A FAMÍLIA COMO TECNOLOGIA DE CONTROLE


Saymon Mamede



Ao adentrar-se à seara do controle social pela família, há de se perpassar – visando
algumas consignações – por um instituto denominado
morale1.
Nesse mister, tomemos a moral, infestamente, sob o prisma religioso.



A preocupação em unir-se pessoas, visando um grupo – mormente com o fito de procriação – remonta aos textos bíblicos, logo nas passagens genesíacas, donde depura-se não

ser bom ao homem que esteja só, sendo-lhe necessária uma auxiliadora2, à qual une-se ele,
deixando alhures pai e mãe3.

Nietzsche: Metafísica e Linguagem Subjetiva

RESUMO: O artigo visa abordar a metafísica a partir de um encadeamento de seu processo histórico, apontando a necessidade de ressaltar o papel da subjetividade ao longo desse projeto metafísico. Tendo como inspiração e ponto de partida de nossa análise o Prólogo do Assim Falou Zaratustra procuramos acompanhar a crítica que Nietzsche empreende ao modelo metafísico de pensamento, mostrando a necessidade de percorrer o caminho da Metafísica no ocidente, tendo como base os textos de maturidade do filósofo, onde fica evidente a orientação dada por Heidegger para a condução do problema.

Palavras-chave: Metafísica, Nietzsche, Subjetividade.

ABSTRACT: This essay aims to approach metaphysics coming from an enchainment of its historical process, indicating the necessity of making noteworthy the role of subjetivity along this metaphyisical project. Taking as inspiration and starting point of our analysis the Prologue of Thus said Zaratustra we try to follow the critics that Nietzsche undertakes the metaphysics model of thought, showing the necessity of covering the metaphysics way in the West, where the orientation given by Heidegger to the conduction of the problem is evident.

Keywords: Metaphysics, Nietzsche, Subjectivity.

O pensamento na era da liberdade e da criatividade

filosofia da mente

            Em grande parte dos balanços que se fazem do
pensamento pós-moderno, ressalta-se, compensando a ruína das "grandes
narrativas", dos "mega-relatos" filosóficos, teológicos,
sociológicos e outros, percebe-se o surgimento de um "canteiro de
obras" entregue à liberdade e à criatividade das pessoas. Se por um lado
amarga-se a falta de segurança e dos pontos de referência,  por outro, aumentam
os espaços limpos para novas construções.

            Sendo assim, o filósofo é solicitado a deixar
os jargões fáceis, os sistemas decorados, para ir construindo seu próprio
pensamento com abundância de elementos acessíveis. Se o risco de errar cresce,
o fascínio da aventura entusiasma.

Nietzsche e os nietzscheanos – Assim também falava Nietzsche

maravilhas das antigas civizações

Meu escrito é do começo ao fim uma
crítica a umas polêmicas posições de Nietzsche e mais ainda aos seus seguidores
enviesados que, ou por simples ignorância (menos provável) ou (mais provável)
para evitar a evidência de contradições entre theoria e praxis,
discurso e prática, tentam escamotear essas posições do filósofo.

SOBRE A FORMA DE ESTADO E A REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA CONSTITUIÇÃO ITALIANA

maravilhas das antigas civizações

Para que se dê início a explanação quanto à forma de Estado e natureza política dos países recomendados, deve-se observar que procurou-se o foco no caráter concreto e político não só da formação do texto constitucional, mas também das perspectivas de mudanças e origens sociais (em especial massificadas, dada a relevância) destas. Destarte, evitar-se-ia a dita “Teoria do não-Estado”, pelo foco normativista-idealista, visto que, como afirmado por, entre outros, Heller, jurista alemão, a dita “unidade” estatal estaria necessariamente inserta nas condições “naturais e culturais da vida social”.

Crítica a Maquiavel

Crítica a Maquiavel Ernani Fernandes * Bolsista do PRP-Institucional/USP e articulista do Blog Escola Filosófica RFC http:// blog.escolafilosoficarfc.org/ Prefácio      Para que se dê início a explanação quanto a divergências do pensamento maquiaveliano, deve ser feita a ressalva de que, para uma crítica com mais propriedade e livre de posições que podem aparentar irreflexão, dado … Ler mais

A FORMAÇÃO DO SUPER-HOMEM NIETZSCHEANO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO PELO E PARA O ÓCIO

maravilhas das antigas civizações

Através de uma perspectiva genealógica do conhecimento que se preocupa com o valor e o sentido das coisas, buscou-se experimentar o pensamento educacional, transvalorando-o por completo pelo conceito de (des)educação. Tal proposta vem acompanhada de outras duas: a transvaloração do ócio face à redução da valorização do trabalho, e a adoção do Super-Homem – o homem superado por si próprio – como figura apropriada para este novo paradigma educacional. No capítulo Genealogia do Ócio, discute-se como se procedeu a mudança de sentidos do ócio ao longo da história e, adiante, examinam-se os motivos do início da decadência da educação pelo e para o ócio na Grécia trágica. Traça-se, a partir disso, um esboço de como fazer para desconstruir a educação hoje existente, em favor da educação pelo e para o ócio. O método genealógico, levado a uma experimentação diferente e nova, coloca instrumentos variáveis na genealogia e investiga a noção de Super-Homem – o que é e como pode ser interpretada no contexto pedagógico. No aspecto normativo, a presente tese amarra o argumento com fortes nós – para aqueles que tentem desatá-los, que falhem em sua própria ruína.

Resumo e download da dissertação A Morte de Deus e a morte do homem no pensamento de Nietzsche e de Michel Foucault, de José Guilherme Dantas Lucariny

maravilhas das antigas civizações

Página  de resumo da dissertação de mestrado de José Guilherme Dantas Lucariny                             apresentada ao Departamento de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro     Título: A Morte de Deus e a Morte do homem no pensamento de Nietzsche e de Michel Foucault   RESUMO A dissertação parte do pensamento de Nietzsche, … Ler mais

Da Genealogia da moral de F. W. Nietzsche

[download id=”20″] Da Genealogia da moral de F. W. Nietzsche Roberto S. Kahlmeyer-Mertens [1] Resumo: O artigo propõe uma explicação didática das duas primeiras dissertações do livro A genealogia da moral de F.W. Nietzsche. Temos o objetivo de comentar algumas das principais passagens do texto do filósofo, enfocando aqueles que seriam os principais conceitos da … Ler mais

Marx e Nietzsche: um diálogo possível

maravilhas das antigas civizações

Marx e Nietzsche: um diálogo possível Michel Aires de Souza http://filosofonet.wordpress.com/ Será que é possível aproximar as filosofias de Marx e Nietzsche? Suas teorias são completamente diferentes, pois um filosofa sobre a escassez e o outro sobre a superabundância; um filosofa para os trabalhadores, pobres e oprimidos e o outro para os fortes e poderosos; … Ler mais

A MORTE DE DEUS E A IDEALIZAÇÃO DO HOMEM SEGUNDO A ÓTICA MORAL DE FRIEDRICH NIETZSCHE


RESUMO


Wilhelm Friedrich Nietzsche (1844-1900) é um dos filósofos contemporâneos que mais suscita discussões na atualidade. Concentrando nosso tema na crítica de Nietzsche ao cristianismo, temos por objetivo principal apresentar o seu pensamento acerca da religião cristã – incluindo, primeiramente, a sua crítica à filosofia, à razão e à moral – e confrontá-lo com algumas produções filosóficas que questionem e discorram acerca de suas premissas e conclusões, propondo, num desafio à obra do filósofo, que a sua constatada “morte de Deus”, e o seu anúncio a um novo tipo de homem, o sobre-homem, não nos oferecem um questionamento eficaz ao teísmo e aos pressupostos filosóficos cristãos, sendo mais válidos como denúncia do que como suporte a uma nova filosofia.



Palavras-chave: razão, moral, verdade, morte de Deus.

Comentários sobre o §289 de Para Além de Bem e Mal, de Friedrich Nietzsche

Comentário acerca do §289 de Para Além de Bem e Mal, de Friedrich Nietzsche. por Miguel Duclós Trabalho originalmente apresentado para a Cadeira de Filosofia Contemporânea I, FFLCH USP, 1º semestre de 2001. O §289 diz o seguinte:    "Ouve-se sempre nos escritos de um ermitão algo também do eco do ermo, algo do tom sussurado … Ler mais