O mar – Alves Mendes

O M a r Quantas emoções2), quantas idéias desperta em nós a contemplação do mar! Quando se avistam os seus horizontes diáfanos, quando se observam os seus movimentos constantes, quando se experimentam as suas tempestades desfeitas, quando se escutam os seus bramidos horíssonos, a alma oscila-nos, debate-se no calamo do sublime, fica absorta, extasiada; — … Ler mais

OS DESCOBRIMENTOS E A REFORMA PROTESTANTE

História da Civilização – Oliveira Lima

Idade Moderna

Capítulo I

OS DESCOBRIMENTOS E A
REFORMA

A península Ibérica e
as descobertas

Nada serve melhor para
caracterizar a idade moderna do que a série das descobertas que, ampliando o
mundo civilizado, ampliaram conseguintemente a sua história. À península
Ibérica deve a humanidade esta obra gloriosa e fecunda, na qual empenharam seus
filhos esforço maior do que permitiam seus recursos e mesmo suas reservas de
população. A situação geográfica dessa península como que a predestinava para
tais cometimentos: em frente dela estendia-se o grande mar que dissimulava as surpresas
apontadas pelas tradições como encerradas no seu seio. Porque os navegadores
Vasco da Gama, Cristóvão Colombo, Fernão de Magalhães, não foram adivinhos, nem
tiveram uma simples intuição do que lhes ocorreu. Derivavam-se dos seus estudos e do
que a experiência fora progressivamente revelando, confirmando velhos dizeres.

FERNÃO MENDES PINTO

FERNÃO MENDES PINTO (Monte Mor-o-Velho, 1509-1580) foi um grande viajante que percorreu a Índia, a China, o Japão e outras regiões asiáticas, tendo sido cativo três vezes e vendido dezessete. Todas essas aventuras são contadas na sua Peregrinação, obra em que o interesse, aliás seu tanto diluído nas prolixidades da narração, pede meças à correta singeleza do estilo.

Muralha da China

Já que tratei da origem e fundação deste império chim e da cerca desta grande cidade de Pequim, também me pareceu razão tratar o mais brevemente que puder de outra coisa não menos espantosa que cada uma destas.

Países-Baixos, Espanha, Portugal no século XVI – História Universal de Césare Cantu

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

História Universal de Césare Cantu.

CAPÍTULO XXII

Países-Baixos, Espanha, Portugal

Como Fernando, o Católico, Carlos V tinha procurado na conquista da Itália um meio de dominar sôbre a Europa, êle tinha por isso dado importância às armas da Espanha, e tinha aí sufocado a liberdade.

Separada desde então do império, a Espanha procura Conservar essa supremacia, não se apoiando sobre forças estrangeiras, mas sobre a sua situação e sobre o seu próprio gênio. Porém Filipe, cujo pai debalde procurara granjear a afeição dos alemães e dos espanhóis, não obteve mesmo a de seus compatriotas. Longe de ter o gênio cosmopolita de Carlos, êle se mostrou todo castelhano, não falou senão a sua língua, não quis senão a religião e a constituição espanhola. Herdeiro de metade do mundo, marchou de prosperidade em prosperidade durante quarenta anos; teve conselheiros de uma habilidade admirável, capitães de gênio, e de valor a toda prova; a sua infantaria foi a melhor e sua marinha a mais poderosa que houve na Europa. Em toda a parte bateu os revoltosos, conquistou Portugal e ganhou as duas Insignes vitórias de Lepanto sobre os turcos e de São (Quintino sobre os franceses. Suas imensas colônias lhe fizeram haver tesouros inexauríveis. A literatura nacional teve durante o seu reinado, o seu século de ouro. É contudo nele que começam a decadência da Áustria e a deplorável ruína da Espanha.

Grandes Navegações

Resumo escolar sobre o contexto das Grandes Navegações que levaram ao descobrimento da América e do Brasil no século XVI e XVI, viagem de Colombo, Vasco da Gama e Cabral. Questões inclusas.