A crítica à metafísica aristotélica clássica e o despontar da subjetividade cognoscente-autônoma em Immanuel Kant 

maravilhas das antigas civizações

 

Francisco Nunes de Carvalho

Licenciado em Filosofia – [email protected]

 

O presente trabalho objetiva apresentar o processo
histórico-filosófico de decadência da metafísica enquanto ciência sobre o mundo
objetivo em sua totalidade – ciência do ser – na vertente de Aristóteles,
relacionando-o à afirmação do sujeito cognoscente que se volta para si mesmo e
estabelece a própria autonomia racional, o que ocorre na chamada Modernidade e
atinge momento privilegiado em Immanuel Kant. Analisaremos assim a transição de
uma racionalidade ontológica, típica da metafísica aristotélica do ser, a um
pensamento centrado no problema gnosiológico como pressuposto para ulteriores
desenvolvimentos filosóficos, inclusive na ética.

Breve Reflexão Sobre a Trajetória Intelectual de Johannes Kepler E AS FUNDAÇÕES DA ASTRONOMIA MODERNA

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Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
O astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler é notoriamente conhecido por elaborar as três leis dos movimentos planetários que revolucionaram toda uma cosmologia que vigorou desde aproximadamente o século II aos Seiscentos. Kepler, num período envolto em conflitos religiosos entre católicos e protestantes, lançou as bases da astronomia moderna interpretando os fenômenos celestes a partir de causas físicas. Advogou ao longo de sua vida a favor do heliocentrismo de Nicolau Copérnico em oposição ao geocentrismo aristotélico-ptolomaico. Partindo destes pressupostos, este trabalho pretende fazer uma breve reflexão sobre a trajetória intelectual de Johannes Kepler e as fundações da astronomia moderna. 

Palavras-Chave: Cosmologia. Geocentrismo. Heliocentrismo. Astronomia. Física. Conflitos Religiosos. Católicos. Protestantes. Kepler.

Universo Infinito de Giordano Bruno aceito por pensadores e executado pela Igreja

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Universo Infinito de Giordano Bruno aceito por pensadores
e executado pela Igreja

Pablo Dressel

A forma
como defendeu, até ao fim, as suas convicções filosóficas, consideradas
heréticas pelo Santo-Ofício, fizeram do filósofo napolitano Giordano Bruno um
símbolo marcado por um mundo e por uma época onde labaredas castigavam
espíritos discordantes. E embora já muitos outros autores fossem lidos e
divulgados, para a época do renascimento as idéias de Aristóteles continuavam a
ser o alicerce de novas respostas, idéias que condizem que um mundo infinito
não era coisa sequer concebível.

 

Giordano
Bruno, Filósofo, astrônomo e matemático, rejeitou a teoria geocêntrica
tradicional e ultrapassou a teoria heliocêntrica de Copérnico que ainda
mantinha o universo finito com uma esfera de estrelas fixas. Embora tais campos
não existissem ainda na ciência, pode-se dizer que Bruno estava interessado na
natureza das idéias e do processo associativo na mente humana. Por outro lado,
está fascinado em prover com um embasamento filosófico as grandes descobertas
científicas de seu tempo. Mesmo que a conseqüência seja o fim de sua própria
vida.