
* * *
Agora, volvamo-nos para a organização política do Brasil. Como se sabe, consistia o império colonial português sul-americano em uma série de regiões, que primitivamente eram parte colônias feudais, parte colônias régias, porém pouco a pouco passaram, sem exceção, para a imediata soberania da coroa; excluindo-se algumas que se fundiram com as suas vizinhas, ao passo quê outras se desmembraram, sempre conservaram as províncias separadamente a sua individualidade independente e a sua própria administração local.
A soberania sobre essa série de Estados residia na coroa e no gabinete de Lisboa; todavia, tinha este criado, desde 1549, um órgão intermediário, uma autoridade colonial central, o governo-geral do Brasil, na Bahia, que exercia a superintendência sobre todas as províncias brasileiras e assegurava as relações oficiais com o governo da mãe-pátria. Esse poder central da colônia subsistiu, consoante o seu nome, até ao fim da era colonial, 1549-1760 na Bahia, 1763-1807 no Rio de Janeiro, e de 1720 em diante usou mesmo permanentemente do título mais brilhante de vice-reino; porém a sua autoridade sofreu sempre novas restrições: em primeiro lugar, perdeu sua ação sobre o Norte do Brasil, o denominado Estado do Maranhão, que foi subordinado diretamente ao gabinete de Lisboa (1621); e, se nominalmente lhe restava autoridade sobre as demais porções de terra, era só na aparência, sem significação real.
Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)
História do Brasil
Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.
TOMO II
CAPÍTULO XIII
A colônia e o reino absoluto
Ficaram concluídas as duas primeiras seções de nossa narração histórica; descreveu a primeira a luta de um século e meio, na qual a nacionalidade portuguesa conservou a posse do Brasil contra os mais diversos ataques (1500-1660); a segunda narrou como, pouco a pouco, se espalhou geograficamente a colonização brasileira, até cerca de 1750, e como, nos cem anos daí em diante, ela se foi desenvolvendo interiormente.
Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)
História do Brasil
Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.
TOMO II
CAPÍTULO X
A capitania geral do Rio de Janeiro
(continuação)
A província de São Pedro ou, como é chamada habitualmente, Rio Grande do Sul, situada no extremo sul do império do Brasil, compreende, segundo as mais novas avaliações, uma área de 8.230 léguas quadradas e uma população de 201.300 almas; deve-se, porém, notar que, do conjunto dessa área, cerca de um terço é coberto com lagoas e pântanos, ou é impróprio para o cultivo.
De mais a mais, são necessárias algumas palavras sobre a formação geográfica do território. As montanhas da costa, que separam a leste a província da de Santa Catarina e que podem ser consideradas última ramificação do núcleo de rocha do Brasil, estendem-se, na parte nordeste de São Pedro, em um planalto diversamente ramificado, a chamada Serra Geral; para oeste, partem dali, em todas as direções, os primeiros veios da bacia fluvial do Prata e jazem as férteis regiões do Paraná e do Uruguai, que pertencem principalmente à província brasileira do Paraná e às repúblicas da Confederação Argentina; todavia, também possui São Pedro uma importante parte delas, que, porém, até hoje, pouco entram em consideração no ponto de vista de colonização e história provincial.
Dicionário Filosófico de Voltaire TOLERÂNCIA Que é a tolerância? É o apanágio da humanidade. Somos modelados por nossas fraquezas e erros. Perdoarmo-nos mutuamente nossas loucuras é a primeira lei da natureza. Na bolsa de Amsterdão, de Londres, de Surate ou Baçorá vemos o guebro traficar com o baniano, o judeu com o maometano, o deícola … Ler mais
CAPÍTULO XXV
(Excertos)
Luís XIV deu à sua corte, como ao seu reinado, tanto esplendor e magnificência, que os mínimos detalhes de sua vida parecem interessar à posteridade, da mesma maneira por que eram objecto da curiosidade de todas as cortes da Europa e de todos os contemporâneos. O esplendor do seu governo manifestava-se nas mínimas acções. Há maior avidez, sobretudo na França, de conhecer as particularidades dessa corte, do que as revoluções de alguns outros Estados. Tal o efeito de tão grande reputação: interessamo-nos mais em saber o que se passava no gabinete e na corte de Augusto do que em conhecer detalhes das conquistas de Átila ou Tamerlão.
Sobre o Parlamento
OS membros do Parlamento na Inglaterra gostam de comparar-se, tanto quanto lhes é possível, com os antigos romanos.
Não faz muito tempo, o Sr. Shipping, na Câmara dos Comuns, começou seu discurso com estas palavras: "A majestade do povo inglês seria ferida, etc."
A singularidade da expressão causou enorme hilaridade; mas, sem desconcertar-se, ele repetiu as palavras num tom firme, e já ninguém mais riu.
Confesso não ver nada de comum entre a majestad lo povo inglês e a do povo romano, e menos ainda entre os dois governos. Há um Senado em Londres, alguns membros do qual são suspeitos, embora sem justa razão, naturalmente, de vender os votos na ocasião oportuna, como se fazia em Roma: eis aí toda a semelhança.
PLUTARCO: VIDAS PARALELAS. A COMPARAÇÃO ENTRE PÉRICLES E FÁBIO MÁXIMO É isso o que se encontra escrito a respeito dessas duas grandes personagens. E como acontece terem ambas deixado belos exemplos de virtude, tanto em assunto de guerra como de governo, comecemos a confrontá-los. Péricles, em primeiro lugar, veio à direção dos negócios de sua … Ler mais
SUMÁRIO DA VIDA DE FÓCION
Desde o terceiro ano da nonagésima-quarta Olimpíada, até o terceiro ano da centésima-décima-quinta; A. C. 318.