A formosura, por Pe. Antônio Vieira

A formosura – excerto de Sermão do Pe Vieira. Que coisa é a formosura, senão uma caveira bem vestida, a que a menor enfermidade tira a côr, é, antes da morte a despir de todo, os anos lhe vão mortificando a graça daquela exterior e apa­rente superfície de tal sorte que, se os olhos ”pudessem … Ler mais

A LITERATURA DA GRÉCIA E DE ROMA

As extraordinárias aventuras de Ulisses

AS viagens de Ulisses, cujo nome grego é Odisseu, es tão descritas na Odisséia, de Homero. Ulisses era um dos combatentes gregos no sítio de Tróia. A princípio, nao estava Ulisses querendo unir-se à expedição contra

Tróia. Fingiu-se atacado do juízo e, portanto, incapaz dc-usar armas. Mas os oficiais recrutadores do exército grego imaginaram um hábil expediente para verificar a loucura dele. Estando Ulisses a arar seu campo, puseram-lhe o filho Telêmaco, dentro dum dos sulcos. O pai provou seu perfeito juízo recusando-se a ferir seu filho com o arado. Teve de juntar-se ao exército.

Uma vez chegado a Tróia, porém, provou ser o mais astuto, como o mais bravo, dos soldados gregos.

Quando Tróia foi tomada, Ulisses prontamente tratou de voltar para casa. Era uma viagem de três dias, de Tróia à sua nativa ilha de ítaca. Ulisses levou sete anos longos a alcançá-la. Porque seu navio estava sujeito a um encanto maligno. Netuno, o deus do mar, se zangara com êle e fizera voto de perseguí-lo até os confins da terra. E assim, logo que Ulisses velejou, furiosa tempestade se levantou do norte e levou seu navio para a estranha terra dos Comedores de Loto. Quem provasse desse mágico fruto se esquecia de tudo quanto dissesse respeito a seu lar, sua esposa, seus filhos, seus deveres e seus amigos.

Mas Ulisses era mais sábio que os mais sábios dos homens. Por isso, absteve-se de comer o loto mágico e aconselhou seus companheiros a seguir-lhe o exemplo. Muito a contragosto seus companheiros obedeceram-lhe as ordens, e o navio afastou-se da terra dos encantados Comedores de Loto.

Mas suas viagens tinham apenas começado. Logo que o "navio alado" deslizou sobre as ondas do mar, ergueu-se outra tempestade. Desta vez Ulisses escapou do perigoso mar para uma terra ainda mais perigosa, a dos Ciclopes. Porque os Ciclopes eram uma selvagem raça de gigantes. Tinham apenas um olho no meio da fronte e um apetite voraz de carne humana. Quando Ulisses e seus homens avistaram esses gigantes, correram a abrigar-se numa escura caverna. Imediatamente Polífemo, rei dos Ciclopes, empurrou uma pesada pedra contra a entrada da caverna e começou em seguida a matar e devorar os amigos de Ulisses, um por um.

Ilíada de Homero – Canto VI

Ílíada de Homero Resumo e apresentação da Ilíada Prefácio a Ilíada de Homero Canto I Canto II Canto III Canto IV Canto V Canto VI Canto VII Canto VIII Canto IX Canto X Canto XI Canto XII Canto III Canto XIV Canto XV Canto XVI Canto XVII Canto XVIII Canto XIX Canto XX Canto XXI … Ler mais