Aristides, o justo – estratego grego – por Plutarco

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SUMÁRIO DA VIDA DE ARISTIDES

  • I. Origem de Aristides. Diferença de opiniões sobre sua fortuna.
  • IV. Sua amizade por Clistênio e sua consideração para com Licurgo. Início e causas de sua inimizade com Temís-tocles.
  • V. Princípios opostos de sua conduta.
  • VII. Eqüidade de Aristides.
  • X. Sua integridade no manejo das finanças.
  • XI. Sua deferência para com Milcíades.
  • XII. Seu valor e sua moderação na batalha de Maratona.
  • XIV. Tempo de seu arcontado.
  • XV. Sua justiça. Excelência do epíteto de Justo.
  • XVI. É expulso devido aos enredos de Temístocles.
  • XVII. Permanência deste uso em Atenas.
  • XIX. Sua maneira de proceder diante deste caso.
  • XXI. Aristides é chamado. Sua generosidade para com Temístocles. Sua entrevista.
  • XXIII. Batalha de Salamina.
  • XXVIII. Batalha de Platéia.
  • XLIX. Divisão do espólio.
  • LI. Aristides faz estabelecer as festas e jogos em Atenas.
  • LII. Solenidade pública instituída para honrar a memória dos que morreram pela liberdade.
  • LIII. Forma de governo em Atenas depois da batalha de Platéia.
  • LIV. Projeto de Temístocles para aumentar o poder de Atenas, o qual, submetido a Aristides, é recusado por injusto.
  • LV. A justiça de Aristides e a delicadeza de Cimon fazem perder à Lacedemônia seu principado sobre a Grécia. Altivez e orgulho de Pausânias, general dos lacedemònios.
  • LVI. Os aliados da Grécia deixam o partido da Lacedemônia para tomar o de Atenas.
  • LVII. Sentimentos nobres dos lacedemònios.
  • LVIII. Taxa imposta por Aristides a todas as cidades da Grécia, por um consentimento unânime. Tempos felizes da Grécia. Aumento da taxa sob Péricles e depois de sua morte.
  • LIX. Novas altercações entre Temístocles e Aristides.
  • LX. Juramento de aliança dos povos da Grécia. Aristides o pronuncia em nome dos atenienses.
  • LXI. Suas considerações políticas. Sua pobreza.
  • LXIV. Sua moderação na desgraça de Temístocles.
  • LXV. Morte de Aristides.
  • LXVI. Seus funerais e o casamento de suas filhas a expensas do público.
  • LXVII. Atos de humanidade da cidade de Atenas.

Da 63." Olimpiada ate o 2. ano da 78/’ ou 467 A. C.

ARISTIDES

por Plutarco in Vidas Paralelas

Aristides, filho de Lisímaco, era de linhagem antióquida (1), do bairro de Alopece, mas quanto a seus bens e suas possibilidades, foram escritas, a respeito, várias histórias. Enquanto uns dizem que êle viveu toda a sua vida numa angustiante pobreza e deixou duas filhas, as quais, depois de sua morte ficaram muito tempo sem casar por não serem ricas, com o que a maioria dos historiados antigos está de acordo, Demétrio Falereu (2), no entanto, num livro que intitulou Sócrates, escreve o contrário e diz que teve conhecimento da existência de uma possessão, no bairro de Falaréia, que ainda chamam a posse e terra de Aristides, na qual o seu corpo está enterrado. E, além disso, para provar que sua casa era opulenta e rica, alegou tais indícios: primeiramente, que êle foi, durante um ano, preboste da cidade de Atenas, cargo que era denominado arconte epônimo (3), isto é, o que dá o seu nome ao ano em que funciona (4) e diz também que foi eleito por meio das favas, segundo o antigo uso dos atenienses, em cuja eleição não eram admitidos senão aqueles que eram tidos em mais alta conta pelo valor de seus bens, os quais chamavam em Atenas pentacosiomcdimnos (5), a saber, os que tinham de renda o valor de quinhentos minots (6) de trigo, ou daí para cima. Em segundo lugar alega que ele foi relegado ou banido do partido que se chama Ostracismo, do qual não se costumava expulsar os pobres, mas somente os nobres e os ricos, os quais a plebe invejava. Como terceiro e último argumento, afirma que deixou ao templo de Baco os vasos de três pés que comumente os empreendedores estavam acostumados a oferecer (7), sendo que estes empreendedores levantavam os prêmios nos jogos de comédias, tragédias e outros divertimentos, fazendo eles as despesas, e que os ditos vasos teriam sido doados por Aristides (8), sendo que se podia ler neles a seguinte inscrição: "A linhagem antióquida levantou o prêmio, Aristides pagou as despesas e o poeta Arquestrato fêz representar suas comédias."

Lúcio Emílio Paulo Macedônico – Plutarco

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PLUTARCO – VIDAS PARALELAS

Biografia de Lúcio Emílio Paulo, de cognome o Macedônico, em latim Lucius Aemilius Paullus Macedonicus, (c. 230 – 160 a.C.), genera e cônsul da República Romana.

SUMÁRIO DA VIDA DE PAULO EMÍLIO

  • I. Considerações de Plutarco.
  • III. Antiguidade e nobreza da família Emiliana.
  • IV. Nascimento de Paulo Emílio.
  • V. Primeiros cargos.
  • VI. Seus talentos militares.
  • VII. Casa-mentos.
  • IX. Seu primeiro consulado. Guerra na Ligúria.
  • X. Sua inclinação pelas artes e ciências.
  • XI. Guerra contra Per-seu rei da Macedónia. Origem das guerras entre os macedônios e os romanos.
  • XIV. Segundo consulado de Paulo Emílio. É encarregado de dirigir a guerra contra Perseu.
  • XIX. Avareza de Perseu. XX. Habilidade de Paulo Emílio.
  • XXI. Fontes de água no monte Olimpo.
  • XXII. Opiniões sobre a origem das nascentes de água.
  • XXIV. Paulo Emílio faz penetrar seu exército na Macedónia através do monte Olimpo. Audácia de Cipião Nasica.
  • XXV. Altura do Olimpo.
  • XXVII. O medo de Perseu.
  • XXVIII. Paulo Emílio examina o exército inimigo.
  • XXIX. Disposições para a batalha.
  • XXX. Cipião Nasica inicia o combate.
  • XXXI. Intrepidez de Paulo Emílio.
  • XXXII. Perseu abandona o campo de batalha.
  • XXXIII. Emílio constata a ordem do exército macedônico.
  • XXXIV. Ordenada a infiltração no campo adversário.
  • XXXV. Intrepidez de Catão, filho de Catão, o Censor. Vitória de Paulo Emílio.
  • XXXVII. Fuga de Perseu.
  • XXXVIII. Preocupação de Perseu: salvar seus tesouros. Refúgio na ilha de Samotrácia.
  • XXXIX. Toda a Macedónia submetida a Paulo Emílio, em dois dias. Rapidez com que a notícia é levada a Roma.
  • XL. Exemplos antigos e recentes a respeito da rapidez das notícias.
  • XLII. Prisão de Perseu.
  • XLIII. Homenagens que lhe rende Paulo Emílio. Sua dor diante da desgraça do rei.
  • XLIV. Conduta desprezível desse rei.
  • XLV. Exortações de Paulo Emílio a seus comandados sobre a instabilidade das coisas humanas.
  • XLVI. Paulo Emílio percorre a Grécia, alivia o povo e reorganiza o govêmo.
  • XLVII. Novos regulamentos para a Macedónia. Sua liberdade.
  • XLVIII. Liberalidade e grandeza de alma de Emílio.
  • XLIX. Emílio penetra no Spiro com ordem do Senado para consentir no saque das cidades. Finanças do Épiro.
  • L. Regresso à Itália.
  • LI. Sérvio Galba intenta receber as honras do triunfo.
  • LIII. Servílio vinga essa afronta.
  • LV. Outorgam-se as honras a Emílio. Magnificência de seu triunfo. Riquezas de ouro e prata.
  • LVII. Luto em casa de Paulo Emílio.
  • LVIII. Sua constância e sua moderação.
  • LLX. Morte de Perseu. Sorte de seus filhos.
  • LX. Abolição de impostos em Roma. Diferença de conduta entre Paulo Emílio e seu filho Cipião.
  • LXI. Paulo Emílio é nomeado censor.
  • LXII. Sua morte. Honras que lhe são tributadas. Sua pequena fortuna.

Do ano 526 ao ano 588 da fundação de Roma; 166 A. C.

PAULO EMÍLIO (1)

Quando comecei a escrever a história destas vidas, eu o fiz, a princípio, para proveito daqueles que viessem a conhecê-las. Em seguida, porém, perseverando, procurei também beneficiar-me a mim mesmo, olhando-as como num espelho e esforçando-me no sentido de reconstruir minha vida, tomando como modelo as qualidades de caráter desses ilustres varões. O fato é que, buscando conhecer seus costumes a fim de estar em condições de levar a bom termo a tarefa que me propus, fui como que obrigado a conviver intimamente com eles, como se os hospedasse em minha casa, um após outro, quando então pude vivamente apreciar os marcantes acontecimentos de suas vidas, considerar as virtudes que possuíam e o que havia de grande e admirável na história de cada um deles. Dessa forma fui selecionando o que era digno de nota, em suas palavras e em suas ações.

COMPARAÇÃO ENTRE DEMÉTRIO E MARCO ANTÔNIO

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.font0 { font:13.00pt “Book Antiqua”, serif; } .font1 { font:13.00pt “Book Antiqua”, serif; } Plutarco – Vidas Paralelas COMPARAÇÃO ENTRE DEMÉTRIO E ANTÔNIO Sendo que um e outro, isto é, Demétrio e Antônio tenham em comum isto, que ambos foram sujeitos às mesmas mudanças e grandes variedades de fortuna, consideremos agora qual foi e de … Ler mais

COMPARAÇÃO DE FÓCION COM CATÃO DE ÚTICA – Vidas Paralelas de Plutarco

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COMPARAÇÃO DE FÓCION COM CATÃO DE ÚTICA por Du Haillan Adendo moderno às vidas Paralelas de Plutarco na edição de Amyot. Se alguém se desse ao trabalho de comparar Fócion e Catão com todos os ilustres gregos e romanos, eu me capacitaria de que esses dois personagens levantariam sempre o prêmio, medindo as coisas com … Ler mais

COMPARAÇÃO DE POMPEU COM AGESILAU – Plutarco

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.font0 { font:8.00pt “Book Antiqua”, serif; } .font1 { font:11.00pt “Book Antiqua”, serif; } .font2 { font:13.00pt “Book Antiqua”, serif; } Plutarco – Vidas Paralelas COMPARAÇÃO DE POMPEU COM AGESILAU Tendo assim exposto as vidas de Agesilau e de Pompeu, vamos agora conferi-las juntas, tocando ligeiramente nas diferenças que há entre os dois, que são … Ler mais

PLUTARCO – VIDAS PARALELAS CONFRONTO ENTRE CRASSO E NÍCIAS

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.font0 { font:10.00pt “Garamond”, serif; } .font1 { font:11.00pt “Garamond”, serif; } .font2 { font:11.20pt “Garamond”, serif; } .font3 { font:13.00pt “Garamond”, serif; } PLUTARCO – VIDAS PARALELAS CONFRONTO ENTRE CRASSO E NÍCIAS Para se estabelecer o confronto entre os dois, deve-se, em primeiro lugar, dizer que a riqueza de Nícias foi mais honestamente adquirida … Ler mais

Agesilau – Vidas Paralelas de Plutarco (século III)

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CONFRONTO ENTRE CÍMON E LÚCULO

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Plutarco – Vidas Paralelas CONFRONTO ENTRE CÍMON E LÚCULO Lúculo, a meu ver, deve ser considerado muito feliz de, embora destituído do comando, mas no gozo de sua liberdade, ter falecido em sua terra a tempo de não presenciar a transformação por que passaram os negócios públicos, por meio de sedições e de guerras civis … Ler mais

Lúculo – República Romana – Plutarco

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SUMÁRIO DA VIDA DE LÚCULO
Família de Lúculo. Êle acusa o augure Servílio. II. Eloqüência e habilidade de Lúculo nas línguas grega e latina. III. Seu afeto por seu irmão. IV. Sila agarra-se a êle, ocupando-o em diversas circunstâncias. V. Êle vai ao Egito. Honras que recebe de Ptolomeu. VI. Por meio de que astúcia êle foge aos inimigos que o esperavam de emboscada. VII. Fímbria propõe-lhe atacar Mitrídates por mar. VIII. Duas vitórias alcançadas por Lúculo sobre as frotas de Mitrídates. IX. Êle ataca de surpresa os habitantes de Mitilene, e derrota-os completamente. X. Sila nomeia-o, por testamento, tutor de seu filho. XI. Êle é nomeado cônsul. XII. Êle é encarregado da guerra contra Mitrídates. XIII. Êle restabelece a disciplina no seio de suas tropas. XIV. Mitrídates faz novos preparativos de guerra. XV. Êle vence o cônsul Cota em terra e no mar. XVI. Êle dispõe seu exército, em ordem de combate, diante do de Mitrídates. Um milagre impede o ataque. XVII. Êle procura ganhar tempo, sem arriscar-se a agir. XVIII. Mitrídates vai sitiar Cízico. XIX. Receios dos cizicenos. XX. Prodígios que os garantem. XXI. Consideráveis vantagens obtidas por Lúculo sobre as tropas de Mitrídates. XXII. Nova vitória de Lúculo. XXIII. Êle apodera-se de quinze galeras de Mitrídates, em Lemnos. XXIV. Êle persegue Mitrídates, cuja frota é destruída por uma tempestade. XXV. Queixas dos soldados de Lúculo. XXVI. Razões que Lúculo dá de sua conduta. XXVII. Lúculo vai acampar diante de Mitrídates. XXVIII. Escaramuça em que, por fim, Lúculo tem vantagem. XXIX. Um dandariano tenta assassinar Lúculo, sem o conseguir. XXX. Diversas vantagens obtidas pelos oficiais de Lúculo sobre os de Mitrídates. XXXI. Mitrídates foge. XXXII. Êle faz morrer suas mulheres e suas irmãs. XXXIII. Lúculo toma a cidade de Amiso. XXXIV. Êle se entristece de vê-la destruída pelo fogo, e repara-a como pode. XXXV. Êle visita as cidades da Asia, e freia a liberdade dos oficiais romanos. XXXVI. Êle regulamenta os lucros monetários. XXXVII. Apio Clódio arranca Zer-bieno da obediência de Tigrano. XXXVIII. Exaltação e insolência de Tigrano. XXXIX. Ápio pede a Tigrano que lhe entregue Mitrída-tes. XL. Entrevista de Mitrídates e de Tigrano. XLI. Lúculo apodera-se da cidade de Sínope. XLH. Êle recebe aviso da aproximação de Tigrano e de Mitrídates. XLIII. Êle se põe em marcha, para ir-lhes ao encontro. XLIV. Êle passa o Eufrates. XLV. Êle entra na Armênia. XLVI. Como Tigrano recebe a notícia de sua aproximação. XLVII. Sextílio vence as tropas de Tigrano, comandadas por Mitrobarzane, que é morto. XLVIII. Lúculo assedia Tigranoeerta. XLIX. Tigrano avança, decidido a combater. L. Gracejos de Tigrano e de seus cortesãos sobre o reduzido número dos romanos. LI. Resposta de Taxiles a Tigrano, que exigia a retirada dos romanos. LII. Lúculo dá sinal de atravessar o rio. LIII. Êle marcha para os inimigos. LIV. Completa vitória de Lúculo. LV. Considerações sobre a conduta de Lúculo. LVI. Mitrídates recolhe Tigrano, em sua fuga. LVII. Lúculo toma a cidade de Tigranoeerta. LVIII. Várias nações submetem-se a Lúculo. LIX. Propósito sedicioso das tropas de Lúculo. LX. Êle vence os armênios em muitos encontros. LXI. Êle vai sitiar a cidade de Artaxata. LXII. Vitória alcançada por Lúculo. LXIII. Sedição nas hostes de Lúculo. LXIV. Êle entra na Migdônia, e apodera-se de Nísibis. LXV. Considerações sobre a mudança de sorte que Lúculo sofreu “a partir de então, e as faltas que cometeu. LXVI. Discursos espalhados em Roma contra Lúculo. LXVII. Clódio aumenta o exército contra Lúculo. LXVIII. Triário é batido por Mitrídates. LXIX. Os soldados de Lúculo recusam-se a segui-lo. LXX. Insultos que lhe dirigem. LXXI. Entrevista de Lúculo e Pompeu. LXXII. Eles separam-se muito mal entendidos. LXXIII. Digressões sobre a posterior expedição de Crasso contra os partas. LXXIV. Lúculo obtém a custo a honra do triunfo. LXXV. Descrição do seu. triunfo. LXXVI Êle despreza Clódia para casar com Servília, que despreza a seguir. LXXVII. Êle abandona os afazeres, para descansar. LXXVIII. Considerações sobre a magnificência e as delícias em que passou o resto de sua vida. LXXX. Boas palavras de Lúculo sobre os gastos e a fartura de sua mesa. LXXXI. Êle dá ceia a Cícero e a Pompeu na sala de Apolo. LXXXII. Biblioteca de Lúculo. LXXXIII. Apego de Lúculo à antiga seita dos acadêmicos. LXXXIV. Pompeu reúne-se a Crasso e César, para expulsar da praça pública Catão e Lúculo. LXXXV. Subornam um patife, para declarar que Lúculo havia-o induzido a assassinar Pompeu. LXXXVI. Morte de Lúculo.
Desde o ano 630, aproximadamente, até o ano 700 de Roma, antes de Jesus Cristo, 54.
Confronto entre Cimon e Lúculo.

Cimon – General Ateniense – Vidas Paralelas de Plutarco

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SUMÁRIO DA VIDA DE CIMON
O profeta Peripoltas estabelece-se em Queronéia. II. Damão conspira contra o capitão de uma guarnição romana em Queronéia, e mata-o. III. Êle mesmo é morto a traição. IV. Os orcomênios acusam os de Queronéia ao prefeito da Macedónia do assassinato cometido por Damão; o testemunho de Lúculo absolve-os, e eles levantam-lhe uma estátua. V. Plutarco escreve a vida de Lúculo, em sinal de gratidão dos seus concidadãos ao grande benefício que lhes prestara. VI. Êle comparou-o a Damão, por não encontrar melhor comparação. Diversos traços de semelhança entre o grego e o romano. VII. Nascimento, mocidade e caráter de Cimon. VIII. Má conduta de Cimon e de sua irmã; casamento desta. IX. Belas qualidades de Cimon. Êle é o primeiro a aplaudir o conselho dado por Temístocles aos atenienses, de abandonar sua cidade, à aproximação de Xerxes, e embarcarem. Glória conquistada por Cimon, na jornada de Salamina. X. Entrada de Cimon na administração. Êle achega aos atenienses os confederados desgostosos com os lacedemônios, pelo atrevimento de Pausânias. XI. História de Pausânias e de Cleonice. Cimon cerca Pausânias em Bizâncio.
XII. Êle expulsa os persas de Iônia, e apodera-se de todo o cantão.
XIII. Êle torna-se senhor da ilha de Ciros. XIV. Êle leva os ossos de Teseu para Atenas. XV. Como Cimon distribuiu os despojos, depois da tomada de Sestos e de Bizâncio. XVI. Liberalidade de Cimon. XVII. Ela era absolutamente desinteressada. XVIII. Política de Cimon com relação aos confederados dos atenienses. Ela torna, imperceptivelmente, os atenienses seus senhores. XIX. Êle prossegue na guerra contra os persas. XX. Êle alcança sobre eles uma vitória naval junto do rio Eurimedão. XXI. Uma segunda contra o exército. XXII. Uma terceira contra a frota fenícia que vinha em auxílio dos persas. XXIII. Tratado de paz entre o rei da Pérsia e os atenienses. XXIV. A cidade de Atenas enriquecida dos despojos dos persas. Embelezamentos que Cimon lhe fornece. XXV. Êle apodera-se do Quersoneso de Trácia, e da ilha de Tasos. XXVI. Acusação, defesa e absolvição de Cimon. XXVII. O povo revolta-se contra os nobres na ausência de Cimon. Êle é difamado, ao voltar. XXVIII. Afeto que os lacedemônios dedicam a Cimon. Estima e apego de Cimon por eles. XXIX. Tremor de terra em Esparta. Guerra dos hilotas. Os espartanos pedem socorro aos atenienses. XXX. Cimon vai em seu auxílio. XXXI. Êle vai para o exílio XXXII. Êle é lembrado. XXXIII. Êle se prepara para guerrear na ilha de Chipre e no Egito. XXXIV. Êle vence a frota dos persas. XXXV. Sua morte. XXXVI. Suas cinzas levadas para a Atiça. Os habitantes de Cicio honram seu sarcófago.
Desde o ano 500 até o ano 449 antes de Jesus Cristo.

Eumenes de Cardia, por Plutarco

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SUMÁRIO DA VIDA DE EUMENE
Nascimento de Eumene. Filipe prende-o a seu serviço. II. Êle passa ao serviço de Alexandre. III. Desgostos que êle sofre. IV. Quinhão de Eumene depois da morte de Alexandre. V. Êle uni-se a Pérdicas. VI. Pérdicas estabelece-o na Capadócia. VII. Eumene organiza enorme corpo de cavalaria. VIII. Êle obtém a vitória, num combate contra Neop-tolemo. IX. Êle recusa a proposta que Antipater lhe faz de abandonar Pérdicas para se unir a Crátero e a êle. X. Crátero marcha contra Eumene. XI. Sonho de Eumene. XII. Trava-se o combate; Crátero é morto. XIII. Duelo entre Eumene e Neoptolemo. Este é morto. XIV. Eumene é condenado à morte pelos macedônios. XV. Como êle paga o soldo às suas tropas. XVI. Cuidados que elas dispensam à sua pessoa. XVII. Êle manda enforcar um traidor que o fizera perder um combate. XVIII. Como êle impede que seus soldados furtem a bagagem do exéroftto de Antígono. XIX. Êle retira-se para a cidade de Nora. XX. Entrevista de Eumene com Antígono. XXI. Assédio de Nora por Antígono. XXII. Como Eumene exercita em acanhado espaço seus homens e cavalos. XXIII. Acordo entre Antígono e Eumene. XXIV. Eumene recebe cartas que o obrigam a seguir para a Macedónia. XXV. Como Eumene acalma o ciúme de Antí-gena e de Teutamo. XXVI. Manejos no exército de Eumene para suplantá-lo. XXVII. Como êle se livra da má vontade de seus invejosos. XXVIII. Grande confiança dos soldados macedônios na habilidade de Eumene. Êle vence um combate contra Antígono. XXIX. “Outro” encontro em que a presença de sua liteira faz Antígono retirar-se. XXX. Estratagema com que Eumene detém a marcha de Antígono. XXXI. Êle é nomeado único general. XXXII. Antígena e Teutamo conspiram assassiná-lo. XXXIII. Eumene desbarata o exército de Antígono. XXXIV. Co-bardia de Peucestas que dá a Antígono vantagem de outro lado. XXXV. Eumene é entregue a Antígono. XXXVI. Discurso de Eumene a seu exército. XXXVII. Como é tratado por Antígono. XXXVIII. Êle mata-o à fome.

Oton, imperador romano – Vidas Paralelas de Plutarco

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ndice

Fócion – Plutarco – Vidas Paralelas

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SUMÁRIO DA VIDA DE FÓCION

  • As circunstâncias retiraram da virtude de Fócion uma parte da glória que merecia.
  • II. As repúblicas são perigosas para se manejar na adversidade.
  • III. Temperamento delicado, mas também difícil de encontrar quando necessariamente, em iguais circunstâncias.
  • IV. Austeridade excessiva de Catão.
  • V. Porque Plutarco compara Fócion com Catão.
  • VI. Nascimento e caráter de Fócion.
  • VII. Diversas piadas de Fócion.
  • VIII. Inícios de Fócion sob a orientação de Cábrias.
  • IX. Apego de Fócion por Cábrias.
  • X. Fócion estuda igualmente a política e a guerra.
  • XI. Não adula nunca o povo.
  • XII. Bons ditos e sábias respostas de Fócion.
  • XVI. Estima dos aliados dos atenienses por Fócion.
  • XVII. Conquista uma vitória completa sobre a armada de Filipe em Eubéia.
  • XVIII. Os aliados de Atenas recusam receber em seus portos a frota comandada por Cares.
  • XIX. Fócion é nomeado em seu lugar; seus sucessos.
  • XX. Torna os atenienses senhores da cidade de Megare.
  • XXI. Aconselha os atenienses a assinar a paz com Filipe.
  • XXII. É colocado à frente da república.
  • XXIII. Prudentes respostas de Fócion.
  • XXIV. Conselho de Fócion relativamente aos dez cidadãos que Alexandre solicitou lhe entregassem.
  • XXV. Aconselha Alexandre a virar suas armas contra os persas.
  • XXVI. Reousa um presente considerável de Alexandre.
  • XXVII. Novas recusas de Fócion.
  • XXVIII. Mulheres de Fócion.
  • XXIX. Conduz seu filho a Esparta para aí ser formado na disciplina dos lacedemônios.
  • XXX. Conduta de Fócion com relação a Harpalo.
  • XXXI. Prudente conduta de Fócion diante da morte de Alexandre.
  • XXXII. O que pensava da guerra denominada Lamaica.
  • XXXIII. Dá ordem para arrolar homens até sessenta anos.
  • XXXIV. Derrota Micion.
  • XXXV. Vitória, e em seguida, derrota dos gregos confederados.
  • XXXVI. Fócion é enviado na qualidade de embaixador diante de Antípatro e Crátero.
  • XXXVII. Nova embaixada de Fócion.
  • XXXVIII. Os atenienses são obrigados a receber guarnição.
  • XXXIX. Mais de doze mil atenienses são privados do direito de cidadania.
  • XL. Dureza e tirania de Antípatro.
  • XLI. Sábia conduta de Fócion.
  • XLII. Seu nobre desinteresse.
  • XLIII. Morte de Demades e de seu filho.
  • XLIV. Fócion aconselha Nicanor a tratar os atenienses com brandura.
  • XLV. Polisperco engana os atenienses por meio de cartas que lhes trazem sua liberdade.
  • XLVI. Nicanor empreende apoderar-se do Pireu.
  • XLVII. Fócion acusado de traição.
  • XLVIII. Polisperco envia-o atado sobre uma carriola a Atenas.
  • XLIX. O povo condena-o à morte.
  • L. Constância de Fócion.
  • LI. Um pobre homem chamado Conópio cumpre com os deveres fúnebres.
  • LII. Arrependimento dos atenienses, honras restituídas a Fócion. Castigo de seus acusadores.

Desde o terceiro ano da nonagésima-quarta Olimpíada, até o terceiro ano da centésima-décima-quinta; A. C. 318.

MANUEL BOTELHO DE OLIVEIRA – Frutas do Brasil

MANUEL BOTELHO DE OLIVEIRA (Bahia, 1636-1711) foi, como
diz Costa e Silva no seu Ensaio Biográfico-Crítico, tomo X, página 67,
– "o primeiro brasileiro que ousou apresentar-se no Pindo demandando
lugar no templo das Musas".

Depois de alguns estudos no Brasil, foi a Coimbra, em cuja Universidade
obteve o grau de licenciado em Jurisprudência. Aí travou com o
seu conterrâneo Gregório de Matos Guerra amistosas relações, que
duraram até a morte.

Havendo tomado o capelo doutoral, partiu Manuel Botelho para a
Bahia, onde exerceu o mister de advogado, sem deixar o cultivo das
letras, e em 1705 publicou um volume de versos com extravagantíssimo
título, que assaz demonstra o mau gosto da época: Música do Parnaso
dividida em quatro coros, de Rimas Portuguesas, Castelhanas e Latinas,
com seu descante cômico reduzido em duas comédias.
Dos versos em
português diz o citado crítico — "serem bem fabricados, correntes e
sonoros".

Frutas do Brasil

E, tratando das próprias, os coqueiros
Galhardos e frondosos

COMPARAÇÃO ENTRE ALEXANDRE, O GRANDE, E JÚLIO CÉSAR

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COMPARAÇÃO ENTRE ALEXANDRE, O GRANDE, E JÚLIO CÉSAR

por

De H a i ll a n sobre capítulos de Plutarco – Vidas Paralelas.

Quando se consideram, Alexandre e César, é fácil de se dizer e mais fácil ainda de se provar, que são os dois mais valentes generais de que se faz menção na história, que suas virtudes, fora da luta, são excelentes e têm grande semelhança entre si: que ambos, foram de mui nobre descendência, doutos, eloqüentes, liberais, moderados, muito afeiçoados aos amigos e servidores; sinceramente queridos, obedecidos por seus oficiais e soldados, bondosos para com seus inimigos: que desde seus mais verdes anos deram grandes provas de sua futura grandeza e de sua coragem; que seus feitos são perfeitamente admiráveis, que são dois milagres na arte militar,

quer se considere a brevidade do tempo de suas guerras e os países que eles percorreram, num instante, quer se lancem os olhos sobre os inimigos por eles derrotados, as cidades e províncias conquistadas, sua sabedoria, valor e bondade; jamais foram repelidos, mas sempre tiveram a vitória nas mãos, fazendo valer a vantagem com um objetivo determinado. Ambos se encontraram em gravíssimo perigo de vida, um na cidade dos malianos, e outro, na Espanha, contra os filhos de Pompeu. Ambos foram avisados mui claramente de sua morte pelos adivinhos, aos quais amavam e respeitavam: no entretanto, ambos lançaram-se como de olhos fechados no perigo do qual os queriam afastar.

Os Gracos – Biografia de TIBÉRIO Graco e CAIO GRACO, por Plutarco

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Autor: Plutarco

BIOGRAFIA TIBÉRIO E CAIO GRACO

Parte das Vidas Paralelas de Plutarco de Queronéia.

Desde o ano 591 até o ano 633 dc Roma, antes de J. C. ano 121.

VII. Serve na qualidade de questor, sob o cônsul Caio Mancino, contra os numantinos.

VIII. Paz com eles um tratado que salva o exército romano.

IX. Juízo do povo a respeito de Mancino e Tibério, relativamente a este tratado.

X. Do uso de se entregar aos cidadãos romanos pobres as terras dos inimigos vencidos, reunidas ao império. Como os ricos conseguiram fazê-los desistir disso.

XI. Tibério procura entregar essas terras aos cidadãos pobres.

XII. Sabedoria dessa lei.

XIII. Discurso com o qual a apoia.

XIV. O tribuno Otávio opõe-se à lei de Tibério.

XV. Tibério propõe uma nova lei, para obrigar a todos os que possuíam mais terras do que as antigas leis permitiam, a deixá-las.

XVI. Outra lei de Tibério que suspendia todos os magistrados de suas funções, até que a sua lei fosse aprovada ou rejeitada.

XVII. Paz depor Otávio do tribunado.

XVIII. A lei de Tibério para a redução das terras é aceita.

XIX. Êle põe sua mulher e seus filhos sob a proteção do povo.

XX. Propõe uma nova lei para ordenar a divisão entre os cidadãos pobres do dinheiro que provinha da venda da herança de Átalo.

XXI. Questão embaraçosa que lhe move Tito Ânio.

XXII. Discurso de Tibério para justificar a deposição de Otávio.

XXIII. Outras leis propostas por Tibério.

XXIV. Presságios funestos para Tibério.

XXV. Blossio o encoraja.

XXVI. Fúlvio Placo vem avisá-lo de que no Senado se havia tomado a deliberação de matá-lo.

XXVII. Nasica sai do Senado para ir matar Tibério.

XXVIII. Morte de Tibério.

XXIX. Seu corpo é lançado no Tibre.

XXX. Nasica é obrigado a sair de Roma: morre em Pér-gamo.

XXXI. Ressentimento do povo contra Cipião, o Africano.

XXXII. Vida retirada de Caio depois da morte de seu irmão.

XXXIII. Como Caio é induzido a caminhar nas pegadas de seu irmão.

XXXIV. Induz as cidades da Sardenha a fornecer vestuário aos soldados romanos.

XXXV. Volta a Roma e justifica-se da acusação intentada contra èle por causa de sua volta.

XXXVI. É nomeado tribuno.

XXXVII. Primeiras leis propostas por Caio.

XXXVIII. Várias outras leis propostas por Caio.

XXXIX. Propostas sábias e úteis feitas por Caio ao Senado.

XL. Como êle faz construir grandes estradas.

XLI. É nomeado tribuno pela segunda vez.

XLII. O Senado suscita Lívio Druso para destruir o prestígio de Caio, conquistando o povo por meio de concessões excessivas.

XLIII. Reflexões sobre este proceder do Senado.

XLIV. Caio é nomeado comissário para presidir à restauração de Cartago. Morte de Cipião.

XLV. Presságios funestos. Caio volta a Roma.

XLVI. Perde na opção de um terceiro tribunado.

XLVII. Um litor do cônsul Opímio é morto pelos homens do partido de Caio.

XLVIII. O povo indigna-se pelo interesse que o Senado mostrava tomar pela vingança dessa morte.

XLIX. O povo monta guarda durante a noite em redor da casa de Caio.

L. A mulher de Caio exorta-o a não ir à praça pública.

LI. Morte de Fúlvio.

LII. Morte de Caio Graco.

LIII. Seus corpos são lançados ao rio.

LIV. Opímio morre convencido de se ter vendido a Jugurta.

LV. Honras prestadas pelo povo à memória dos Gracos.


Fonte: Edameris. Plutarco, Vidas dos Homens Ilustres, volume VII. Tradução brasileira de Carlos Chaves com base na versão francesa de de 1616 de Amyot com notas de Brotier, Vauvilliers e Clavier.

JOÃO DE BARROS – Escritor português quinhentista

Marechal deodoro da fonseca

JOÃO DE BARROS (Viseu, 1496-1570) exerceu o cargo de tesoureiro e feitor da Casa da Índia e Mina. Escreveu muitas obras, e entre elas: uma Crônica do Imperador Clarimundo; uma Gramática Portuguesa; diversos diálogos sobre assuntos literários e morais; e a monumental Ásia, história dos feitos portugueses no descobrimento e conquista das terras do Oriente. Esta obra é geralmente conhecida por Décadas, e mais tarde foi continuada por Diogo do Couto.

Com razão apelidaram Barros o Tito-Lívio português; e tanto o mereceu pelo patriotismo da narrativa quanto pela pureza da linguagem, relativamente melhor que a do latino, pois não se lhe podem apontar patavinismos.

ALEXANDRE DE GUSMÃO

Marechal deodoro da fonseca

ALEXANDRE DE GUSMÃO (Santos, 1695-1753) serviu nove anos como secretário particular de D. João V; e deixou cartas que não são obras de escrupulosa linguagem, mas nas quais dá provas de sagacidade, espírito observador, e admirável tino prático. Retirado dos públicos negócios depois da morte de D. João V, perdeu dois filhos no incêndio que lhe devorou a casa, e apenas sobreviveu um ano a tão infausto sucesso.

SEBASTIÃO DA ROCHA PITA

Marechal deodoro da fonseca

SEBASTIÃO DA ROCHA PITA (Bahia, 1660-1738) era formado em Cânones por Coimbra, e viveu repartindo a sua atividade entre os misteres Igrlcolas e o culto das letras. Estudou muitas línguas estrangeiras e, depois de laboriosas pesquisas nos arquivos de Lisboa, publicou em 1730 a sua História da América Portuguesa.

JOSÉ MARIA LATINO COELHO

Marechal deodoro da fonseca

JOSÉ MARIA LATINO COELHO (Lisboa, 1825-1891), general do exército português e, com melhor direito, das letras lusitanas, fêz severoi estudos na Escola Politécnica de Lisboa e foi membro da Academia das Ciências dessa Capital. Na Escola onde estudou, ganhou por concurso imi.i cadeira de lente.

Apaixonado cultor de línguas vivas e mortas, possuía o mais copioso cabedal de idéias e, ao mesmo tempo, admirável faculdade de expressá-las com propriedade. Têm seus escritos sabor clássico, que aliás não peca por incôngruo purismo.

(252) discernir (do lat. discernere) — separar, distinguir, discriminar; avaliar, notar, medir.

Só a palavra, nas artes a que é matéria prima, fala ao mesmo tempo à fantasia e à razão, ao sentimento e às paixões. Só ela, Pigmalião prodigioso, esculpe estátuas que vão saindo vivas e animadas da pedra ou do madeiro, onde as delineia e arredonda o seu buril. Só a palavra, mais inventiva do que Zêuxis, sabe desenhar e colorir figuras e países, com que se ilude e engana a vista intelectual. Só a palavra, mais audaz que os Ictinos e os Calícrates, traça, dispõe, exorna e arremessa aos ares monumentos mais nobres e ideais que o Partenão de Atenas. Só a palavra, mais comovedora e persuasiva do que o pletro dos Orfeus, encadeia à sua lira mágica estas feras humanas ou desumanas, que se chamam homens, arrebatados e enfurecidos nas mais truculentas alucinações.

Eduardo Paulo da Silva Prado – Membro fundador da ABL

Marechal deodoro da fonseca

EDUARDO PRADO (São Paulo, 1860-1901) formou-se em Direito na Faculdade da sua província natal e, membro de opulenta família paulistana, longamente viajou, não só pela Europa como por outras partes do mundo. Das suas peregrinações por todas essas terras há dois volumes interessantes: Viagens à Sicília, Malta, Egito e Viagens na América, Oceania e Ásia. l

Escrevendo para a Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, assinalou com admirável perspicácia os pródromos sociais e políticos da proclamação da República.

Erudição e história na Idade Moderna

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

Todos estes poetas são excedidos pelo escocês Buchanan, que compôs muitas poesias obscenas, e muitas outras contra os frades e a religião, confessando, sem se envergonhar, que o fazia por ordem do rei. A sua melhor obra é a Esfera, que fornece vasto campo às digressões; pelo que respeita a seu Psalmos, são mais gabados do que o merecem.

A erudição tinha-se tranqüilamente exercido sobre os clássicos e nas buscas de palavras, quando a reforma veio pôr em suspeição, aos olhos dos católicos, um estudo que fazia invasão nos campos da fé, e tornar ridículos para os protestantes as suas freqüentes necedades.

As Artes do Extremo-Oriente

Pierre du Columbier – História da Arte – Cap. 15As Artes do Extremo-Oriente<

Tradução de Fernando Pamplona. Fonte: Editora Tavares Martins, Porto, Portugal, 1947.

15

HISTÓRIA das artes europeias e até não europeias da bacia do Mediterrâneo pode fazer-se desprezando de maneira quase total as artes do Extremo-Oriente, cuja influência só se exerceu de maneira esporádica, quase sempre tardia e superficial. Mais suscitaram modas do que propriamente agiram em profundidade. Mas a recíproca não é verdadeira.

O MUNDO MARAVILHOSO DAS AVES

O espantoso apetite das aves

Se um menino de dez libras comesse tanto quanto um filhote de corvo, durante um período de oito meses, no fim deste tempo o bebê pesaria mais de duzentas libras. Por aí podeis avaliar que as aves, especialmente os filhotes de aves, têm tremendo apetite. Um filhote de corvo come umas 280 grs. de alimento por dia, nas três primeiras semanas de sua vida. Isto soma cerca de treze libras ao todo. Seu cardápio consta de um banquete de muitos escaravelhos, atingindo a 2% de vezes seu próprio peso, uma multidão de gafanhotos igual a duas vezes seu próprio tamanho, uma quantidade de alpiste igual a um quinto de seu tamanho e uma sobremesa de cereais de um e um meio de seu próprio peso. Como acréscimo a esse enton-teoedor regime, o corvo come camondongos, caranguejos dos rios, lagartas, rãs, aranhas e pequenos mamíferos.

Alguns outros pássaros têm, porém, apetite por diferente espécie de alimento. O filhote de pintarroxo, por exemplo, come cerca de 4m,57 de vermes por dia. O pintassilgo escarlate ou tangará, um dos mais brilhantes de nossos pássaros vermelhos, é bem conhecido por consumir seiscentas e trinta lagartas em dezoito minutos, enquanto que o pintassilgo de papo amarelo do norte, no curto espaço de quarenta minutos, pode comer três mil e quinhentos pulgões. Examinando o estômago de pássaros mortos, descobriram os naturalistas que um cuco

CÍCERO CONTRA M. ANTÔNIO – Orações – FILÍPICA II

ORAÇÃO DE M. T. CÍCERO CONTRA M. ANTÔNIO

FILÍPICA II

Em resposta à Filípica I, de Cícero, pronunciou M. António uma longa oração, declarando a sua inimizade para com o orador. Respondeu Cícero com a Filípica II, na qual rebate as acusações feitas contra ele, e, com grande violência, acusa M. António, de uma vida, a começar da infância até chegar às culminâncias do poder, cheia de desordens, licenciosidades e delitos. Não é certo se a Filípica II chegou a ser pronunciada no Senado, pois parece que a populaça armada por M. António, o impediu. Esta oração foi a causa principal da morte violenta de Cícero, perseguido pelo seu inimigo.

NÃO sei, Padres Conscritos, com que sorte minha sucede que há vinte anos a esta parte ninguém foi inimigo da República, que ao mesmo tempo não declarasse guerra contra mim!

ORAÇÃO DE M. T. CÍCERO CONTRA M. ANTÓNIO – Filípica I

Resumo

Depois da morte de Júlio César, reinando em Roma o terror, por obra principalmente dos cônsules Marco António e Dolabela, resolveu Cícero sair de Roma e passar à Grécia, com a idéia de ficar fora da cidade até à entrada de novos cônsules, que garantissem liberdade. Parando, porém, em Leucópetra, perto de Régio, na Calábria, na quinta de um seu amigo, P. Valério, aí foi informado de uma oração de António, inspirada a princípios de justiça e de equidade. Resolveu voltar. Devido, porém à canseira da viagem, não poude, logo depois de sua chegada em Roma, participar à sessão do Senado, na qual devia falar novamente M. António. Irritado, este, no seu discurso, disse que talvez fosse à casa de Cícero, com oficiais para demolí-la. A esta expressão responde Cícero com a seguinte oração, pronunciada no Senado (em ausencia, porém, de M. Antonio), queixan do-se da ofensa, tanto mais que ele nunca demonstrara inimizade por Antonio, e exortando os dois consules a governar visando a paz, a concordia e a liberdade do povo romano.

FILÍPICA I

ANTES que principie, Padres Conscritos, a dizer da República aquilo que entendo se deve advertir no tempo presente, expor-vos-ei brevemente o intento da minha partida e da minha tornada com toda a brevidade.

AS MARAVILHAS DAS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES – História do Mundo

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

Capítulo de ebook Ilustrado de Henry Thomas (1821 –1862) de História do Mundo, com resumos e apresentações sobre: AS MARAVILHAS DAS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES; A Atlântida Perdida ;Estranhas civilizações da América primitiva ; Egito, terra de mistério e de magia ; A Fascinação da Índia e da Babilônia; Primitivos piratas do mar; As oito maravilhas do mundo antigo

Biografia do romano MARCO ANTÔNIO por Plutarco – Vidas Paralelas

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Ebook completo contendo a Vida de Marco Antônio, célebre militar e político romano, contada por Plutarco em mais um episódio das Vidas Paralelas.
SUMÁRIO DA VIDA DE MARCO ANTÔNIO
Nascimento e educação de Antônio. II. Suas relações com Clóclio e Cúrio. III. Serve sob Gabínio contra os judeus. IV. Incita Gabínio a restaurar Ptolomeu no trono. V. Costumes de Antônio. VI. Sua liberalidade. VII. Toma o partido de César. VIII. Foge com Quinto Cássio para César. IX. Insolências e de-vassidão de Antônio,, durante a ausência de César. X, Leva auxílio a César. XI. Comanda a ala esquerda do exército de César na batalha cie Farsalia. XII. Resiste abertamente a Dolabela que propunha a abolição universal das .dívidas. XIII. Indecências e licenciosidades da vida de Antônio. XIV. Casa-se com Fúlvia. XV. Honras que César lhe confere, desprezando-o. XVI. Oferece o diadema a César na festa das Lupercais. XVII. Procedimento de Antônio depois da morte de César. XVIII. Profere a oração fú­nebre de César. XIX. Otávio pede-lhe a sucessão de César. XX. Otávio, ajudado por Cícero faz declarar Antônio inimigo da pátria. XXI. Corajosa paciência de Antônio na sua adversidade. XXII. O exército de Lépido entrega-se a êle. XXIII. Triunvirato. XXIV. A ira principal cai sobre Antônio. XXV. Vai com Otávio fazer guerra a Bruto e a Cássio. XXVI. Viagem de Antônio à Grécia. XXVII. Insolència de seu proceder na Ásia. XXVIII. Considera­ções que lhe faz Hibreas sobre a imposição exorbitante que dlfl exigia da Ásia. XXIX. Gosto de Antônio pela zombaria; a liberdade com que êle permite os gracejos contra êle mesmo, ajudava a OU gana-Io. XXX. Manda ordem a Cleópatra de lhe vir prestar con tas de seu procedimento. XXXI. Comitiva na qual Cleópatra chega a Antônio. XXXII. Entrevista de Antônio e Cleópatra XXXIII. Maneira de viver de Antônio e Cleópatra. XXXIV Presentes magníficos feitos pelo filho de Antônio ao médico Pilotai XXXV. Habilidade de Cleopatra para cativar Antônio. XXXVI. Gracejo que ela lhe faz em uma pescaria. XXXVII. Antônio parte para a Itália. XXXVIII. Sua reconciliação com Otávio. XXXIX. Congraçamento de Otávio e Antônio com Sexto Pompeu. XL. Antônio parte para a Grécia. XLI. Vitória? de Ventídio, lugar -tenente de Antônio, contra os partos. XLII. Antônio volta a Atenas. XLIII. Antônio desavém-se com Otávio. Otávia os faz reconciliarem-se. XLIV. Antônio prende-se novamente nas cadeias de Cleopatra. XLV. Empreende a guerra contra Fraortes. rei dos partos. XLVI. Imprudente precipitação de Antônio. XLVII. Seu lugar-tenente Taciano é cortado em pedaços com dez mil homens. XLVIII. Inútil vitória de Antônio sobre os partos. XLIX. Levanta-se o cerco de Fraortes. L. Estratagema de Fraortes para surpreender Antônio, inspirando-lhe confiança. LI. Antônio prepara-se para voltar pelo caminho pelo qual tinha vindo. LII. Um mareio vem avisá-lo das emboscadas que os partos lhe preparavam. LIII. Aparecem os partos. Escaramuças de parte a parte. LIV. Vantagem considerável qus os partos levam por causa da temeridade de Flávio Gallo. LV. Elogio do proceder de Antônio depois deste fato. LVI. Tornam a aparecer os partos. LVII. São repelidos. LVIII. -A fome penetra no exército de Antônio. LIX. Novo estratagema dos partos para enganar Antônio. LX, Mitrídates o adverte sobre isso. LXI. Os partos perseguem o exército romano. LXH. Tumulto no exército de Antônio. LXIII, o exército passa um rio e os partos se retiram. LXIV. Como Antônio perdeu o mundo nessa expedição. LXV. Leva Artabase em triunfo a Alexandria. LXVI. Impaciência de Antônio, para se unir a Cleopatra. LXVII. Novos projetos de Antônio para levar a guerra, contra os partos. LXVIII. Otávio embarca para ir se encontrar com Antônio. LXIX. Manejos de Cleopatra para prender ainda mais a Antônio. LXX. O proceder de Antônio para com Otávio torna-o odioso. LXXI, Reinos divididos por Antônio e Cleopatra e a seus filhos. LXXII. Começo do rompimento entre Otávio e Antônio. LXXIII. Antônio parte para a guerra com Cleopatra. LXXIV. Seu proceder a caminho. LXXV. Falta que Antônio comete dando a Otávio o tempo de se preparar para a guerra. LXXVI. Queixas espalhadas contra Antônio. Seus amigos o deixam. LXXVII. Presságios funestos para Antônio. LXXVIII. Forças de Antônio e Otávio, respectivamente. LXXIX. Desafios de Antônio e de Otávio. LXXX. Domício deixa Antônio, para passar para o lado de Otávio. LXXXI. Canídio aconselha Antônio a combater por terra. LXXXII. Cleópatra o move a preferir uma batalha naval. LXXXIII. Enfrentam-se os exércitos. LXXXIV. Trava-se o combate. LXXXV. Cleópatra foge. Antônio segue-a. LXXXVI. Ceia com ela. LXXXVII. Ordena a Canidio de voltar à Ásia, pela Macedônia. LXXXVIII. Bela resistência de seu exército por mar e por terra. LXXXIX. Esgotamento a que Antônio tinha reduzido a Grécia. XC. Desespero de Antônio. XCI. Digressão sobre Timon, o Misantropo. XCII. Encontro de Antônio com Cleópatra. Luxo e delícias de sua vida. XCIII. Experiência que Cleópatra faz com diversos venenos. XCIV. Negociações entre Antônio e Cleópatra na presença de Otávio. XCV. Suspeitas de Antônio contra Cleópatra. XCVI. Cleópatra manda levar todas as suas riquezas a um túmulo. XCVII. Otávio sitia Alexandria. XCVIII. Antônio vencido e traído. XCIX. Atravessa-se com sua espada. C. Paz que o levem ao túmulo onde Cleópatra estava encerrada. Sua morte. Cl. Otávio envia Proculeio para se apoderar da pessoa de Cleópatra. CII. Entra no túmulo, agarra-a e a desarma. CHI. Honra que Otávio presta ao filósofo Arrio. CIV. Sepultamento de Antônio. CV. Cleópatra propõe ao seu médico ajudá-la a se livrar da vida. CVI. Visita de Otávio a Cleópatra. CVII. Ofertas fúnebres de Cleópatra sobre o túmulo de Antônio. CVIII. Sua morte. CIX. Divergências na narração da sua morte. CX. O que foram os filhos de Antônio depois dele

PARALELO ENTRE SILA E LISANDRO – Plutarco – Vidas Paralelas

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PARALELO ENTRE SILA E LISANDRO – Plutarco – Vidas Paralelas Baseado na tradução em francês de Amyot, com notas de Clavier, Vauvilliers e Brotier. Tradução brasileira de José Carlos Chaves. Fonte: Ed. das Américas I. Agora que já descrevemos a vida de Sila, passemos a estabelecer um paralelo entre ela e a de Lisandro, Têm … Ler mais

BIOGRAFIA DE CAIO MÁRIO – Plutarco – Vidas dos Homens Ilustres

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I. Diversidade de costumes entre os romanos no que se refere aos nomes próprios. II. Austeridade do caráter de Mário. III. Suas primeiras campanhas: Cipião pressagia sua futura grandeza. IV. É nomeado tribuno do povo e faz aprovar uma lei sobre a maneira de votar. V. Malogra na sua pretensão à edilidade. Obtém a pretura, e é suspeitado de haver comprado sufrágios. VI. Altivez de sua resposta a Herê-nio, que se recusou a testemunhar contra êle, por ser seu patrão. VII. É absolvido, e vai comandar tropas na Espanha. VIII. Casa-se com Júlia, da família dos Césares. IX. Sun paciência na dor. X. Metelo escolhe-o como seu lugar -tenente na África. Conduta de Mário neste cargo. XI. Paz condenar Turpílio a morte. XII. Dirige-se a Roma, e pleiteia o consulado. XIII. Sua eleição. Elogios que faz de si mesmo. Injurioso desprezo que manifesta pela nobreza. XIV. Boco entrega Jugurta às mãos de Sila, questor de Mário. XV. Esta foi a origem do ódio entre Mário e Sila. XVI. Segundo consulado de Mário. XVII. Origem dos cimbros. XVIII. Sua coragem, suas vitórias. XIX. Tomam a decisão de atacar Roma. XX. Inútil
oposição à eleição de Mário. XXI. Seu triunfo, Morte de Jugurta. XXII. Partida de Mário para a guerra. Como acostumou seu exército à fadiga. XXIII. Aventura de Trebônio. Admirável conduta de Mário em relação a êle. XXIV. Mário é nomeado cônsul pela terceira o pela quarta vez. XXV. Manda abrir um novo canal para servir de embocadura ao Ródano. XXVI. o inimigo oferece lhe batalha, o que êle não aceita. XXVII. Como familiariza seus soldados com o aspecto medonho dos bárbaros. XXVIII.Queixas dos soldados de Mário, ansiosos
por serem levados ao combate. XXIX. Acerca de uma mulher síria que Ale trazia consigo, como profetisa. XXX. Diversos presságios e predições da vitória de Mário. XXXI. O inimigo levanta acampamento para seguir para a Itália e Mário o acompanha. XXXII Trava-se a batalha. XXXIII. Mário alcança a vitória. XXXIV. Os romanos mantêm-se em estado de alerta toda a noite seguinte. XXXV. Preparativos, de ambos os lados, para o segundo combate. XXXVI. Completa vitória obtida pelos romanos. XXXVII. Mário oferece um sacrifício, no decorrer do qual lhe trazem a notícia de que havia sido nomeado cônsul pela quinta vez. XXXVIII. Notícias enviadas sobre o exército de Catulo. XXXIX. Mário vai ao seu encontro. XL. Modificação introduzida por Mário no dardo. XLI. Formação por êle adotada para a batalha. XLII. Marcha do inimigo. XLIII. Trava-se a batalha. XLIV. Vitória completa dos romanos. XLV. Triunfo dos dois cônsules. XLVI. Refle-xões sobre o caráter de Mário. XLVII. Liga-se com Gláucias e Saturnino. XLVIII. Seu sexto consulado. XLIX. Velhaca-ria de Mário. L. Presta juramento, de acordo com a lei de Saturnino.
LI. Metelo recusa-se a prestar juramento. LU. É exilado. I.III. Infame complacência de Mário em relação a Saturnino. LIV. É obrigado a tomar as armas contra êle. LV. Saturnino é morto com seus cúmplices. LVI. Metelo é chamado. LVII- Mário segue para a Ásia. LVIII. Manda construir uma casa perto da praça pública. LIX. Começo da guerra dos aliados. LX. Conduta de Mário nesta guerra. LXI. Disputa o comando na guerra contra Mitrídates. LXT Violências de Sulpício em favor de Mário. LXIII. Mário é obrigado a sair de Roma. LXIV. O filho de Mário escape perseguição de seus inimigos. LXV. Fuga de Mário; sua desdita. LXVI. Velho presságio que anunciava a Mário sete consulados. LXVII. Mário
escapa a um novo perigo. LXVIII. Ele se oculta num pântano. LXIX. É proso. LXX. Ninguém ousa matá-lo. LXXI. É posto cm liberdade. LXXII Aporta na África. LXXIII. Sextílio ordena-lhe que se retire. LXXIV. Mário encontra-se com o filho. LXXV. Volta à Itália. LXXVI. Liga-se a Cina. LXXVII. Apodera-se do Janículo. LXXVIII. Morte de Otávio. LXXIX. Crueldades de Mário, após sua entrada em Roma. LXXX. Comuto é salvo pelos seus escravos. LXXXI. Morte de Marco Antônio, o orador. LXXXII. Morte de Catulo Lutácio. Horrores em Roma, LXXXIII. Mário é nomeado cônsul pela sétima vez. LXXXIV. Suas extremas inquietações. LXXXV. Mário adoece e morre. LXXXVI. Reflexões sobre a
ambição de Mário e seu apego à vida. LXXXVII. Exemplos contrários de Platão e de Antípatro. LXXXVIIL Reflexões sobre a maneira como os homens encaram sua fortuna. LXXXIX. Morte do filho de Mário.