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28/07/2006 às 18:44 em resposta a: O progresso das ciências e das artes contribuiu para a melhora da h… #75193Miguel (admin)Mestre
Olá Brasil,Agora estou no trabalho, à noite comentarei melhor, mas o que posso lhe dizer é que vc não compreendeu o que eu disse. Por favor releia meus dois últimos posts... ;)Abraços.
28/07/2006 às 3:59 em resposta a: O progresso das ciências e das artes contribuiu para a melhora da h… #75190Miguel (admin)MestreOnde haverá discussão, certamente, é se até o presente momento a tecnologia contribuiu efetivamente para a melhora da humanidade
Finalmente!!!Sou todo olhos, hehehe
Brasil, vc deu muita ênfase à medicina. Ela inegavelmente avançou muito, mas note que grande parte das doenças para as quais desenvolvemos a cura foram originadas pelos próprios avanços tecnológicos, que refletem diretamente na sociedade e em nosso modo de vida. Eu poderia citar por exemplo o câncer, problemas cardíacos, doenças bucais, problemas de vista, problemas ósseos e etc.Por outro lado, quando a civilização européia invadiu a América éram muito poucas as doenças. Será que os índios sentiam tanta falta da medicina? Talvez em alguns casos, mas no geral acho que não.Além do mais, a malária por exemplo ainda não tem cura. Será que é porque a maior parte das pessoas que a contraem estão na região norte, que é uma das mais pobres do Brasil? Pode ser, até porque para problemas mais inofensivos e de maior incidência na classe média, como a dor de cabeça, por exemplo, existem milhares de medicamentos. Veja este artigo:http://www.fundep.ufmg.br/homepage/noticias/2565.aspSó agora os pesquisadores estão procurando a cura para a malária, e olha que curioso: eles estão procurando na medicina popular, que é em grande parte proveniente da cultura indígena.Veja bem, não estou dizendo que a medicina é inútil, o que eu digo é que talvez ela não tenha conseguido ao menos consertar os males que a própria modernidade nos trouxe.
Difundir significa FALAR.Dizer que não gosta significa DISCRIMINAR.Dizer que não gosta de tailandes é PRECONCEITO DE RAÇA.
Vejamos o dicionário:
dis.cri.mi.nar (lat discriminare) vtd 1 Discernir: Discriminar as causas de uma situação. 2 Diferençar, distinguir: Já os olhos mal discriminavam os caracteres. 3 Separar: Discriminar argumentos, razões. Discriminava bem umas das outras razões. 4 Classificar especificando; especificar. 5 Tratar de modo preferencial, geralmente com prejuízo para uma das partes. dis.cri.mi.na.ção sf (lat discriminatione)1 Ato de discriminar. 2 O que se acha discriminado. 3 Psicol Processo pelo qual dois estímulos que diferem em algum aspecto resultam em reações diferentes.
Discriminação implica em ação, em tratar alguém de modo diferente (normalmente prejudicando) por qualquer motivo. Já o termo preconceito traz uma grande dificuldade, pois a maior parte de tudo o que está em nossas mentes, queiramos ou não, são preconceitos. Apesar disto, é claro que qualquer tipo de preconceito ou generalização é estúpido, porém reitero que, em minha opinião, a simples expressão de um gosto pessoal - enquanto não convertido em ação que traga prejuízos a alguém - não constitui ofensa.
Ora, provar a inferioridade de uma raça é impossível
Pode-se provar por exemplo, que determinada raça se encontra em situação inferior devido à exploração desumana e gananciosa de raças que se julgam ou se julgaram superiores. hehehe ::)
Você realmente acha que, se eu fosse acusado de afirmar a inferioridade dos tailandeses, este tipo de "prova" seria aceita em um tribunal?Abraços.
28/07/2006 às 2:52 em resposta a: O progresso das ciências e das artes contribuiu para a melhora da h… #75187Miguel (admin)MestreUm racista tem direito de SER racista! Apesar de eu não concordar com esse direito, mas, sim é um direito, hehehe :-Porém, eu só vou saber sua opinião se ele falar. Concorda?Se ele falar é crime?
Bem, já estamos discutindo direito penal, mas penso que uma afirmação do tipo "eu não gosto de tailandeses" não é crime. Seria crime, isto sim, se eu afirmasse não gostar de tailandeses devido a eles serem uma raça inferior. Ou eu teria de provar o que estou falando, ou eu seria condenado. Ora, provar a inferioridade de uma raça é impossível, mesmo porque o próprio conceito de raça ruiu nas últimas décadas.É claro que já cairíamos num campo mais difícil se eu afirmasse, por exemplo, ser nazista. Estaria implícito que eu considero todas as raças não-arianas inferiores, mas de qualquer modo eu não teria expressado isto, e, portanto, não estaria ofendendo ninguém. Neste ponto não estou muito certo, o que acham?Abraços.
28/07/2006 às 1:24 em resposta a: O progresso das ciências e das artes contribuiu para a melhora da h… #75182Miguel (admin)MestreOlá Brasil, Z e Flag…Assunto interessante, ânimos exaltados, como é que eu não vi esse tópico antes? ..hehehe...Bem, comecemos pelo começo: eu penso, assim como vcs, que a tecnologia é uma simples ferramenta com possibilidades infinitas de uso. Seria imensamente estúpido dizer que, em si mesma, ela é boa ou má, e penso que sobre este ponto não haja discussão.Onde haverá discussão, certamente, é se até o presente momento a tecnologia contribuiu efetivamente para a melhora da humanidade, se colocarmos em uma balança todas as suas contribuições: vacinas, bombas, os alimentos "modernos", o sedentarismo e etc. Espero suas opiniões sobre este ponto.Uma outra questão importante é que, como parte integrante desta arena da vida, estamos condenados à evolução; porém em nós, seres humanos, este instinto de progresso está claramente desvirtuado, e, o que é pior: em um ritmo vertiginosamente alto, crescendo exponecialmente. Enquanto animais irracionais simplesmente seguem seus instintos, quase sempre voltados para o bem-estar e harmonia da comunidade, os seres humanos dirigem seus esforços para o bem-estar individual, que invariavelmente se contrapõe à comunidade e ao meio-ambiente.Para nós, seres individuais e conscientes de si mesmo, seria uma grande benção prolongar a vida em, digamos, uns 50 anos. Mas e o ambiente, suportaria isto? O que quero dizer com isto é que deixamos de ser simples células direcionadas à continuidade da vida, passamos a ser nossos próprios deuses rebelados contra a natureza. E isto, assim como o outro assunto tratado aqui neste tópico, não se trata de um simples "certo" ou "errado".
Todo o meu contexto se baseia em respeitar os outros e a opinião dos outros. Qual é mais errado, o xenófobo que tem um preconceito contra por xemplo, aborígenes, ou o activista que que faz propaganda promovendo a opinião anti-xenófoba?Eu continuo achando nenhum errado. Errado não é julgar, errado é fazer valer o julgamento como se se tratasse da verdade.Se ninguém é detentor da verdade, como se pode considerar um pensamento diferente errado?
Para este assunto, primeiramente eu proponho um novo tópico.Mas já adiantando minha opinião, concordo inteiramente com Z. Tal como Brasil, tenho em meu sangue todas as raças possíveis (assim como a maioria absoluta da população brasileira), mas a liberdade de pensamento é algo inalienável. Eu tanto posso odiar uma pessoa, quanto uma família, quanto uma raça toda, desde que com esta minha liberdade eu não ofenda a liberdade de qualquer outro ser humano.Se eu afirmo que fulano é um FDP, ele tem todo o direito de me processar. Do mesmo modo, se eu afirmar que todos os tailandeses são FDP, todos eles tem o direito de me processar. A simples posse de uma opinião não é um crime, o que é (e deve ser) crime é qualquer tipo de ofensa, seja verbal ou física.Espero seus comentários.Abraços a todos. ;)
Miguel (admin)MestreOlá Unvol...Não gostei deste livro do Russel. Ele se propõe a fazer um imenso vôo panorâmico pela filosofia mas acaba cometendo omissões e deslizes. Até aí tudo bem, mas ele, como filósofo, não se limita a sintetizar -e a síntese dele é geralmente mal-feita - mas também a julgar e avaliar a importância e validade do filósofo. Daí que sai jogando pedrada em Platão, Nietzsche Hegel, a torto e a direito, com uns argumentos bem tendenciosos, assim como a sua leitura dos filósofos. Tudo desemboca na maravilha anglo-saxônica e na escola que ele representava.Russel pode ser importante dentro da filosofia analítica, mas ele era mais um matemático que um filósofo, ao meu ver. Ele não consegue situar-se bem na tradição de pensamento continental e em várias correntes filosófica, pois não faz um juízo isento. Claro, quem sou eu para falar... Mas se a intenção foi a de fazer uma obra introdutória para estudantes, creio que existem N trabalhos de História da Filosofia que acertam mais o alvo, como o Bréhier, o G. Reale...
Olá Miguel,Realmente, li alguns trechos do livro e ele não tem me agradado muito, a começar pelo número excessivo de figuras. A impressão que se tem é de que temos em mãos uma edição para autistas...Quanto ao texto em si, estarei comentando melhor depois, pois, como disse, ainda não li o suficiente.Abraços.
Miguel (admin)MestreBem, mas de qualquer modo, eu tive a infelicidade de comprar este livro há uns 10 dias atrás na Cia dos Livros, e somente ontem o pedido foi remetido com a previsão de entrega em 3 dias… :(
Agora ententi o motivo da demora: um cara de bicicleta acabou de entregar o livro. :P
Miguel (admin)MestreOlá Euclides,Ao que me parece vc concordou com nosso amigo Z, certo!? Mas vc poderia explicitar melhor seu pensamento?Abraços, e bem-vindo ao fórum... 8)
Miguel (admin)MestreEsqueçam o que eu disse sobre leituras utilitaristas.Estava voltando do trabalho quando passei por um sebo e vi "O Sol Também se Levanta", de Hemingway, que impulsivamente comprei. Impulsiva também foi a leitura, pois já estou na metade do livro..hehe... Deste autor eu só conhecia "O Velho e o Mar", e ambos os livros tem em comum uma beleza estilística fora do comum, apesar de que este último consiga ir muito além da pura estética.Além do mais, "O Sol Também se Levanta" (1926) tem um semelhaça incrível com o filme "A Doce Vida" (1960), de Fellini. Alguém sabe se o roteiro foi baseado neste livro, ou algo assim? Eu dei uma pesquisada e não encontrei nada...
Miguel (admin)MestreBem, se vcs acharam esse blog demasiado herege, podem pedir perdão online a Deus por ler tamanhas blasfêmias. Ele não é tão onisciente quanto eu pensava, mas dá pro gasto..hehehe... :D
Miguel (admin)MestreOlá amigos…Miguel, eu sempre discordei desta frase pois a interpreto como uma negação de Deus com base em algum tipo de "ressentimento", como o expressado pelo Sr. Viana em vários tópicos neste fórum. O "graças" da frase teria um sentido de "culpa", ou seja, nego Deus por culpa do próprio Deus, ou, pelos atos Dele.Além é claro do sentido satírico, que mostra o quão impregnada está a crença religiosa em nossa sociedade, até mesmo no suposto ateu que proferiu a frase.Abraços.(edit: "mostra a quão impregnada")
Miguel (admin)MestreOlá a todos…Miguel, na verdade eu já havia visto este tipo de crítica a Russel anteriormente, mas meu interesse reside justamente nesta "parcialidade" dele. Pessoalmente, eu não gosto de resumos (que é o que a maioria das ditas "introduções" se propõe), mas prefiro ler diretamente o autor que me interessa e, se possível, contrapor minha interpretação à de outras pessoas.Bem, mas de qualquer modo, eu tive a infelicidade de comprar este livro há uns 10 dias atrás na Cia dos Livros, e somente ontem o pedido foi remetido com a previsão de entrega em 3 dias... :(Enquanto isso eu dei uma parada em "A Era dos Extremos" e tentei ler (sem sucesso) A Ilíada pela enésima vez... Mas não adianta, antes disso eu vou ter que fazer uma revisão de Mitologia Grega e decorar um dicionário. :-E desviando um pouco do assunto, eu consegui comprar uns DVD's de Hitchcock e Kurosawa a R$19,90 e frete grátis no site da Saraiva, então se alguém se interessar eu não sei por quanto tempo vi durar a promoção...
Já leram "O ser o nada" de Sartre?
hehehe... Na fila também, apesar de que eu esteja tentando focar (pelo menos por enquanto) em leituras mais "utilitaristas".Abraços...
Miguel (admin)MestreGostaria de deixar aqui uma entrevista com o Marcola que recebi de uma amiga:Entrevista de "Marcola" ao Jornal O GLOBOColuna: Arnaldo Jabor
Olá amigos...Bem, eu havia achado no mínimo estranha esta entrevista, primeiro pois Arnaldo Jabor não faz, usualmente, entrevistas, e segundo pois as perguntas feitas pelo suposto entrevistador são bastante amadoras, parecem mais ser de alguma socialite com medo de trombadinhas. Assim sendo, dei uma pesquisada e descobri que a "entrevista" é na verdade uma crônica do próprio Arnaldo Jabor, sendo, pelo menos na teoria, totalmente fictícia.No link abaixo, cliquem em "Artigos que não escrevi", e ouçam um desabafo de Jabor por ser levado tão a sério:http://radioclick.globo.com/cbn/comentarios/arnaldojabor.aspAbraços a todos. ;)
Miguel (admin)MestreOlá a todos…
Feroz inimigo da guerra, enviou, no entanto, uma célebre carta ao presidente Roosevelt defendendo a utilização da bomba atômica, antes que os alemães o fizessem.
jgsa, eu gostaria somente de fazer uma observação: Albert Einstein jamais defendeu a utilização de artefatos nucleares para fins bélicos, ele apenas encorajou Roosevelt a iniciar um programa para o desenvolvimento deste tipo de arma, principalmente devido ao fato de serem grandes os rumores quanto ao avanço nazista nesta área. O presidente norte-americano iniciou então o projeto Manhattan, que levou a cabo tal projeto. Mas como todos irão concordar, um mundo onde Adolf Hitler detivésse o monopólio de armas atômicas - e consequentemente o poder absoluto - não seria nada saudável.Além do mais, a referida carta foi redigida em 1939, portanto 6 anos antes da carnificina em Hiroshima e Nagasaki.Abraços a todos...
Miguel (admin)MestreOlá a todos…
Porém, o que me diz do Iraque invadido, do embargo à Cuba, da carnificina no Vietnam, da ajuda ao ditador nicaragüense, assassino Somoza, da ajuda ao ditador chileno, assassino Augusto Pinochet e tantas outras atrocidades cometidas ao longo da história e não somente cometida pelos EUA, mas por várias nações, foram cismas, pirraça?A Rússia também mantém com mão firme (e cheia de sangue) a ocupação da Chechênia e tantos outros territórios, não dando absolutamente chance nenhuma de libertação a esses povos, explorando-os até o último centavo.
Brasil, eu não mencionei "pirraça" em lugar algum. Eu disse PRIORIDADES, e as da maior parte dos Chefes de Estado (que são colocados lá por nós mesmos) com certeza não é o bem-estar da Humanidade.Em primeiro lugar, não sei se somos assim tão "conscientes", se fôssemos certamente os norte-americanos não teriam reeleito Bushinho. Além de que grande parte deles é favorável às guerras "contra o terror", grande parte foi favorável à guerra do Vietnã, e assim por diante. Mesmo nosso país terceiro-mundista causou perdas irreparáveis à população paraguaia.Em segundo lugar, mesmo que a maior parte das pessoas tivésse essa "consciência" (o que não é o caso), ainda faltaria a convicção de que está em nossas mãos mudar as coisas. O que acontece é que somos acomodados, na maior parte das vezes ficamos esperando que os outros façam a parte deles antes que façamos a nossa.
Bem, apesar de achar que o conflito entre judeus e palestinos não seja somente por um amontoado de areia, pois essa areia significa territórios ocupados por decreto da Grã Bretanha que expulsou os palestinos de suas terras, territórios privilegiados com água, mas vou aceitar a explicação.
Claro que utilizei um termo de certo modo simplista, mas de fato aquilo não passa de uma disputa por terriórios, e pra piorar as coisas ambos os lados consideram sagrada uma mesma cidade.Abraços...
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