Processo da Independência do Brasil

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Transmigração da Família Real e Regência do Príncipe D. João

As idéias dos enciclopedistas1 franceses espalhavam-se pelo mundo, pregando reformas que abalaram a estrutura político-social então vigente.

A convocação dos Estados Gerais por Luís XVI era uma vitória do povo e sua repercussão foi grande o que não impediu a Revolução Francesa e a guilhotina que fêz rolar cabeças de soberanos, nobres e, por fim, dos próprios revolucionários.

Diante da ameaça francesa, o mundo arma-se contra a França e esta sente que terá que enfrentar o mundo. Cessado o período do terror, a velha terra gaulesa não teve o desejado sossego e, por isso, sentiu necessidade de um homem forte, capaz de lhe dar ordem interna e enfrentar a ameaça externa.

Esse homem foi Napoleão Bonaparte.

Não tardou a Europa a sentir o peso dos seus exércitos. Só a Inglaterra, por ser uma ilha e possuir forte esquadra, pôde ficar livre das tropas do corso.

Notas do livro D. João VI no Brasil de Oliveira Lima

Dom João VI no Brasil de Oliveira Lima

NOTAS do Livro D. João VI no Brasil – de Oliveira Lima

A DIPLOMACIA ESTRANGEIRA NO RIO. CALEPPI E BALK-POLEFF – D. João VI no Brasil – Oliveira Lima

Marechal deodoro da fonseca

D. João VI no Brasil – Oliveira Lima CAPITULO XXI A DIPLOMACIA ESTRANGEIRA NO RIO. CALEPPI E BALK-POLEFF A mudança da corte portuguesa para o Rio de Janeiro implicara naturalmente a mudança do corpo diplomático acreditado junto à mesma em Lisboa, e quando viessem mais tarde agentes para junto da regência, como esteve algum tempo … Ler mais

ELEVAÇÃO DO BRASIL A REINO – Dom João VI no Brasil – Oliveira Lima

Dom João VI no Brasil de Oliveira Lima

D. João VI no Brasil – Oliveira LimaCAPÍTULO XIII – ELEVAÇÃO DO BRASIL A REINO Refere Mello Moraes, sem documentos aliás que comprovem sua asserção, que a idéia de elevação do Brasil a reino foi sugerida pelo príncipe de Talleyrand ao conde de Palmela, o qual transmitindo-a sem demora para o Rio de Janeiro, determinou … Ler mais

A REGÊNCIA ESPANHOLA – D. João VI no Brasil – Oliveira Lima

Dom João VI no Brasil de Oliveira Lima

D. João VI no Brasil – Oliveira Lima CAPÍTULO VIII A REGÊNCIA ESPANHOLA Na Península Ibérica, ou com mais propriedade no cantinho a su­doeste onde se havia refugiado, longe do fragor das armas francesas e in­glesas, a soberania nacional, agitaram-se pelas causas as mesmas influên­cias durante todo o tempo em que na América se urdiam … Ler mais

A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

grito-do-ipiranga

Na viagem de volta para o Rio, depois de ter cumpri­do satisfatoriamente sua ação
pacificadora, recebeu de Paulo Bregaro, correio da Côrte, nas proximidades do riacho Ipiranga, na cidade de São Paulo,
notícias alarmantes que lhe transmitiam D. Leopoldina e José Bonifácio. Soube assim D. Pedro de novos decretos das
Côrtes: nomeava-se novo ministério para o Príncipe e responsabilizava-se tôda ad­ministração de José Bonifácio,
mandava-se processar os membros da junta de São Paulo signatários do manifesto do Fico a D. Pedro; declarava-se
nulo o decreto do Regente que convocara o Conselho dos procuradores gerais das pro­víncias, além de
outras sérias medidas repressoras. D. Leopoldina e José Bonifácio recomendavam-lhe que processasse
a independência o mais cedo possível; sanguíneo, revoltado, D. Pedro reuniu-se à guarda de
honra que o acompanhava e, arrancando os laços de cores portuguesas, bradou:

"Laços fora,
soldados! Camaradas, as Côrtes de Lisboa
querem mesmo escravizar o Brasil: cumpre, portanto, declarar a sua independência. Estamos definitivamente
separados de Portugal".

AS INTRIGAS PLATINAS – D. João VI no Brasil – Oliveira Lima

D. João VI no Brasil – Oliveira Lima

CAPITULO VII

AS INTRIGAS PLATINAS

É fora de dúvida que Dom João VI esteve a começo de acordo com o
projeto que teria a dupla vantagem de livrá-lo da presença nefasta da mulher, enxotando-a com
todas as honras para Buenos Aires e com ali entronizá-la dando aplicação à
sua daninha atividade, e ao mesmo tempo estender com essa parceria distante a sua
importância dinástica, pois que no futuro o império hispano-americano, arredado da
solução da independência, a qual para mais era contagiosa e poderia propagar-se ao Brasil,
reverteria para a sucessão de Dona Carlota, que era a sua própria. Não contaria ele com tamanha
resistência do governo britânico, mais propenso a favorecer a emancipação das
possessões espanholas, aos projetos de Dona Carlota Joaquina, nascidos da justa
persuasão de que o domínio colonial da Espanha tinha entrado em franca
desagregação e que mais valia conservá-lo para uma nova dinastia Bourbon-Bragança do
que abandoná-lo ao vórtice
republicano.

Capítulo II – A ILUSÃO DA CHEGADA. O QUE ERA A NOVA CORTE – D. João VI no Brasil – Oliveira Lima

D. João VI no Brasil – Oliveira Lima CAPÍTULO II A ILUSÃO DA CHEGADA. O QUE ERA A NOVA CORTE O desembarque da família real portuguesa no Rio de Janeiro, aos 8 de março de 1808, foi mais do que uma cerimônia oficial: foi uma festa popular. Os habitantes da capital brasileira corresponderam bizarramente às … Ler mais