Lista de Livros Sugeridos para
estudantes do ensino médio ou iniciantes em Filosofia
Após a leitura desta bibliografia você saberá
as principais correntes e pensadores da História da Filosofia, além de adquirir
uma boa base para futura especialização em alguma área e domínio do vocabulário
técnico da filosofia. Note que alguns dos livros não tem apenas iniciantes como
público-alvo, mas podem ser usados por estes sem problemas. Recomendo também uma
busca no catálogo das
bibliotecas da FFLCH – USP para achar os dados de publicações sobre filosofia
em português ou em outras línguas.Esta lista serve tanto a estudantes aplicados
do ensino médio quanto para pessoas de outras áreas que desejam adquirir mais
solidez intelectual e conceitual em seus trabalhos. Os livros que menciono como
estando no catálogo das editoras provavelmente podem ser adquiridos numa boa
livraria, como a Livraria
Cultura. Outros títulos podem ainda ser pesquisados em Sebos. Esta lista pode ser aumentada ou
modificada ocasionalmente. Sobre a editora Martin Claret: Essa editora vêm publicando uma lista impressionante de obras clássicas de filosofia a um preço bem mais acessível que o de outras editoras, porém não recomendo que você adquira sequer um exemplar. Edições mal-cuidadas, traduções monstruosas, ou pior, plagiadas ou forjadas sob o nome de algum laranja de quem ninguém nunca ouviu falar são alguns dos problemas relatados dessa editora, embora eu não tenho como demonstrar isso agora. Prefira sempre uma grande casa, que tenha um responsável conhecido cuidando. Algumas editoras que costumam editar boas traduções de filosofia: Calouste Gulbenkian (Portugal), Edições 70 (Portugal), Martins Fontes, Companhia das Letras, Zahar Editores e as universitárias: UNESP, Edusp, Unb.
Em primeiro lugar, a publicação
mais séria, de grande pioneirismo e alcance na difusão da filosofia no Brasil e dos textos clássicos, foi editada pela Abril Cultural: a coleção “Os Pensadores”. Elaborada a partir dos anois 70, quando os departamentos de filosofia já amadureciam sua produção, idealizada por José Américo Mota Pessanha, esta coleção é composta de 54 volumes, cada um contém ou o principal livro do autor, ou alguns
dos seus textos completos, ou ainda – como é o caso do volume Nietzsche – uma
seleção de trechos. Além disso, há sempre uma introdução com vida e obra,
coordenada por um profissional responsável, geralmente um estudioso do assunto.
Os pensadores abordados são os mais importantes e clássicos da filosofia, e
alguns volumes são dedicados a mais de um autor. O primeiro volume é uma
História da Filosofia do Will Durant, que se encontra editada em várias outras
versões (veja abaixo). Muitos dos livros e das traduções desta coleção também
figuram em outras edições .
Existem várias edições de “Os Pensadores”.
A melhor é a primeira, feita a partir de 1974, que tem uma capa azul dura. Ela
é facilmente encontrada em vários sebos nos centros urbanos, e alguns inclusive
vendem a coleção completa. Nesta primeira edição, a “vida e obra” vem em encartes
separados, em papel de luxo com ilustrações coloridas. Geralmente os sebos vendem
os livros sem o encarte, mas se você tiver sorte, pode achar os dois juntos.
Além dos sebos, qualquer biblioteca que se preze em sua cidade há de ter esta
coleção na seção de Filosofia. Isto também vale para os outros livros fora de
catálogo citados neste índice.
Se você não conseguir achar a primeira
edição, até a terceira edição – a de capa branca com a foto de um filósofo na
capa, da década de 80 – mantém o conteúdo inalterado. As edições posteriores a
essa, porém, fragmentam ou mutilam o conteúdo, portanto não é desejável que você
as adquira.
Filosofia
Evidentemente eu não estou a par dos últimos
lançamentos nem conheço todos os livros de História da Filosofia, que formam um
mercado editorial vastíssimo. Posso, porém , comentar e recomendar as seguintes
Histórias da Filosofia :
- Chatêlet, Fançois (direção) História da filosofia: idéias,
doutrinas Zahar editores, 1974. R.J . Tradução. de Maria José de Almeida-
em 8 volumes. Essa coleção é divida por períodos históricos e correntes filosóficas,
e não por pensadores. São convidados diversos professores para escrever os
artigos em cada área. Essa coleção pela Zahar está esgotadíssima,
mas existe também uma tradução portuguesa pela Guimarães.
- Bréhier, Emile. Historia De La Filosofia. Buenos Aires
: Sudamericana, 1962 – em 3 volumes. Há uma tradução para português publicada pela editora Mestre Jou, mas está esgotadíssima. De qualquer forma, ela pode
ser consultada em espanhol nesta edição argentina. Destaque para os textos de filosofia antiga, como o estoicismo, do qual o autor era um estudioso.
- Russel, Bertrand . História da Filosofia Ocidental –
em 4 volumes. Esse obra tem várias edições em várias editoras, por isso não
coloquei nenhuma específica. Me parece que já faz algum tempo que ela não é
reeditada, de qualquer forma, é bastante fácil de ser achada em sebos ou
bancas de livros usados. Bertrand Russel é um importante matemático, lógico e
filósofo científico. Desta forma, não é de se espantar que ele não limite sua
tarefa de historiador a explanações sintéticas. Russel analisa os filósofos,
criticando-os segundo suas opiniões, elegendo-os segundo uma “hierarquia”,
chega mesmo a desqualificar alguns importantes, como Nietzsche e Platão. Essa história consta aqui porque é popular, mas eu particularmente não recomendo. Se quiser ler, leia com cuidado para não se deixar influenciar demasiadamente.
- Reale, Giovanni . História da Filosofia Antiga. Giovanni
Reale é um professor italiano especialista em Platão, atualmente um dos que
mais conhecem filosofia antiga. Isso não transforma essa sua História da Filosofia
Antiga em algo que só pode ser compreendido por eruditos. Pelo contrário,
seu estilo explanatório e prolixo levará o estudante a tirar de letra os mais
complexos conceitos da filosofia platônica, aristotélica etc. Apesar disso,
também empurra para o estudante o resultados de suas reflexões
originais, como a teoria das doutrinas não-escritas de Platão.
É autor junto com Dario Antiseri de outra História da Filosofia. (ver abaixo).
Esta obra se encontra no catálogo das livrarias, embora tenha um preço muito
salgado.
- Reale, Giovanni. e Antiseri, Dario. A História da filosofia.
Editora Paulus. 1990. – em 3 volumes. Aqui temos um resumo de cerca de 30
páginas para os principais filósofos. O resumo é muito bem feito, no geral,
e consegue explicar para os estudantes os principais pontos relativos a um
autor. Feito para o colegial italiano, é mais avançado até que alguns cursos
universitários brasileiros. É engraçado o enorme espaço dado aos filósofos
italianos, como Maquiavel e Campanella. Estes volumes se encontram à venda
nas principais livrarias. Agora está sendo também constantemente editado.
- Durant, Will. História da Filosofia, em um volume.
Bem, este é o primeiro volume dos Pensadores que mencionei acima. Embora, este
livro tenha um escopo bem menor do que os outros até agora mencionados,
resolvi incluí-lo. Will Durant é um escritor americano que consegue
simplificar de forma absorvível as idéias contidas no livro principal de
alguns autores. Ele comete algumas omissões intoleráveis para uma História da
Filosofia que pretende abarcar todas as épocas, mas apresenta um bom resumo
dos autores que aborda. É facilmente encontrado à venda.
- Gilson, Etiénne.
História da Filosofia Medieval. – Talvez não seja apropriado recomendar
estes livros para iniciantes. Eles ganharam tradução pela editora
Martim Fontes. Gilson é, talvez, o maior comentador de
Filosofia Medieval que existe, seu livro traz tudo o que precisa ser conhecido
sobre este período, com uma notável erudição. Adicionalmente, trata muito bem
os filósofos modernos, especialmente os do século XVII.
Marilena Chaui
Dentre os inúmeros campos de atuação desta
professora – que vem formando gerações de filósofos -, se inclui a luta pela volta da
filosofia para o segundo grau e a divulgação da filosofia para leigos. Neste
aspecto, são particularmente interessantes estes três livros, adotados como
padrão em muitas escolas .
- Chaui, Marilena. Introdução à história da filosofia.
Conteúdo do v.1- dos Pré-Socraticos a Aristóteles. Esta obra foi projetada
para ser publicada em 3 volumes, porém até agora somente o primeiro volume – sobre filosofia antiga, foi lançado. Facilmente encontrado em livrarias.
- Chaui, Marilena – Primeira filosofia : lições introdutórias
: sugestões para o ensino básico de filosofia. – Esse eu não li,
mas é bastante usado pelos professores do segundo grau. Existe um volume chamado Primeira Filosofia com textos preparados por professores da USP.
- Chaui, Marilena – Convite a filosofia – Este é o livro
mais clássico e completo da professora no quesito introdução à filosofia. A
divisão do livro é muito interessante: temática, explana os principais tópicos
da investigação filosófica para o aluno. Constantemente reeditado e revisto. A nova edição aborda na introdução o famoso filme Matrix.
Dicionários
Úteis tanto para estudantes avançados quanto para
iniciantes, os dicionários de filosofia são, na verdade, indispensáveis. Eles
ajudam a não nos perdermos em meio ao vasto vocabulário técnico da filosofia, e
a não misturar o significado filosófico de um conceito com o seu uso corrente,
como é o caso de vários verbetes : alienação, ceticismo, ética etc. Para uma
apresentação de vários dicionários, ver essa seção do Diretório de Links do site.
- Dicionário Básico de Filosofia – Hilton Japiassu e
Danilo Marcondes. – Sem dúvida o melhor empreendimento deste gênero de autoria
brasileira. Os verbetes vão direto ao ponto e procuram mostrar diversas
definições de um mesmo conceito. Possui ainda verbetes com vários filósofos,
explicando seu tópico central. Da Zahar Editores, facilmente encontrado nas
livrarias.
- Dicionário de Filosofía – de José Ferrater Mora .- Na
minha opinião, o maior dicionário de filosofia já feito. Uma construção
simplesmente monumental. Sua última edição revista e atualizada tem 4 volumes.
Cada verbete gera praticamente um artigo, constituindo assim uma história dos
conceitos. Há ainda um índice de filósofos e uma bibliografia para cada um
deles. A tradução para o português é recente, mas não compre um resumo, somente o texto integral. O original é em espanhol, pela Editora Alianza, de
Madrid. As versões antigas podem ser encontradas em sebos e as novas em
livrarias estrangeiras. Em ambos o caso, o preço é caríssimo.
- Dicionário de Filosofia – Niccola Abbagnano – com
várias edições, em especial a da Editora Mestre Jou, de São Paulo 1982. – um
dos mais completos e eficientes dicionários disponíveis. Facilmente encontrado
nas livrarias.
- Vocabulário Técnico e Crítico de Filosofia – De André
Lalande, posteriormente ampliado pela Sociedade Francesa de Filosofia. Também
com várias reedições, como a da Editora Martins Fontes, São Paulo, 1996. Esse
é o mais conhecido e usado dicionário. Dá ênfase à historiografia dos verbetes
e às suas etimologias. Apresenta diversas citações no original, com suas respectivas
traduções. Infelizmente, patina em alguns pontos, pois dá importância exagerada
à alguns verbetes e praticamente ignora outros. Por exemplo, o verbete paradoxo
meio que ignora o significado mais comum do termo na filosofia. De uma maneira
geral, funciona muito bem até Kant, mas está ultrapassado para as correntes
do século XX, principalmente da segunda metade do século XX. Facilmente encontrado
em livrarias.
um autor
Eis um ramo que tem crescido muito e no qual é preciso tomar cuidado para separar
o joio do trigo. Como ainda estou empenhado nesta árdua tarefa, a lista se encontra extremamente
enxuta.
- Dicionários de Filósofos – é uma coleção editada pela Jorge
Zahar com vários volumes já publicados. Embora eles pudessem constar na seção
de Dicionários acima, decidi incluí-los aqui, pois são dicionários temáticos
sobre um filósofo. Estes dicionários são elaborados por especialistas e trazem
de 100 a 150 verbetes sobre os conceitos e as obras de um autor. Assim, se
você quiser consultar, de forma breve, o que é direito natural em Locke, ou estado de
natureza em Rousseau, ou o cogito em Descartes, a dialética em Hegel esta é a
publicação adequada. Os principais verbetes ocupam várias páginas, e tem uma
explanação bastante satisfatória. Eu conheço os volumes Rousseau, Locke,
Descartes e Wittgenstein, embora haja outros que seguem o mesmo padrão.
Editado recentemente.
- Prefácio a Platão – de Erick Havelock. Este livro deve
fazer parte da biblioteca básica de qualquer estudante de filosofia. O autor
elucida a teoria de Platão traçando paralelos constantes com a cultura grega
em geral. Disponível em livrarias
- Sócrates – de Francis Wolf , ed. Brasiliente, São
Paulo, 1982 – Este livreto faz parte da coleção “Encanto Radical” , que
apresenta vida e obra de vários personagens da cultura, história, filosofia
etc. O volume Sócrates é escrito por Wolff, um competente helenista francês.
Disponível em livrarias
- Nietzsche – Uma filosofia a marteladas – de Scarlett
Marton. “Coleção Encanto Radical”. Embora a autora tenha refinado bem mais os
escritos sobre sua paixão – Nietzsche – desde a publicação deste livro em
1983, ele se mantém uma interessante introdução em estilo ensaístico a este
polêmico autor. Encontra-se em livrarias. Outros livros da mesma autora, que é professora da USP e coordenadora do Gen – Grupo de Estudos Nietzsche: Nietzsche – a Transvaloração dos valores – Extravagâncias – Ensaios sobre a filosofia de Nietzsche. Da mesma maneira, existem outros volumes da coleção Encanto Radical, como o volume sobre o filósofo Pascal, feito pelo professor Gérard Lébrun.
iniciantes.
O diálogo em torno de um autor clássico nunca
se esgota, e é por isso mesmo ele é considerado clássico. Mas você pode ter diversos níveis de
leitura num mesmo texto. As releituras são sempre bem vindas, pois com elas
amadurecemos as questões, fazemos relações e analogias, absorvemos melhor o
conteúdo. Além disso, nenhum comentador pode substituir a leitura da obra de um
filósofo, sem intermediações. Separei uma lista de textos clássicos que na minha
opinião podem ser lidos pelos iniciantes em filosofia. Muitos destes textos se
encontram na já citada coleção Os Pensadores. Os comentários a estes livros,
muito simples, são dirigidos aos estudantes que ainda não os leram. A lista
também é só uma sugestão, e poderia ser outra.
- Apologia de Sócrates – de Platão. Disponível para
leitura, sem maiores comentários aqui no nosso site. Este é um clássico
absoluto. Platão apresenta como poderia ter sido a defesa de Sócrates diante
do democrático tribunal ateniense, quando acusado por Anito e seus comparsas
de corromper os jovens e negar os deuses do estado. Teria sido Sócrates
realmente um mártir? Poderia ele ter escapado da sentença se assim desejasse?
Teria a acusação sido feita pela militância aristocrática contra o regime de
Péricles? Navegue por este livro para tentar achar as respostas.
- A política – de Aristóteles – O livro-síntese do
pensamento político clássico , trata das diferentes formas de governo e de
organização social, segundo o significado original de política – as coisas
relativas à Pólis. Diversas edições e traduções.
- Confissões – de Santo Agostinho. – Este livro pode
irritar os mais jovens, que tem uma relutância natural contra a prosa
religiosa. Porém, quando estudado com calma se encontra – além das louvações
do Santo – uma argumentação extremamente aguçada, concatenada e racional
acerca dos problemas que afligem a humanidade: a origem do mal, a salvação
divina, a relação entre fé e razão etc. Além disso, Agostinho praticamente
inaugura o gênero autobiográfico com este livro. Prefira a edição da Martins
Fontes.
- Confissões – de Jean-Jacques Rousseau . Rousseau, que
sempre criticou a hipocrisia da sociedade ocidental, escreve este livro de
peito aberto, contando sua vida desde as mais remotas lembranças da infância,
sem procurar louvar a sua pessoa ou satisfazer sua vaidade. Uma viagem
introspectiva, psicológica, ao universo interior deste pensador
importantíssimo que reformulou as ciências humanas. Eu tenho uma tradução
antiga da Rachel de Queiroz, mas este livro também é constantemente reeditado. - O Príncipe – de Maquiavel . O que dizer do mais importante
livro de política da Idade Moderna? Apenas que mudou a maneira de se ver o
mundo. Escrito no contexto político da Itália na Renascença, que, segundo
o autor, precisava ser unificada, este é o livro que separou a política da
ética e da religião. Leia o livro e descubra porque simplificações e chavões
como “os fins justificam os meios” não servem para resumir um autor. Disponível
na internet e em milhares de edições fora dela.
- A Utopia de Thomas More. – Este livro pode ser lido
como um simples romance, embora naturalmente não o seja. Nele estão presentes
a teoria política, a crítica social, a construção de valores, propostas científicas
e éticas. Tão importante que cunhou o termo utopia, porém de leitura
fluente e fácil. A edição da Martins Fontes é boa. Editado no Brasil desde
as primeiras décadas do século XX.
- Cândido – de Voltaire – Um dos melhores contos de
Voltaire, critica abertamente o “otimismo leibniziano” que propõe este mundo
como o melhor mundo possível de acordo com a Providência. O pessimismo de
Voltaire se justificou ao observar o massacre de inocentes durante um
terremoto em Lisboa. Cândido é um personagem ingênuo, que sai de sua terra
natal e percorre o mundo – inclusive El Dourado na América – sempre lidando
com a ganãncia e malignidade alheia. Pode ser lido em uma tarde, e é
edificante e útil. Diversas edições e traduções.
- Zadig – de Voltaire. – Outro dos contos de Voltaire,
porém este tem um enfoque diferente. A trama se passa na Babilônia e Zadig é
um exemplo de homem virtuoso que vive mil aventuras atrás de seu verdadeiro
amor e acaba virando um rei. O interessante é que este livro, ao contrário de
Cândido, desculpa a providência e os desígnios superiores. Uma opção barata é
a edição da Ediouro.
- O manifesto do Partido Comunista – de Marx e Engels.
Está disponível em diversos sites na internet, depois que completou 150 anos
de publicação. Um clássico indispensável para intelectuais de todas as áreas e
tendências. Verdadeiramente bombástico, é cheio de efeitos retóricos, pois é
dirigido ao grande público, ao contrário dos escritos mais “esotéricos” de
Marx. O momento histórico tratado é o que viviam os operários e o partido
comunista pela metade do século XIX. Apresenta uma brilhante interpretação do
processo histórico que levou à ascenção da “mais revolucionária das classes –
a burguesa” e à Revolução Industrial- que modificou toda a civilização, a
sociedade, as relações de trabalho e os modos de produção. A frase-síntese
desta análise já rendeu até um título de livro de Marshall Berman: “Tudo o que
é sólido desmancha no ar” .
Link
- Filosofia para todos os gostos Texto do Prof. Renato Janine Ribeiro (acesso em 18.12.2006)
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