O que é o Efeito Estufa e o Aquecimento Global?

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES DA GEOGRAFIA HUMANA

EM RELAÇÃO AO AQUECIMENTO GLOBAL ANTROPOGÊNICO: UM
MUNDO SEM CATRACAS É POSSÍVEL?

 

[email protected][1]

 

 

Resumo: O que é o Efeito Estufa? Será que o
aquecimento Global é o Fenômeno Natural ou é o Efeito da Atividade Humana? Outra
questão que se coloca é se o aquecimento global observado é natural ou
antropogênico? Muitas perguntas, Muitas respostas… Este artigo propõe
analisar sobre o aumento da temperatura global, a Intensificação do
efeito-estufa, as Limitações dos modelos de clima global a Variabilidade
climática natural e a responsabilidade pela natureza. Percebe-se que este
artigo trata-se de uma pesquisa analítica descritiva, com análise dos textos
pelos Estudos da linguagem e da Análise do discurso, buscando-se observar e
desenvolver a presença dos discursos utilizados nas matérias referentes ao
aquecimento global e seus usos de linguagem simples, destacada o contexto filosófico,
sociológico, histórico, geográfico e outras áreas afins, enfatizando as causas,
conseqüências e os interesses políticos integrados as organizações sociais,
políticas, econômicas, cultural e assim sucessivamente. Portanto, contextualizamos
e intertextualizamos uma pesquisa arraigada em livros, sites e revistas a fim
de expor um trabalho concreto e vir a esclarecer as dúvidas sobre este tema de
caráter social e polissêmico. Destaco Hans Jonas, porque tem como ponto de
apoio uma ontologia fundada numa finalidade da natureza.

 

Palavras chave: Aquecimento Global – variabilidade climática
– modelos climáticos – Efeito Estufa.

 

 

 

SOME CONSIDERATIONS OF THE HUMAN GEOGRAPHY

REGARDING THE GLOBAL HEATING ANTROPOGÊNICO: IS A WORLD
WITHOUT CATRACAS POSSIBLE?

 

 

Abstract: What is the
Greenhouse effect? Will it be that the Global heating is the Natural Phenomenon
or is the Effect of the Human Activity? Is another question that is put if the
global observed heating is natural or antropogênico? Many questions, Many
answers… This article proposes to analyse on the increase of the global
temperature, the Intensification of the greenhouse effect, the Limitations of
the models of global climate to climatic natural Variability and the
responsibility for the nature. it is realized that one treats this article as
an analytical descriptive inquiry, with analysis of the texts by the Studies of
the language and of the Analysis of the speech, when for to observe be looked
and developing the presence of the speeches used in the matters referring to
the global heating and his uses of simple, outstanding language the
philosophical, sociological, historical, geographical context and other similar
areas, emphasizing the causes, consequences and the political interests
integrated the social, political, economical organizations, culturally and so
successively. So, contextualizamos and intertextualizamos an inquiry rooted in
books, sites and magazines in order to expose a concrete work and come to
explain the doubts on this subject of social character and polissêmico. I detach
Hans Jonas, because it takes as a point of support an ontology been
based on a finality of the nature.

 

Key words: Global heating – climatic variability – climatic
models – Greenhouse effect.

 

 

CONSIDERATIONS UNES PAR RAPPORT AUX GÉOGRAPHIE HUMAINE
DU RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE ANTHROPIQUE: UN MONDE SANS CLIQUET EST POSSIBLE?

 

 

Résumé: Quel est l’effet de serre? Ce que le
réchauffement climatique est un phénomène naturel ou est l’effet des activités
humaines? Une autre question qui se pose est de savoir si le réchauffement
observé est naturelle ou anthropique? Beaucoup de questions, beaucoup de
réponses … Cet article vise à analyser sur l’augmentation de la température
mondiale, l’intensification de l’effet de serre, les limites des modèles du
climat mondial à la variabilité naturelle du climat et de la responsabilité de
la nature. Il est remarqué que cet article, il est une recherche descriptive
analytique, l’analyse de textes pour l’étude de la langue et analyse du
discours, en essayant d’observer et de développer la présence des discours
utilisés dans les questions relatives au réchauffement de la planète et de ses
usages un langage simple, a souligné le contexte philosophique, sociologique,
historique, géographique et d’autres domaines connexes, en insistant sur les
causes, les conséquences et les intérêts politiques inclus organisations
sociales, politiques, économiques, culturelles et ainsi de suite. Par
conséquent, une recherche et contextualisée intertextualize enracinée dans les
livres, magazines et sites Web afin d’exposer un travail précis et viennent
pour répondre aux questions sur le sujet d’un environnement social et
polysémique. Mettez en
surbrillance Hans Jonas, parce que son point de l’ontologie de soutien basé sur
un but de la nature.

 

Mots-clés: réchauffement de la planète – la variabilité du
climat – les modèles climatiques – Effet de serre.

 

 

1. INTRODUÇÃO

 

 

                  
Neste artigo percebemos que o efeito estufa é o
aquecimento gradual do planeta provocado pelo acúmulo de certos gases na
atmosfera, principalmente dióxido de carbono ou gás carbônico (CO
2). Os gases à base de
carbono são conhecidos como gases estufa. O efeito estufa tem um lado bom. A
camada de gases em torno da Terra serve para manter a temperatura do planeta
nos limites adequados para a vida. Sem essa "manta" que retém o
calor, a atmosfera seria cerca de 18 graus Celcius mais fria. As maiores
emissões de CO
2, segundo dados de 1997 expressos em milhões de toneladas anuais, são,
pela ordem, dos Estados Unidos, China, Federação Russa, Japão, Índia, Alemanha,
Reino Unido e Canadá. Especificamente, os países desenvolvidos assumiram o
seguinte compromisso no âmbito do artigo 3.1 do Protocolo de Quioto, Consuelo
yatsuda moromizato Yoshida mostrou em seu texto: mudanças climáticas, protocolo
de quioto e o princípio da responsabilidade comum, mas diferenciada. A posição
estratégica singular do Brasil. Alternativas energéticas, avaliação de
impactos, teses desenvolvimentistas e o papel do judiciário, dizendo que:

 

As Partes incluídas no Anexo I devem,
individual ou conjuntamente, assegurar que suas emissões antrópicas agregadas,
expressas em dióxido de carbono equivalente, dos gases de efeito estufa
listados no Anexo A não excedam suas quantidades atribuídas, calculadas em conformidade
com seus compromissos quantificados de limitação e redução de emissões
descritos no Anexo B e de acordo com as disposições deste Artigo, com vistas a
reduzir suas emissões totais desses gases em pelo menos 5 por cento abaixo dos
níveis de 1990 no período de compromisso de 2008 a 2012. (YOSHIDA, 2008, p.
6)

                   O
aspecto negativo do efeito estufa está relacionado à ação do homem. A atmosfera
da Terra formou-se lentamente, em bilhões de ano. De repente, em poucas
décadas, a grande produção de gases estufa pelo homem ameaça alterar seu
equilíbrio, tornando-a cada vez mais espessa, o que resultaria na retenção de
mais calor sobre a superfície da Terra. Não há dúvida sobre o papel dos gases
no aquecimento global. Mas ainda há discussões sobre o verdadeiro papel do
dióxido de carbono emitido por atividades humanas, como a queima de
combustíveis fósseis como no caso o petróleo, carvão e a fumaça das queimadas,
e é por isso que foram provados os aumentos da temperatura média do planeta nos
últimos anos e ainda também já foi exposto o aumento da emissão de gases estufa
por atividades humanas. Mas não se estabeleceu ainda uma clara relação de causa
e efeito entre esses dois fatos. O aumento da temperatura poderia ser uma
oscilação natural do planeta. Estuda-se também o papel dos oceanos. Eles cobrem
três quartos da superfície do planeta. Grande parte do carbono é produzido nos
oceanos através do fitoplâncton, minúsculos organismos vegetais. Qual a
verdadeira capacidade de o mar servir de "depósito " de carbono? É
mais um tema em discussão. Mesmo com tantas incertezas, é melhor tomar medidas
de redução dos gases estufa antes que seja tarde.

 

 

2. AQUECIMENTO
GLOBAL: A CONVENÇÃO-QUADRO, O PROTOCOLO DE QUIOTO E O PRINCÍPIO DA
RESPONSABILIDADE COMUM.

 

 

 

Nós estamos na era do esclarecimento ambiental e
aquecimento global é visto como a maior ameaça ao bem estar da população
mundial. Hoje em dia muitos investigadores especulam que com o aquecimento
global da atmosfera irá haver um aumento das falhas de colheitas relacionadas
com a seca em áreas já por si afectadas por esta. Eles acham que as áreas secas
ficarão mais secas e as áreas humidas ficarão mais húmidas. Ainda assim tem-se
observado que as pessoas estão a mudar-se para regiões que são relativamente
menos produtivas, com respeito à produtividade da agricultura do que as terras
de que emigraram. Este livro desafia a vista que as secas futuras serão
causadas pela alteração do clima ao contrário das actividades humanas e da
mudança demográfica. O autor prevê problemas futuros nestes ambientes frágeis,
quer ocorra ou não alteração do clima. Este livro intriga investigadores na
biologia ambiental, em ciências ambientais, ciência popular, e em agricultura,
bem como fabricantes de política e estudantes. ( DOMBROWSKI, 2006, p. 01)

 

 

                 
Segundo Dombrowski,
o Aquecimento global é um fenômeno climático de
larga extensão um aumento da temperatura média superficial global que vem
acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de
temperatura ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas. Isto quer
dizer que as causas naturais ou antropogênicas têm sido propostas para explicar
o fenômeno. Assim, acredita-se que a grande parte da comunidade científica
acredita que o aumento de concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera
é causa do efeito estufa. Em conseqüência disto, a Terra recebe radiação
emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação
de calor, isso significa dizer que os poluentes atmosféricos estão retendo uma
parte dessa radiação que seria refletida para o espaço, em condições normais,
mas essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.

                  Percebe-se
aqui, portanto, uma questão fundamental quando se fala em aquecimento global, ou
seja, pode-se dizer que é o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar
perto da superfície da Terra ocorrido desde meados do século XX e que deverá
continuar no século XXI. Além disso, segundo o Quarto Relatório de Avaliação do
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, a temperatura na
superfície terrestre caracterizou-se um aumento entre 0,74 para 0,18 °C durante
o século XX, ou seja, um aumento nas temperaturas globais pode, em
contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar,
mudanças em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas. No
entanto, espera-se que o aquecimento global seja mais intenso no Ártico, e
estaria associado ao recuo das geleiras, permafrost e gelo marinho.
Particularmente os outros efeitos prováveis incluem alterações na freqüência e
intensidade de eventos meteorológicos extremos, extinção de espécies e
variações na produção agrícola. Dessa forma o aquecimento e as suas conseqüências
variarão de região para região, apesar da natureza destas variações regionais
ser incerta.

                  A crescente
complexidade dos fenômenos ambientais, a ocorrência global concomitante com o
aquecimento global que já se verifica e que se prevê continuar no futuro, é a
acidificação oceânica, que é também resultado do aumento contemporâneo da
concentração de dióxido de carbono atmosférico. É importante chamar atenção
para o fato de que o consenso científico é que o aquecimento global
antropogênico está a acontecer. Todavia, o debate público e político sobre o
aquecimento global ainda continuam. Ainda ficamos uma indagação: Mas, afinal o
que foi Protocolo de Quioto? Contudo, entende-se que o Protocolo de Quioto é um
acordo internacional que estabelece as metas de redução de gases poluentes para
os países industrializados. Ressalte-se, ainda, que o protocolo foi finalizado
em 1997, baseado nos princípios do Tratado da ONU sobre Mudanças Climáticas, de
1992, ou seja, visa à estabilização da concentração de gases de efeito estufa
para evitar uma “interferência antropogênica perigosa. Como se pode percebe,
foi em Novembro de 2009 era composto por 187 estados que assinaram e
ratificaram o protocolo. Por esta razão, Consuelo Yatsuda Moromizato Yoshida
colocou que a Convenção-Quadro e o Protocolo de Quioto estabeleceram como
objetivo final e ele dizia que”:

 

alcançar a estabilização das concentrações de gases de
efeito estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica
perigosa no sistema climático. Esse nível deverá ser alcançado num prazo
suficiente que permita aos ecossistemas adaptarem-se naturalmente à mudança do
clima, que assegure que a produção de alimentos não seja ameaçada e que permita
ao desenvolvimento econômico prosseguir de maneira sustentável. (YOSHIDA, 2004,
p. 112)

 

 

                  É preocupante a
crescente complexidade dos fenômenos ambientais, que a maior parte do aumento
de temperatura observado desde meados do século XX foi causada por
concentrações crescentes de gases do efeito estufa, como resultado de
atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis e a desflorestação.
Considerando, então, que o escurecimento global, uma conseqüência do aumento
das concentrações de aerossóis atmosféricos que bloqueiam parte da radiação solar
antes que esta atinja a superfície da Terra, mascarou parcialmente os efeitos
do aquecimento induzido pelos gases de efeito de estufa. Em outras palavras os
modelos climáticos referenciados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas [IPCC], das Nações Unidas, projetam que as temperaturas globais de
superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990
e 2100. Como observou o renomado astrofísico inglês Stephen Hawking, afirmando
que: “durante anos, parte da comunidade científica se enganou atribuindo o
aquecimento aos ciclos naturais do planeta e às mudanças na atividade solar.
Hoje existe uma quase unanimidade de que o problema é causado por nós mesmos” (HAWKING, 2001, p. 92). Segundo o IPCC, o efeito estufa, percebe-se
por essa leitura que a variação dos valores reflete o uso de diferentes
cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com
diferenças na sensibilidade climática. A partir daí podemos entender que a
maioria dos estudos ter seu foco central no período até o referente ano 2100
espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem prosperando por
mais de um milênio, mesmo que as concentrações de gases estufa se estabilizem.
O que seria então o termo aquecimento global?

                  Antes de
prosseguirmos com nossa hipótese, é preciso destacar que o termo aquecimento
global é um exemplo específico de mudança climática à escala global, ou seja, o
termo significa ainda mudança climática, mas, também pode se referir ao esfriamento
global. Como se vê, é certo que no uso comum, o termo se refere ao aquecimento
ocorrido nas décadas recentes e subentende-se uma influência humana. É a
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima que enfatiza, entre
outros aspectos, que os países desenvolvidos são os principais responsáveis
pelas emissões históricas e atuais, ou seja, essa articulação se concretizou na
Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima [UNFCCC] usa o termo mudança
climática para mudanças causadas pelo Homem, e variabilidade climática para
outras mudanças. Nesse mesmo enfoque é possível situar que o termo alteração
climática antropogênica é por vezes usado quando se fala em mudanças causadas
pelo Homem. Nesse contexto de interpretação entre as evidências do aquecimento
do global incluem-se o aumento observado das temperaturas globais do ar e dos
oceanos, o derretimento generalizado dos glaciares e a subida do nível médio do
mar gradual das neves eternas e das camadas de gelo dos pólos, aumento do volume
dos oceanos, mais chuvas em algumas regiões, mais seca em outras, aumento do
número e intensidade de furacões, tufões, tempestades, inundações,
desertificações e do fenômeno El Niño, que altera o clima no mundo.

                 Outra
perspectiva, mais importante é a principal evidência do aquecimento global vem
das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde
1860, mas os referentes dados com a correção dos efeitos de ilhas urbanas
demonstrou que o aumento médio da temperatura foi entre 0.6 a 0.2 °C durante o
século XX. É aqui que se demonstra, com todo o vigor os maiores aumentos foram
em dois períodos, a saber, primeiramente em 1910 à 1945 e 1976 à 2000, sendo
que De 1945 à 1976, houve um arrefecimento que fez com que temporariamente a
comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um arrefecimento global.
Partido dessas ponderações, o aquecimento verificado não foi globalmente
uniforme. É preciso destacar ainda que durante as últimas décadas, foi em geral
superior entre as latitudes de 40°N e 70°N, todavia em algumas áreas, como a do
Oceano Atlântico Norte, tenha sucedido um arrefecimento. É provavelmente que os
continentes tenham aquecido mais do que os oceanos. Há, portanto, que referir
que alguns estudos parecem indicar que a variação em irradiação solar pode ter
contribuído em cerca de 45–50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e
2000.

                  Vale salientar
que a principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura
de estações metereológicas em todo o globo desde 1860, no entanto, os dados com
a correção dos efeitos de ilhas urbanas expõem que o aumento médio da
temperatura foi mais de 0.6 – 0.2 C durante o século XX, inclusive os maiores aumentos
foram em dois períodos, a saber, sendo que o primeiro foi de 1910 à 1945 e o
segundo foi de 1976 à 2000. É importante perceber que as evidências secundárias
são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das
montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento
das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño[2]
e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX, exemplos, a saber,
os dados de satélite demonstra um espaço restrito de 10% na área que é coberta
por neve desde os anos 60 deste referido século. Nota-se que a área da
cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também ficou
restrito em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração das montanhas
geladas em regiões não polares durante todo o século XX. Vale ressaltar que as
causas das mudanças climáticas ocorreram devido a fatores internos e externos.
Esses fatores internos são aqueles associados à complexidade derivada do fato
dos sistemas climáticos serem sistemas caóticos não lineares. Fatores externos
podem ser naturais ou antropogênicos.

                  Historicamente,
o principal fator externo natural é a variabilidade da radiação solar, que depende
dos ciclos solares e do fato de que a temperatura interna do sol vem
aumentando. Fatores antropogênicos são aqueles da influência humana levando ao
efeito estufa, o principal dos quais é a emissão de sulfatos que sobem até a
estratosfera causando depleção da camada de ozônio. Com base neste ponto, os cientistas
concordaram que fatores internos e externos naturais podem ocasionar mudanças
climáticas significativas. No último milênio dois importantes períodos de
variação de temperatura ocorreram: um período quente conhecido como Período
Medieval Quente e um frio conhecido como Pequena Idade do Gelo. Ainda discorrendo
sobre isto, David APPEL, colocou que o "o Período de Aquecimento Medieval, entre 800 e 1300, e a Pequena
Idade do Gelo, de 1300 a 1900 – ocorreram globalmente e numa época em que a
emissão de gases industriais com efeito estufa ainda não se tinha tornado
abundante" (APPELL, 2003, p. 10-11).

                  É nessa
passagem extraída de David Appell que podemos perceber que a variação de
temperatura desses períodos tem magnitude similar ao do atual aquecimento e
acredita-se terem sido causados por fatores internos e externos somente. Em
seguida a Pequena Idade do Gelo é atribuída à redução da atividade solar e
alguns cientistas concordam que o aquecimento terrestre observado desde 1860 é
uma reversão natural da Pequena Idade do Gelo. Por conseguinte as grandes
quantidades de gases tem sido emitidos para a atmosfera desde que começou a
revolução industrial, a partir de 1750 as emissões de dióxido de carbono
aumentaram 31%, metano 151%, óxido de nitrogênio 17% e ozônio troposférico 36%.
Vale lembrar que a maior parte destes gases são produzidos pela queima de
combustíveis fósseis, como no caso o carvão, petróleo e gás, queima das
florestas tropicais, e assim sucessivamente.

                  Partindo dessa
interpretação da sociedade, destaco que os cientistas pensam que a redução das
áreas de florestas tropicais tem contribuído, assim como as florestas antigas,
para o aumento do carbono. No que diz respeito, as florestas novas nos Estados
Unidos e na Rússia contribuem para absorver dióxido de carbono e desde 1990 a
quantidade de carbono absorvido é maior que a quantidade liberada no
desflorestamento, porém nem todo dióxido de carbono emitido para a atmosfera se
acumula nela, metade é absorvido pelos mares e florestas. Além disso,
apresentam a real importância de cada causa proposta pode somente ser estabelecida
pela quantificação exata de cada fator envolvido. Observe-se ainda, que os fatores
internos e externos podem ser quantificados pela análise de simulações baseadas
nos melhores modelos climáticos. Como bem se expressa, James Lovelock, 
a respeito:

 

O ambientalista que gosta de acreditar que a
vida é frágil e delicada e que está em perigo diante da brutalidade do homem,
não gosta do que vê quando olha o mundo através de Gaia. A donzela desamparada
que ele esperava resgatar, surge como uma mãe canibal saudável e robusta
(LOVELOCK, 2001, p. 89-90).

 

 

                  Nessa passagem,
nota-se claramente, que a influência de fatores externos pode ser comparada
usando conceitos de força radioativa. Com esta afirmação a força radioativa
positiva esquenta o planeta e uma negativa o esfria. Paralelamente as emissões
antropogênicas de gases, depleção do ozônio estratosférico e radiação solar têm
força radioativa positiva e aerossóis têm os seus uso como força radioativa
negativa. Contudo, os modelos climáticos são simulações climáticas mostram que
o aquecimento ocorrido de 1910 até 1945 podem ser explicado somente por forças
internas e naturais, mas o aquecimento ocorrido de 1976 a 2000 necessita da
emissão de gases antropogênicos causadores do efeito estufa para ser explicado.
Vale destacar que a maioria da comunidade científica está atualmente convencida
de que uma proporção significativa do aquecimento global observado é causada
pela emissão de gases causadores do efeito estufa emitido pela atividade
humana. Concluímos que dependemos da exatidão dos modelos usados e da
estimativa correta dos fatores externos e é por isso que a maioria dos
cientistas concordou que as importantes características climáticas estejam
sendo incorretamente incorporadas nos modelos climáticos, mas eles também
pensam que modelos melhores não mudariam a conclusão.

                  Outro ponto
importante é que os críticos, os irônicos dizem que há inúmeras falhas nos
modelos e que fatores externos não levados em consideração poderiam modificar
as conclusões acima, mas, esses críticos dizem que as simulações climáticas não
têm capacidades de modelar os efeitos resfriadores das partículas, ajustar a
retroalimentação do vapor de água e levar em conta o papel das nuvens. Os
críticos também expõem que o Sol pode ter uma maior cota de responsabilidade no
aquecimento global atualmente observado do que o aceite pela maioria da
comunidade científica, enquanto que alguns efeitos solares indiretos podem ser
muito importantes e não são levados em conta pelos modelos. Assim, à parte do
aquecimento global causado pela ação humana poderia ser menor do que se pensa
atualmente.

                  Devido aos
efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento
global tem sido fonte de grande preocupação. Percebe-se que algumas importantes
mudanças ambientais tem sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Tomamos
por exemplo as evidências secundárias mencionadas como no caso a diminuição da
cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos, e
assim sucessivamente, ou seja, são exemplos das conseqüências do aquecimento
global que podem influenciar não somente as atividades humanas, mas também os ecossistemas,
inclusive o aumento da temperatura global permite que um ecossistema mude;
algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats devido a mudanças
nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.
Em contrapartida, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma
vez que aumentos de temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a produtividade do ecossistema,
sendo que as observações de satélites mostraram que a produtividade do hemisfério
Norte aumentou desde 1982, mas por outro lado é fato de que o total da
quantidade de biomassa produzida não é necessariamente muito boa, uma vez que a
biodiversidade pode no silêncio diminuir ainda mais um pequeno número de
espécie que esteja florescendo.

                  É importante
evidenciar que a outra grande preocupação é o aumento do nível do mar. Desde
então, o nível dos mares está aumentando em 0.01 à 0.02 metros por década e em
alguns países insulares no Oceano Pacífico são expressivamente preocupantes,
porque cedo eles estarão debaixo de água. Nesta óptica podemos perceber
claramente a influência do aquecimento global provoca subida dos mares
principalmente por causa da expansão térmica da água dos oceanos, mas alguns
cientistas estão preocupados que no futuro, a camada de gelo polar e os
glaciares derretam. Em conseqüência haverá aumento do nível, em muitos metros.
No presente momento, os cientistas não esperam um maior derretimento nos
próximos 100 anos, quando o clima fica mais quente, a evaporação aumenta, e isto
provoca pesados aguaceiros e mais erosão, e é por isto que inúmeras pessoas
pensam que isto poderá causar os resultados mais extremos no clima como
progressivo aquecimento global.

                  Assim, o
aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios, por exemplo, a
Corrente do Atlântico Norte, provocada por diferenças entre a temperatura entre
os mares. Contudo, aparentemente ela está diminuindo conforme as médias da
temperatura global aumentam, isso significa dizer que áreas como a Escandinávia
e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente devem mostrar climas mais frios
a despeito do aumento do calor global, mas por outro lado o aquecimento global
pode trazer conseqüências graves para todo o planeta incluindo plantas, animais
e seres humanos, enquanto que a retenção de calor na superfície terrestre pode
influenciar fortemente o regime de chuvas e secas em várias partes do planeta,
afetando plantações e florestas.

                  Notadamente algumas
florestas podem sofrer processo de desertificação, enquanto plantações podem
ser destruídas por alagamentos, e com isso o resultado é o movimento migratório
de animais e seres humanos, escassez de comida, aumento do risco de extinção de
várias espécies animais e vegetais, e aumento do número de mortes por
desnutrição. O outro grande risco do aquecimento global é o derretimento das
placas de gelo da Antártica, mas esse derretimento já vinha processando há
milhares de anos, por um lento processo natural, mas a ação do homem e o efeito
estufa aceleraram o processo e o tornaram imprevisível.

                  A calota de
gelo ocidental da Antártida está derretendo a uma velocidade de 250 km cúbicos
por ano, elevando o nível dos oceanos em 0,2 milímetro a cada 12 meses. O
degelo desta calota pode fazer os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo
vastas áreas litorâneas pelo mundo e ilhas inteiras. Os resultados também são
escassez de comida, disseminação de doenças e mortes. O aquecimento global
também acarreta mudanças climáticas, o que é responsável por 150 mil mortes a
cada ano em todo o mundo. Só no ano passado, uma onda de calor que atingiu a
Europa no verão matou pelo menos 20 mil pessoas. Os países tropicais e pobres
são os mais vulneráveis a tais efeitos. A Organização Mundial da Saúde [OMS]
atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos de malária
em todo o mundo. Esse quadro pode ficar ainda mais sombrio: alguns cientistas
alertam que o aquecimento global pode se agravar nas próximas décadas e a OMS
calcula que para o ano de 2030 as alterações climáticas poderão causar 300 mil
mortes por ano.

                 O
aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre em todo o planeta, e
tem preocupado a comunidade científica cada vez mais. Acredita-se que seja
devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos em nível industrial,
que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito Estufa, tais
como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs. Há muitas
décadas que se sabe da capacidade que o Dióxido de Carbono tem para reter a
radiação infravermelha do Sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura
terrestre por meio do Efeito Estufa, mas, ao que parece, isto em nada preocupou
a humanidade que continuou a produzir enormes quantidades deste e de outros
gases de Efeito Estufa. Desmatamento, queimada de florestas e matas também
colabora para este processo.

                  Segundo
as medições da temperatura para épocas anteriores a 1860, desde quando se tem feito
o registro das temperaturas em várias áreas de globo, as medidas puderam ser
feitas a partir dos anéis de árvores, de sedimentos em lagos e nos gelos, o
aumento de 2 a 6 ºC que se prevê para os próximos 100 anos seria maior do que
qualquer aumento de temperatura alguma vez registrado desde o aparecimento da
civilização humana na Terra. Desta forma torna-se assim quase certo que o
aumento da temperatura que estamos enfrentando é causado pelo Homem e não se
trata de um fenômeno natural. Conseqüências do aquecimento global Aumento do
nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o
derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos,
podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas; Desertificação:
o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais,
desequilibrando vários ecossistemas.

                  Somado
ao desmatamento que vem ocorrendo, a tendência é aumentar cada vez mais as
regiões desérticas em nosso planeta; Aumento de furacões, tufões e ciclones: o
aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos
oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas; Ondas de calor:
regiões de temperaturas amenas têm sofrido com as ondas de calor. No verão
europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando
até mesmo mortes de idosos e crianças. O protocolo de quioto que é um acordo
internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito
estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal
objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Os
E.U.A, infelizmente, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o
acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
No caso de não se tomarem medidas drásticas, de forma a controlar a emissão de
gases de Efeito Estufa é quase certo que teremos que enfrentar um aumento da
temperatura global que continuará indefinidamente, e cujos efeitos serão piores
do que quaisquer efeitos provocados por flutuações naturais, o que quer dizer
que iremos provavelmente assistir às maiores catástrofes naturais causadas
indiretamente pelo Homem, alguma vez registradas no planeta. A criação de
legislação mais apropriada sobre a emissão dos gases poluentes é de certa forma
complicada por também existirem fontes de Dióxido de Carbono naturais, o qual
manteve a temperatura terrestre estável desde idades pré-históricas, o que
torna também o estudo deste fenômeno ainda mais complexo. As analogias mais
próximas que se podem estabelecer são com mudanças provocadas por alterações
abruptas na circulação oceânica ou com o drástico arrefecimento global que
levou à extinção dos dinossauros. O que existe em comum entre todas estas
mudanças de clima são extinções em massa, por todo o planeta tanto no nível da
fauna como da flora. Esta analogia vem reforçar os modelos estabelecidos, nos
quais prevêem que tanto os ecossistemas naturais como as comunidades humanas
mais dependentes do clima venham a ser fortemente pressionados e postos em
perigo.

 

 

 CONCLUSÃO

 

                   Concluímos
que a responsabilidade do homem que tem pela natureza humana é de tal monta, que
a proteção implica automaticamente a proteção do outro, ou seja, nós temos que
respeitar a natureza humana; a atividade antrópica, da mesma forma que vem
sendo decisiva para a degradação da qualidade ambiental e da vida no planeta, ela
é também decisiva para a reversão deste processo, cuja manifestação mais preocupante
são as drásticas mudanças climáticas em nível global, com grandes questões
importantes que  merecer a atenção dos Poderes Públicos e da sociedade
brasileira para a adequada formulação dos rumos das políticas públicas
relativas às alternativas energéticas, a saber, a hidroenergia, termoenergia e
agroenergia, em especial, ponto crucial das políticas de desenvolvimento nacional
em tempos de mudanças climáticas globais e vigência do Protocolo de Quioto. De
fato, Karl-Otto Apel frisou que: “[…] a responsabilidade de principio dos
seres humanos uns pelos outros é uma relação potencial que só se torna atual em
conformidade com efetivo avanço de poder” (APEL, 1988 p. 146). É nesta linha de
raciocínio que segundo Hans Jonas, argumentava que:

 

Precisamos da ameaça a imagem humana – e de
tipos de ameaça bem determinados – para, com o pavor gerado, afirmarmos uma
imagem humana autentica. Enquanto o perigo for desconhecido não se saberá o que
há para se proteger e por que devemos faze-lo: por isso, contrariando toda
lógica e método, o saber se origina daquilo contra o que devemos nos proteger
(…) só sabemos o que esta em jogo quando sabemos que isto ou aquilo esta em
jogo. (JONAS, 2006, p.71).

 

                   Portanto,
“ O futuro é, ao mesmo tempo, condição de possibilidade de continuidade da
humanidade e também o espaço dos efeitos possíveis e longínquos da ação humana”
(SANTOS, 2009 p.6).

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

 

  • APEL, K O.
    Responsabilidade hoje – Já Somente Principio da Autoconservação e
    Autolimitação e Realização da Humanidade?. In: Ética e Responsabilidade: o
    problema da passagem para a moral pós-convencional.
    Lisboa: Instituto
    Piaget, 1988.
  • APPEL, David. Bate-boca
    – Afirmação de que Aquecimento Global não é induzido pelo homem reacende debate
    .
    Revista Scientific American, agosto de 2003, número 15, p. 10-11.
  • DOMBROWSKI, Daniel
    A. Aquecimento Global, Qual O Futuro?. Publicado em: fevereiro 19, 2006.
    Disponível em: << http://pt.shvoong.com/books/125192-aquecimento-global-qual-futuro/>>.
    Acesso: 23/01/2011.
  • EGOSHI, Koiti. A
    verdade sobre o aquecimento global
    . Publicado no Infobibos em 06/08/2007. Artigo
    em Hypertexto. Disponível em: <<http://www.infobibos.com/Artigos/2007_3/aquecimentoglobal/Index.htm>>.Acesso
    em: 23/1/2011.
  • HAWKING, Stephen.
    A natureza contra-ataca.
    Revista Veja, São Paulo, n. 15, p. 92, 18 abr. 2001.
  • JONAS. H.
    O Principio Responsabilidade: ensaio de uma ética para a
    civilização tecnológica
    . Rio de janeiro: Contraponto:
    ED PUC-RIO, 2006.
  • LOVELOCK, James. Gaia
    – Um Modelo para a Dinâmica Planetária e Celular
    . In: THOMPSON, William
    Irwin e Outros. Gaia – Uma Teoria do Conhecimento. São Paulo: Gaia,
    2001.
  • YOSHIDA, Consuelo
    Yatsuda Moromizato. O Protocolo de Kyoto e o princípio da responsabilidade
    comum, mas diferenciada. A experiência e a contribuição japonesas.
    In:
    FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de (Coord.). Direito ambiental em debate.
    Rio de Janeiro: Esplanada, 2004, v.2. p. 109-120.
  • YOSHIDA, Consuelo
    Yatsuda Moromizato. Mudanças climáticas, Protocolo de Quioto e o Princípio
    da Responsabilidade comum, mas diferenciada. A posição estratégica singular do
    Brasil. Alternativas energéticas, avaliação de impactos, teses
    desenvolvimentistas e o papel do Judiciário.
    2008. BRASIL Disponível em:
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  • SANTOS, R. O
    Problema da Técnica e a Critica à Tradição na Ética de Hans Jonas. In:
    Dissertatio
    , Pelotas: EDGUFPEL, 2009.
  • SCARBELLI &
    DARÓS. Vivência e descoberta em geografia, 7ª série – Ed. renov. – São
    Paulo : FTD, 1996.


[1]Graduado
em Licenciatura em História pela Universidade Estadual da Paraíba [UEPB] e
Graduando em Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade Estadual da
Paraíba [UEPB].

[2]
O El Niño é uma alteração significativa de curta
duração, que varia de 12 a 18 meses em torno da distribuição da temperatura da
superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima. Em
conseqüência disto, estes acontecimentos modificam um sistema de flutuação das
temperaturas daquele oceano chamado Oscilação Sul e, por essa razão, são
referidos muitas vezes como OSEN (Oscilação Sul-El Niño), mas o seu papel no
aquecimento e arrefecimento global é uma área de intensa pesquisa, ainda sem um
consenso.

 

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