resumo da história da aviação

história da aviação - resumo

Dr. Aluísio Telles de Meirelles. Fonte: Manual do Executivo. Novo Brasil editora brasileira.    A AERONÁUTICA A PRIMAZIA de fazer elevar aos céus um balão pertence a um brasileiro, a um padre nascido na cidade de Santos em São Paulo, no ano de 1685. Em abril de 1709, o padre Bartolomeu de Gusmão executou na cidade de … Ler mais

A MÁQUINA A VAPOR, A LOCOMOTIVA E A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

HISTÓRIA DA INVENÇÂO DA  MÁQUINA A VAPOR E A LOCOMOTIVA Dr. Aluísio Telles de Meirelles. Fonte: Manual do Executivo. Novo Brasil editora brasileira.    A INVENÇÃO da máquina a vapor pertence à nossa época, todos o sabemos. No entanto, sua idéia foi concebida há muitos séculos por um homem que viveu em Alexandria. Tal homem, chamado Heron, foi … Ler mais

Enfeites e adornos artísticos – História da Arte

* Gioconda — Museu do Louvre — Paris — França

HISTÓRIA DA ARTE DE ERNEST GROSSE (1893) O ADORNO CAPÍTULO V Certa vez, Darwin presenteou um fueguino nu com um pedaço de pano vermelho. E, com admiração, viu que este, ao invés de usá-lo para cobrir o corpo, o desfez em pequenos pedaços, distribuihdo-os em seguida aos seus companheiros, que assim se puseram a adornar … Ler mais

A evolução no pensamento de Comte


A evolução do pensamento de Auguste Comte


Ricardo Ernesto Rose Jornalista, Licenciado em Filosofia e Pós-Graduando em Sociologia



Em seu processo de desenvolvimento da ciência sociológica, o pensamento de Augusto Comte passou por três etapas. Na primeira fase, que vai aproximadamente de 1820 a 1826, Comte analisa a sociedade de seu tempo, avaliando o desenvolvimento da industrialização – a máquina a vapor havia sido recentemente introduzida no processo produtivo e era a grande novidade nos transportes; os aspectos sociais – migrações do campo para as cidades, surgimento de uma classe operária; e científico tecnológicos – a física vai ampliando sua área de conhecimento enquanto a química e a biologia dão seus passos iniciais. Comte chega à conclusão que um novo tipo de sociedade estava nascendo; científica e industrial, em oposição à sociedade que estava morrendo, a teológica, ainda ligada ao modo de pensar dos teólogos e sacerdotes. Através desta análise, Comte acaba concluindo que uma ordem social que chamou de teológico-militar estava em decadência, sendo substituída por outra que denominou científico-industrial.

A Revolução Industrial dos séculos XIX e XX

Tributação dos rendimentos pessoais nos eua em 1949

EDWARD   McNALL   BURNS
PROFESSOR DE  HISTÓRIA  DA  RUTGERS  UNIVERSITY

HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL
Volume II

Tradução de LOURIVAL GOMES MACHADO, LOURDES SANTOS MACHADO e LEONEL VALLANDRO

 

1. O COMPLEXO DE CAUSAS

A Revolução Industrial nasceu de uma multiplicidade de causas, algumas das quais são mais antigas do que habitualmente se pensa. Talvez convenha considerar em primeiro lugar os aperfeiçoamentos iniciais da técnica. As maravilhosas invenções dos fins do século XVIII não nasceram já completas, como Minerva da testa de Júpiter. Pelo contrário, já desde algum tempo havia um interesse mais ou menos fecundo pelas inovações mecânicas.[..]

Doutrina filosófica de Francisco Bacon – História da Filosofia Moderna

francis bacon

Pe. Leonel Franca – Noções de Filosofia (1918) ARTIGO II – FRANCISCO BACON (1561-1626) 112. VIDA Ε OBRAS — Natural de Londres, F. Bacon dedicou–se cedo ao estudo da jurisprudência e subiu pelos degraus da política até o cargo de Chanceler do Reino, agraciado por Jaime I com os títulos de Barão de Verulamo e … Ler mais

Filosofia Renascentista

filósofo renascença

93. FILOSOFIA DA RENASCENÇA — Os ataques contra a filosofia das escolas alastraram-se por toda a Europa, assumindo a feição de uma verdadeira ofensiva geral. O movimento de idéias, conhecido pelo nome de Renascença (80) e caracterizado na literatura e nas artes por um esmerado cultivo da forma e por uma admiração exageradamente entusiasta da antigüidade paga, apresenta-se em filosofia como uma reação hostil, cega e violenta contra as tendências medievais. Por toda a parte, os filósofos, mediocridades, na maioria, de pequena envergadura, não fazem senão impugnar, criticar e destruir as antigas doutrinas, sem vingar construir uma síntese duradoura. A desorientação geral do pensamento é manifesta. Uns deprimem sem critério a autoridade de Aristóteles, outros sobremaneira a elevam. Estes exaltam a fé a ponto de descrerem da razão, aqueles divinizam a razão, renegando a fé; alguns, enfim, para conciliarem os desvios da inteligência com as exigências da ortodoxia recorrem à esdrúxula teoria das duas verdades (81). Em tudo há falta de unidade, exagero, excesso (82).

Declínio da escolástica medieval, Ockham e Ockhamismo

88. DECADÊNCIA DA ESCOLÁSTICA — SUAS CAUSAS — O precioso legado intelectual do grande século bem depressa se tornou estéril nas mãos de herdeiros degenerados. A começar do século XIV, a escolástica decaiu rápida e incessantemente. As correntes contrárias favorecidas pelas circunstâncias foram tomando incremento e vigor, até invadirem e ocuparem, de todo, o campo que ela outrora havia tão brilhantemente defendido.GUILHERME OCKHAM (1295-1349), por isso denominado Venerabilis inceptor. Inglês de origem e franciscano, estudou em Oxford, entre 1312 e 1318 e veio depois para Paris onde se imiscuiu em discussões políticas, advogando as pretensões regalistas de Felipe o Belo e mais tarde de Luiz de Baviera contra Bonifácio VIII. Conta-se que ao príncipe bávaro dirigiu um dia o frade as arrogantes palavras: Imperator, defendas me gladio, ego te defendam calamo.

Naturalistas e médicos – História Universal

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

 

CAPÍTULO XXXVII

Naturalistas e médicos

Aristóteles, gênio maravilhoso, coligiu uma tal massa de notícias e pôs em prática uma síntese tio poderosa, que ainda, depois de tantos séculos, se deve contá-lo no número dos homens que marcham à testa das ciências naturais. Há uma enorme distância entre as suas obras e as compilações de Ateneu, de Opieno, de Eliano e mesmo de Plínio, todos homens de letras, mas não naturalistas. Estes autores, e sobretudo Eliano, foram não obstante mais estudados que Aristóteles na Idade Média; por isso então andaram errando sobre seus passos, estudando coisas extravagantes e milagres, em vez de se aplicarem às leis comuns, porque estavam bem longe então de pensar que as causas dos fenômenoi extraordinários não podem achar-se senão no exame dos acontecimentos habituais. O físico que houvesse estudado a queda de uma pedra ou o renovo próximo a rebentar teria julgado desdourar seu merecimento expor-se a ser tido por um louco, se dissesse que leis uniformes regiam o nosso planeta e os outros, a rotação do Sol e a pulsação da artéria; ora, na ausência de todo laço, considerava-se ainda a natureza como uma série de milagres.

Foi assim que operaram Isidoro de Sevilha, Alberto, o Grande, Manuel Filo, Vicente de Beauvais, outros compiladores que estudavam os livros e não a natureza. No entanto, o espírito de observação começava também a abrir caminho por este lado. A magia e a medicina taumatúrgica procuravam as partes mais ocultas e mais singulares das plantas, e o erro mesmo obrigava assim a recorrer à análise. Salviano, de Civita di Castela, ocupou-se, no décimo-sexto século, de ictiologia; Rondelet, primeiro professor de anatomia de Montpellier, submeteu a exame as asserções dos antigos: êle estabeleceu as bases da distribuição metódica seguida até os nossos dias, e muito pouco se há podido acrescentar ao que êle escreveu acerca dos peixes do Mediterrâneo. Belon, seu compatriota, ainda o excede: êle viajou no Levante e no Egito, de onde trouxe grande número de plantas exóticas; e deve-ram-se-lhe mais conhecimentos novos do que a todos os seus predecessores e a todos os seus contemporâneos juntos. Êle fêz observar a grande conformidade dos tipos na natureza, e comparou o esqueleto de um homem com o de uma ave, designando com nomes comuns as partes semelhantes. Foi isso um pensamento de grande ousadia para o tempo, e o primeiro passo dado para chegar a demonstrar a unidade da composição orgânica, de que Aristóteles tinha concebido a idéia teórica.

Filosofia especulativa – História Universal

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

Césare Cantu – História Universal

CAPÍTULO XXXV

Filosofia especulativa

Uma vez dado o impulso aos espíritos proclamando orgulhosamente os direitos da razão, acaso podia a filosofia permanecer em sua primitiva infância? As universidades, as academias prosseguiam em sua habitual tarefa, pondo obstáculo às inovações: a grave Sorbona discutia se se podia dizer ego amat; ela se declarava contra aqueles que queriam que se pronunciasse qui e quamquam à tirania, em vez de os pronunciar ki e kankan à francesa: chegou até a privar do seu benefício um professor que achava o outro modo melhor, e foi preciso que o parlamento interviesse na contenda. Os sábios espanhóis tinham repelido, com argumentos tirados de Aristóteles, as idéias experimentais de Colombo sobre o Novo Mundo; e João Ginésio Sepulveda, de Córdova (1490-1573), defendia contra Las Casas a legitimidade da opressão dos naturais americanos. O respeito por Aristóteles era levado tão longe, que tendo um médico mostrado em um cadáver, a um sectário do filósofo, que o fígado não está à esquerda, este lhe respondeu: Muito bem, porém Aristóteles assim o diz

A escolástica, porém, era combatida com arma diversas pelos humanistas, pelos platônicos, pelos neo-peripatéticos, pelos místicos, pelos neopitagóricos, pelos estóicos, pelos céticos, e sobretudo pelos reformados; as fórmulas caducas e a venerável tradição pareciam um alimento insuficiente, pretendia-se comparar as sentenças dos doutores com o "manuscrito original de Deus", isto é, com o mundo e com a natureza. O espanhol Luís Vives (1492-1540), atacou a escolástica. Erasmo seguiu seus passos, e tentou substituir pela discussão clara e elegante as formas de uma argumentação bárbara. Lutero, que acreditava que a escolástica era o fundamento do catolicismo, arrojou-se contra Aristóteles com a sua impetuosidade habitual, no que foi ajudado por Melanchton, que se mostrou depois partidário do antigo método em seus Initia doctrinae physi~ cae, obra de astrologia e de prejuízos.

A Alta Renascença do Século XVI – História da Arte

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

A Alta Renascença do Século XVI

NO Século XVI, a atenção de toda a Europa concentra-se definitivamente sobre a Itália. A fabulosa fecundidade que favorecera este país durante os últimos cem anos decorridos não aumenta nem diminui. Todas as novidades — conhecimento do corpo humano, inteligência do antigo, aquisição do efeito de profundidade nos quadros e da materialidade dos objectos neles representados (valores tácteis) — tinham sido descobertos havia muito tempo e continuavam apenas a exercer os seus benefícios. No entanto, com o consenso universal, produz-se, por volta do ano de 1500, sob a acção de alguns homens, os mais célebres dos quais se chamam Leonardo de Vinci, Rafael e Miguel Angelo, uma completa mudança. Estes homens não pertencem todavia à mesma geração: Leonardo de Vinci é pelo menos vinte anos mais velho do que os dois outros, pode considerar-se perfeitamente um oontem porâneo de Botticelli e contudo não é ao lado de Botticelli que geralmente o colocam. Para justificar o que tão bem se concebe, há que recorrer a palavras que têm um sentido muito preciso para os artistas e é no entanto quase indefinível. Em suma, as que parecem mais convir aqui são as de segurança e de grandeza. Na maneira por que os homens do século XV exploravam as suas conquistas, havia quase sempre uma espécie de embaraço, de rigidez e também de secura: até os mais fortes, como Signorelli, não estavam isentos de tais fraquezas. Ora os seus sucessores assimilaram a tal ponto a nova linguagem que usam dela com uma naturalidade total. A forma era muitas vezes subdividida, acanhada, tinha qualquer coisa de quebrado, de fatigado, de incompleto. Agora, tudo se amplia e se arredonda, tudo parece tornar-se fácil.

Geologia – AS MARAVILHAS DA TERRA

AS MARAVILHAS DA TERRA

Henry Thomas

Os anais das rochas

AFIM de compreendermos a longa e notável histó ria da Terra, devemos ler o Livro das Rochas. Aqui encontramos a fascinante história do desenvolvimento da terra, desde o tempo em que era uma massa sem vida até o bem povoado planeta de hoje. As rochas ígneas revelam volumosas histórias acerca das erupções vulcânicas prehistóricas e da torrente de grandes mares de lava, no interior da terra. As rochas aquosas relatam uma eloquente história do tempo em que os mares cobriam os cumes da montanhas. Dentro de si mesmas essas rochas conservam, em poderoso escrínio, os esqueletos dos monstros prehistóricos, que se arrastavam sobre a terra ou nadavam no mar. Sabemos que o mar outrora cobria as montanhas, porque encontramos inumeráveis conchas marinhas encravadas nas rochas de alguns dos mais elevados picos. As rochas metamórficas transformadas apresentam uma descrição antiquíssima da batalha dos elementos: o choque da chuva, da neve e do raio, no qual as montanhas desfaziam-se em areia e a areia por sua vez se solidificava em montanhas.

Tudo isso podemos ler no Livro das Rochas. E esse livro, bastante fascinador, está atualmente arranjado em páginas de pedra. Porque as rochas estão empilhadas em estratos ou camadas, representando, cada uma, uma idade geológica de muitos milhares e mesmo milhões de anos. Desse modo podemos ler, página por página, a emocionante história da formação da Terra.

Contudo, não se deve pensar que os anais das rochas falam uma língua clara. Muito se teve de fazer antes que a sua história pudesse ser decifrada; muito ainda está para ser feito na revelação de seus segredos.

Esqueletos de antigos animais e plantas

NOS milhões de anos de vida sobre este planeta, estranhos seres evolveram, viveram e morreram, para nunca mais reaparecer. Porque é um truísmo que, uma vez extinta, nenhuma espécie vivente jamais tornou a aparecer. Em consequência, na sua investigação dos curiosos mitérios do passado, os geologistas, ou mais propriamente, os paleontologistas (estudiosos da vida an tiga), voltaram-se para os fósseis, como a chave que abriria a porta de uma fantástica história.

OS MAIS BELOS QUADROS DO MUNDO – MARAVILHAS DA ARTE

OS MAIS BELOS QUADROS DO MUNDO

Dádivas da Grécia

ONDE estão as antigas pinturas gregas de Zeuxis e as obras-primas de Polignoto? Onde está a obra de Apeles, pintor da corte de Alexandre, o Grande? Praticamente, nada se salvou das devastações do tempo. Mas peias recordações históricas sabemos que aquelas pinturas tinham a dignidade e a grandeza das outras artes da Grécia. Porque o grego antigo conhecia o ritmo, o equilíbrio, a simetria e o desenho. Um povo que podia construir um Partenão não haveria de fracassar nas outras artes. Felizmente, temos uma fase da pintura grega bem representada, na maior parte dos museus da arte mundial, isto é, o vaso.

A história dos Vasos Gregos é emocionante. Deveis lembrar-vos de que aqueles vasos de tão elevado preço, delicados como são, de forma e de côr, eram justamente a louça diária dos gregos. Somente um dos numerosos tipos se usava para derramar o óleo sagrado sobre os cemitérios. Todos os outros vasos usavam-se para as prosaicas funções cotidianas de lavagem, bebida, conserva de frutas e carreto d’água. Tão amantes eram, porém, os gregos da beleza, que davam delicada forma e côr até aos mais comuns de seus utensílios.

Breve Reflexão Sobre a Trajetória Intelectual de Johannes Kepler E AS FUNDAÇÕES DA ASTRONOMIA MODERNA

maravilhas das antigas civizações

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
O astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler é notoriamente conhecido por elaborar as três leis dos movimentos planetários que revolucionaram toda uma cosmologia que vigorou desde aproximadamente o século II aos Seiscentos. Kepler, num período envolto em conflitos religiosos entre católicos e protestantes, lançou as bases da astronomia moderna interpretando os fenômenos celestes a partir de causas físicas. Advogou ao longo de sua vida a favor do heliocentrismo de Nicolau Copérnico em oposição ao geocentrismo aristotélico-ptolomaico. Partindo destes pressupostos, este trabalho pretende fazer uma breve reflexão sobre a trajetória intelectual de Johannes Kepler e as fundações da astronomia moderna. 

Palavras-Chave: Cosmologia. Geocentrismo. Heliocentrismo. Astronomia. Física. Conflitos Religiosos. Católicos. Protestantes. Kepler.