MÃE DO OURO – Folclore Brasileiro

A MÃE DO OURO Lá em baixo, muito longe, onde as águas varavam por um subterrâneo, morava a Mãe do Ouro. Às vezes saía, pelas tardes, com um longo cortejo de luzes de todas as cores, atravessando pelo ar, serenamente, como se fosse um desses papagaios de papel que as crianças empinam ao vento, em … Ler mais

O CAMINHO DAS BOIADAS – Histórias de Boiadeiros

O berrante gemendo deu arranque na boiada. O trinado melancólico do guampo...

A peonagem, quase toda nas selas, ouvia pálida de cansaço e desinteressada a cautela que o capataz pedia: — Ocêis enlera as talha de cem trem de cada vez, na ponte, mas na hora que eu adetreminar. Não vai fazendo trem da idéia docêis não, proquê aqui ainda tem gerência. Não aperta não! B se … Ler mais

Origem de Diamantina – Arraial do Tijuco – Nossos avós contavam

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A ORIGEM DO ARRAIAL DO TIJUCO Conta-se que as primeiras bandeiras chegadas a Diamantina se alojaram na confluência de dois ribeiros e desceram então pelo que denominaram de Piruruca ou Puru-ruca. Outras bandeiras vieram e subiram o segundo córrego a que deram o nome de Rio Grande, por ser mais volumoso. Navegando rio acima, cerca … Ler mais

A BOLA DE FOGO – Lendas e Encantamentos do Sertão

A BOLA DE FOGO Quem visita aquela bonita cidade mineira, orgulhosamente adormecida nos macios coxins do sertão, fica conhecendo em seus arredores uma tapera que pertencera a antiga família e que constituiu a célula inicial do importante centro comercial de hoje. Os montões de madeirame apodrecido e os muros es-borcinados são o que resta dos … Ler mais

Dona Beija – lenda mineira da região do Desemboque

dona beija

DONA BEIJA Ana Jacinta de São José nasceu na região do Desemboque, quando ainda sob jurisdição goiana, no povoado de São Domingos do Araxá. Ainda pequenina era tão linda que a comparavam a um beija-flor. Daí o seu apelido de Dona Beija. Mulher de excepcional beleza e de irresistível encanto intelectual, conseguiu revolucionar os compassos … Ler mais

LENDA DO GIGANTE DE PEDRA

gigante de pedra

LENDA DO GIGANTE DE PEDRA Conta-se que Deus olhava o Novo Mundo como isento das culpas do Paraíso. Por isso, deu-lhe como guarda um Gigante que devia viver só, como Senhor das Terras. Visitando seus domínios, o Gigante alcançou as depressões do Pará. Muitos séculos depois, ainda quando essa parte da terra era ligada à … Ler mais

A MULHER CURIOSA E MÁ – conto popular com animais falantes

mulher curiosa sentada no colo

A MULHER CURIOSA E MÁ Era uma vez um homem que recebeu de Deus o dom de entender as falas dos animais. Estava passeando pelo mato com a sua mulher. De vez em quando, êle dava risada. A mulher perguntava por que. — Èle dizia: à tôa. Mas ela foi ficando curiosa. Tanto o apertou, … Ler mais

O CRISTO PERFEITO e MATARAM O DIABO – Lendas de Embú (SP)

MATARAM O DIABO NO EMBU

MATARAM O DIABO NO EMBU Conta a lenda ainda que os índios logo passaram a acreditar em Deus, nos santos e nos anjos, porém não quiseram acreditar no pecado e no inferno. O padre Belchior mandou então fazer um diabo de madeira, montou-o num cavalo e saiu pelo aldeamento dizendo que acreditassem nas forças do … Ler mais

EMBU E SEUS FANTASMAS – lenda na igreja jesuíta

EMBU E SEUS FANTASMAS (Reportagens antigas) Ainda lembro daquele fim de semana em que fui conhecer Embu, já no fim da Grande Guerra. No kilómetro 27 do estradão de Itapecerica, um caminho foge à esquerda e grimpa pelos penhascos. Ali há uma cachoeira de águas escuras que, saltando sobre as pedras, se fazem prateadas. Ao … Ler mais

PROCISSÃO DAS CAVEIRAS DE PADRES

PROCISSÃO DAS CAVEIRAS DE PADRES

PROCISSÃO DAS CAVEIRAS DE PADRES Na aldeia dos guaianases do M’Boi, Embu, administrada pelos jesuítas, quando o Marquês de Pombal fez restrições a estes religiosos, em 1759, conta a lenda que, antes da fuga, os padres colocaram as pedras preciosas, a prataria e a ourama toda num grande tacho (diz outra versão que em pote … Ler mais

Lendas de São Luís do Paraitinga – SP

A moça do anel de brilhantes

PORCA E SETE LEITÕES Dizem que atrás da capela das Mercês (São Luís de Paraitinga) há uma porca com sete leitões. Não se pode chegar perto dela. Se a gente atirar, o tiro não pega. Ninguém é dono e a porca lá continua, aparecendo só à noite. Como se pode explicar o aparecimento desta porca … Ler mais

A LENDA DO CORPO SECO e do PORCO PRETO – São Luís do Paraitinga – SP

lenda são luis paraitinga

A LENDA DO CORPO SECO Conta-se que, há alguns 50 anos atrás, residia na cidade (São Luís do Paraitinga) um português, de nome Cabral, homem ruim e dissoluto. Sua casa ficava situada na saída da cidade, lá para os lados de quem vai para Ubatuba. Era um homem mau que não ajudava ninguém e procurava … Ler mais

A LENDA DE BOM JESUS DO IGUAPÉ

BOM JESUS DO IGUAPÉ

A LENDA DE BOM JESUS DO IGUAPÉ Registramos a lenda do aparecimento do santo da Praia de Juréia: Estando algumas pessoas na faina da pesca, toparam com um caixão enorme. Foram verificar. Era uma imagem de São Bom Jesus. Bem defronte de uma grande pedra que ficou chamando Registro de Nosso Pai. Dizem os caiçaras … Ler mais

UM SANTO QUE CUMPRIU PENA NA CADEIA – Folclore litorâneo

São sebastião

UM SANTO QUE CUMPRIU PENA NA CADEIA Em São Sebastião, cidade do beira-mar paulista, conta–nos a lenda, havia um homem valentão, turbulento que se comprazia em acabar com as procissões e festas religiosas. Graças à sua valentia, ninguém ousava repreendê-lo, todos o temiam e respeitavam. Certa manhã é encontrado morto. Segundo alguns depoimentos, seu corpo … Ler mais

LENDA DO PONTAL DA CRUZ – São Sebastião

LENDA DO PONTAL DA CRUZ Em São Sebastião morava um velho pescador numa casinha de tábuas, rodeada de coqueiros, de cajueiros e de laranjeiras. A moradia se enchia de perfume quando estas floriam e todas as manhãs de música quando o sábia cantava saudando o nascer do sol. Porém a alegria maior morava no seu … Ler mais

CANHAMBORA e CURUPIRA – Folclore nativo

canhambora

CANHAMBORA Amadeu Amaral deixou-o num claro verbete em seu "Dialeto Caipira", São Paulo, p. 105, 1920: Escravo fugido, que geralmente vivia em quilombolas ou malocas pelos matos. Beaupaire Bohan regista as variantes "caiambola, ca-lhambola, canhambola, canhambora, canhembora, caiam-bora". Segundo Anchieta, citado pelo mesmo, o tupi "ca-nhembara" significa fugido e fugitivo. Houve talvez alguma confusão com … Ler mais

CAVALO SEM CABEÇA – Mito variante

CAVALO SEM CABEÇA

CAVALO SEM CABEÇA E’ uma réplica necessária à Mula-sem-cabeça, a Bur-rinha-de-padre, do nordeste brasileiro. Parece que o espírito popular atendeu, por antecipação, o reparo.- do Prof. Basílio de Magalhães (O Folclore do Brasil, p. 70, nota 85); Ao meu sentimento de justiça repugna que somente se fira com tão terrível fadário a frágil filha de … Ler mais

A MULA-SEM-CABEÇA – História da Lenda do Folclore

A MULA SEM CABEÇA

A MULA SEM CABEÇA A Mula-sem-cabeça, Burrinha-de-padre ou simplesmente Burrinha, é o castigo tremendo da concubina do padre católico. Na noite de quinta para sexta-feira muda-se numa mula, alentada e veloz, correndo com espantosa rapidez, até o terceiro cantar do galo. Seus cascos afiados dão coices que ferem como navalhadas. Homens ou animais que encontra … Ler mais

A PISADEIRA – Folclore Paulista

folclore brasileiro

A PISADEIRA Essa é uma mulher muito magra, com os dedos compridos e secos e unhas enormes. Tem as pernas curtas, cabelo desgadelhado, queixo revirado para cima e nariz magro e muito arcado. Sobrancelhas cerradas e olhos acesos. Quando a gente acaba de cear e vai dormir logo, deitado de costas, ela desce do telhado … Ler mais

A ONÇA MANETA – Lenda do Folclore Paulista

A onça-Maneta

A ONÇA MANETA A ONÇA MANETA É um animal que perdeu uma das patas dianteiras. Identificam-no pelos vestígios. De espantosa ferocidade, forca invencível e mais ágil, mais afoita, continuamente esfomeada, ataca rebanho e currais, lutando rapidamente para desaparecer e retomar adiante o fio das mesmas proe-sas. Deixa o rasto de suas três patas nas areias. … Ler mais

O PAPA — FIGO – Lenda do Folclore, segundo Gilberto Freyre

lenda do papa figo

O PAPA — FIGO O Papa-Figo é o lobisomem da cidade. Não muda a forma. E’ um negro velho, sujo, vestindo farrapos, com um saco ou sem ele, ocupando-se em raptar crianças para comer-lhes o fígado ou vendê-lo aos leprosos ricos. E’ alto e magro. Noutras regiões é muito pálido, esquálido, com barba sempre por … Ler mais

A MATA DO QUINCÃO – Folclore Paulista

A MATA DO QUINCÃO Quem demandasse a cachoeira dos índios, ou o Porto da Quiçança, pela estrada velha da Santa Rita, tinha forçosamente de atravessar a mata do Quincão. E todo viajante fazia força de alcançá-la ainda com dia claro, para completar-lhe, assim, a perigosa travessia. E’ que essa mata era mal-assombrada. Dentro da padronagem … Ler mais

Fúrio Camilo – Plutarco – Vidas Paralelas

mapa roma itália

Plutarco – Vidas Paralelas VIDA DE CAMILO   Denominado o segundo fundador de Roma.   Desde o ano 308 até o ano 339 de Roma, trezentos e sessenta e cinco anos antes de Jesus Cristo.   MARCO FÚRIO CAMILO I. Dignidades acumuladas sobre Camilo sem o consulado. Entre as muitas grandes coisas que se dizem … Ler mais

Contos de Exemplo – Os melhores contos Populares de Portugal

E’ um dos contos antigos e amados na península ibérica. Da origem oriental atesta o livro do “Conde Lucanor”, de dom João Manuel, século XV, onde (Exemplo XXXVI) um mercador compra um conselho: -— “quando ficardes em cólera, querendo agir inconsideradamente, demorai até o conhecimento da verdade”.

Lenda do Lobisomem – Conto de Terror

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Licantropo na Grécia Versiopelio em Roma, Volkdlak eslavo, Werwolf saxão, Wahwolf germano, Oboroten russo, Hamramr nórdico, Loup-garou francês, lubishomem, Lobo-homem, lubizon, luvizom, labishomem em Espanha. Portugal e todo continente americano. N’Africa sobrevive a tradição sagrada das transformações animais. Henri A. Junod conta, ouvido ao preto S. Gana Nkuna, que um marido, desconfiado que a mulher era feiticeira, feriu-a com a azagaia, durante o sono. Mal o golpe atingiu a perna da adormecida, ouviu-se o uivo da hiena e foi este animal que se avistou, no lugar da esposa. No outro dia o marido deparou a mulher dormindo na floresta. Estava ferida na perna. "The Life of a South African Tribe", 2, p. 263-264. Na Ásia sobrexiste o mesmo. Citando o folclore chinês de Leon Wieger Gustavo Barrozo narra que no distrito de Tcheng-Ping, do Kian-Tcheu, um aldeão fora atacado por um lobo, subindo a uma árvore para livrar-se do assalto. O animal ainda abocanhou-lhe a calça mas fugiu, alcançado por uma machadada na cabeça. Depois soube que um seu velho amigo estava ferido na cabeça e com fiapos da calça na dentuça, "O Sertão e o Mundo", p. 57-73.