A vingança de Antoine Wiertz

A vingança de um pintor Há cêrca de trinta anos vivia em Bruxelas o pintor belga Antonio Wiertz *). A originalidade e perfeição dos seus trabalhos haviam-lhe conquistado grande renome e estava em moda o fazer-se retratar por êle. Era um favor êsse, porém, que o pintor não concedia a qualquer, senão àqueles tão somente … Ler mais

ARQUITETURA DOS ÁRABES – Dr. Gustave Le Bon

Fig. 310 — Torre árabe da igreja de Santiago, em Toledo, segundo fotograjia.

I — ESTADO ATUAL DOS NOSSOS CONHECIMENTOS RELATIVOS À ARQUITETURA DOS ÁRABES. Extrema insuficiência desses conhecimentos. Ausência completa de trabalho de conjunto sôbrc a arquitetura árabe. Importância de um estudo
comparado das artes árabes nos diversos países. 17$ — ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS DA ARTE ÁRABE. Materiais de construção. Colunas e capitéis. Arcadas. Minaretes, Cúpulas. Pingentes. Arabescos e pormenores de ornamentação. Decoração polícroma. III — ESTUDO COMPARADO DOS DIVERSOS MONUMENTOS DA ARQUITETURA ARABE. Classificação e descrição dos monumentos da Síria, Egito, África setentrional, Espanha, índia e Pérsia em diferentes épocas. Analogias e diferenças desses monumentos. Nova classificação dos monumentos árabes ………………………
capítulo viii de A civlização árabe

HISTÓRIA DA ARTE DE ERNEST GROSSE – Conclusão (capítulo XI)

HISTÓRIA DA ARTE DE ERNEST GROSSE (1893) CONCLUSÃO CAPÍTULO XI Andamos pelo domínio da arte primitiva como viajantes por um país recém-descoberto. Sem caminho traçado, vimo–nos obrigados a abri-lo nós mesmos. Em toda a parte, encontramos obstáculos. Em mais de um lugar, depararam–se-nos espessuras inextrincá-veis semelhantes aos brejos australianos impossíveis de atravessar e deles, portanto, … Ler mais

A música – Capítulo da História da Arte de ERNEST GROSSE

HISTÓRIA DA ARTE DE ERNEST GROSSE (1893) A MÚSICA CAPÍTULO X Nos graus inferiores da civilização, a música encontra-se sempre unida à dança e à poesia. Como os civilizados, as tribos primitivas não conhecem a dança sem acompanhamento musical. "Jamais cantam, sem dançar e vice-versa", diz Ehrenreich, com referência aos botocudos. É por isso que … Ler mais

Os filósofos pré-socráticos e a origem da educação laica

"Onde se formam indivíduos
que criam e não indivíduos que aprendem?" (…) Onde está a instituição
que se propõe por objetivo liberar o homem e não se limitar a cultivá-lo?"
Max Stirner -O falso princípio da nossa educação

Nos textos dos
pensadores pré-socráticos não encontramos nenhuma referência clara à educação,
pelo menos nos termos como a conhecemos hoje. Todavia, dos escritos se
depreende que os filósofos (físicos, como eram chamados) formaram escolas de
pensamento, nas quais as idéias de um filósofo principal eram transmitidas a
discípulos. Estes, tanto podiam ser alunos que aprendiam com o mestre ou outros
pensadores, que convencidos pelas idéias do pensador mais criativo e perspicaz,
incorporavam suas noções básicas ao seu próprio sistema de pensamento. Exemplo
mais provável deste processo é a tríade Tales de Mileto (625 a.C. – 558 a.C.),
Anaximandro (610-547) e Anaxímenes (588-524). Qualquer um dos três pôde ter
tido outros seguidores ou alunos, que no entanto não foram mencionados pela
história e assim não puderam exercer influência na história da filosofia.

Glossário de Termos de Arquitetura

GLOSSÁRIO E DICIONÁRIO COM O LÉXICO DOS PRINCIPAIS TERMOS DE ARQUITETURA

Abaco…….. Parte superior do capitel, que assenta sobre a corbelha.

Abóbada…… Construção que cobre uni espaço, acima do qual se mantém por si só,

História da Arte – América Indígena e África Negra

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

América

QUANDO os Europeus, no extremo limite do século XV, desembarcaram na América, os indígenas que encontraram ignoravam a roda, tinham em metalurgia conhecimentos muitíssimo elementares e só opunham aos mosquetes dos recém-vindos flechas de todo insuficientes. Só, no entanto, por um extraordinário abuso de linguagem poderiam ser, em geral, classificados de primitivos. A aparelhagem nem sempre caminha forçosamente a par da civilização. Vários desses grupos participavam duma vida social muito diferenciada. Possuíam um sistema de escrita, pelo menos sagrada, e deuses que a sua crueldade não impedia de se mostrarem subtis; erguiam-lhe vastos templos, estátuas, ofereciam-lhes sacrifícios humanos com cerimonial complicado e que denotava pronunciado gosto pelas especulações intelectuais, cultivavam de bom grado divertimentos colectivos, como a dança. A estrutura social e as artes tinham evoluído independentemente do resto do Mundo mas não sem certo paralelismo.

A bem dizer, uma análise mais aprofundada tende a reduzir a dois os centros de civilização que enxamearam na América e cuja influência enfraquece cada vez mais à medida que cresce a distância: o da América Central com os Maias, o do Peru com os Incas.

Renascença- As Origens da Arte Moderna – História da Arte

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

Pierre du Columbier – História da Arte

NÓS somos até certo ponto vítimas do nosso vocabulário. A uma variação lenta chamamos evolução e supomos com facilidade que em tal fenómeno não intervieram elementos estranhos verdadeiramente novos. Essas evoluções não nos deixam, por exemplo, discernir perfeitamente uma mudança de estilo: é-nos preciso então, de quando em quando, determo-nos um pouco para darmos conta do fenómeno. A lentidão da mutação não prova, de forma nenhuma, que ela se não tenha produzido, como o verificamos no que respeita à passagem do românico ao gótico.

Pelo contrário, uma revolução faria supor, no nosso espírito, um contributo exterior capaz de provocar, na curva que parecia representativa da arte através dos tempos, uma súbita inflexão.

Assim, estaríamos dispostos a admitir que, ao longo dum período que abrange seguramente todo o século XV e que, segundo os lugares, começa mais tarde ou mais cedo no século xiv e excepcionalmente no século XIII, se deram dois fenómenos: no Norte, uma evolução que corresponde à decadência da arte gótica e, em Itália, uma revolução determinada pela intervenção das recordações antigas e que marca o alvorecer da Renascença.

A bem dizer, haveria motivo para desconfiar desta lei imposta a todas as artes: arcaísmo, apogeu e decadência. Ela pressupõe juízos qualitativos por vezes difíceis de justificar.

A Arte Românica – História da Arte

A Arte Românica

Os Preliminares

O Império do Oriente mantinha, durante algum tempo pelo menos, a sua supremacia numa parte do mundo civilizado, o Império do Ocidente sucumbira, tanto em consequência de sua própria decomposição como em resultado dos golpes dos invasores. No fim do século V, cessou a autoridade romana na Gália. Mas a organização administrativa de Roma não desapareceu do mesmo modo e muitas vezes forneceu quadros de funcionários, que todos aceitaram de comum acordo, à falta de quem os substituísse. E, sobretudo, compreende-se hoje cada vez melhor que a irradiação de Bizâncio não cessou de atingir os países que marginam o lago mediterrâneo e até os próprios recém-vindos. Muitas vezes, esta arte sumptuosa parece seduzi-los bem mais do que as ruínas imponentes de Roma. E é também do Oriente bizantino que veio o monaquismo, cuja acção devia ser decisiva para a civilização do Ocidente.

 Arte dos Nômadas

Etrúria e Roma – História da Arte

mapa roma itália

 

Pierre du Columbier – História da Arte

Tradução de Fernando de Pamplona .Fonte Livraria Tavares Martins, Porto, 1947.

Á Etrúria e Roma

A Etrúria

SEJAM embora muito vincados certos caracteres da arte etrusca, não se pode dissimular que ela deve em boa parte o lugar que se lhe atribui à sua grande herdeira, a arte romana.

A Grécia – Arte Grega Antiga

Templos gregos 

  • Ordens
  • Arquitectura Clássica Grega Antiga
  • Escultura na Grécia Antiga
  • Curos e Coré 
  • Período pré-clássico 
  • Fídias
  • Arte na Grécia no Século IV a. C
  • Período Helenístico
  • Vasos 
  • OBRAS CARACTERÍSTICA DA ARTE GREGA
  • ARQUITECTURA
  • ESCULTURA
  • VASOS
  •  

    Á Grécia

    Reserva feita da opinião dos que sustentam — será acaso um paradoxo? — que a arte grega nunca cessou de viver pois que inspira ainda hoje toda a Europa, esta arte teve uma existência bastante breve. Durou praticamente do vil século até cerca do ano 150 antes de Jesus Cristo, até à conquista romana. O seu domínio também foi relativamente limitado: Grécia propriamente dita. Asia Menor e Grande Grécia.

    Mas a sua duração global dá uma ideia bastante imperfeita dos fenómenos ocorridos: importa ter em consideração épocas em que o movimento se acelera; menos de cem anos bastam para passar do Triplo ATereuáo Hecatompédon às esculturas de Parténon.

    A pré-história da arte

    A idade a que pertencem todos estes documentos chama-se quaternária, ou pleistocénica, ou paleolítica — e as diversas camadas de terra onde se encontraram distinguem-se umas das outras pelo aspecto das armas c utensílios dc pedra nelas descobertos. Algunsarqueológos extasiam-se perante os requintes de arte de que nos dá testemunho a talha destes objectos utilitários. É certo que ela mostra, frequentemente habilidade considerável, mas que pouco nos elucida acerca das aspirações daqueles que a praticaram. Com efeito. uma convenção tácita não autoriza a reconhecer o carácter de arte senão à interpretação ou até à imitação das formas vivas. As épocas aurignacense (que tira o seu nome da localidade de Aurignac), solutreense (que tira o seu nome da localidade de Solu-tré) e madalenense deram as colheitas mais frutuosas e mais precoces.

    AS MARAVILHAS DAS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES – História do Mundo

    Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

    Capítulo de ebook Ilustrado de Henry Thomas (1821 –1862) de História do Mundo, com resumos e apresentações sobre: AS MARAVILHAS DAS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES; A Atlântida Perdida ;Estranhas civilizações da América primitiva ; Egito, terra de mistério e de magia ; A Fascinação da Índia e da Babilônia; Primitivos piratas do mar; As oito maravilhas do mundo antigo

    Resumo sobre os índios brasileiros

    Resumo escolar sobre os costumes e hábitos dos índios pré-cabralinos da América e sua importância. Acompanha questionário.

    BENVENUTO CELLINI – por Paul de Saint-Victor

    Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

    BENVENUTO   CELLINI Paul de Saint-Victor (Trad. de Mário Ferreira dos Santos) Benvenuto Cellini tinha cinco anos, quando, numa tarde de inverno, seu pai, que tocava viola ao canto do fogão, acreditou ver um animal semelhante a um lagarto que dançava vivo na chama. Ordenou à criança que se aproximasse, e deu-lhe uma bofetada que fez … Ler mais