O Discurso do Método – René Descartes

Discurso do Método Descartes

Texto integral do Discurso do Método de Descartes

O Conceito de Conhecimento na perspectiva Kantiana – Hermann Cohen

O Conceito de Conhecimento na perspectiva Kantiana1 Hermann Cohen Tradução de Thiago Abrahão Soares A questão referente ao sentido pelo qual a metafísica poderia imitar o “método de Newton” encontra já o seu mais elevado grau de resposta e esclarecimento: A história da razão científica suprime a desconfiança de que a filosofia deveria imitar uma … Ler mais

DO ARREPENDIMENTO – Ensaio de MONTAIGNE

MICHEL DE MONTAIGNE DO ARREPENDIMENTO (Liv. III, Cap. II) Os outros o formam; 852 eu descrevo o homem e apresento um particular bem mal formado, e que, se eu tivesse de afeiçoar de novo, certamente o faria bem outro do que é; mas doravante, está acabado. Ora, os traços do meu retrato não se extraviam, … Ler mais

SKEPTICISM – The Encyclopedia of Philosophy

ordem dórica (segundo Augusto Choisy)

SKEPTICISM, as a critical philosophical attitude, questions the reliability of the knowledge claims raised by philosophers and others. Originally the Creek term skeptikos meant “inquirers.” Philosophical skeptics have been engaged in inquiry into alleged human achievements in different fields lo see if any knowledge has been or could be gained by them

A Historícidade da Razão e a Origem do Conhecimento Metódico

A historícidade da razão. Gênese e essência da razão. A origem da
atitude metódica. As fases da evolução do método, até a fase final
racional, consciente. Características da atitude metódica formal. Passagem do
modo formal ao dialético de interpretar o surgimento do método, e a questão da
origem das idéias. A origem da teoria do conhecimento e sua compendiação com
caráter metódico. Ingenuidade das concepções metafísicas e valor crítico da
teoria dialética. A função da sociedade na teoria do conhecimento.

A BUSCA DO CRITÉRIO DE MORALIDADE NA REFLEXÃO ÉTICA DE KANT

maravilhas das antigas civizações

A BUSCA DO CRITÉRIO DE MORALIDADE NA REFLEXÃO ÉTICA DE KANT Francisco Nunes de Carvalho Estudante de Filosofia – [email protected]   INTRODUÇÃO Procuraremos aqui apresentar e discutir a busca do critério de moralidade na reflexão ética de Kant. Portanto, nossa pesquisa está situada no âmbito da reflexão ética ou ética filosófica, que trata acerca da … Ler mais

Crítica a Maquiavel

Crítica a Maquiavel Ernani Fernandes * Bolsista do PRP-Institucional/USP e articulista do Blog Escola Filosófica RFC http:// blog.escolafilosoficarfc.org/ Prefácio      Para que se dê início a explanação quanto a divergências do pensamento maquiaveliano, deve ser feita a ressalva de que, para uma crítica com mais propriedade e livre de posições que podem aparentar irreflexão, dado … Ler mais

A compreensão do mundo como condição de possibilidade do conhecimento

maravilhas das antigas civizações

A compreensão do mundo como condição de possibilidade do conhecimento     Luís Thiago Freire Dantas[1]               Na tradição da filosofia, a pergunta sobre o conhecimento do mundo é recorrente nas diversas correntes filosóficas. Entretanto, ao formularmos a pergunta: o mundo pode ser conhecido? Tal formulação implica, antecipadamente, o fato de já nos movemos … Ler mais

Paracelso

  PARACELSO (Felipe Auréolo Teofrasto Bombasto de Hohenheim) Antes de iniciar nosso pequeno tratado de Botânica Oculta — ou seja, o estudo das plantas mágicas — baseado nas teorias do magno Paracelso, do divino Paracelso, conforme, muitos o chamam, pedimos vênia para traçar, ainda que em largas pinceladas, o perfil do famoso alquimista, do célebre … Ler mais

Spinoza – biografia e pensamentos

espinosa resumo

Baruch Spinoza ou Espinosa, ou Espinoza (1632-1677) nasceu em Amsterdã, Holanda. John Locke nasceu no mesmo ano. Spinoza era de uma família tradicional judia, de origem portuguesa. Sua família emigrou porque os judeus estavam sendo perseguidos. Seu pai era um comerciante bem sucedido e abastado. Spinoza gostava de estudar e ficava na sinagoga. Era um … Ler mais

Pascal – Décima Primeira Carta

DÉCIMA PRIMEIRA CARTABlaise Pascal … Dir-vos-ei, pois, a que sinais, segundo os Santos Padres, podemos julgar se as repreensões partem de um espírito de piedade e caridade ou de um espírito de impiedade e ódio. A primeira dessas regras é que o espírito de piedade induz sempre a falar com verdade e sinceridade; ao pas­so … Ler mais

O Mistério de Jesus – Blaise Pascal

O MISTÉRIO DE JESUS Blaise Pascal Tradução de Brito Broca e Wilson Lousada. Fonte: Clássicos Jackson. Jesus sofre em sua paixão os tormentos que os homens lhe infligem; mas na agonia sofre os tormentos que a ele mesmo se impõe: Turbare semetipsum. É um suplício de mão não humana, mas todo-poderosa, e é preciso ser … Ler mais

Reflexões Morais – La Rochefoucauld

REFLEXÕES MORAIS – LA     ROCHEFOUCAULD Tradução de Brito Broca e Wilson Lousada. Fonte: Clássicos Jackson. François, príncipe de Marsillac, duque de Ia Rochefoucauld, nasceu em Paris, em 1613. Muito jovem se iniciou nos ambientes mais aristocráticos da época, formando entre os descontentes que intrigaram contra Richelieu e depois contra Mazarino. Quando Ana da Áustria assumiu … Ler mais

Jean de La Bruyère – Do Homem

DO    HOMEM Bruyère Tradução de Brito Broca e Wilson Lousada. Fonte: Clássicos Jackson Não nos irritemos contra os homens por vermos sua dureza, sua ingratidão, sua injustiça, seu orgulho, seu amor de si mesmos e seu desinteresse pelos outros; são assim feitos, por natureza. Não os aceitar, como são, seria o mesmo que não poder … Ler mais

La Bruyère – Do Coração

DO CORAÇÃOBruyère Tradução de J. Brito Broca e Wilson Lousada. Fonte: Clássicos Jackson. Há um gosto na amizade pura que não podem co­nhecer os que nasceram medíocres. A amizade pode subsistir em pessoas de sexos dife­rentes, e mesmo isenta de toda a grosseria; uma mulher, entretanto, olhará sempre um homem como homem, e, reciprocamente, uma … Ler mais

Dos Poderosos – La Bruyère

DOS PODEROSOS – LA   BRUYÈRE  Tradução de J. Brito Broca e Wilson Lousada. Fonte: Clássicos Jackson. Vida quase sem história é a de Jean de La Bruyère, Tendo nascido em Paris, em 164*, estudou Direito, exerceu a advocacia, comprando depois um cargo de tesoureiro geral no "bureau das finanças" de Caen, continuando apesar disso a … Ler mais

Montesquieu e a escravidão

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Montesquieu e a escravidão Jéferson Mendes[1]   Montesquieu Charles-Louis de Secondat, Barão de La Brède e de Montesquieu, nasceu em 18 de janeiro de 1689 no castelo de La Brède, perto de Bordéus, França, Montesquieu era membro de uma família da aristocracia provincial. Fez sólidos estudos humanísticos e jurídicos, mas também freqüentou em Paris os … Ler mais

ANÁLISE FILOSÓFICO-POLÍTICA DE A MANDRÁGORA, DE NICOLAU MAQUIAVEL À LUZ DE O PRÍNCIPE E COMENTÁRIOS SOBRE A PRIMEIRA DÉCADA DE TITO LÍVIO

Na reflexão filosófica é de praxe
considerar as variadas concepções presentes no pensamento do filósofo estudado.
Suas concepções de homem, de Deus, de História, de Mundo, são um personalizado
instrumento metodológico para a compreensão do pensamento do autor como um
todo. Quanto mais coesa sua cosmovisão, indubitavelmente, estará isenta de
contradição e, noutro sentido, quanto mais desarmônica, mais prejuízo
acarretará ao entendimento cabal do sistema filosófico do pensador.

Ilíada de Homero para download- Canto V

Ílíada de Homero Resumo e apresentação da Ilíada Prefácio a Ilíada de Homero Canto I Canto II Canto III Canto IV Canto V Canto VI Canto VII Canto VIII Canto IX Canto X Canto XI Canto XII Canto III Canto XIV Canto XV Canto XVI Canto XVII Canto XVIII Canto XIX Canto XX Canto XXI … Ler mais

AS INTRIGAS PLATINAS – D. João VI no Brasil – Oliveira Lima

D. João VI no Brasil – Oliveira Lima

CAPITULO VII

AS INTRIGAS PLATINAS

É fora de dúvida que Dom João VI esteve a começo de acordo com o
projeto que teria a dupla vantagem de livrá-lo da presença nefasta da mulher, enxotando-a com
todas as honras para Buenos Aires e com ali entronizá-la dando aplicação à
sua daninha atividade, e ao mesmo tempo estender com essa parceria distante a sua
importância dinástica, pois que no futuro o império hispano-americano, arredado da
solução da independência, a qual para mais era contagiosa e poderia propagar-se ao Brasil,
reverteria para a sucessão de Dona Carlota, que era a sua própria. Não contaria ele com tamanha
resistência do governo britânico, mais propenso a favorecer a emancipação das
possessões espanholas, aos projetos de Dona Carlota Joaquina, nascidos da justa
persuasão de que o domínio colonial da Espanha tinha entrado em franca
desagregação e que mais valia conservá-lo para uma nova dinastia Bourbon-Bragança do
que abandoná-lo ao vórtice
republicano.

DA ARTE DE CONVERSAR – Montaigne

Michel de Montaigne DA ARTE DE CONVERSAR (Liv. III, cap. VIII) Trad. de J. M. de Toledo Malta Fonte: Livraria José Olympio Editora. É um costume da nossa justiça condenar alguns para escarmento dos outros. Condená-los porque delinqüiram, seria asneira, como diz Platão, pois o que está feito não pôde ser desfeito; condenam-se, porém, a … Ler mais

Universo Infinito de Giordano Bruno aceito por pensadores e executado pela Igreja

maravilhas das antigas civizações

Universo Infinito de Giordano Bruno aceito por pensadores
e executado pela Igreja

Pablo Dressel

A forma
como defendeu, até ao fim, as suas convicções filosóficas, consideradas
heréticas pelo Santo-Ofício, fizeram do filósofo napolitano Giordano Bruno um
símbolo marcado por um mundo e por uma época onde labaredas castigavam
espíritos discordantes. E embora já muitos outros autores fossem lidos e
divulgados, para a época do renascimento as idéias de Aristóteles continuavam a
ser o alicerce de novas respostas, idéias que condizem que um mundo infinito
não era coisa sequer concebível.

 

Giordano
Bruno, Filósofo, astrônomo e matemático, rejeitou a teoria geocêntrica
tradicional e ultrapassou a teoria heliocêntrica de Copérnico que ainda
mantinha o universo finito com uma esfera de estrelas fixas. Embora tais campos
não existissem ainda na ciência, pode-se dizer que Bruno estava interessado na
natureza das idéias e do processo associativo na mente humana. Por outro lado,
está fascinado em prover com um embasamento filosófico as grandes descobertas
científicas de seu tempo. Mesmo que a conseqüência seja o fim de sua própria
vida.

O Sentimento dos Cidadãos – Voltaire

Original em Francês Tradução de Miguel Duclós [editar] Voltaire – O Sentimento dos Cidadãos Queixamo-nos de J.J. Rousseau, cidadão da nossa cidade, aqui residente que se limita, em Paris, ao infeliz ofício de um palhaço desprezado em uma ópera, a qual ridicularizaram ao andar nas quatro patas no teatro de comédia. Na verdade, de alguma … Ler mais

Voltaire – SENTIMENT DES CITOYENS

Versão em português SENTIMENT DES CITOYENS. [ Du Peyrou/Moultou 1780-1789 quarto édition; t. XIV , pp. 117-123 (1782).] SENTIMENT DES CITOYENS. *[* L’Auteur de cette piece avoit si bien imité le style de M. Vernes , que M. Rousseau parut croire qu’elle pouvoit être de lui. Ce ne fut qu’au bout de quelque tems qu’il … Ler mais

Voltaire Lettre 30-08-1755

Versão em Inglês Versão em Português LETTRE A ROUSSEAU 30 août 1755 J’ai reçu, Monsieur, votre nouveau livre contre le genre humain, et je vous en remercie. Vous plairez aux hommes, à qui vous dites leurs vérités, et vous ne les corrigerez pas. On ne peut peindre avec des couleurs plus fortes les horreurs de … Ler mais

Voltaire Lettre to Rousseau

Versão em Português

Les DELICES, August 30, 1755.

I have received, sir, your new book against the human species, and I thank you for it. You will please people by your manner of telling them the truth about themselves, but you will not alter them. The horrors of that human society–from which in our feebleness and ignorance we expect so many consolations–have never been painted in more striking colours: no one has ever been so witty as you are in trying to turn us into brutes: to read your book makes one long to go on all fours. Since, however, it is now some sixty years since I gave up the practice, I feel that it is unfortunately impossible for me to resume it: I leave this naturel habit to those more fit for it than are you and I. Nor can I set sail to discover the aborigines of Canada, in the first place because my ill-health ties me to the side of the greatest doctor in Europe, and I should not find the same professional assistance among the Missouris: and secondly because war is going on in that country, and the exemple of the civilised nations has made the barbarians almost as wicked as we are ourselves. I must confine myself to being a peaceful savage in the retreat I have chosen–close to your country, where you yourself should be.

I agree with you that science and literature have sometimes done a great deal of harm. Tasso’s enemies made his life a long series of misfortunes: Galileo’s enemies kept him languishing in prison, at seventy years of age, for the crime of understanding the revolution of the earth: and, what is still more shameful, obliged him to forswear his discovery. Since your friends began the Encyclopaedia, their rivals attack them as deists, atheists–even Jansenists.

Carta a Rousseau – Voltaire

Francês <a href="/wiki/index.php/Voltaire_Lettre_30_08_1755:in" title="Voltaire Lettre 30 08 CARTA A ROUSSEAU 30 de Agosto de 1755 Tradução de Miguel Duclós Recebi, senhor, vosso novo livro contra o gênero humano, e vos agradeço por isso. Vós agradareis aos homens, sobre quem fala vossas verdades, e não os emendará. Ninguém poderia pintar um quadro com cores mais fortes … Ler mais

Thomas More Last Letter

Ver a tradução do texto Retirado de http://www.apostles.com/lastlett.html Escrita na prisão em 5 de Julho de 1535, um dia antes do autor ser executado, com um pedaço de carvão, segundo Peter Acroyd e John Farrow: “On the day before he was to die he took up his piece of coal and laboriously scratched his last … Ler mais