Conversações com intelectuais fluminenses

Conversações com intelectuais fluminenses é um livro organizado pelo professor Roberto Kahlmeyer-Mertens que traz entrevistas com importantes filósofos como o falecido Gerd Bornheim, com Historiadores célebres como Ciro Flamarion Cardoso e outras figuras de relevo na cena intelectual do Rio de Janeiro.   Lista de entrevistados conforme os capítulos do índice: Roberto DaMatta  Ciro Flamarion Cardoso  … Ler mais

SOBRE O DESPONTAR DA FILOSOFIA NA GRÉCIA ANTIGA

“Outros povos têm santos, os gregos têm sábios” Nietzsche
Qual a origem de tudo que existe? Qual o princípio fundamental de onde brotam todas as coisas do mundo? De que tudo é feito? A esses questionamentos totalizantes os gregos antigos começaram buscar respostas elaboradas estritamente mediante a razão.
Os primeiros filósofos gregos viveram aproximadamente nos séculos VII e VI a. C., no contexto das colônias da Jônia e da Magna Grécia, onde florescia o comércio. Mediante a contemplação cosmológica, eles buscaram entender a natureza através de um pensamento racional, perguntando pelo princípio uno que pudesse explicar a multiplicidade das coisas. Esse princípio único seria capaz de explicar logicamente as múltiplas transformações dos processos naturais.

Resenha do livro Heidegger, de Zeljko Loparic

Foi lançado recentemente, integrando coleção Passo-a-passo da Jorge Zahar Editora, o pequeno livro intitulado Heidegger, de autoria de Zeliko Loparic (UNICAMP). A obra propõe uma introdução às ideias do filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976). Este trabalho não segue o modelo de uma introdução aos moldes dos manuais, apresentando ideias e fatos de maneira isolada; tendo como produto, conhecimentos gerais ou elementos de curiosa apreciação. Ao contrário, efetua uma introdução temática, ou seja, coloca o leitor no universo dos termos e questões fundamentais ao pensamento do filósofo; ‘convidando’ o leitor a interagir com estas questões. Embora Loparic utilize notas biográficas do autor alemão e explicações didáticas de suas ideias, isto é feito de maneira dosada; sem uma diluição demasiada dos conceitos, o que poderia acarretar a banalização das ideias do pensador.

KANT E O JUÍZO DE GOSTO COMO FUNDAMENTO SUBJETIVO DA ESTÉTICA

Resumo: O artigo analisa o que é a estética na filosofia em
Kant? De que falamos quando falamos de Estética? Muitas perguntas, muitas
respostas…. Primeiramente o artigo expõe questões da releitura de Lyotard das
meditações em Kant, com grande destaque para a idéia de que sem o juízo
estético reflexionante o sistema das três Críticas perderia o enfoque em torno
da sua criticidade. Percebe-se que a incompatibilidade da estética com a razão
teórico-instrumental não é sinal de sua fraqueza ou menoridade, frente ao
conceito, e sim o indício de sua profundidade na expressão do que este não
consegue atingir. Este artigo expõe os seguinte objetivos a saber, compreender
o significado filosófico do temo estética; caracterizar e discutir a noção de
experiência estética; compreender o problema da justificação do juízo estético
e tomar posição sobre as respostas subjectivista e objectivista ao problema da justificação
do juízo estético.Concluímos que a estética revela-se como crítica da crítica,
sem a qual não há razão possível alcançar a sua reflexão. Até o presente
momento, utiliza-se neste artigo a palavra estética com considerável
freqüência. Mas, afinal, o que vem a ser estética?

 

Palavras-Chave:
Estética Moderna – Kant – Filosofia.

Metafísica e práxis: Bornheim leitor de Heidegger

maravilhas das antigas civizações

Metafísica e práxis: Bornheim leitor de Heidegger Roberto S. Kahlmeyer-Mertens [1] Resumo: Esse artigo traz uma primeira tentativa de pensar a obra do filósofo brasileiro Gerd Bornheim. Autor de significativa obra no cenário nacional, Bornheim é apontado como um dos receptores da filosofia de Heidegger no Brasil. As leituras que o brasileiro faz de Heidegger … Ler mais