KANT E O JUÍZO DE GOSTO COMO FUNDAMENTO SUBJETIVO DA ESTÉTICA

Resumo: O artigo analisa o que é a estética na filosofia em
Kant? De que falamos quando falamos de Estética? Muitas perguntas, muitas
respostas…. Primeiramente o artigo expõe questões da releitura de Lyotard das
meditações em Kant, com grande destaque para a idéia de que sem o juízo
estético reflexionante o sistema das três Críticas perderia o enfoque em torno
da sua criticidade. Percebe-se que a incompatibilidade da estética com a razão
teórico-instrumental não é sinal de sua fraqueza ou menoridade, frente ao
conceito, e sim o indício de sua profundidade na expressão do que este não
consegue atingir. Este artigo expõe os seguinte objetivos a saber, compreender
o significado filosófico do temo estética; caracterizar e discutir a noção de
experiência estética; compreender o problema da justificação do juízo estético
e tomar posição sobre as respostas subjectivista e objectivista ao problema da justificação
do juízo estético.Concluímos que a estética revela-se como crítica da crítica,
sem a qual não há razão possível alcançar a sua reflexão. Até o presente
momento, utiliza-se neste artigo a palavra estética com considerável
freqüência. Mas, afinal, o que vem a ser estética?

 

Palavras-Chave:
Estética Moderna – Kant – Filosofia.

Com o progresso surgem as desigualdades

maravilhas das antigas civizações

RESUMO

O estudo realizado aponta que a questão histórica da saída do homem do estado de natureza aconteceu a partir da própria evolução da espécie no tempo e no espaço geográfico e, não da necessidade em si de aperfeiçoar. Evolução adquirida através do progresso, da capacidade de perfectibilidade e da consciência ingênua do homem no estado de natureza. O marco definitivo para o pacto de desigualdade foi à propriedade privada.
Marcado pela efervescência de um movimento conhecido como iluminismo (época das luzes e evolução das ciências e das artes). Deste fato à grande importância da filosofia política e pedagógica escrita por Rousseau e sua grande repercussão em todo campo filosófico, principalmente dentre os contratualistas. Trás a tona o pensamento filosófico político do autor sobre “O Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens”. Para reparar a situação de desigualdade é importantíssima a educação de qualidade, à ação do educador frente ao progresso, deve ser a ação natural, que leva em considerações as peculiaridades da infância, a “ingenuidade e a inconsciência” que marcam a falta da razão adulta.

Palavras-chave: sociedade, desigualdade, estado de natureza, contrato social, educação.

A LEITURA GRAMSCIANA DO FORDISMO E DO AMERICANISMO: A HEGEMONIA NASCE NA (E DA) FÁBRICA

maravilhas das antigas civizações


    Procuramos, neste trabalho, analisar as questões que
estão mais no âmago do texto de Gramsci Americanismo e Fordismo. Enveredamo-nos
pela leitura do próprio texto, de um modo imanente, procurando entender suas
questões para, só posteriormente, contextualizá-lo com sua época. Assim, não
nos preocupamos em dominar uma vasta bibliografia acerca do assunto, este é um
trabalho posterior e que exige um maior fôlego.



    Nosso trabalho teve a pretensão de ser,
apenas, introdutório às questões concernentes ao texto de Gramsci, ser um
primeiro esforço para a compreensão deste autor e dos objetos de estudo de que
trata.



     Nossa metodologia foi um estabelecimento de
divisões no texto – possibilitadas pelo próprio Gramsci – que abordam as
questões apresentadas pelo autor; porém, as questões só fazem sentido se
consideradas dentro do todo do trabalho.


     O objeto do texto de Gramsci em discussão é o
fordismo e, conjuntamente, o americanismo. Veremos adiante como e porquê ambos
não se separam para Gramsci. Além do objeto do texto, há duas problemáticas
que decorrem dele e que o permeiam até o epílogo: há a problemática da
resistência ao fordismo e, concomitantemente, os problemas decorrentes dela.



     Acerca das palavras americanismo e fordismo,
Gramsci já de início, e na primeira parte do texto, as aponta como uma “rubrica
geral e convencional”
1
: elas
abarcam um conjunto de fenômenos sociais que emanam da sociedade moderna.
Americanismo e fordismo com o séquito de fenômenos que os acompanham, decorrem
da necessidade da economia moderna em potencializar sua organização para a
produção e reprodução de capital de modo mais veemente.

Carta a Rousseau – Voltaire

Francês <a href="/wiki/index.php/Voltaire_Lettre_30_08_1755:in" title="Voltaire Lettre 30 08 CARTA A ROUSSEAU 30 de Agosto de 1755 Tradução de Miguel Duclós Recebi, senhor, vosso novo livro contra o gênero humano, e vos agradeço por isso. Vós agradareis aos homens, sobre quem fala vossas verdades, e não os emendará. Ninguém poderia pintar um quadro com cores mais fortes … Ler mais

Kant – Da possibilidade da educação: A educação moral

Da possibilidade da educação: A educação moral:

Isabel Rosete
Setembro de 2005

As notas escritas por Kant acerca da educação não constituem, de modo
algum, um desvio meramente acidental de uma actividade filosófica perpassada
por questões metafísicas mas, ao invés, uma parte integrante e fecunda do
seu pensar, tão essencial como qualquer outra. Aliás, a metafísica kantiana
intervém no projecto pedagógico perfilhado pelo autor a todo o momento e em
todos as circunstâncias, não tanto para nos conduzir à elaboração de
abstracções, mas para nos enviar para o concreto porque, afinal, o
Pensamento e a Experiência esclarecem-se e guiam-se mutuamente.

A pedagogia fornece ao autor quadros de pensamento específicos já anunciados
em outras obras que, em aparência, ultrapassam o domínio estritamente
educacional. Existe uma disciplina da Razão Pura que é entendida num sentido
eminentemente pedagógico, tal como nos é anunciado na parte final da Crítica
da Razão Pura, sendo a Metodologia da Razão Prática, que conclui a Crítica
da Razão Prática, não mais do que a ideia de uma pedagogia moral.
Encontramos, também, na Crítica da Faculdade de Julgar, reflexões
essenciais sobre as noções pedagógicas de disciplina e de cultura.

Kant apresenta-se como um espírito profundamente interessado pelos problemas
pedagógicos, aureolado pelas noções de bom senso e de equilíbrio, tão
adversas aos programas de ensino vigentes na época (e quiçá nos nossos
dias), onde a escola se manifestava como o meio menos apropriado para a
promoção da educação da humanidade.