A RIVALIDADE ANGLO-FRANCESA, A POLÍTICA COLONIAL E O ESPÍRITO FILOSÓFICO
- Características político e social do século XVIII. Formação do império colonial britânico
- O constitucionalismo inglês. Rei e primeiro ministro
- Sir Robert Walpole
- Chatham
- A decadência francesa
- A Inglaterra e o equilíbrio europeu
- As vantagens britânicas
- Guerra da Sucessão da Áustria
- Intervalo diplomático
- A guerra dos Sete Anos. Estratégia de Frederico II
- Suas campanhas
- A paz de 1763 e a de 1764. A posição da Prússia
- A Espanha sob os Bourbons.
- Os projetos de Alberoni
- A Lorena
- Parma e Nápoles. O Pacto de família
- Governo dos Soberanos.
- A Rainha Ana
- O Metodismo. O abolicionismo
- Imperatrizes russas
- Catarina II. Os planos de Pedro Magno
- A lição de Carlos XII
- A anarquia polaca
- Desmembramento da Polônia
- A Rússia, grande potência
- As reformas domésticas e os déspotas esclarecidos
- Frederico II Catarina II
- O paternalismo.
- Luís XVI e as reformas
- Os ministros do absolutismo e do regalismo
- Pombal e sua obra
- Abolição da Ordem de Jesus
- A reação em Portugal
- A feição colonial. As possessões ibéricas
- As companhias de comércio
- Holanda e Inglaterra
- A atividade francesa no ultramar
- A Índia e Dupleix
- A Companhia Inglesa das Índias e Lally-Tollendal
- Cliven e Warren Gastys
- A renovação das idéias. Adam Smith e Jean Jacqued Rousseau
- A soberania do povo e o individualismo
- A economia política
- A tributação
- A Enciclopédia
- Montesquieu e Voltaire
- Outros espíritos notáveis do século XVIII. Os salões
- Ensino obrigatório e direitos dos neutros. A paz de 1783
- Arte e ciência. A pintura
- A música
A história européia do século XVIII distingue-se, politicamente pela formação do império britânico e socialmente pelo advento na França da idéia de igualdade, sem a qual a democracia não passa de uma palavra vã. O crescimento colonial da Inglaterra operou-se às custas da França, como a sua organização em grande potência se fizera às custas da Espanha e Portugal. Das descobertas ibéricas veio ela a colher o fruto opimo, disputando-o primeiro com seus corsários, depois com sua marinha real. Se esse fruto não foi propriamente o territorial, foi o senhorio dos mares. O senso prático dos governantes britânicos cedo percebeu que a condição insular, em vez de constituir uma inferioridade, representava uma vantagem, contanto que lhe correspondessem os meios de garanti-la. Para isto era mister não consentir da parte das potências continentais qualquer superioridade naval, nem tolerar nas costas dos Países-Baixos o estabelecimento de uma nação de primeira ordem. A ameaça da Invencível Armada, completada como fora projetado pela invasão do solo britânico por uma expedição comandada por Alexandre Famésio e partida do Escalda, dera o sinal de alarma para os séculos a vir.