A Metafísica e suas fases históricas

A Metafísica e suas fases históricas Ricardo Ernesto Rose, Jornalista, Graduado em filosofia e pós-graduando em sociologia A questão do ente, “o que é?”, foi uma das principais idéias que deram origem à metafísica. Historicamente,  a  metafísica  remonta  a  Aristóteles,  que  a  chamava  de “filosofia primeira”, pois a partir dela é que construiu todo o seu … Ler mais

A RELIGIÃO – ORIGEM, CRÍTICA E FUNÇÃO

A RELIGIÃO – ORIGEM, CRÍTICA E FUNÇÃO Ricardo Ernesto Rose – Jornalista e Licenciado em Filosofia Origem e desenvolvimento A religião é uma das mais antigas práticas culturais da humanidade, tendo aparecido no período do Paleolítico Superior, há aproximadamente 50.000 anos. Todavia, nossa espécie, homo sapiens, não foi a única a se dedicar a práticas … Ler mais

Dinastia Bourbon – Historia Universal

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

CAPÍTULO XXIV

Os Bourbons

Na hora da morte, sem inspirar nem saudades, nem dó, Henrique III recomendava aos seus que elevassem ao trono o rei de Navarra, e dizia a este príncipe: Jamais o tereis, se vos não fizerdes católico. Efetivamente, achando-se extinta a linha dos Valois, a herança real pertencia a Henrique de Bourbon, apesar de êle ser seu parente no vigésimo grau. Porém, em vez de bradarem como de costume: Morreu o rei, viva o rei! os ânimos ficavam indecisos. Os católicos, que faziam parte do exército, deviam ficar ligados ao príncipe apóstata, apesar da excomunhão? Os príncipes de sangue resolver-se-iam a reconhecê-lo? Que resolução deviam tomar os que tinham ofendido, e seus correligionários, que temiam que eles os abandonassem? Êle mesmo, que devia fazer? Se se declarava pelos huguenotes, perdia o apoio dos católicos e dava à liga uma nova força; se se entregava aos católicos, restavam-lhe muito poucas tropas. Êle se obrigou, todavia, para com eles, a fazer-se instruir em sua fé, a restituir aos eclesiásticos os bens tirados pelos protestantes, a não permitir o exercício do novo culto senão nos lugares em que êle era já tolerado. Em conseqüência, diferentes príncipes o reconheceram como rei com o nome de Henrique IV, outros ficaram entre os descontentes; porém muitos exclamavam: Vós sois o rei dos bravos, e só os covardes vos abandonarão.

A psicologia evolutiva

maravilhas das antigas civizações


Uma das grandes dificuldades apontada por diversos autores na psicologia é a construção de uma história desta ciência. A maneira mais simples consiste em descrevê-la em uma seqüência cronologicamente ordenada – porém não logicamente correta – no que se refere à análise dos problemas e tentativas de soluções. A perspectiva mais coerente focaria as questões isoladas, seguida das análises lógica e cronologicamente ordenadas das soluções que lhe foram propostas.

EMPIRISMO E RACIONALISMO


Desde as origens da filosofia o problema do conhecimento sempre ocupou a maioria dos filósofos. O tema já era tratado pelos pensadores pré-socráticos, os quais, dada a maneira como abordavam o assunto, se dividiam entre racionalistas e empiristas. O racionalismo e o empirismo representam visões opostas na maneira de explicar como o homem adquire conhecimentos. A classificação em correntes de pensamento, evidentemente, foi realizada pelos pensadores posteriores, já que nem os gregos ou os medievais tinham clara a separação entre as duas tendências. Parmênides (cerca de 530



a.C. -460 a.C.) e os pitagóricos (século VI a.C.) concordam que além do conhecimento empírico existe também o racional, e é somente este último que efetivamente tem valor absoluto. Por outro lado, os sofistas Protágoras (480 a.C. -410 a.C.) e Górgias (480 a.C.375 a.C.) reconhecem somente o conhecimento sensível. Assim, como sabiam que as experiências eram falhas e que não eram as mesmas para todo e qualquer indivíduo, os sofistas concluíram pela rel

A crítica à metafísica aristotélica clássica e o despontar da subjetividade cognoscente-autônoma em Immanuel Kant 

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Francisco Nunes de Carvalho

Licenciado em Filosofia – [email protected]

 

O presente trabalho objetiva apresentar o processo
histórico-filosófico de decadência da metafísica enquanto ciência sobre o mundo
objetivo em sua totalidade – ciência do ser – na vertente de Aristóteles,
relacionando-o à afirmação do sujeito cognoscente que se volta para si mesmo e
estabelece a própria autonomia racional, o que ocorre na chamada Modernidade e
atinge momento privilegiado em Immanuel Kant. Analisaremos assim a transição de
uma racionalidade ontológica, típica da metafísica aristotélica do ser, a um
pensamento centrado no problema gnosiológico como pressuposto para ulteriores
desenvolvimentos filosóficos, inclusive na ética.

A MORAL DOS IDEALISTAS – Introdução de “O Homem Medíocre” de José Ingenieros

O Homem Medíocre

José Ingenieros (1877-1925)

INTRODUÇÃO – A
MORAL DOS IDEALISTAS

i.    a emoção 
do  ideal.  —  ii.    de  um  idealismo  com
fundamento na experiência. — iii.    os temperamentos  idealistas.  — iv.    o  idealismo  romântico.  — v. o idealismo estóico. — vi.     símbolo.

 

I
A emoção do ideal

Quando orientas a proa visionária em
direção a uma estrela, e desdobras as azas para atingir tal excelsitude
inacessível, ansioso de perfeição rebelde à mediocridade, levas em ti o impulso
misterioso de um Ideal. É áscua sagrada, capaz de te preparar para grandes
ações. Cuida-a bem; se a deixares apagar, jamais
êle se reacenderá. E se ela morrer em ti, ficarás inerte: fria bazófia
humana.

Metafísica de Aristóteles: Essência e Existência – História da Filosofia na Antigüidade

História da Filosofia na Antiguidade – Hirschberger B.   A Essência e a Existência a)    Conceito   de   metafísíca α) O termo metafísica. — A lógica aristotélica foi sempre realista: o conceito é um desvendar do ser; o juízo, uma exposição do conteúdo do real; o silogismo, uma fundamentação do ser. !É por isso compreensível seja. o … Ler mais

Resumo de teorias epistemológicas

A
inferência pode ser dedutiva, a posteriori, em que suas conclusões se
baseiam ou em algo que ou é certeza ou probabilidade. Ela não assume um caráter
de meio termo.

Enquanto
que a inferência indutiva, não está baseada em extremos, ou 100% ou 0,0%. A
indutiva pode haver graus de probabilidade de 1,0% a 99%. Podendo ser justiçada
com o meio termo. Na Inferência Indutiva, temos conclusões com verdades
contingentes. Enquanto na dedutiva, necessárias.

Ceticismo Acadêmico e ceticismo pirrônico – História da Filosofia na Antiguidade – Hirschberger

mapa roma itália

História da Filosofia na Antiguidade – Hirschberger

A. A Média e Nova Academia

Os h o m e n s da Academia

Distinguimos, ao lado da antiga Academia (v. pág. 174), ainda uma média, cujos principais representantes são Arcesilau (315 até 241 a. C.) e Carnéades (214-129 a.C); e uma nova Academia, com Filo de Larissa, que veio para Roma em 87. a.C. e aliciou ali Cícero para a sua escola, e Antíoco de Ascalão, a quem Cícero ouviu em Atenas em 79 a.C.

DAVID HUME E O ENTENDIMENTO HUMANO EM RELAÇÃO À MORAL

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David Hume
apresentou uma nova abordagem da moral diferente daquela apresentada pelos
filósofos racionalistas, sobretudo Kant. Baseado no empirismo britânico, Hume
mostrou que as ações morais são determinadas pelas paixões e não pela razão.
Segundo o filósofo, a razão deve servir e obedecer às paixões sem que haja
divergência entre ambas.

Montaigne: La Glose et L’Essai – CONCLUSION – ANDRÉ TOURNON

Une philosophie sans doctrine. Tout pourrait se résumer en cette formule aberrante, aussi étrangère à la tradition humaniste qu’aux nou­velles formes de savoir qui lui succèdent à la fin du XVIe siècle (1). Ce n’est pas que Montaigne ait renié ses dettes, ou refusé d’accueillir et de divulguer l’héritage des Anciens; il cite trop souvent ceux qu’il appelle «ses regens et ses maistres» (II, 10, p. 410), et avec trop de vénération, pour qu’on puisse lui attribuer une pareille légèreté. 11 ne se borne pas non plus à jouer avec les mots et les idées : à chaque instant, il juge, vérifie ou ré­fute, et exprime de fermes convictions.

O Conceito de Conhecimento na perspectiva Kantiana – Hermann Cohen

O Conceito de Conhecimento na perspectiva Kantiana1 Hermann Cohen Tradução de Thiago Abrahão Soares A questão referente ao sentido pelo qual a metafísica poderia imitar o “método de Newton” encontra já o seu mais elevado grau de resposta e esclarecimento: A história da razão científica suprime a desconfiança de que a filosofia deveria imitar uma … Ler mais

SKEPTICISM – The Encyclopedia of Philosophy

ordem dórica (segundo Augusto Choisy)

SKEPTICISM, as a critical philosophical attitude, questions the reliability of the knowledge claims raised by philosophers and others. Originally the Creek term skeptikos meant “inquirers.” Philosophical skeptics have been engaged in inquiry into alleged human achievements in different fields lo see if any knowledge has been or could be gained by them

A BUSCA DO CRITÉRIO DE MORALIDADE NA REFLEXÃO ÉTICA DE KANT

maravilhas das antigas civizações

A BUSCA DO CRITÉRIO DE MORALIDADE NA REFLEXÃO ÉTICA DE KANT Francisco Nunes de Carvalho Estudante de Filosofia – [email protected]   INTRODUÇÃO Procuraremos aqui apresentar e discutir a busca do critério de moralidade na reflexão ética de Kant. Portanto, nossa pesquisa está situada no âmbito da reflexão ética ou ética filosófica, que trata acerca da … Ler mais

Rousseau – Carta a David Hume

[Original em francês] Para Mr. David Hume Tradução de Miguel Duclós Strasburgo, 04 de dezembro de 1765 Vossa bondade, senhor, me atingiu de tal forma que me honrou. A resposta mais digna que posso dar a esta oferta é a de aceitar, e eu a aceito. Partirei dentro de cinco ou seis dias para receber … Ler mais

Hume – Minha própria vida (autobiografia)

Original em inglês Minha Própria Vida, David Hume, 1776 Tradução de Miguel Duclós especial para este site. É difícil para um homem falar longamente acerca de si próprio sem ser vaidoso, portanto devo ser breve. Pode-se pensar que o simples fato de escrever minha vida é um caso de vaidade, mas esta narrativa deve conter … Ler mais

Hegel: Unificação de Ontologia e Lógica

Hegel: Unificação de Ontologia e Lógica Miguel Duclós Trabalho originalmente apresentado para o CFH-UFSC (2007) 1.     Kant e o “fim” da metafísica. Como é sabido, o sistema de Kant deixou uma tarefa intrincada para a posteridade ao reconceituar a metafísica na dissecação detalhada da razão humana que empreendeu, gerando uma revolução divisora de águas na … Ler mais

Cap. VIII – A Metafísica Realista – Fundamentos de Filosofia de Manuel Morente

Fundamentos de Filosofia de Manuel Garcia MorenteLições Preliminares Lição VIII A METAFÍSICA REALISTA 53. ESTRUTURA DO SER: CATEGORIAS. — 54. ESTRUTURA DA SUBSTANCIA: FORMA E MATÉRIA, REAL E POSSÍVEL, ATO E POTÊNCIA. — 55. AS QUATRO CAUSAS. — 56. INTELIGIBILIDADE DO MUNDO. — 57. TEOBIA DO CONHECIMENTO: CONCEITO, JUÍZO, RACIOCÍNIO, DEUS. — 58. INFLUÊNCIA DE   … Ler mais

cap. 3 – A intuição como método da filosofia – Fundamentos de Filosofia de Manuel Morente

Fundamentos de Filosofia de Manuel Garcia MorenteLições Preliminares Lição III A INTUIÇÃO COMO MÉTODO DA FILOSOFIA 18. MÉTODO DISCURSIVO E MÉTODO INTUITIVO. — 19. A INTUIÇÃO SENSÍVEL. — 20. A INTUIÇÃO ESPIRITUAL. — 21. A INTUIÇÃO INTELECTUAL, EMOTIVA E VOLITIVA. — 22. REPRESENTANTES FILOSÓFICOS DE CADA UMA. — 23. A INTUIÇÃO EM BERGSON. — 24. … Ler mais

cap. 15 – O Racionalismo – Fundamentos de Filosofia de Manuel Morente

Fundamentos de Filosofia de Manuel Garcia MorenteLições Preliminares Lição XV O RACIONALISMO 115.  BALANÇO  DO  EMPIRISMO  INGLÊS.   —  116.   CRÍTICA  DO   EMPIRISMO INGLÊS: A VIVÊNCIA COMO VEICULO DO PENSAMENTO.  — 117.  LEIBNIZ. — 118. VERDADES DE PATO E VERDADES DE RAZÃO. — 119. GÊNESE DAS VERDADES. — 120. RACIONALIDADE DA REALIDADE. 115.    Balanço do empirismo … Ler mais

cap. 14 – O Empirismo Inglês – Fundamentos de Filosofia de Manuel Morente

Fundamentos de Filosofia de Manuel Garcia Morente
Lições Preliminares

Lição XIV O EMPIRISMO INGLÊS

98. PSICOLOGISMO. — 99. LOCKE. — 100. AS IDÉIAS INATAS. — 101. A ORIGEM DAS IDÉIAS. — 102. ORIGEM PSICOLÓGICA. — 103. SENSAÇÃO E REFLEXÃO.— 104. QUALIDADES PRIMARIAS E SECUNDáRIAS. — 105. BERKELEY. — 106. — IMATERIALISMO. — 107. A REALIDADE COMO VIVÊNCIA. — 108. HUME. — 109. IMPRESSÕES E IDÉIAS. — 110. SUBSTÂNCIA. — 111. O EU. — 112. CAUSALIDADE, — 113. A «CRENÇA» NO MUNDO. — 114. POSITIVISMO METAFÍSICO

Cap. 10 – A Origem do Idealismo – Fundamentos de Filosofia de Manuel Morente

ordem dórica (segundo Augusto Choisy)

68. O CONHECIMENTO E A VERDADE NO REALISMO. — 69. CRISE HISTÓRICA AO LIMIAR DA IDADE MODERNA. — 70. NECESSIDADE DE COLOCAR DE NOVO OS PRORLEMAS. — 71. O PROBLEMA DO CONHECIMENTO SE ANTEPÕE AO METAFÍSICO. — 72. A DÚVIDA COMO MÉTODO. — 73. EXISTÊNCIA INDUBITÁVEL DO PENSAMENTO. — 74. TRÂNSITO DO EU ÀS COISAS.

Quadro histórico das escolas de filosofia – Curso de Filosofia de Jolivet

Curso de Filosofia – Régis Jolivet linha do tempo da filosofia QUADRO   HISTÓRICO DAS   ESCOLAS   DE   FILOSOFIA Podem-se distinguir três grandes períodos: a Antigüidade, — a Idade Média,.— a Época Moderna. (Os nomes em grifo indicam os filósofos chefes de escola ou os filósofos que exerceram uma influência preponderante) . I.    A ANTIGÜIDADE Na antigüidade,   … Ler mais

Psicologia- A ALMA HUMANA – Curso de Filosofia de Jolivet

Curso de Filosofia – Régis Jolivet Capítulo Segundo A ALMA HUMANA 161      Até aqui, limitamo-nos a descrever e analisar os fatos psicológicos, a fim de determinar suas leis empíricas. Trata-se, agora, de deduzir dos fatos observados e das leis estabelecidas a própria natureza desse sujeito metafísico sem o qual os fatos psicológicos e a própria … Ler mais

Psicologia, o sujeito psicológico – Curso de Filosofia de Jolivet

Curso de Filosofia – Régis Jolivet TERCEIRA   PARTE O SUJEITO PSICOLÓGICO 152 Até agora, temos estudado apenas fenômenos, propriedades, qualidades ou atividades diversas. Devemos agora considerar o su­jeito destes fenômenos psicológicos. Porque é evidente que todos eles supõem um sujeito, de que procedem, e que manifestam empiricamente: a bem dizer, a imaginação ou os instintos, … Ler mais

A VIDA INTELECTUAL – Curso de Filosofia de Jolivet

Curso de Filosofia – Régis Jolivet SEGUNDA  PARTE A  VIDA  INTELECTUAL 132      Da vida sensível à vida intelectual não existe simples continuidade. A atividade sensível é limitada ao presente sensível imediato e desprovida desta universalidade que define a inteligência racional do homem e faz com que as atividades sensíveis se completem num clima racional, … Ler mais

A VIDA SENSÍVEL – Curso de Filosofia de Jolivet – Psicologia

Curso de Filosofia – Régis Jolivet PRIMEIRA PARTE A  VIDA  SENSÍVEL 97        Por vida sensível designa-se o conjunto dos fenômenos cognitivos e dinâmicos determinados no sujeito psicológico por excitações vindas dos objetos materiais externos ou que têm por fim os objetos sensíveis externos. Esta dupla série de fenômenos, especificamente distintos, mas em relação mútua constante, … Ler mais

Kant, Crítica da Razão Pura – Fundamentos de Filosofia de Manuel Morente

Fundamentos de Filosofia de Manuel Garcia MorenteLições Preliminares Lição XVIII A CRÍTICA DE KANT CRÍTICA   DA   RAZÃO   PURA:     I  ESTÉTICA TRANSCENDETAL 135. A MATEMÁTICA E SUAS CONDIÇÕES. — 136. O ESPAÇO E SUA EXPOSIÇÃO METAFÍSICA. — 137. SUA EXPOSIÇÃO TRANSCENDENTAL APLICADA A GEOMETRIA. — 138. A ARITMÉTICA E O TEMPO. — 139. SUA EXPOSIÇÃO METAFÍSICA … Ler mais

Imaginação Material Segundo Gaston Bachelard

RESUMO

O tema central da nossa dissertação é o conceito de imaginação material, proposto por Gaston Bachelard, filósofo da descoberta científica e da criação artística. Escolhemos a obra de Bachelard por sua novidade e por suas críticas que ultrapassam a tradição filosófica, o fundamento ocularista do conhecimento e a imaginação formal, prisioneira da abstração e do formalismo. Nossa intenção é demonstrar através do conceito de imaginação material, a singular contribuição de Gaston Bachelard para os estudos acerca do imaginário e para a estética filosófica contemporânea.

RÉSUMÉ

Le thème principal de nôtre dissertation c’est le concept de imagination matérielle, proposé par Gaston Bachelard, philosophe de la découverte scientifique e de la création artistique. Nous avons choisi l’oeuvre de Bachelard pour sa nouveauté et pour sa critiques que dépassent la tradition philosophique, le fondement oculairiste du connaissance et l’imagination formelle, captive de l’abstraction e du formalisme. Nôtre intention c’est démontrer la singulière contribution de Gaston Bachelard pour les études au sujet d’imaginaire et pour l’esthétique philosophique de nôtre époque.