Resumo de “A Revolução Copernicana”, de Thomas Kuhn

Resumo do livro A Revolução Copernicana, de Thomas KuhnElaborado por Graziela Vitorino (UFPR) Thomas Kuhn denomina de “Revolução Copernicana” as modificações no pensamento cosmológico e astronômico operadas por meio do livro “De Revolutionibus Orbitum Caelestium” de Copérnico, publicado em 1543 (ano de morte de Copérnico). Este livro permitiu aos contemporâneos e posteriores uma abordagem nova … Ler mais

Início do cristianismo na Filosofia dos primeiros padres

Noções de História da Filosofia (1918) Manual do Padre Leonel Franca. PARTE III Terceira época – Filosofia patrística (Séc. I — Séc. IX) 48. CRISTIANISMO Ε FILOSOFIA — O advento do Cristianismo divide a história do pensamento, como a história da civilizarão, em duas partes inteiramente distintas. Jesus Cristo não se apresenta ao mundo como um … Ler mais

A RELIGIÃO – ORIGEM, CRÍTICA E FUNÇÃO

A RELIGIÃO – ORIGEM, CRÍTICA E FUNÇÃO Ricardo Ernesto Rose – Jornalista e Licenciado em Filosofia Origem e desenvolvimento A religião é uma das mais antigas práticas culturais da humanidade, tendo aparecido no período do Paleolítico Superior, há aproximadamente 50.000 anos. Todavia, nossa espécie, homo sapiens, não foi a única a se dedicar a práticas … Ler mais

A crítica à metafísica aristotélica clássica e o despontar da subjetividade cognoscente-autônoma em Immanuel Kant 

maravilhas das antigas civizações

 

Francisco Nunes de Carvalho

Licenciado em Filosofia – [email protected]

 

O presente trabalho objetiva apresentar o processo
histórico-filosófico de decadência da metafísica enquanto ciência sobre o mundo
objetivo em sua totalidade – ciência do ser – na vertente de Aristóteles,
relacionando-o à afirmação do sujeito cognoscente que se volta para si mesmo e
estabelece a própria autonomia racional, o que ocorre na chamada Modernidade e
atinge momento privilegiado em Immanuel Kant. Analisaremos assim a transição de
uma racionalidade ontológica, típica da metafísica aristotélica do ser, a um
pensamento centrado no problema gnosiológico como pressuposto para ulteriores
desenvolvimentos filosóficos, inclusive na ética.

Metafísica de Aristóteles: Essência e Existência – História da Filosofia na Antigüidade

História da Filosofia na Antiguidade – Hirschberger B.   A Essência e a Existência a)    Conceito   de   metafísíca α) O termo metafísica. — A lógica aristotélica foi sempre realista: o conceito é um desvendar do ser; o juízo, uma exposição do conteúdo do real; o silogismo, uma fundamentação do ser. !É por isso compreensível seja. o … Ler mais

Breve Reflexão Sobre a Trajetória Intelectual de Johannes Kepler E AS FUNDAÇÕES DA ASTRONOMIA MODERNA

maravilhas das antigas civizações

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
O astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler é notoriamente conhecido por elaborar as três leis dos movimentos planetários que revolucionaram toda uma cosmologia que vigorou desde aproximadamente o século II aos Seiscentos. Kepler, num período envolto em conflitos religiosos entre católicos e protestantes, lançou as bases da astronomia moderna interpretando os fenômenos celestes a partir de causas físicas. Advogou ao longo de sua vida a favor do heliocentrismo de Nicolau Copérnico em oposição ao geocentrismo aristotélico-ptolomaico. Partindo destes pressupostos, este trabalho pretende fazer uma breve reflexão sobre a trajetória intelectual de Johannes Kepler e as fundações da astronomia moderna. 

Palavras-Chave: Cosmologia. Geocentrismo. Heliocentrismo. Astronomia. Física. Conflitos Religiosos. Católicos. Protestantes. Kepler.

A criação do mundo pelo Demiurgo no Timeu de Platão

A obra essencial de Platão, para a sua cosmologia, é o Timeu.
Este diálogo influiu, como nenhuma outra obra, sobre as idéias cosmológicas
do Ocidente. Foi também lido na Idade-Média, na tradução latina de Cícero e de Calcímo, junto com o comentário deste. Nele se inspira
particularmente a cosmografia e a enciclopédia medieval, como, por exemplo, a
de Guilherme de Conches ou a de Honório de Autun. Mesmo Galileu buscou nela decisivas
motivações para o esboço matemático do seu sistema cosmológico. E, em particular,
segue a concepção teleológica da natureza toda, até hoje, na suas pegadas, e
vem, como em Platão, dar numa
psico-teologia. Como na sua psicologia, também aqui recorre Ale,
freqüentemente, ao mito. Primeiro, por não haver ciência exata no domínio do
mundo espácio-temporal, como êle diz; e, depois, porque a imagem e o símbolo,
pelo menos, deixam pressentir o que o conceito puro não é capaz de apreender.

Platão
contrapõe claramente o nosso mundo físico ao mundo das Idéias. Designa-o
como o mundo visível (λοτοζ δρατοζ),
em oposição ao mundo pensável das Idéias, pois não encerra nenhuma realidade,
estando sempre em mudanças, sendo, por isso, algo de múltiplo, divisível,
indeterminado, ilimitado, sem medidas, grande e pequeno. Antes de tudo. porém,
o inundo físico está encerrado no tempo e no espaço, é apenas aparência das
Idéia.s, no sentido de cópia delas. Platão
diz, por isso, que êle é participante das Idéias (μεθτεξιζ),
e, só assim, pode conservar uma existência aparente. É uma como cera informe,
moldada pela Idéia; ou como a ama, que recebe
e cria o menino, cujo pai verdadeiro é a Idéia. Assim como a
percepção sensível só pode existir e ser lida pela idéia, assim
também o mundo dos sentidos, somente pela idéia.

A racionalidade e a origem da civilização ocidental

maravilhas das antigas civizações

Tornou-se axiomático pensar que a nossa civilização, fundamentado em princípios racionais e na racionalidade, surgiu com o progresso técnico e científico iniciada com os gregos, pois foram eles que criaram uma extensa gama de conhecimentos, como também os grandes fundamentos do pensamento filosófico e do pensamento político. Contudo, esse diagnóstico tornou-se problemático. Com o avanço dos estudos e das novas descobertas na Mesopotâmia, nestes últimos cem anos, tornou-se possível demonstrar que aquela civilização atingiu um grande desenvolvimento racional e uma grande racionalidade técnica, muito antes da civilização grega ter surgido. A partir deste diagnóstico, o objetivo deste ensaio é investigar o advento da racionalidade na Mesopotâmia. 

Leituras – Curso de Filosofia de Jolivet

Curso de Filosofia – Régis Jolivet APÊNDICE LEITURAS Indicamos aqui algumas obras, entre as mais úteis para consulta no que concerne às diferentes partes da Filosofia, e da História da Filosofia. As obras propriamente escolares estão marcadas com um asterisco. O conjunto destas obras, a que convém acrescentar os textos originais dos grandes filósofos, é … Ler mais

A MATÉRIA E A FORMA OU A ESSÊNCIA DOS CORPOS – Curso de Filosofia de Jolivet

Curso de Filosofia – Régis Jolivet Capítulo Segundo A  MATÉRIA  E   A   FORMA   OU   A  ESSÊNCIA DOS  CORPOS 76.       A questão da essência dos corpos não é um problema importante para as ciências físico-químicas. Ultrapassa, com efeito, a competência do puro físico, enquanto se trata de descobrir, não precisamente os elementos dos corpos (moléculas, … Ler mais

Curso de Filosofia de Régis Jolivet – Índice

filosofia tomista

Curso de Filosofia – Régis Jolivet Tradução de Eduardo Prado de Mendonça Livraria Agir Editora Introdução Geral Livro 1 – Lógica Lógica Formal — Lógica Material Lógica – Preliminares Primeira Parte – Lógica Formal Capitulo I- A Apreensão e o Termo Capítulo II – O Juízo e a Proposição Capítulo III – O Raciocínio e … Ler mais

Introdução Geral – Curso de Filosofia de Jolivet

Curso de Filosofia – Régis Jolivet INTRODUÇÃO GERAL Art.    I.   NATUREZA   DA  FILOSOFIA – 1.    O desejo de saber, fonte das ciências. Todo homem, diz Aristóteles, está naturalmente desejoso de saber, isto é, o desejo de saber é inato; esse desejo já se manifesta na criança pelos "porquês" e os "como" que ela não cessa … Ler mais