Egito
É um conto popular, ingênuo e simples, que transcreve, provavelmente, uma lenda religiosa dos deuses Anúbis e Bata, adorados na cidade Saka, do Alto Egito. O conto pertence à época do Império novo e acha-se no papiro de Orbiney, descoberto em 1852 por de Rougé. O papiro está assinado pelo escriba Ennana, que viveu sob os reis Mer-en-ptah e Setos I, nos fins da 19.a dinastia (1220 A. C).
CONTO DOS DOIS IRMÃOS
ERA UMA VEZ dois irmãos, filhos do mesmo pai e da mesma mãe. O mais velho chamava-se Anúbis e o menor Bata. Anúbis tinha casa e esposa, e seu irmão vivia com êle como se fosse um filho. Fazia as roupas, guardava o gado, trabalhava e colhia, e se encarregava de todas as tarefas do campo. Aquele irmão menor era bom lavrador, sem igual em toda a região, e a força de um deus nele se albergava.
Muitos dias depois daquele dia, o irmão menor guardava o gado, como de costume, e todas as noites vinha para casa carregado com todas as ervas do campo, com leite e lenha, e depositava tudo diante de seu irmão mais velho, que estava sentado com sua mulher. Depois, comia, bebia e deitava-se no estábulo, para cuidar do gado.
E quando chegava o dia seguinte, preparava a comida para seu irmão mais velho, que lhe dava pão para o campo, e tirava os bois a fim de que pastassem. Ia atrás do gado, e este lhe ia dizendo: "Aqui e ali há boa erva". Êle ouvia quanto lhe diziam e levava-os a pastar a boa erva que desejavam. Deste modo, as vacas prosperavam, brilhantes, e tinham muitos bezerros.
. Certa vez, na época de arar, seu irmão mais velho lhe disse:
— Prepara uma junta de vacas, pois a terra já está boa para arar, porque a água da inundação já se retirou. E depois vai ao campo com a semente, pois amanhã cedo vamos arar.
Assim disse, e o irmão mais moço fêz tudo quanto o outro mandava. Quando o dia amanheceu foram para o campo com sua junta e trabalharam com ardor, fazendo de coração alegre suas tarefas.
Muitos dias depois, porém, faltou-lhes semente, no campo, e o irmão mais velho mandou o mais moço à casa, dizendo-lhe:
— Vai buscar semente na aldeia.
O irmão menor chegou à casa e encontrou a mulher de seu irmão penteando-se. E disse:
— Levanta-te e dá-me sementes, pois volto para o campo. Meu irmão me espera, anda logo.
Ela respondeu:
— Abre tu mesmo o celeiro e tira a semente de que precisas, que eu não vou deixar meu penteado sem terminar.
O rapaz foi ao estábulo e trouxe uma grande medida, já que desejava levar boa quantidade de grãos. Encheu-a com aveia e trigo e saiu com ela. A esposa do irmão disse-lhe:
— Quanto levas aí sobre os ombros? Êle respondeu:
— Levo três medidas de trigo e duas de aveia, no total cinco.
Então, ela disse:
— Como és forte! Vejo, diariamente, como tua força aumenta.
E desejou conhecê-lo, como se conhece um rapaz. Levantou-se, pegou nele pelo braço, e disse-lhe:
— Vem, vamos descansar juntos um pouco. Se me con-cederes isso, farei para ti roupas muito bonitas.
Aquela perversa proposta fêz com que o moço ficasse raivoso como um leoparcfo, e ela sentiu grande medo. Êle falou-lhe, dizendo:
— És para mim como uma mãe e teu marido como um pai; pois, como mais velho, educou-me. Não compreendes 0 horror do que me disseste? Não repitas tal coisa, e eu nada contarei a ninguém, e ninguém o saberá pela minha boca.
Tomou sua carga e caminhou para o campo, e, quando chegou onde estava seu irmão, trabalharam com ardor em sua tarefa.
À tarde, o irmão mais velho regressou à casa, enquanto o mais moço ficava com o gado. Vinha este carregado com toda a espécie de coisas do campo, e trazia os animais diante de si, para que dormissem no estábulo da aldeia. Mas a mulher de seu irmão mais velho, temendo o que dissera, apanhou gordura e fêz como se a tivessem batido brutalmente, para dizer a seu marido: "Foi teu irmão mais moço quem me bateu". Quando o marido chegou à casa, nas horas da tarde, como todos os dias, encontrou a mulher na cama, e dolorida. Não lhe derramou água nas mãos, como de costume, não tinha acendido a luz e a casa estava às escuras. E a mulher jazia, terrivelmente maltratada. Seu marido lhe disse:
— Quem falou contigo? Ela respondeu:
— Ninguém falou comigo, a não ser teu irmão mais moço. Quando veio buscar a semente, ao encontrar-me sentada, sozinha, disse-me: "Vem, vamos repousar um pouquinho, juntos. Veste teu melhor vestido". Não lhe dei atenção. "Não sou tua mãe, e teu irmão mais velho não é para ti como um pai?", disse-lhe. Então êle ficou com medo, e bateu-me, para que eu nada dissesse. Mas se o deixares viver, mato-me, pois quando chegar em casa, ao saber que te contei sua maldade, já podes supor o que fará.
Então, o irmão mais velho ficou raivoso como um leopardo, afiou sua faca e ficou com ela na mão, pondo-se atrás da porta do estábulo para matar o irmão menor quando viesse para casa, trazendo o gado. Mas a primeira vaca, ao entrar no estábulo, disse ao seu pastor:
— Tem cuidado. Ali está teu irmão mais velho com uma faca para matar-te. Põe-te a salvo.
Ouviu êle o que lhe dizia a primeira vaca, depois a outra, ao entrar, disse-lhe o mesmo. Então, olhou por baixo da porta e viu os pés de seu irmão, que estava atrás dela, com a faca na mão. Vendo aquilo, largou sua carga no chão e se pôs a correr com todas as suas forças. O irmão mais velho saiu em perseguição dele, com sua faca.
O irmão mais moço invocou Ra-Harachti, e disse:
— Meu bom senhor! Tu és quem julga o iníquo e o justo!
Ra escutou suas súplicas e fez aparecer entre os dois irmãos uma imensa extensão de água, que estava cheia de crocodilos, ficando um deles de um lado e o segundo do outro. De raiva por não ter matado o mais moço, o irmão mais velho feriu-se duas vezes na mão.
O irmão mais moço gritou lá do outro lado, dizendo:
— Fica aí até que o dia nasça. Quando o sol sair pleitearei contigo, a fim de que o justo vença o iníquo. Pois não mais voltarei a morar contigo nem a ficar em lugar onde estejas. Vou para o Vale dos Cedros.
Quando a terra se iluminou e foi outro dia, saiu Ra–Harachti e os dois irmãos se viram. O jovem dirigiu a palavra a seu irmão, dizendo-lhe:
— Como acontece que me persigas para matar-me por falsidade, sem antes ouvir-me? Não sou eu teu irmão mais moço, e não eras para mim como um pai e tua mulher como uma irmã? Não é isso? Quando me mandaste buscar os grãos, tua mulher me disse: "Vem, vamos repousar um pouquinho, juntos". Mas já vejo que te contaram de outra maneira o que sucedeu.
E contou tudo quanto se havia passado entre êle e a mulher do outro.
Jurou por Ra-Harachti, e disse:
— Que tenhas querido matar-me por falsidade, com um punhal na mão, pelas palavras de uma mulher imunda!
Agarrou uma faca de cortar plantas, cortou o próprio membro e atirou-o à água, onde um crocodilo devorou-o.
Começou a cair e desfalecer e o irmão mais velho sentiu uma grande dor e pôs-se a chorar amargamente. Mas, por causa dos crocodilos não pôde passar para a margem, onde estava seu irmão.
O irmão menor gritou-lhe:
— Já que pensaste uma coisa má, não queres também pensar numa boa ou em uma das que eu faria por ti? Vai à tua casa e cuida tu mesmo de teu gado, pois eu não viverei mais onde estiveres. Vou para o Vale dos Cedros. O que te peço que faças por mim é que venhas cuidar-me quando aconteça algo. O que acontecerá é que apanharei meu coração e colocá-lo-ei sobre a flor do cedro. Quando cortarem o cedro e meu coração cair ao chão, vem buscá-lo, e ainda que passes sete anos sem encontrá-lo, não te canses. Quando o encontrares, coloca-o num jarro de água fresca, e ressuscitarei para responder à iniqüidade que se fêz comigo. Saberás que algo me aconteceu quando te derem um copo de cerveja que deite espuma: não fiques quieto, então, pois aquilo é importante para ti.
Foi-se para o Vale dos Cedros, e seu irmão mais velho voltou para casa com a mão na cabeça, e cheio de pó. Matou a mulher, atirou-a aos cães, e ficou de luto pelo seu irmão mais moço.
Muitos dias depois disto, o irmão mais moço continuava no Vale dos Cedros. Ninguém vivia com êle, que passava seu tempo caçando os animais do deserto e à noite dormia sob o cedro em cuja flor depositara seu coração. Mas muitos dias depois disso levantou com suas mãos um palácio no Vale dos Cedros, cheio de coisas boas, pois desejava montar casa.
Saindo um dia de sua casa, encontrou-se com os nove deuses que andavam inspecionando a terra. Os nove deuses falaram ao mesmo tempo, e disseram-lhe:
— Oh! Bata! Touro dos nove deuses! Estás aqui sozinho e abandonaste teu país por causa da mulher de Anúbis, teu irmão mais velho. Eis que este último matou a mulher, pois tu fizeste com que êle visse a iniqüidade que cometera para contigo.
Os deuses ficaram com muita pena dele, e Ra-Harachti disse a Chnum:
— Dá uma mulher a Bata, para que não viva tão sozinho.
Chnum fez para ele uma companheira de membros mais formosos do que os de qualquer outra mulher sobre a terra, pois levava em si os germes de todos os deuses.
As sete Hatores vieram vê-la, e disseram em coro:
— Morrerá de morte violenta.
Bata enamorou-se dela. Ela ficava em casa enquanto êle passava o tempo caçando no deserto, para trazer-lhe caça. E disse-lhe:
— Não saias, não vá o mar carregar-te. Eu não poderia salvar-te, pois sou uma mulher como tu. Meu coração está sobre a flor do cedro, e se alguém o encontrar, ficarei sob seu poder.
Abriu à mulher o coração em tudo quanto lhe dizia respeito.
Muitos dias depois disto, saiu Bata de casa, como de costume. A moça foi a caminho do cedro, que ficava junto da casa, quando percebeu que o mar vinha para ela, com suas ondas. Pôs-se a correr e meteu-se em casa. O mar gritou para o cedro:
— Segura-a para mim!
E o cedro arrancou-lhe uma trança dos cabelos. O mar arrastou a trança até o Egito, e depositou-a no lugar em que estavam os lavadores do Faraó.
O cheiro da trança meteu-se pela roupa do Faraó. E disseram:
— A roupa do Faraó cheira a pomada.
Todos ralhavam com os lavadores, que não sabiam o que fazer.
Nisto, o chefe dos lavadores do Faraó, que estava muito aborrecido com as contínuas rixas, seguia pela amurada do rio. Deteve-se junto de um banco de areia, em frente da trança que estava na água. Mandou que descessem ao rio e trouxessem a trança, que foi considerada de muito bom cheiro. Agarrou-a e levou-a ao Faraó.
Foram evocados os escribas e sábios, que disseram ao Faraó:
— Esta trança pertence a uma filha de Ra, em quem se encerra a essência de todos os deuses. Já que ela te foi mandada de terra estranha, envia emissários a todos os paises, para buscar a mulher. Mas o emissário que mandares ao Vale dos Cedros, manda-o com muita gente, para trazê-la.
Sua Majestade disse:
— O que dissestes está bem.
E enviou os emissários.
Passados muitos dias voltaram os emissários que tinham ido para países estrangeiros a fim de trazer notícias a Sua Majestade; mas não vieram os do Vale dos Cedros, pois Bata os matara, não deixando senão um com vida, para que fosse informar Sua Majestade.
Então, Sua Majestade enviou muitos soldados e gente de carro para trazer a moça, e com eles ia uma mulher que levava consigo formosas jóias femininas. A mulher veio com eles para o Egito, e todo o país regozijou-se com aquilo.
Sua Majestade amou-a muito e nomeou-a grande princesa do harém. Perguntaram-lhe quem era seu marido, e ela disse a Sua Majestade:
— Que cortem e destruam o cedro.
Mandaram soldados com armas para tirar o cedro. Chegaram ao cedro, cortaram a flor sobre a qual estava o coração de Bata, e este caiu morto no mesmo momento.
Quando amanheceu e veio um segundo dia, depois de cortado o cedro, Anúbis, o irmão mais velho, entrou em casa, sentou-se e lavou as mãos. Deram-lhe um copo de cerveja, e estava passada; deram-lhe um copo de vinho e tinha estragado. Então, apanhou seu bastão e suas sandálias, suas roupas e suas armas e encaminhou-se para o Vale dos Cedros. Chegou à casa de seu irmão mais moço e encontrou-o estendido no leito, e viu que estava morto. Chorou ao ver morto seu irmão e logo começou a procurar o coração de seu irmão no cedro a cujo abrigo se deitava, ao entardecer. Procurou-o durante três anos sem nada achar, e quando começava o quarto ano, sentiu desejos de ir ao Egito e disse em seu coração:
— Amanhã irei.
Quando amanheceu e chegou o outro dia, foi até o cedro, e esteve o dia inteiro procurando. À tarde já desistira de procurar quando, ao olhar pela última vez, viu uma fruta. Levou-a para casa, e abriu-a, e viu que era o coração
de seu irmão. Apanhou uma taça de água fresca, nela colocou a fruta, e sentou-se, como era de seu hábito diário.
Mas quando se fez noite e o coração tinha absorvido toda a água, Bata estremeceu em todos os seus membros e começou a olhar para seu irmão, enquanto seu coração ainda estava na taça. Então, Anúbis apanhou a taça de água fresca onde estava o coração de seu irmão, deu-lha a beber e quando o coração voltou para seu lugar êle tornou a ser o mesmo que tinha sido antes. Os irmãos abraçaram-se e falaram.
Bata disse ao irmão mais velho:
— Ouve, eu me transformarei num grande touro, com todas as belas cores do touro sagrado e cuja natureza será desconhecida. Tu te sentarás sobre minhas costas, e, quando o sol sair, estaremos lá onde mora minha mulher, a fim de que eu lhe dê uma resposta. Tu me levarás à presença do rei, que te cobrirá de presentes. Vão carregar-te de prata por me haveres levado à presença do Faraó, pois eu serei um grande milagre e todo o país fremirá de júbilo. Depois, voltarás à tua aldeia.
Quando amanheceu e chegou outro dia, tomou Bata a figura que anunciara a seu irmão. Anúbis colocou-se sobre as costas dele, e pela aurora chegou à presença do rei. Peram notícia dele a Sua Majestade, que, ao vê-lo, manifestou grande prazer. Fêz-lhe dois grandes sacrifícios, e disse:
— Eis que um grande milagre se produziu.
Por êle todo o país encheu-se de júbilo.
Deram muito ouro e prata ao irmão mais velho, que se estabeleceu em sua aldeia com muitos escravos e objetos, pois o Faraó amava-o mais do que a qualquer outro homem sobre a terra.
Muitos dias depois disto, o touro entrou no harém, e ao chegar onde estava a princesa pôs-se a falar com ela, dizendo-lhe:
— Olha, ainda estou vivo.
Ela perguntou:
— Quem és? Êle respondeu:
— Sou Bata. Quando mandaste que o Faraó cortasse o cedro, sabias perfeitamente que eu não viveria mais. Entretanto, vês que continuo vivendo, sob o aspecto de um touro.
A princesa ficou amedrontada diante do que o marido lhe dissera.
A princesa saiu de seu harém e Sua Majestade passou o dia com ela. A princesa servia-lhe o vinho e ele se mostrava muito amável. Nisto, diz ela a Sua Majestade:
— Jura-me por Deus que cumprirás o que eu te diga. E ele prometeu obedecer ao que ela dissesse. E ela disse:
— Deixa-me comer o fígado daquele touro, pois não serve para nada.
Todos se afligiram muito com o que ela pediu, e Sua Majestade teve grande compaixão do touro.
Quando amanheceu e chegou o outro dia, dispôs-se um grande sacrifício, e como oferenda figurava o touro. Mandou-se chamar um dos primeiros magarefes de Sua Majestade para que matasse o touro. Porém, depois de morto, e quando ia carregado por aquela gente que o levava, sacudiu o pescoço e deixou cair duas gotas de sangue na porta de Sua Majestade, e uma das gotas caiu de um lado da porta grande e a outra caiu do lado oposto. No mesmo momento nasceram ali duas grandes perseas, cada qual mais bela.
Foram dizer a Sua Majestade:
— Esta noite nasceram duas grandes perseas, com grande milagre, de ambos os lados da porta de Sua Majestade.
Todo o país encheu-se de júbilo, e fizeram-se oferendas.
Sua Majestade sentou-se sob uma das perseas. Nisto, Bata disse à sua mulher:
— Oh! Pérfida! Sou Bata. Vivo ainda, apesar de ti. Sabias que eu morreria quando aconselhaste ao Faraó que cortasse o cedro. Converti-me num touro, e fizeste com que me matassem.
Muitos dias depois disso estava a princesa com Sua Majestade; servia-lhe o vinho e ele se mostrava muito amável. A princesa disse a Sua Majestade:
— Jura-me por Deus que cumprirás o que eu te diga.
Êle prometeu cumprir o que ela quisesse, e ela disse:
— Manda cortar as duas perseas para fabricar belos móveis com elas.
O que ela dizia foi ouvido.
Muitos dias depois mandou Sua Majestade hábeis obreiros a fim de que derrubassem as perseas: o Faraó assistia ao ato, vendo o que faziam, junto com sua régia esposa, a princesa. Saltou uma lasquinha que foi ter à boca da princesa, que a engoliu, ficando imediatamente grávida. E com as árvores fêz-se o que ela desejava.
Muitos dias depois disso a princesa deu à luz um filho e anunciaram a Sua Majestade:
— Nasceu-te um filho.
Trouxeram-no onde êle estava e deram-lhe ama e pajens. Todo o país encheu-se de júbilo e houve festas com grandes diversões para o povo. A criança educou-se no palácio e Sua Majestade amou-a muito desde o primeiro instante. E para honrá-lo, foi nomeado filho do rei da Etiópia. Poucos dias depois, foi proclamado herdeiro de todo o país.
Muitos dias depois, quando há muitos anos êle já era herdeiro de todo o país, Sua Majestade subiu ao céu. O novo rei disse:
— Que se reúnam meus grandes conselheiros reais a fim de que eu lhes instrua sobre tudo quanto me aconteceu.
Trouxeram sua mulher e êle falou-lhe diante de todos, que se mostraram de acordo em castigá-la. Trouxeram-lhe seu irmão mais velho, e êle o proclamou príncipe herdeiro de seu país. Ocupou o trono do Egito durante trinta anos, e, ao morrer, sucedeu-lhe seu irmão mais velho, no dia dos seus funerais.
Fonte: Maravilhas do conto popular. Adaptação de Nair Lacerda. Cultrix, 1960.
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