O Refúgio do Príncipe (2006)
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Revelações do livro de contos e crônicas O Refúgio do Príncipe – Histórias Sopradas pelo Vento, de Nei Duclós: gigantes já habitaram a ilha de Santa Catarina; a Lagoa da Conceição é artificial; os adoradores da pedra tomaram conta de um reino que conheceu a Queda depois que um príncipe se recusou a assumir o trono. Quem era o príncipe e qual o seu reino? Contado em forma de lenda, descoberta por um narrador que esteve na ilha só de passagem, a história que dá título ao livro veio à tona em 1981 e só agora está sendo divulgada, depois de um longo período de espera.
Mas há outras histórias nesta pequena coletânea escrita com linguagem poética e que segue a linhagem das narrativas contadas ao redor do fogo. Como a do velho vigia que vê cardume de tainha em noite sem lua; ou a da ascensorista que lê escondido; ou o músico que resgata o carnaval numa solenidade em pleno frio. As mudanças do nosso tempo, das cidades, das estações, das pessoas, são destaque nesses enredos que procuram recuperar o sonho de viver em paz, e a graça de sentir-se habitado.
A memória, o amor, a viagem, a meditação: todas as situações se alternam e se cruzam neste livro que busca o encantamento do leitor. Dividido em duas partes, Mar e Pampa, este é uma espécie de reencontro com a aventura de se sentir vivo e de voltar a fazer importantes descobertas.
O livro inaugura o selo editorial Cartaz, da Editora Empreendedor, de Santa Catarina.
O Refúgio do Príncipe – Histórias sopradas pelo vento
Editora Cartaz
150 páginas
R$ 25,00.
Este é o quinto livro publicado por Nei Duclós, poeta, romancista e jornalista que agora lança uma seleta da sua literatura de texto curto: o conto (que dá título ao livro) e as crônicas estão divididos em dois blocos temáticos. O primeiro é Mar e ser refere às vivências e histórias da Ilha de Santa Catarina. O segundo é Pampa, sobre momentos e revelações na terra natal do autor.
O autor:
Nei Duclós é autor de poesia, ficção e ensaios. Publicou Outubro (1975), No meio da rua (1980) e No mar, Veremos (2001), poemas; e um romance, Universo Baldio (2004). É jornalista desde 1970 e formado em História pela USP. É cronista do Diário Catarinense e Editor da Revista Empreendedor.
Três romancistas/jornalistas se manifestaram sobre o livro O Refúgio do Príncipe — Histórias Sopradas Pelo Vento (Editora Cartaz, 150 páginas, R$ 25,00), de Nei Duclós:
Urariano Mota (autor do romance “Os corações futuristas”) no La Insignia, site de Madri, Espanha: “Por isso podemos escrever sem medo e somente com a percepção do que lemos: algumas crônicas de Nei Duclós têm uma poesia a que e a quem o próprio Rubem Braga pediria a bênção”.
Rodrigo Schwarz (autor do romance A Ilha dos Cães) no caderno Idéias, do jornal A Notícia : “Com uma abertura que suspende ao máximo a curiosidade do leitor, antes do vertiginoso mergulho em um universo fantástico, o conto presta-se a uma reflexão sobre o papel cultural de Florianópolis”.
Moacir Japiassu (autor do romance “Quando Alegre Partiste”), na coluna Jornal da Imprença, no site Comunique-se, de São Paulo: “O poeta, que também é Mestre da prosa, acaba de lançar, pela Editora Cartaz, o best-seller O Refúgio do Príncipe — Histórias Sopradas Pelo Vento. Janistraquis lê e, encantado, esquece-se até de trabalhar“.
O que dizem do autor:
A força luminosa da vida, as paixões de uma geração, a ilusão de um povo, o sol. E um poeta vivo.
Cláudio Levitan, sobre Outubro
Eu é que estou tomando ares no meio da rua de Nei Duclós.
Mario Quintana, sobre No Meio da Rua
O poeta de verdade faz poesia mais por impulsão e inevitabilidade, do que por um mero “prazer literário”. Nei Duclós é um poeta de verdade.
Juarez Fonseca, sobre No meio da Rua.
Nesse veremos (verbo ver e substantivo remos ) está todo o sentido do destemor e do desafio que o homem e o poeta Nei Duclós nos ensina.
Mario Chamie, sobre No Mar, Veremos
A frase é sempre boa, as descrições precisas…
Raduan Nassar, sobre Universo Baldio
Este é um livro contador de histórias. Não histórias comuns, já conhecidas, mas surpreendentes. Pela primeira vez elas se revelam para um narrador que está só de passagem, mas que acaba fisgado pelo encantamento das palavras. Esse verbo solto, que aporta em situações inusitadas, acaba resgatando o que é costume esquecer. Ele promove a liga entre fatos e lendas, que nos leva à aventura de ler, e tem a mesma força dos serões ao redor do fogo, em que somos visitados pelo Mistério ou simplesmente pela Poesia.
Descubra em cada história o que existe oculto na paisagem: um gigante na pedra, um cardume no abismo, o sol noturno no mato fechado. Siga essa trilha e viaje pela possibilidade real dos acontecimentos que pulsam eternamente. Como a existência de um reino no litoral, que conheceu a Queda por obra do deslumbramento de um Príncipe. Ou a magia das estações conduzida pela palavra. Ou ainda o sopro de luz que assombra o entardecer.
Caminhe pelo acervo dos habitantes da ilha de Santa Catarina e dos campos da fronteira gaúcha. E sonhe junto com este livro, que embala, convoca e faz companhia, como alguém desconhecido que chega junto com a chance de ser seu amigo.