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ECLETISMO — Reunião mecânica, sem princípios, de correntes ideológicas, opiniões e teorias heterogêneas. Os ecléticos esforçam-se por conciliar o materialismo e o idealismo. Toda filosofia inconseqüente tem um caráter mais ou menos eclético.

Lenin atacava o ecletismo por seu caráter vago, confuso, abstrato. Os oportunistas recorrem ao ecletismo para diluir os aspetos concretos que haja na luta revolucionária. "A dialética é concreta e revolucionária… O ecletismo e os sofismas dos Kautski e Vander-velde, para agradar à burguesia, escamoteiam todo o concreto e o exato da luta de classes…" (Lenin, A revolução proletária e o renegado Kautski".)

ECONOMIA E POLÍTICA — Estas duas categorias são focalizadas pelo marxismo, em seu vir-a-ser e sua ação recíproca, como um todo indissolúvel. A estrutura econômica da sociedade, sua base, determina a superestrutura política e ideológica. Como reflexo direto do regime econômico, em uma época histórica dada, a política está totalmente subordinada aos interesses da classe que domina economicamente.

Embora seja produto e expressão de um determinado regime econômico, a política exerce por sua vez uma ação notável sobre a economia.

ELEATAS — Escola filosófica da Grécia antiga (séculos VI a V A.C.) fundada na cidade de Elea (Itália do

Sul). Contra a doutrina dialética espontânea da Esco la de Mileto e de Heráclito sobre a variabilidade da substância original, a escola eleática faz valer a teo ria da essência imutável do ser verdadeiro, segundo a qual toda as mudanças perceptíveis não seriam mais do que ilusórias. Esta concepção metafísica culmina com a negação da importância da experiência sensorial no conhecimento e foi, mais tarde, uma das fontes do idealismo de Platão.

Os argumentos dos eleatas contra a dialética desempenharam um papel positivo no seu desenvolvimento pois, apesar de suas deduções metafísicas, colocaram em toda a sua acuidade a questão de saber como exprimir, por meio de conceitos lógicos, o caráter contraditório dos processos objetivos do movimento e do desenvolvimento.

EMPIRIOCRITICISMO — Corrente fisosófica reacionária, variedade do idealismo subjetivo, surgida na segunda metade do século XIX na Alemanha e na Austria. Fundada por Avenarius e por Mach, o empiriocriticismo baseia-se inteiramente na noção de "experiência", deformada no sentido idealista. Em oposição à concepção científica da experiência encarada como ação recíproca do homem e da natureza, como a transformação da natureza com a ajuda dos instrumentos de produção, os empiriocriticistas oferecem uma concepção idealista subjetiva da experiência como a soma das impressões e das sensações humanas, sem nenhuma relação com a realidade objetiva.

Na sua obra Materialismo e empiriocriticismo, Le-nin pôs a nú as raízes do empiriocriticismo, denunciou essa filosofia como um idealismo reacionário e um fi-deismo dissimulado e derrotou completamente o "machismo". Este ainda se manifesta pelas mais variadas formas na filosofia reacionária de nossos dias.

EMPIRIOMONISMO — Variedade do empiriocriticismo ou "machismo" criada na Rússia por Bogdanov. Uma das numerosas tentativas dos inimigos do marxismo de substituir a filosofia materialista pelo idealismo subjetivo.

EMPIRIOSIMBOLISMO — Filosofia idealista subjetiva, variedade do "machismo". O empiriosimbolismo nega a objetividade do mundo exterior, a teoria materialista do reflexo e considera as representações e os conceitos, não como imagens do mundo material, mas únicamente como símbolo, sinais convencionais de nossas sensações.

EMPIRISMO — Doutrina filosófica que coloca na experiencia sensorial a fonte única do conhecimento. O empirismo idealista, cujos expoentes foram Berkeley, Hume, Mach, Avenárius, Bogdanov, os "empiristas lógicos" atuais, etc., reduz a experiência ao conjunto de sensações ou de representações e nega que a experiência tenha por base a natureza material.

Para o empirismo materialista (representado por F. Bacon, Hobbes, Lockee e os materialistas franceses do século XVIII) o fundamento da experiência sensível reside nos objetos da natureza material. O materialismo dialético rejeita o empirismo idealista e considera que as premissas do empirismo materialista são justas no essencial. Todavia, o materalismo dialético condena a estreiteza do empirismo característica do materialismo pré-marxista, incapaz de avaliar no seu justo valor o papel das teorias e da abstração científica.

ENERGETISMO — Corrente idealista reacionária dos fins do século XIX e princípio do XX, ainda hoje difundida entre filósofos e sábios burgueses. O energetismo tenta separar o movimento da matéria e afirma que a energia existe sem a matéria, que todos os fenômenos da natureza, da sociedade e do pensamento podem ser reduzidos à energia, considerada como algo subjetivo que depende da consciência humana.

Atualmente, devido ao descobrimento, pela física moderna, da lei da correlação da massa e da energia, certos sábios esforçam-se para impor a idéia de movimento sem matéria e em faizer da energia a substância do mundo.

ENERGIA — Medida do movimento da matéria. Às formas específicas do movimento, físicas e químicas, qualitativamente diferentes, correspondem formas determinadas de energia: mecânica, térmica, eletro-magné-tica, química, etc. O conceito de energia traduz o caráter indestrutível, do ponto-de-vista quantitativo e qualitativo, do movimento material, sua aptidão para metamorfoses contínuas. A energia conserva-se quantitativamente, não pode ser destruída. Todas as espécies de energia transformam-se umas nas outras. Por isso, Engels diz que a lei da conservação e transformação da energia é fundamental do movimento, a lei absoluta da natureza.

A transformação da energia opera-se fora e independentemente da consciência. A energia não existe sem os objetos materiais.

ENTELEQUIA — Termo filosófico na filosofia de Aristóteles. Significa o fim interno que estaria na base do desenvolvimento da matéria e que o determinaria. Nas doutrinas idealistas do vitalismo a entelequia significa "força vital" mística, imaterial, que seria a fonte e o fundamento da vida.

ENTENDIMENTO E RAZÃO — Duas formas de conhecimento na filosofia de Kant e de Hegel. De acordo com a doutrina de Kant, "todo conhecimento começa pelos sentidos, passa em seguida para o entendimento, e se coroa na razão". O entendimento introduz a ordem nos dados fornecidos pelos sentidos e os reúne segundo as leis que lhes são inerentes. O conhecimento é esta ordenação do material fornecido pelos sentidos conforme as leis a priori do entendimento. Por ser subjetivo, o conhecimento não refletiria em absoluto nem poderia refletir o mundo objetivo das "coisas em si". Mas o nosso conhecimento tenta ultrapassar os limites estreitos que a natureza lhe impôs, aspira a conceber as coisas tais como são. E esse é o domínio da razão, mas esta tropeça em contradições insuperáveis.

Para Hegel, o entendimento e a razão são respectivamente as formas inferior e superior de pensamento e de conhecimento.

Em Dialética da Natureza, Engels acentua que a distinção hegeliana entre o entendimento e a razão tem um núcleo racional: todas as "formas de atividade do entendimento — indução, dedução, análise, síntese — são comuns ao homem e aos animais, enquanto a razão, isto é, a atividade do pensamento que opera com a ajuda de conceitos, é característica do homem.

ESCOLA IMANENTISTA EM FILOSOFIA — Os defensores desta filosofia afirmam que o ser humano é "imanente" à consciência, que o mundo existe no interior da coisciêlncla ou se identifica com ela. Variedade do idealismo subjetivo, o imanentismo surgiu nos fins do século XTX.

De acordo com a escola lmanentista, a ciência deve estudar não a matéria, porém as leis da combinação e da sucessão das sensações que são os únicos objetivos dignos de fé. Todos os imanentistas deslizam inevitavelmente para o solipsimo.

Todos os imanentistas orientaram seus trabalhos teóricos sobre gnoseologia no sentido da defesa da religião e de reminiscências medievais.

ESCOLA PSICOLÓGICA EM SOCIOLOGIA — Escola que procura demonstrar que a vida econômica e política da sociedade estaria determinada pela vida psíquica do homem. Apresentar a sociedade como um produto de leis psíquicas eternas e o capitalismo como um regime imutável e imortal, tal é a missão de classe desta doutrina.

Hoje, os partidários da escola psicológica em sociologia nos Estados Unidos (Ross. Bernard e outros) declaram que os norte-americanos "100%" são pessoas de mentalidade "superior" e afirmam que a conduta do homem é regulada por um "instinto guerreiro".

Os cientistas progressistas dos Estados Unidos criticam severamente a escola psicológica denunciando-a como arma ideológica a serviço das forças reacionárias.

ESCOLÁSTICA OU ESCOLASTICISMO — Orientação dominante da filosofia na Idade Média, quando a filosofia era a "serva da teologia" e não estudava nem a natureza nem o mundo circundante, limitando-se a extrair conclusões concretas partindo de dogmas gerais da Igreja e a formular regras de conduta humana. Desta forma, a palavra "escolástica" converteu-se em sinônimo de todo raciocínio estéril, apartado da vida e da prática. Nos seus começos, a filosofia burguesa se desenvolveu na luta contra a escolástica. Atualmente desenterra a escolástica medieval a fim de justificar a política imperialista.

ESCRAVISMO — Primeira sociedade dividida em classes antagônicas que nasceu sobre as ruínas da sociedade comunitária primitiva, como conseqüência do desenvolvimento das forças produtivas, da propriedade e da acentuação da desigualdade econômica.

Com o aparecimento da sociedade escravista, nasce e se desenvolve o Estado como instrumento de coerção, como máquina que serve à opressão da maioria da sociedade exploradora por uma minoria de exploradores. Toda a história da escravidão é a história de uma luta de classes cruel A escravidão foi uma etapa necessária no progresso da sociedade e serviu de terreno para uma evolução mais rápida das forças produtivas, das ciências, da cultura. Porém, depois de haverem alcançado certo nível, as forças produtivas não mais podiam desenvolver-se dentro dos marcos das relações de produção da sociedade escravista. Esta entra em desagregação com as sublevações de escravos e as lutas dos pequenos camponeses arruinados contra os grandes proprietários de terras, acelerada pelas invasões. Com o desaparecimento da forma de produção escravista, a escravidão não desaparece completamente. Subsiste em medida mais ou menos grande sob os regimes feudal e capitalista.

ESPÍRITO DE PARTIDO EM FILOSOFIA — O marxismo-leninismo aborda com espírito de partido todos os problemas da filosofia e da luta das tendências filosóficas. O marxismo-leninismo considera que em uma sociedade de classes, toda ideologia, em conseqüência, toda filosofia expressa os interesses desta ou daquela classe. O choque de ideologias, de filosofias, é uma manifestação da luta de classes. As classes principais da sociedade capitalista são o proletariado e a burguesia. Dessa maneira, duas ideologias, duas concepções do mundo se enfrentam: a concepção socialista e a concepção burguesa. O materialismo dialético e o materialismo histórico formam a base teórica da ideologia socialista do proletariado. A esta concepção progressista do mundo opõem-se diversas escolas do idealismo e da metafísica que defendem os interesses das classes exploradoras.

ESPIRITUALISMO — Doutrina idealista segundo a qual o espírito domina a natureza. Os espiritualistas consideram a alma, o espírito como única substância, enquanto o corpo seria tão-sòmente produto da alma. Os espiritualistas contemporâneos esforçam-se por revestir suas elucubrações idealistas e religiosas de forma "científica".

ESPONTANEIDADE, DESENVOLVIMENTO ESPONTANEO — Movimento gerado por si mesmo, sem impulso exterior. Vide Automovimenlo.

ESSÊNCIA E FENÔMENO — Categorias filosóficas que refletem diferentes aspetos dos objetos, dos processos da realidade objetiva. A essência expressa as características fundamentais dos objetos, sua natureza Interna, os processos profundos; que se desenvolvem. O fenômeno é uma manifestação exterior cia essência, a forma exterior com que os objetos e os processos aparecem na superfície. A essência das coisas está latente e é inacessível à observação simples. As formas exteriores, diretamente percebidas pelos órgãos dos sentidos, podem fornecer uma idéia falsa da essência verdadeira das coisas. (

Há, assim, uma contradição entre a essência e o fenômeno. A ciência tem por finalidade a descoberta da essência das coisas além de suas formas externas. "Se a forma de expressão aparente e a essência das coisas coincidissem de uma forma imediata, toda ciência seria supérflua". (Marx, O Capital, Livro III.) Na sua análise das leis internas, da essência econômica da sociedade burguesa, Marx mostra que as aparências enganosas da "igualdade" entre o capitalista e o operário ocultam uma exploração feroz do proletariado pela burguesia, que a mais-valia é a fonte do enriquecimento dos capitalistas.

O processo do conhecimento cai dos fenômenos exteriores à essência, à revelação da essência cada vez mais profunda dos objetos. Exemplo revelador disso é o progresso de nossos conhecimentos sobre a matéria, sobre o átomo.

O materialismo dialético opõe-se irredutivelmen-te ao agnosticismo, que separa a essência do fenômeno e a declara incognoscível, bem como ao empirismo vulgar que identifica a essência e o fenômeno. Na realidade, a essência e o fenômeno são conexos e constituem uma unidade.

Graças à "generalização, a ciência descobre a essência dos fenômenos, as leis que os regem, o que nos permite separar o essencial e necessário do secundário e fortuito.

ESTADO — Organização política da classe economicamente dominante, o qual tem por fim salvaguardar o regime econômico existente e reprimir a resistência das outras classes. "O Estado é u’a máquina destinada a manter a dominação de uma classe sobre outra". (Lenin, Obras.)

Como parte principal da superestrutura (vide Base e Superestrutura), o Estado, da mesma forma que toda a superestrutura, tende a conservar e a fortalecer o sistema econômico que o criou.

ESTÉTICA — Ciência que estuda as leis do desenvolvimento da arte, a atitude da arte para com a realidade, seu papel social e as formas e métodos da criaç&o artística. A estética idealista se baseia na separação da arte da realidade, na explicação do caráter da arte como criação "pura", como "arte pela arte", que não está ligada à vida social, à luta de classes, aos interesses materiais dos homens.

ESTÓICOS — Adeptos de uma corrente filosófica que floresceu na Grécia antiga, entre os séculos III A.C. e o II de nossa era. Seu nome provem do grego e significa pórtico, lugar onde ensinava o fundador do estoicismo, Zenon de Citio (aproximadamente 336-264 A.C.). A doutrina dos estóicos é dispar e contraditória. Apesar de certos elementos positivos, reflete, em seu conjunto, o período de desagregação da sociedade escravista, a decadência da filosofia grega.

ÉTICA — Ciência que trata da moral, de sua origem o desenvolvimento, das regras e das normas de conduta dos homens, de seus deveres para com a sociedade, a pátria, o Estado, etc.

A história das doutrinas éticas forma parte integrante da história da sociedade, da luta de classes, da sucessão das diversas formações sociais. Os conceitos éticos dos escravos e de seus senhores, dos servos e dos senhores feudais, dos operários e dos capitalistas revelam um caráter oposto.

A ética marxista revelou a natureza anticientífica das teorias idealistas de toda espécie que, como a teoria do imperativo categórico de Kant, por exemplo, fazem abstração do caráter histórico e do caráter de classe da moral social. A ética marxista combateu e continua combatendo as teorias cosmopolitas e racistas da moral enunciadas por Schopenhauer e por Nietzsche e outras teorias éticas contemporâneas de ideólogos da reação.

EUGENIA — Pseudo-ciência burguesa que propaga idéias reacionárias sobre a desigualdade biológica e intelectual dos homens e das raças humanas, devido, segundo se pretende, à diferença de sua natureza hereditária Imutável. De acordo com os cultores da eugenia, a desigualdade biológica é a causa fundamental da desigualdade econômica e social. Servidores fiéis dos interesses de classe da burguesia, os eugenistas afirmam que se as massas trabalhadoras vivem na miséria e na pobreza é porque se compõem de indivíduos "biologicamente deficientes", "intelectualmente inferiores" e não porque sejam ferozmente explorados pelos capitalistas e porque o seu trabalho seja usurpado pela burguesia. As classes burguesas representariam, de acordo com os eugenistas, "a fina flor biológica da nação". Esta "teoria" foi formulada sem rebuços pelo pai espiritual da eugenia, o biólogo inglês Galton que afirmava: "as classes superiores constituem a inteligência de uma nação".

Há muito tempo o marxismo vem refutando como anticientíficas e reacionárias as tentativas de reduzir os fatos sociais e fenômenos biológicos com leis de desenvolvimento específicas. O homem, em seu desenvolvimento físico e espiritual, depende inteiramente de suas condições sociais de vida. Somente o socialismo cria as premissas necessárias ao desenvolvimento harmônico do homem.

EVOLUÇÃO E REVOLUÇÃO — A evolução é uma acumulação lenta, gradual de mudanças quantitativas; a revolução é uma mudança brusca, radical, qualitativa. A metafísica só reconhece as mudanças quantitativas, o crescimento gradual, evolutivo. Esta concepção do desenvolvimento ignora os saltos, as alterações revolucionárias e não explica o nascimento do qualitativamente novo. O materialismo dialético ensina que o movimento se reveste de dupla forma: evolutiva e revolucionária. O verdadeiro desenvolvimento reside na unidade da evolução e da revolução.

O marxismo-leninismo luta contra o oportunismo que nega a revolução como instrumento de transformação radical da ordem social e que substitui a luta revolucionária pela ação reformista. Para um revolucionário a reforma é apenas um produto acessório da revolução. O que importa é a luta revolucionária. O marxismo-leninismo combate também a teoria que desliga a revolução da evolução, que somente reconhece a forma revolucionária do movimento e que nega a necessidade da evolução, da preparação gradual e da organização das massas destinadas a uma ação revolucionária. Afastando as massas da preparação para um salto revolucionário, esta teoria pequeno-burgue sa causa muito prejuízo ao movimento operário e é tão reacionária como o evolucionismo.

EXISTÊNCIA SOCIAL E CONSCIÊNCIA SOCIAL — O marxismo entende por existência social as condições de Vida material da sociedade, principalmente a forma de produção, assim como, o regime econômico da sociedade. A consciência social é constituída pelas concepções filosóficas, políticas, artísticas, científicas, morais, religiosas. A relação da existência social com a consciência social é a questão filosófica fundamental no que se refere aos fenômenos sociais. O materialismo dialético considera a existência como o dado primário e a consciência como o dado secundário; a consciência é o reflexo da matéria no cérebro humano, produto supremo da evolução da natureza. De maneira análoga, o materialismo histórico concilia o problema da relação da existência social com a consciência social (idéias, teorias, opiniões). A existência social é o dado primário e ela determina a consciência social, a vida espiritual da sociedade. À determinada existência social ou condições de vida correspondem determinadas idéias e concepções políticas e instituições políticas.

EXPERIÊNCIA — No sentido restrito da palavra: verificação experimental de nossos conhecimentos em laboratório ou mediante a observação da realidade. A concepção marxista de experiência engloba o conjunto da prática social dos homens: a atividade recíproca entre os homens e o mundo exterior, a atividade prática humana e, principalmente, a produção material por intermédio da qual o homem transforma a natureza e se transforma a si mesmo. A experiência assim concebida constitui a base do conhecimento e o critério da verdade.

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